Arquivo para julho de 2006

Urso?! HAHAHAHAHA

Aqui em Pernambuco, nós chamamos de “urso” o que o pessoal do Sudeste costuma chamar de “Ricardão”. Isso dá margem a algumas expressões engraçadas, que só nordestinos costumam entender, do tipo: “pisar em cocô de urso” ou “criar urso em casa”. Mas segundo
este artigo da Wikipedia, os americanos chamam de “urso” (bear, em inglês) o homossexual ou bissexual peludo e barbudo, não efeminado, que passa facilmente por macho :)

Por que estou citando isso? Porque existem várias situações em produções americanas onde todos nós brasileiros “perdemos a piada” por não entendermos isso aí 😉

Deu a Louca na Chapeuzinho


A animação é grosseira se formos comparar com Shrek, mas o forte de
Deu a Louca na Chapeuzinho é sua versão bem moderninha e engraçada da fábula
de Chapeuzinho Vermelho. Dá para umas boas risadas :)

Se não fosse o personagem da vovó, o filme poderia ser ainda melhor. Acho que forçaram demais a barra :)

90% de reprovados

A OAB divulgou hoje o resultado de seu exame anual e menos de 10% dos inscritos passaram na prova. Ainda menos que os 13% dos inscritos no ano passado, mesmo tendo aumentado o tempo de realização do exame. Se mesmo com essa seleção difícil, ainda temos tantos advogados de qualificação questionável no país, imagine se esse povo não precisasse prestar o exame e o diploma fosse suficiente para exercer a profissão.

Eu tive a primeira noção da quantidade assombrosa de “bacharéis de direito” que se forma todos os anos quando compareci à formatura de uma amiga minha, um ou dois anos atrás. Eu comentei com um colega a “coincidência” do fato de que quase todos os formandos tinham nomes que começavam da letra “P” em diante e ele me explicou que aquela era apenas a formatura da segunda parte da turma, que foi dividida por ordem alfabética, e os poucos gatos-pingados cujo nome não se enquadrava no padrão haviam sido encaixados de última hora.

Duas formaturas separadas de uma única turma de uma faculdade particular. E olha que a cada seis meses uma nova turma se forma! Isso é impensável nas áreas de exatas!

RahXephon me decepcionou

Terminei de assistir aos 26 episódios do anime RahXephon (todos de uma vez) e tenho que admitir que não entendi quase nada. Só pude realmente perceber (ainda assim, não inteiramente) o que estava se passando no seriado após ler o artigo na Wikipedia. A compreensão total da trama só veio depois de ler isto aqui. Como eu me considero razoávelmente inteligente, só posso atribuir minha incapacidade de seguir o enredo aos seguintes problemas:

Não consegui distinguir os personagens – Tá, eu sei que essa piada de que “japonês é tudo igual” é muuuito velha, mas eu não estou de sacanagem. Juro que me vi desorientado várias vezes tentando distinguir quem era quem.

Até mesmo nas cenas com as crianças na mansão eu podia jurar que eram três meninas, quando na verdade só havia uma menina no grupo (Helena). Os nomes, então, são outro problema.

Não sei se isso foi decorrente apenas da minha incapacidade de distinguir os rostos, ou se “os sons” dos nomes japoneses não “grudam” na minha cabeça, mas lembrar os nomes também não dava mesmo.

Outro problema é que os personagens às vezes eram chamados pelo nome, às vezes pelo sobrenome, às vezes por ambos e às vezes por um apelido ou denominação (como quando Ayato era chamado de “Orin”, por Quon). E nem as vozes pareciam suficientemente “distintivas”. Eu não tive esses problemas com “Cowboy Bebop”.

A tradução não ajudou – Sem querer desmerecer o trabalho de quem fez a legendagem, eu tenho a impressão que deixei de entender alguns pontos importantes por causa da tradução. E como eu não entendo (e nem consigo entender, nem prestando muita atenção) nada de japonês, dependia inteiramente dela.

Uma ótima oportunidade para ficar calado…

O capitão Cafu, aparentando ter acabado de chegar de uma dimensão diferente da nossa, pisou feio na bola ao dizer que a Seleção Brasileira perdeu porque “nem sempre ganha o melhor”. Uma presunção absolutamente descabida, dadas as circunstâncias.

São três!

O novo comercial da IG diz que existem dois tipos de pessoas no mundo:

  • As que fazem as coisas acontecerem;
  • As que assistem;

Na verdade, ainda existe um terceiro tipo:

  • As que estão sempre se perguntando: “o que está acontecendo?”

Isso é que é jogar

Pelo que mostram as câmeras, enquanto no nosso time o pessoal se jogava no chão atrás de uma falta inexistente, Zidane dava um show de “raça” nas mesmas circunstâncias.

Brazil (com “z”) e Estados Unidos

Você é um dos muitos a reclamar do fato de que os estrangeiros escrevem “Brazil” em vez de “Brasil”? Talvez até use essa como uma entre muitas razões para detestar os americanos (sempre eles)?

Pense de novo. O nome correto do país que costumamos chamar de “Estados Unidos da América” é “United States of America”.

Assim como não existe “Nova Iorque” e sim “New York”.

Então, toda vez que exigir que os estrangeiros escrevam Brasil com “s”, lembre-se de que é justo escrever (e falar, claro) “United States Of America” quando estiver se referindo àquele país lá da América do Norte.

outros exemplos:

  • Munique – München (em alemão);
  • Alemanha – Deutschland (em alemão);
  • Inglaterra – England (em inglês);
  • Reino Unido – United Kingdom (em inglês);
  • França – République française (em francês);
  • Suécia – Konungariket Sverige (em sueco);
  • Dinamarca – Kongeriget Danmark (em dinamarquês);
  • Bruxelas – Bruxelles (em francês) ou Brussel (em holandês).

Daniela

O novo comercial “Daniela” do leite Ninho é lindo :)