Este é só um exemplo. Estou farto de receber ligações desse tipo.
Ligação chegando por uma linha que eu não divulgo (só uso para efetuar ligações), de um número celular desconhecido (não está na minha agenda).
Eu: Alô
Ele: E aí, “gê”. Onde é que você tá?
Não reconheci a voz, ninguém me chama de “gê” e não havia marcado nada com ninguém. Juntando com o fato de que ninguém deveria ligar para mim por aquele número, certamente era engano.
Eu: Eu acho que você ligou para o número errado, amigo.
Ele: O que?
Eu: Você ligou para o número errado.
Ele: Quem é que tá falando?
Meu sensor de idiotas começou a zumbir.
Eu: Foi você que ligou para mim. Não fui eu quem ligou para você.
Ele: Eu sei, mas quem é que tá falando?
Desliguei na cara. Minha paciência havia se esgotado e a partir daí ia ser difícil responder com educação. É muita falta de bom-senso esperar que eu vá dizer meu nome a um idiota desconhecido, pelo telefone.
Ainda tentou ligar mais uma vez. Não atendi.
Antigamente eu ainda continuava dizendo, tão educadamente quanto possível: “é falta de educação perguntar quem está falando sem se identificar primeiro“. Mas uma vez a pessoa mal educada era da família e ficou constrangedor. Por isso eu hoje pergunto “você quer falar com quem? ” e/ou desligo na cara, se insistirem com o “quem é…”.
#1 por Daaan em 17 de julho de 2009 - 12:52
Esse tipo de telefonema é tão estrassante. Piores são aqueles que ligam para o seu celular pessoal e ainda pergunta: "quem está falando?" –'
#2 por Jefferson em 17 de julho de 2009 - 14:34
Pois é. Só faz sentido perguntar "quem está falando?" antes mesmo de identificar a si mesmo quando você tem certeza de que está falando com uma empresa (seja ligando de fora ou entre departamentos). Porque o funcionário que te atende tem (pelo menos em todos os casos que conheço) a obrigação de se identificar.
Mas é uma tremenda falta de educação perguntar isso a quem atende em uma residência ou celular.
A propósito, não ficou claro no meu texto, mas a ligação foi para o meu celular.