E todos estão no chão!

Belas fotos onde todos estão deitados no chão, mas o fotógrafo consegue dar uma sensação de que não estão.

Mais aqui

Esse sim, é meu “hino nacional”

Eu não costumo (ou não costumava) me interessar por discursos de políticos. Mas a descompostura que o Gabeira passou no Severino Cavalcante e o discurso abaixo, do senador Jefferson Peres no senado em 30/08/2006 me fazem pensar que no meio daquela (ou dessa) bandidagem toda, ainda existe gente que acredita em ética e honestidade.

http://www.youtube.com/watch?v=QhSeR-amXlQ

Parece piada, mas não é.

Minha irmã recebeu hoje um e-mail com uma lista de bobagens supostamente ditas por Lula que eu até achei que fosse maldade, porque não indicavam nenhuma fonte ou quando foram ditas. Fazendo uma busca no google a maioria dos resultados indicava que se tratava de piada mesmo.

Até que eu encontrei um artigo de um jornalista de O Globo, com cópia hospedada em um site do governo, listando as mesmas bobagens com tendo sido ditas nos últimos quatro anos:

http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=302361

Outra cópia, pro caso da acima sumir:

http://www.democracia.org.br/outros_artigos_comments.php?id=411_0_3_0_C

The Blacked Eyed Peas – "Pump It"

Muito bom!!

Uma besta.

Tipo, tipo, tipo, tipo assim… ah, saco!

Agora mesmo estou assistindo a MTV e lá está a apresentadora explicando algo, faltou o exemplo de cabeça e ficou como um disco arranhado: “tipo… tipo… tipo…”

Eu admito que é menos irritante ouvir “tipo” do que “tipo assim”, mas o que há de errado com “por exemplo”?

Um outro dia, foi um velho amigo na fila do supermercado que estava me explicando uma das idéias dele e começou a disparar o “tipo assim”. Reclamei na hora com ele, que deu a desculpa de que é assim que a filha dele de 12 anos fala.

Eu perguntei então se era com ela que ele tinha que aprender a falar ou o oposto. E ele mudou de assunto.

Mas ainda deu para notar o sorriso do embalador no caixa.

Sabem aquela piada do japonês, o português e o peixe que fala sobre “a mente superior domina a inferior”? Pois é…

Para quem não conhece, a piada é esta:

Um japona estava em frente à um aquário falando pro peixe:
– Peixe vem pra direita. Peixe vem pra esquerda. – E o peixe obedecia

O portuga quando viu isso ficou indignado e perguntou ao japa:

– Como consegue fazer isso?

– A mente superior domina a inferior né.

Então o japa foi embora e o portuga ficou tentando fazer o mesmo. 10 minutos depois o japa chega já perguntando ao portuga.

– E aí? Conseguiste?

– Blu blu blu blu.

P.S. : Eu sei que meu “ah, saco!” não me qualifica para ser candidato a perfeito.

A vida sem açucar

A gente acha que só não vai acontecer com a gente e acaba quebrando a cara mais cedo do que achava que fosse possível. Há um mês, fiz um checkup à procura do motivo de estar há dois meses permanentemente à beira de uma crise de asma e não encontrei o motivo, mas achei outros problemas:

  • Excesso de triglicerídeos;
  • Colesterou ruim alto;
  • Colesterol bom baixo;

O médico passou um remédio que, como de costume, não estou tomando e mandou entrar em dieta e cortar o açucar. Isso, minha família me convenceu a fazer.

Com o suco e o refrigerante até que dá para me acostumar, mas o café com adoçante é muito ruim :(

Talvez com outro adoçante melhore. A família toda usa o Zero-Cal (meus pais porque também estão em dieta, minhã irmã mais velha por ser modelo e a mais nova porque não faz questão de açucar), mas só eu tomo café o dia todo.

Pretendo voltar a freqüentar a academia em breve. Espero que voltar a fazer exercícios físicos regulares possa resolver meu problema, porque viver controlando o que eu posso comer é muito chato.

Já o problema de estar permanentemente à beira de uma crise de asma sumiu sozinho antes que algum médico descobrisse o que eu tinha e sem que eu tomasse remédio algum, como também é costumeiro quando se trata da minha saúde.

A propósito, eu sofro de asma desde criança, mas desde a idade adulta que as crises se tornaram esparsas, com no máximo uma por ano com algumas horas de duração. Ninguém sabe porque eu passei mais de dois meses à beira de uma crise desta vez.

E o piloto sumiu!

Imagine a cena: você, que já acha que voar é para pássaros, está num avião em pleno vôo ainda a 30 minutos do destino e vê o piloto, que saiu da cabine para “descarregar os maus fluidos” no banheiro, batendo na porta da cabine sem conseguir entrar.

Não, não é roteiro de filme. Isso aconteceu na semana passada em um võo de uma empresa canadense.

Segundo a empresa, os passageiros não estiveram em perigo em nenhum momento, porque o primeiro oficial, que ficou preso dentro da cabine, era capacitado a aterrissar o avião.

O piloto teve que retirar a porta das dobradiças para poder entrar. Levou mais ou menos 10 looongos minutos nessa brincadeira.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/5301172.stm?ls

Finalmente, uma boa notícia

E o Congresso Nacional, famoso pela bandalheira, aprovou finalmente a emenda que acaba com o voto secreto nas cãmaras e no senado.

Será que agora sai a cassação dos sanguessugas?

E plutão já era

A menos que você tenha estado debaixo de uma pedra nas últimas semanas, já sabe que nosso sistema solar agora tem um planeta a menos. Com a notícia, KIBELOCO não perdeu tempo:

P.S. Difícil é saber se essa piada é do KibeLoco mesmo, com a fama que o autor tem de copiar as idéias dos outros sem creditar.

25/01/10: Essa piada por ser velha precisa de contexto: o brasileiro que “foi para o espaço” foi o nosso (a-ham)  “astronauta” .

Mais do astronauta

Lula diz que seu governo gastou mais com Ciência e Tecnologia que o governo anterior.

Fiquei curioso para saber se isso leva em conta ou não os 10 milhões de dólares gastos naquela famosa carona.

Fraude fotográfica

Veja se você consegue achar algo estranho na foto abaixo:


Quando vi essa foto pela primeira vez na Veja (créditos de Tyler Hicks/The New York Times) achei que havia algo estranho com ela. Para uma foto de vítima de bombardeio no Líbano, a vítima está muito “limpa”, “solta” e sem qualquer marca visível de sangue.

Dias mais tarde, percebi que eu tinha razão. Nesta página você vai encontrar um vídeo de 1.6MB chamado “fraude fotográfica no Líbano” com este e vários outros exemplos de como a mídia, não tendo fotos para exibir, tem o mau hábito de fabricar algumas. O áudio do vídeo está em Inglês, mas dá para entender uma boa parte dele apenas seguindo a apresentação. Muito instrutivo.

É interessante notar que trata-se de um site judeu, que teria todos os motivos para fazer alguma manipulação. Mas não parece ter havido manipulação alguma.

Se você tem a senha de acesso ao site da Veja, a matéria está aqui:

Uma Saída de Mestre


Tirando o golpe inicial, que foi muito bem bolado, embora difícil de acreditar que realmente funcionasse na prática, Uma Saída de Mestre (The Italian Job – 2003) deixou a desejar. Eu comecei a assistir esse filme há mais de um ano atrás, e parei lá pela metade (com Charlize bancando a Cable-Woman), inconformado com a inverossimilhança da trama para reaver o cofre. Recomecei ontem de onde havia parado e continuei achando que o filme tinha furos demais pro meu gosto. Em geral isso não é problema para mim, mas esse filme não deve ter tido ação suficiente para não me dar tempo de me concentrar nisso. Parte do problema pode ter sido o “gênio de computação”, cujas técnicas não eram geniais: eram impossíveis mesmo. Feitas sob medida para encher a imaginação do público leigo.

Um Lugar Chamado Notting Hill

Se eu soubesse que ia gostar tanto, claro, teria assistido a Um Lugar Chamado Notting Hill (Notting Hill – 1999) há muito mais tempo. Julia Roberts está encantadora (a maior parte do tempo, pelo menos) e dei muitas e muitas risadas com Hugh Grant e seus amigos. Sem esquecer que a parte romântica da comédia foi excepcional e pelo menos metade da trilha sonora estava bastante inspirada. Melhores músicas:

  • She – Elvis Costello
  • No Matter What – Boyzone

Gostei muito mesmo!

Monica Belluci

A linda Monica Bellucci num ensaio, de bom gosto, do OMAdi.

Para quem não lembra, ela é a Persephone de Matrix e a linda esposa do Gene Hackman em “Sob Suspeita”

16 longas quadras


16 Quadras é empolgante e razoávelmente inteligente. O personagem de Bruce Willis é um policial deprimido e entregue ao álcool que, na hora H, prova ser mais astuto que seus perseguidores, sempre estando um passo à frente destes. Ação, reflexão e surpresas. Recomendo!

Xena

Xena – A Princesa Guerreira poderia ser bem melhor se não fossem as desnecessárias (e geralmente ridículas) cenas de luta.

E a gabrielle ficou muito melhor de cabelo curto.

Urso?! HAHAHAHAHA

Aqui em Pernambuco, nós chamamos de “urso” o que o pessoal do Sudeste costuma chamar de “Ricardão”. Isso dá margem a algumas expressões engraçadas, que só nordestinos costumam entender, do tipo: “pisar em cocô de urso” ou “criar urso em casa”. Mas segundo
este artigo da Wikipedia, os americanos chamam de “urso” (bear, em inglês) o homossexual ou bissexual peludo e barbudo, não efeminado, que passa facilmente por macho :)

Por que estou citando isso? Porque existem várias situações em produções americanas onde todos nós brasileiros “perdemos a piada” por não entendermos isso aí 😉

Deu a Louca na Chapeuzinho


A animação é grosseira se formos comparar com Shrek, mas o forte de
Deu a Louca na Chapeuzinho é sua versão bem moderninha e engraçada da fábula
de Chapeuzinho Vermelho. Dá para umas boas risadas :)

Se não fosse o personagem da vovó, o filme poderia ser ainda melhor. Acho que forçaram demais a barra :)

90% de reprovados

A OAB divulgou hoje o resultado de seu exame anual e menos de 10% dos inscritos passaram na prova. Ainda menos que os 13% dos inscritos no ano passado, mesmo tendo aumentado o tempo de realização do exame. Se mesmo com essa seleção difícil, ainda temos tantos advogados de qualificação questionável no país, imagine se esse povo não precisasse prestar o exame e o diploma fosse suficiente para exercer a profissão.

Eu tive a primeira noção da quantidade assombrosa de “bacharéis de direito” que se forma todos os anos quando compareci à formatura de uma amiga minha, um ou dois anos atrás. Eu comentei com um colega a “coincidência” do fato de que quase todos os formandos tinham nomes que começavam da letra “P” em diante e ele me explicou que aquela era apenas a formatura da segunda parte da turma, que foi dividida por ordem alfabética, e os poucos gatos-pingados cujo nome não se enquadrava no padrão haviam sido encaixados de última hora.

Duas formaturas separadas de uma única turma de uma faculdade particular. E olha que a cada seis meses uma nova turma se forma! Isso é impensável nas áreas de exatas!

RahXephon me decepcionou

Terminei de assistir aos 26 episódios do anime RahXephon (todos de uma vez) e tenho que admitir que não entendi quase nada. Só pude realmente perceber (ainda assim, não inteiramente) o que estava se passando no seriado após ler o artigo na Wikipedia. A compreensão total da trama só veio depois de ler isto aqui. Como eu me considero razoávelmente inteligente, só posso atribuir minha incapacidade de seguir o enredo aos seguintes problemas:

Não consegui distinguir os personagens – Tá, eu sei que essa piada de que “japonês é tudo igual” é muuuito velha, mas eu não estou de sacanagem. Juro que me vi desorientado várias vezes tentando distinguir quem era quem.

Até mesmo nas cenas com as crianças na mansão eu podia jurar que eram três meninas, quando na verdade só havia uma menina no grupo (Helena). Os nomes, então, são outro problema.

Não sei se isso foi decorrente apenas da minha incapacidade de distinguir os rostos, ou se “os sons” dos nomes japoneses não “grudam” na minha cabeça, mas lembrar os nomes também não dava mesmo.

Outro problema é que os personagens às vezes eram chamados pelo nome, às vezes pelo sobrenome, às vezes por ambos e às vezes por um apelido ou denominação (como quando Ayato era chamado de “Orin”, por Quon). E nem as vozes pareciam suficientemente “distintivas”. Eu não tive esses problemas com “Cowboy Bebop”.

A tradução não ajudou – Sem querer desmerecer o trabalho de quem fez a legendagem, eu tenho a impressão que deixei de entender alguns pontos importantes por causa da tradução. E como eu não entendo (e nem consigo entender, nem prestando muita atenção) nada de japonês, dependia inteiramente dela.

Uma ótima oportunidade para ficar calado…

O capitão Cafu, aparentando ter acabado de chegar de uma dimensão diferente da nossa, pisou feio na bola ao dizer que a Seleção Brasileira perdeu porque “nem sempre ganha o melhor”. Uma presunção absolutamente descabida, dadas as circunstâncias.

São três!

O novo comercial da IG diz que existem dois tipos de pessoas no mundo:

  • As que fazem as coisas acontecerem;
  • As que assistem;

Na verdade, ainda existe um terceiro tipo:

  • As que estão sempre se perguntando: “o que está acontecendo?”

Isso é que é jogar

Pelo que mostram as câmeras, enquanto no nosso time o pessoal se jogava no chão atrás de uma falta inexistente, Zidane dava um show de “raça” nas mesmas circunstâncias.

Brazil (com “z”) e Estados Unidos

Você é um dos muitos a reclamar do fato de que os estrangeiros escrevem “Brazil” em vez de “Brasil”? Talvez até use essa como uma entre muitas razões para detestar os americanos (sempre eles)?

Pense de novo. O nome correto do país que costumamos chamar de “Estados Unidos da América” é “United States of America”.

Assim como não existe “Nova Iorque” e sim “New York”.

Então, toda vez que exigir que os estrangeiros escrevam Brasil com “s”, lembre-se de que é justo escrever (e falar, claro) “United States Of America” quando estiver se referindo àquele país lá da América do Norte.

outros exemplos:

  • Munique – München (em alemão);
  • Alemanha – Deutschland (em alemão);
  • Inglaterra – England (em inglês);
  • Reino Unido – United Kingdom (em inglês);
  • França – République française (em francês);
  • Suécia – Konungariket Sverige (em sueco);
  • Dinamarca – Kongeriget Danmark (em dinamarquês);
  • Bruxelas – Bruxelles (em francês) ou Brussel (em holandês).

Daniela

O novo comercial “Daniela” do leite Ninho é lindo :)

Também acho…

“Nós jamais vamos conseguir sediar uma copa do mundo com o basicão que a gente faz por aí, né?”.

Frase do Paulo Bonfá, que está na Alemanha, depois de listar algumas coisas “surpreendentes” (em comparação com o Brasil) na organização alemã.

Aliás, nós vamos ter uma boa idéia da nossa competência durante os Panamericanos do Rio de Janeiro.

4×1 para o Brasil

Parece que a aparente letargia da seleção brasileira é uma tática do tipo “se fazendo de morto para comer o ** do técnico adversário” 😀

“Você vai entender quando tiver um”

O comercial do novo Vectra, onde a mulher pergunta “Você precisa mesmo fazer tudo isso sempre que a gente sai de carro?” é muito legal! :-)

Linha 2007? Já?

Pois é. Ainda estamos no início de Junho e a Ford já anuncia na TV o lançamento da sua linha 2007. Eu não tenho certeza, mas estou com a impressão que todos os anos as montadoras estão adiantando um pouquinho seus lançamentos. Se eu estiver correto e nessa marcha, em Janeiro de 2010 um automóvel 2010 já vai ser veículo usado.

Sou o único a achar isso ridículo?

Desventuras em série

Por outro lado, eu gostei mesmo de Desventuras em Série (A Series of Unfortunate Events – 2004). Uma estória absurda, é verdade, que só fica mesmo aceitável com Jimmy Carrey no papel de vilão. Creio que se o ator fosso outro o espectador não conseguiria ser “distraído” do surrealismo do filme.

Expresso do Tédio Polar

Eu esperava mais de O Expresso Polar (The Polar Express – 2004). Aos 23 minutos eu já estava considerando desistir de ir até o fim, porque até então tudo o que o filme tinha conseguido mostrar foi animação computadorizada. Não pude deixar de compará-lo o tempo todo a Final Fantasy, que pelo menos tem uma estória empolgante.

A estória foi contada de um jeito “bobo” demais para o meu gosto, salvando-se apenas as cenas com o “espírito” no trem. OK… trata-se de um filme para crianças e para crianças ele tem seu mérito.

Crash!

Crash – No Limite (Crash – 2004) é um drama interessante sobre (principalmente) racismo (em vários níveis), intolerância e relações pessoais.

A questão do racismo é a mais revoltante, tanto pela atitude dos brancos quanto pela atitude dos negros. Temos um chefe de polícia negro que fecha os olhos para as atitudes racistas de um policial branco (talvez até de vários outros) porque “não chegaria onde está” se assim não se comportasse. Eu vejo essa questão por dois ângulos distintos

1) com sua atitude ele dá suporte à idéia para quem olha de fora que a polícia de Los Angeles não é racista. Afinal, espera-se (pelo menos EU espero) que um chefe de polícia negro seja rigoroso com qualquer atitude de racismo de seus subordinados e se vemos um negro naquela posição somos levados a acreditar que esse tipo de problema tem chance de ser julgado de uma forma imparcial.

2) Por outro lado, ele pode fechar os olhos para o racismo dos brancos de modo a poder continuar no cargo e assim ajudar outros policiais negros. Entretanto, não é isso que o personagem deixa transparecer no filme, quando faz seu discurso para o policial branco que foi denunciar seu colega racista.

Mais tarde, vemos que o policial racista não veio de uma família racista (ou assim ele diz) e somos levados a suspeitar que seu “racismo” surgiu como resultado das circunstâncias. Se ignorarmos a “cor” dos personagens, podemos ver que sua raiva é resultado de sua revolta com o fato de que “ações afirmativas” levaram seu pai à falência e com a crescente colocação de pessoas “menos adequadas” em certos cargos apenas pela necessidade de mostrar que o racismo não existe.

Longe de mim tentar defender a atitude do policial. Sua conduta na revista foi inaceitável mas, tirando esse incidente e novamente esquecendo a cor de todos que se relacionam com ele durante o filme, podemos enxergar sua atitude de um modo bastante diferente.

Temos também o diretor negro que se submete a aceitar as ordens de cima para que seus atores negros se comportem de acordo com o estereótipo de um negro (uma pessoa sem cultura).

Cão de Briga

Pela sua atuação em Cão de Briga (Danny, The Dog – 2005) Jet Li pode não ter se candidatado ao Oscar, mas eu o achei bem convincente em algumas passagens. O filme conta ainda com uma dose razoávelmente equilibrada de drama e ação.

Carga Explosiva

Carga Explosiva 2 (The Transporter 2 – 2005) conseguiu o raro feito de ser tão bom quanto o primeiro. Não é um filme inteligente, tendo uma trama que qualquer criança entende, buracos no roteiro bem grandinhos e muuuuuuita mentira (ainda mais que no primeiro) na ação. Mas a ação é ininterrupta e cumpre o seu papel de entreter. Mais um bom filme produzido por Luc Besson.

Aeon Flux

Aeon Flux (Aeon Flux – 2005) não foi tão bom quanto se poderia esperar julgando pelo trailer; porque o enredo não foi tão bem caprichado quanto os efeitos especiais e o avanço tecnológico em armas foi bem pouco convincente (aquelas bolinhas foram o cúmulo). Mas o filme me manteve entretido durante os seus 93 minutos.

Piores bandas?!

Hoje sintonizei a MTV no meio do especial TOP-TOP “Piores Bandas do Mundo”. Eu achei estranho quando Simply Red apareceu em sexto lugar, mais estranho ainda quando vi Erasure em quarto e deixei de levar a sério o programa quando Enya apareceu como terceira pior banda. Justificativa apresentada: Enya representa o New Age e New Age não é música; logo, Enya faz música para quem não gosta de música!

Europe, Kansas (Dust In The Wind), Texas, Asia, Toto (Africa), Chicago e Boston empataram em 2o lugar, porque eles consideraram que todas as bandas com nome de cidade, estado, país ou continente são ruins. A justificativa para Toto estar nessa lista é, claro, esdrúxula.

Ainda bem que concluíram o programa dizendo que gosto não se discute e logo após exibiram o especial “Red Hot Chili Peppers”.

É… Não se discute mesmo…

King Kong

A versão 2005 do manjadíssimo King Kong me deixou com impressões mistas.

ATENÇÃO: Não leia a partir deste ponto se não quiser saber como é o filme!

Por um lado fiquei impresionado com o realismo das expressões do gorila e boquiaberto com os efeitos especiais da luta entre Kong e três tiranossauros (pois é… de uma vez!) Isso deixou clara a superioridade de Kong e sua posição como “Rei” (King) da selva onde vivia.

Por outro lado, compilei uma lista das dez coisas mais incômodas em King Kong (por ordem cronológica):

1)A forma dramática como foi apresentada a situação do povo americano durante a grande depressão. Tá… eu já vi cenas mais dramáticas (não se compara a assistir A Lista de Schindler, por exemplo), mas eu não me sentei para assistir a um drama, por isso ver um homem bem vestido tirar uma maça da lata de lixo e comer, assim como o olhar da atriz principal para o prato de comida no restaurante foram cenas incômodas para mim.

2)Quando Kong retirou Ann do altar de sacrifício com dois puxões, a lógica diz que seus braços (os de Ann) deveriam ter sido arrancados de seus ombros e ficado lá mesmo pendurados. Afinal, as cordas e os nós eram suficientemente fortes para sustentar o peso de Ann e seu esforço para desvencilhar-se;

3)Surpreende-me que após toda aquela viagem balançando de um lado para outro na pata de Kong, Ann não tenha quebrado o pescoço. Pelo menos, deveria estar enjoada demais para ter disposição para tentar fugir

4)Aquela corrida entre as patas dos brontossauros (capítulo 30) poderia ter sido aceitável se tivesse sido mais rápida, mas de tão longa ficou ridícula. Eles ficaram tempo suficiente ali para morrerem todos pisoteados ou esmagados e não apenas três (o quarto que morreu na corrida caiu no abismo). Sobreviver durante 10 segundos já seria muita sorte, mas foram 3 minutos e 15 segundos debaixo dos brontossauros num espaço onde um mero estouro de boiada já mataria a todos!

5)A expedição inteira foi um enorme e inquietante desperdício de vidas humanas. Eu perdi a conta rapidamente, mas já perto do fim do filme descobrimos que 17 pessoas morreram na ilha. Kong solto em Nova Iorque, então, foi um massacre! Ok, ok! Eu admito que reclamar das mortes em King Kong parece a mesma coisa que se surpreender com Joana D´arc morrendo no fim do filme. Mas o que me incomoda aqui é a sequencia de atos humanos estúpidos que levou a todas essas mortes e não a elaboração do roteiro do filme!

6)A cena em que Hayes manda todo mundo recuar e decide enfrentar Kong sozinho (capítulo 35) foi completamente desnecessária!

7)Eu posso aceitar um gorila gigantesco convivendo com tiranossauros e brontossauros em uma ilha desconhecida em pleno século 20, mas não consigo aceitar que um homem (Jack Driscoll) sozinho e desarmado parta para retirar uma mulher das garras de um gorila gigantesco, sem qualquer tipo de mapa, no meio de uma selva enorme (três tiranossauros não chegam à idade adulta no espaço de um parque) infestada de criaturas mortais, logo após quase ter sido morto por baratas do tamanho de pit-bulls (nesse ponto eu mesmo teria dito: BASTA!) e ainda assim encontrar a moça, resgatá-la descendo por uma corda para sabe-se lá onde e depois pendurado num morcego gigante (ainda mais tendo que aguentar o próprio peso e o da mulher agarrada a ele). É absurdo demais para ser heróico ou romântico.

8)Tentaram aprisionar Kong logo após ele passar pelo muro, mas ainda muito longe da água. Como eles esperavam carregar toneladas de macaco por um terreno como aquele?

9)Ok, Ok… Como eles puseram Kong no navio também é um mistério, mas deve ser um problema comum a todos os filmes de King Kong (eu não lembro dos outros).

10)Em NY, aquele bonde resistiu demais com seus ocupantes ainda vivos à fúria de Kong. O mesmo Kong que demoliu monumentos de pedra com patadas (1h34min) não poderia ter tanta dificuldade com madeira e lata

11)A cena com os veículos ainda em movimento e chocando-se uns contra os outros mesmo algum tempo depois de Kong ter sido avistado foi muito pouco convincente

Ok, a lista tem 11 itens e não apenas 10. É que o filme é loooongo :)

Madonna?!

Sintonizei a TV na MTV e dei de cara com o clipe “Sorry”. Enquanto assistia, pensei: “É a voz da Madonna, o jeito da Madonna… mas está tão… jovem! Quem é essa?”

E não é que era a Madonna mesmo?

Primeiro de Abril!

Numa gostosa coincidência, o turista Marcos Pontes entrou na Estação Espacial Internacional nas primeiras horas do dia Internacional da Mentira. Esse passeio turístico de 10 milhões de dólares (pago com o dinheiro dos meus e dos seus impostos) só tem valor mesmo para os estrategistas de marketing do Partido dos Trambiqueiros, que em vez de colocar o dinheiro na reconstrução do nosso Veículo Lançador (ou qualquer outra coisa útil), preferiu o duvidoso mérito de ser o governo que colocou o primeiro astronauta/turista brasileiro no espaço.

Um “astronauta” que sequer faz parte da tripulação da Estação. Chegou de carona hoje, e volta de carona rapidinho, com os dois membros da tripulação que estão sendo substituídos.

Não é assim que se faz ciência.

Mas não dá para esperar coisa diferente de um governo cuja ideologia parece se opor à educação e certamente se opõe ao mérito.

Barato, é?

A Rede Habib´s anuncia “orgulhosamente” que suas esfihas custam apenas R$ 0,39. Realmente é barato e a esfiha é gostosa. O que a propaganda nunca diz é que todo o restante, principalmente a bebida, é muito caro!

Vanilla Sky

Eu nunca havia assistido a “Vanilla Sky” (Vanilla Sky – 2001) [spoiler][Trailer] por achar que, com um nome desses (Céu de Baunilha), tinha que se tratar apenas de mais um romance açucarado, mas me surpreendi ao encontrá-lo na lista dos melhores filmes de ficção científica e decidi assisti-lo. Se você gosta de filmes que fazem você pensar e até querer assistir de novo, para tentar encontrar dicas que não havia notado, esse filme irá agradar você.

Como de costume, eu dou uma olhada nas críticas deixadas pelos leitores de AdoroCinema. E como não poderia deixar de ser, no caso de um filme “inteligente”, uma boa parcela parece não ter entendido lhufas do filme. E, embora eu não entenda nada de cinema, não concordo com as críticas às atuações de Cruise e Penélope Cruz. Para mim, Penélope estava encantadora e absolutamente convincente. Por ela, eu também teria deixado a personagem de Cameron Diaz.

E a frase de Brian: “Eu já provei do amargo, por isso sei dar valor ao doce”, não sai da minha cabeça :)

É muito cinismo

Aldo Rebelo nos brindou com sua lustradísssima cara-de-pau hoje nos noticiários ao dizer que a intervenção do judiciário na escandalosa “convocação extraordinária” (que de extraordinária só tem o custo) é inconstitucional e (dá vontade de rir) “desnecessária”, porque a própria câmara tem mecanismos para punir quem não compareceu…

Ahhh… é… quase esqueci que estamos na Inglaterra…

É disso que o Brasil precisa: cada um dos poderes fiscalizando os atos dos outros dois. E não de uma parceria imoral entre eles!

A difícil arte de decifrar os noticiários

No Jornal da Band de hoje, a paralisação dos kombeiros no RJ foi descrita como um protesto contra uma inesperada redução no número de licenças de circulação. Já no Jornal Nacional, vimos que a mesmíssima paralisação foi um protesto para exigir o aumento no número de licenças.

Ora… embora as duas notícias sejam, no fim das contas, iguais, uma passa a idéia de que os kombeiros estão protestando contra uma possível injustiça e a outra faz pensar que os kombeiros estão fazendo baderna… de novo.

Como eu tenho o hábito de, quando dá, assistir a dois ou três noticiários por noite, não é de hoje que eu venho achando que agências brasileiras de notícias fazem reportagens na base do “assista ao vídeo e prepare uma narração que se encaixe”. Como naqueles testes de QI onde nos apresentam uma imagem e pedem que nós criemos uma estória baseada nela.

As discrepâncias entre os noticiários são absurdas. E minha confiança na seriedade da Globo (a rede chapa-branca do país) anda bem abalada.

100 dias é tempo demais

Acho que as universidades públicas brasileiras estão precisando urgentemente de mais professores e menos “funcionários públicos que dão aula”.

25/01/10: O contexto foi uma greve de professsores de universidades públicas que já ia nos 100 dias.

Ainda bem que não houve impeachment!

Pois, do contrário, Mulla não teria a grande oportunidade que teve de passar 34 minutos no Fantástico fazendo papel de mentiroso e cínico diante da nação! Só mesmo os autistas do Partido dos Trambiqueiros acreditam naquelas balelas!

A Noiva Cadáver – Mortalmente sem graça

Muito provavelmente por não apreciar humor negro, acabei não gostando de “A Noiva Cadáver ” (Corpse Bride – 2005) [spoiler] [Trailer]. As únicas partes interessantes para mim foram o início, até o ponto em que se explica “o engano” que permitiu o casamento de Victor com um cadáver e o final, onde as coisas se resolvem mais ou menos satisfatoriamente para todos. De resto, não vi nada que pudesse aproveitar. Não assistiria novamente.

A Feiticeira – sem nenhum encanto

Eu até que estava gostando de A feiticeira (Bewitched – 2005), mas foi só até o momento em que o personagem de Will Ferrel entrou em cena. Depois disso o filme se tornou um show de canastrice (proposital ou não) que não se encaixou de jeito nenhum na estória que eu esperava assistir. Os únicos que se salvam são Nicole Kidman, que estava “encantadora”, e Michael Caine.

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Eu confesso: o livro anterior da série: Harry Potter e a Ordem da Fênix não me encantou. Além da morte de um personagem importante, não foi fácil digerir Dolores Umbridge ao longo de centenas de páginas. Mas fico contente em saber que não fui o único a ter essa impressão, já que o grande Stephen King chegou a comparar umbridge a Hannibal Lecter.

De fato, sem a presença de Umbridge e suas constantes injustiças e crueldades, Harry Potter e o Segredo do Príncipe foi muito mais fácil de ler. É claro que ajudou o fato de que Harry passou a ser visto por todos (exceto a Sonserina, claro) como o herói que sempre foi e também gostei bastante da inclusão do romance na estória. Rowling mostra mais uma vez a impressionante contadora de estórias que é ao mostrar como Gina nunca deixou de gostar de Harry.

Os Irmãos Grimm

Sob outra direção, “Os Irmãos Grimm” (THE BROTHERS GRIMM – 2005) [spoiler][Trailer] poderia ter sido bem melhor. A estória até que é interessante, mas na minha opinião foi mal apresentada e o esforço de fazer uma colagem de diversas estórias dos irmãos Grimm em uma só pode ter complicado as coisas. Eu mesmo notei referências óbvias a “Cinderella” (para quem não sabe, Cinderella não é uma criação da Disney), “João e Maria”, “João e o Pé de Feijão”, “Rapunzel” e “Chapéuzinho Vermelho”, mas provavelmente existem no filme diversas outras referências que não notei, por ter lido a coleção completa das fábulas dos Irmãos Grimm há mais de 20 anos.