A patética busca de arquivos do Vista/Seven – 3a parte

7, março, 2010 3 comentários

Você não tem mais nenhuma idéia do andamento da busca

Até o Windows XP a busca informa periodicamente onde está procurando. No Vista/Seven existe apenas uma mensagem dizendo que está sendo feita a busca e uma barra verde reluzente. Para quem tem HDDs pequenos isso não faz diferença, mas como eu tenho quatro HDDs e várias partições eu não faço idéia de onde anda a busca e por isso não tenho como estimar quanto tempo falta para que termine.

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O ordenamento automático também interfere com as buscas

Eu digo “também” porque eu já apontei problemas provocados pelo ordenamento automático aqui e aqui.

Enquanto uma busca de arquivo está em andamento no XP os arquivos localizados vão sendo colocados no fim da lista. Assim você pode dar uma olhada no que já foi encontrado, ir fazer outra coisa e quando voltar pode examinar rapidamente os arquivos encontrados desde que você olhou pela última vez. Aliás, deve funcionar assim com todo programa de buscas que eu conheço.

No Seven a lista é automaticamente reordenada a cada arquivo encontrado, colocando os arquivos com data de modificação mais recente no topo.

Eu acho isso uma grande estupidez, porque se eu quiser ver a lista ordenada por data no XP, eu clico na coluna data.

O resultado desse “aperfeiçoamento” é que para não perder meu tempo eu preciso esperar (irônico, não?) que a busca termine para examinar a lista.

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A busca simultânea por nome e por conteúdo é de uma imbecilidade dolorosa

Se você já se perguntou por que o resultado de sua busca retornou arquivos que não parecem ter absolutamente nenhuma relação com o termo que você procura, é este o motivo. Todo termo que você busca é procurado também dentro dos arquivos indexados e não apenas no nome, como seria esperado.

Eu acho que muito, muito raramente eu precisaria de algo assim e quando precisasse poderia perfeitamente procurar de um modo e em seguida do outro. Já com as duas buscas associadas eu acabo procurando por um arquivo que eu nomeei “seven” e recebendo como resultado dúzias de arquivos em inglês que mencionam a palavra “seven” em algum lugar.

Deveria ser opcional e não o default sem meio claro de desligar.

Conclusão (por enquanto)

Entre ficar entre esses “Se”, “talvez”, “de onde saiu isso?” e “não vi” ou usar o Agent Ransack e ter a certeza de que vou achar o que procuro, eu não tenho dúvida

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A patética busca de arquivos do Vista/Seven – 2a parte

7, março, 2010 11 comentários

Power users perderam o controle que tinham sobre os critérios de busca

(a não ser que você queira aprender a sintaxe do Windows Search, mas falarei disso em outro texto e não estou bem certo de que ajude).

Atenção: Por incrível que pareça, você tem menos controle no Seven que no Vista.

Quer procurar por um texto que você sabe de antemão que está em um arquivo .txt? No Windows XP você pode especificar isso diretamente. No Windows Seven essa busca é feita do seguinte jeito tortuoso:

1)Faça a busca pela palavra. O Seven vai procurar somente nos nomes de arquivos ( se a pasta não estiver indexada, pois se estiver procura pelo nome e pelo conteúdo, o que continua sendo imbecil). Quando ele terminar, vai dar a opção de procurar no conteúdo dos arquivos:

2)Clique na busca por conteúdo e tenha paciência, porque você não tem como dizer que só quer procurar nos arquivos TXT. Numa busca de teste que fiz o Windows retornou resultados HTML, MHT, XML, TXT, RDP e DOC. Você pode tentar filtrar isso usando um recurso do Explorer:

Basta clicar no dropdown à direita na coluna Type para abrir esse filtro.

Mas haja paciência, porque quando você faz isso o Explorer repete a busca com o seu filtro em vez de simplesmente (aham…) “filtrar” a busca já feita.

E olha que apesar dessa complicação toda arquivos .txt estão na lista de “buscáveis” do Windows. Se você quiser procurar texto em um arquivo .php ou .pas, vai ter que esperar alguém dizer como se faz isso, porque eu ainda não sei.

Eu tentei adicionar as extensões “não buscáveis” a essa lista:

Control Panel -> Indexing Options -> Advanced -> File Types

Mas não deu certo. Só funciona se o local for indexado.

Aqui pode caber um esclarecimento

Desde o Windows XP a Microsoft decidiu definir o que é “buscável” e o que não é. Por exemplo, se você quiser que o Windows busque dentro de arquivos .php é preciso registrar no Windows um “filtro” que saiba ler arquivos .php. Não importa para as mentes brilhantes na Microsoft que .php é um arquivo texto comum e nem importa que o comportamento produtivo seria usar um mecanismo genérico para qualquer tipo não registrado. No Windows XP isso é ainda mais imbecil do que no Vista/Seven porque no XP você pode especificar exatamente em que extensão quer procurar, mas a busca só “finge” que procura, não avisando você que o tipo não está registrado e está sendo ignorado.  Porém no Windows XP esse bloqueio idiota pode ser desligado e usando o XP nós podemos esquecer da estupidez da equipe que idealizou isso. Como no Vista e no Seven o modo de desligar o filtro ainda é desconhecido, estes dois permanecem com o duvidoso troféu da busca mais imbecil.

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A patética busca de arquivos do Vista/Seven – 1a parte

7, março, 2010 16 comentários

Se existe um grupo de programadores na Microsoft que parece completamente desconectado da realidade, este é o grupo encarregado dos mecanismos de busca. Pegaram a estupidez da busca default do XP, que só afetava power users e tem solução conhecida), e colocaram em um novo nível. Desde o o Vista a estupidez da busca afeta qualquer usuário e para a maioria dos problemas ainda não existe solução conhecida.

Eu aprendi há muito tempo a não confiar na busca de arquivos do Vista e parece que o Seven sofre dos mesmos problemas.

O Seven não vê o arquivo mesmo que você esteja vendo(para este existe solução, no fim do texto)

Hoje eu estava procurando por um desses quatro arquivos:

Eu sabia que estavam sob E:\__Ryan.com.br, então selecionei essa pasta e pedi uma busca por “contrast” nela. Vinte arquivos foram encontrados. Nenhum era dos que eu queria:

Pior ainda. Mesmo que eu eu selecione exatamente a pasta onde estão os arquivos e esteja olhando para eles, se eu buscar por “contrast” nela o Explorer responde que nada foi achado!

O único jeito de fazer os arquivos aparecerem foi procurando por “low” e “high”.

Se eu iniciar uma máquina virtual (Vmware, etc) do XP dentro do Seven, compartilhar o HD com a máquina virtual e dentro dela fizer a mesma busca, consigo fazer um trabalho melhor, pois além dos quatro arquivos que eu queria ainda acho mais seis que o Seven não enxerga (total de 30 arquivos):

Dos exemplos acima você pode concluir que o Seven é incapaz de achar um arquivo por um fragmento de texto se esse fragmento não estiver no início de uma palavra.

E isso apesar da busca estar configurada para “partial matches”:

Explorer: ALT+T -> Folder Options

A solução para isso é simples, mas não é fácil achar. Você precisa colocar sempre um asterisco (*) na frente do texto. Assim, para que minha busca por “contrast” tenha o mesmo resultado no Seven que no XP, eu preciso me lembrar de procurar por “*contrast”.

Isso funciona também nas buscas no Menu Iniciar.

E sabe o que é mais impressionante nisso tudo? Esse detalhe do asterisco parece ser desconhecido até dentro da Microsoft. Eu estou tentando localizar a página onde um blogueiro da Microsoft simplesmente se cala diante do mesmo tipo de queixa que faço acima. Assim que eu achar vou colocar o link aqui.

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No momento, usando mais o XP que o Seven.

5, março, 2010 26 comentários

Minha cópia do Seven RC1 expirou, mas antes disso eu já tinha reduzido bastante minha utilização do Seven. Os principais motivos:

  • Problemas demais com placas de vídeo, já citados em outros posts;
  • Meus receptores de TV consomem pelo menos o dobro de CPU no Seven em comparação com o XP;
  • A busca de arquivos do Seven é patética (ainda vou entrar em detalhes em outros posts);

Ao longo do dia trabalhando exclusivamente no XP, a única coisa de que sinto falta é a capacidade de busca no Menu Iniciar.

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Snapshots Treediff do Seven RTM 64 bits.

17, fevereiro, 2010 4 comentários

Como o Windows Seven é distribuído por download no formato ISO em vários canais (MSDN, Amazon, etc) existem listas por aí com CRC32, MD5 e seilámaisoquê de todos os ISOs imagináveis. Muito melhor que nada e um ótimo ponto de partida para garantir a integridade de um instalador, mas basta você mudar um byte do ISO para a checagem de integridade não bater mais e você ter que descartar o ISO inteiro por não poder confiar no conteúdo.

Snapshots Treediff resolvem esse problema, por isso estou disponibilizando aqui os snapshots que fiz de dois ISOs comprovadamente originais (imaculados) do Windows Seven 64 bits:

[filebase:file:file=1:tpl=default_mod]

[filebase:file:file=2:tpl=default_mod]

Os dois são versões professional (especificamente, obtidos de uma assinatura MSDN/Technet), mas como eu expliquei no post anterior a única diferença que você deve encontrar ao comparar esses snapshots com DVDs de outras versões é o arquivo \sources\ei.cfg.

Talvez eu esteja enganado, mas os snapshots justamente permitem verificar isso. Se você tem outra versão, compare e diga o que encontrou de diferente. Fica melhor ainda se você postar o snapshot da sua versão.

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Como instalar qualquer versão do Seven com apenas um DVD.

17, fevereiro, 2010 5 comentários

Ou no máximo dois: um para todas as versões de 32 bits e outro para as de 64 bits.

O Windows Vista por default exibia um menu onde você podia escolher qual versão você queria instalar:

Mesmo que você comprasse a versão rotulada como “Home Premium” na loja, o DVD ainda te dava a opção de instalar qualquer uma. Porém deixando claro que precisava ser a que você comprou. O código de licença que vem na embalagem só serve na respectiva versão, assim você até pode instalar e usar o Vista que quiser por 30 dias (na verdade, por até 120), mas não pode ativá-lo.

No Seven fica até parecendo que isso não é mais possível, porque o DVD já instala direto uma determinada versão, sem exibir o menu. Porém o Seven continua tendo todas as versões em cada DVD e apenas a possibilidade de escolha foi suprimida. Para reativar o menu basta apagar o arquivo \sources\ei.cfg do DVD.

Claro que para isso é necessário fazer uma cópia. dãaaa…

Isso não é descoberta minha, nem é mais nenhum segredo. Esbarrei nessa informação há meses enquanto procurava por outra coisa.

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ECS GF82000A – Sem vídeo na porta HDMI

10, fevereiro, 2010 21 comentários

Estou fazendo testes para ver se vale a pena usar a minha ECS GF8200A para substituir minha G31M3 V2 que não funciona tão bem no Seven quanto no XP e esbarrei num problema ainda mais desagradável. Essa placa tem saídas VGA e HDMI onboard e no Windows XP ambas estão disponíveis ao mesmo tempo e sem nenhuma complicação, me permitindo usar dois monitores tranqüilamente.

Minha configuração:

  • ECS GF8200A v1.0 – BIOS Release 02/06/2009 (06fev2009);
  • Na porta VGA um AOC 511vwb;
  • Na HDMI um Proview AR2238AFJW, usando um adaptador HDMI-DVI

Já no Seven não consegui de jeito nenhum fazer com que aparecesse imagem pela HDMI, nem mesmo quando a porta HDMI é a única usada. Nesse caso eu até vejo o POST e a tela “Starting Windows”, mas na hora em que deveria aparecer a tela de logon a imagem some. Tentei o Modo de Segurança e o modo de compatibilidade 640×480 mas não teve jeito. Com o monitor VGA conectado eu entro no painel de controle da Nvidia e este age como se só existisse a porta VGA.

Testei com o driver original do Seven, o driver disponível no site da ECS e o driver mais recente do site da nvidia. Nada muda.

Uma busca rápida no Google e não achei ninguém com o mesmo problema.

Então eu atualizei o BIOS para a versão mais recente no site da ECS: Release 01/13/2010 (13jan2010), apesar da lista de mudanças não incluir nada relacionado com HDMI. Nada mudou.

Tem horas que o Seven não parece valer o esforço.

Como editar o menu de boot do Vista ou Seven.

7, fevereiro, 2010 18 comentários

Quando eu instalei no meu computador o XP, o Vista e o Seven, o menu de boot ficou assim:

  • Versao Anterior do Windows
  • Windows Vista
  • Windows 7

Então eu troquei a instalação do Vista pelo Seven 64 bits e o menu ficou assim:

  • Versao Anterior do Windows
  • Windows 7
  • Windows 7

Eu já não gostava do “Versao Anterior do Windows” e agora os dois itens iguais me deixaram de saco cheio. Eu não tinha feito nada ainda porque desde o Vista o Windows não tem mais suporte “gráfico” a editar o menu de boot , como é possível no XP. Agora tudo é feito pela linha de comando com o BCDEDIT.exe, mas você não vai querer mexer com ele se tiver alternativas.

Ainda bem que desde o Windows Vista terceiros vem fazendo ferramentas para suprir essa deficiência. A mais famosa delas parece ser o EasyBCD.

E com ele em menos de um minuto eu deixei o menu assim:

  • Windows XP
  • Windows 7 64 bits
  • Windows 7 32 bits

Atenção: Aparentemente, o EasyBCD só funciona direito em uma das instalações. Aparentemente a última. Ou seja: se você instalar por último o Windows Seven de 64 bits, não adianta tentar fazer alterações usando o Seven de 32 bits. Você precisa instalar o EasyBCD no Seven de 64 bits. Eu ainda não estou 100% certo disso, mas já tive problemas para corrigir o menu em pelo menos duas máquinas que só se resolveram a partir da última instalação.

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Problema com o chipset Intel G31 e múltiplos monitores.

7, fevereiro, 2010 6 comentários

Todo mundo que acompanha meu blog principal já deve estar careca de saber que sou fã do modo multi-monitor do Windows, mas eu estava usando apenas um monitor desde que instalei o Seven, por causa da placa-mãe, que não suporta minha antiga Radeon AGP. Então eu descobri que uma Lenovo 73P2516 que aparentemente só servia em computadores IBM servia na minha motherboard.

Minha configuração atual é a seguinte:

  • Placa-mãe MSI G31M3-L V2;
  • Monitor principal Proview AR2238AFJW (1680×1050) ligado direto na placa-mãe;
  • Monitor secundário AOC 511vwb (1280×800) ligado à placa Lenovo;

Porém infelizmente só no Seven essa configuração me dá problemas. O sintoma é que a imagem do monitor secundário fica falhando, com linhas horizontais quando eu movo o mouse (edit: mesmo quando eu só movo no monitor primário) e a tela inteira apaga por uma fração de segundo (edit: na verdade, um segundo ou um pouquinho mais) quando faço certas operações. Por exemplo:

  • Executar um programa;
  • Clicar no Orb;
  • Mover uma janela – quase sempre;
  • Ao fechar janelas.

Às vezes também pisca aparentemente “do nada”.

Os problemas acontecem mesmo que eu esteja trabalhando inteiramente no monitor primário e a tela conectada à placa Lenovo esteja exibindo apenas o wallpaper.

Reiniciei pelo Windows XP para testar e funcionou sem falhas. Fiquei mais de duas horas no XP trabalhando e assistindo TV e o monitor secundário nem piscou nem apresentou riscos. Voltando ao Seven o problema continuou.

Fui então verificar no site da Intel se havia um driver mais novo. A Intel diz que não:

Verifiquei no XP e a versão do driver instalada lá é 6.14.10.4906. Tentei o downgrade do driver no Seven usando o que existia no CD que veio com a placa, mas não resolveu.

Durante os testes, acabei descobrindo por acidente que o único jeito de usar o monitor secundário sem falhas era baixar a resolução para 1024×768, perdendo espaço e qualidade da imagem.

Isso está me incomodando.

Como criar um usuário oculto no Seven.

7, fevereiro, 2010 11 comentários

Essa possibilidade existe desde o XP (talvez desde o 2000).

O cliente tinha um notebook Vista (pessoal), um desktop Seven (usado pela filha) e uma impressora USB que compartilhava com ambos, na base do “tira o cabo de um e coloca no outro”. Me perguntou se não haveria um jeito mais cômodo.

Eu então aproveitei que os computadores já ficavam 100% do tempo em rede (wireless) e compartilhei a impressora no desktop. O problema começa com a autenticação do notebook no desktop, que requer a criação do mesmo usuário do notebook no desktop, com a mesma senha, só para poder imprimir. A usuária do desktop preferia que não houvessem duas contas em seu computador.

Daí a necessidade de ocultar a conta. A autenticação via rede continua funcionando mas o usuário não pode logar “fisicamente” no desktop.

O procedimento e seus desdobramentos são explicados aqui. Neste post eu vou reescrever do meu jeito, resumindo ou acrescentando onde achar melhor.

Primeiro, as contas a ocultar já precisam existir. Depois você cria a seguinte chave no Registro:

HKLM\SOFTWARE\Microsoft\Windows NT\CurrentVersion\Winlogon\SpecialAccounts\UserList

E insere um valor DWORD para cada conta que você quer ocultar. O nome do valor é o exato nome da conta, com dado “0” (zero) se quiser que a conta seja oculta e “1” se quiser que ela apareça.

Com uma imagem fica mais fácil entender:

Na situação mostrada acima, um usuário chamado “Limitado” está configurado para ser oculto (dado=zero).

Você pode automatizar o processo usando um arquivo .reg com o seguinte conteúdo:

—————————————————————————————–
Windows Registry Editor Version 5.00

[HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\WindowsNT\CurrentVersion\Winlogon\
SpecialAccounts\UserList]
“Limitado”=dword:00000000

—————————————————————————————–
Para cada usuário extra que você quiser ocultar basta acrescentar uma linha copiando a última e ajustando o nome.

Você pode testar imediatamente se funcionou. Basta usar “Switch User” que você verá que as contas ocultas já desapareceram da tela de logon. Mude os dados para “0000001” e reaplique o .reg que as contas estarão novamente disponíveis imediatamente.

Se algo der errado

É possível que você acabe ocultando uma conta que não deveria e fique aparentemente sem condições de corrigir (se não restar nenhuma conta de administrador que você possa acessar), mas existem vários modos de corrigir o problema, ordenados do mais fácil para o mais difícil:

  1. As contas ocultas continuam acessíveis através de “Run as different user” (SHIFT+RightClick), assim você pode usar isso para abrir o Regedit como administrador e consertar a besteira;
  2. Em um prompt, digite “runas /noprofile /user:[NomeDaContaAdmin] cmd” [ENTER]. Forneça então a senha de “NomeDaContaAdmin” e isso abrirá outro prompt com privilégios de administrador, de onde você poderá rodar qualquer coisa, incluindo o Regedit;
  3. Edição offline do Registro é sempre uma opção nesses casos.
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Afinal, qual a vantagem dos “homegroups” (grupos domésticos)?

7, fevereiro, 2010 4 comentários

Esta é a pergunta que qualquer power user do XP se faz ao ter o primeiro contato com esse novo recurso do Seven. Qual é a diferença para o “compartilhamento de rede” ao qual todos estamos acostumados?

O blá-blá-blá no site da MS não faz absolutamente nada para esclarecer a diferença, mas ela existe e depois que eu explicar você vai finalmente entender a utilidade.

Muita gente que usa o Windows há muito tempo (eu me incluo) deve sentir saudade da simplicidade dos compatilhamentos do Windows 9X. Basta compartilhar uma pasta, definir a senha e dar a senha para as pessoas que forem ter acesso a ela. Desde o 2000 as coisas são muito mais complicadas, pois para compartilhar qualquer coisa com senha é preciso criar uma conta para o usuário na máquina host, com exatamente a mesma senha que o usuário usa na máquina cliente. No 9X se você quiser compartilhar algo com cinco usuários basta dar a senha para os cinco usuários. Desde o 2K você precisa criar contas para esses cinco usuários no host*. O que além de poluir a tela de logon ainda “convida” essas pessoas a usarem o seu PC (a não ser que você oculte as contas). Existem ainda outras complicações, mas fogem ao objetivo deste post.

* Você pode criar uma conta apenas, com o pequeno inconveniente de que quando o usuário for acessar o compartilhamento pela primeira vez será pedido nome de usuário e senha. E cada um desses usuários ainda poderá mexer no seu PC usando essa conta.

Os homegroups eliminam esse problema (e, que eu tenha notado, apenas esse) porque ao criar o homegroup você define uma senha que permite o acesso de outros usuários da rede aos seus recursos compartilhados sem a necessidade de que essas pesssoas tenham um conta no seu computador.

Problema: para poder desfrutar disso todas as máquinas envolvidas precisam rodar o Seven. Máquinas 2K, XP, Vista, etc, ainda podem acessar os recursos do homegroup, mas pelo método tradicional de criação de contas. Esse é o principal motivo para um power user do XP ficar perdido quando tem o primeiro contato com homegroups.

Nota 1: Por default o homegroup atribui a si mesmo uma senha “inlembrável”, do tipo que só os paranóicos usam, mas você pode depois configurá-la para algo mais “humano”.

Nota 2: Quem tiver a senha terá acesso a tudo o que estiver no homegroup. Não é possível dizer quem tem acesso a que, como se pode fazer no 9X, através de senhas diferentes.


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O seven x86 no HP Pavilion a6030br (placa-mãe RC415ST-HM)

7, fevereiro, 2010 15 comentários

Resumo:

Você precisa deste driver de vídeo (compatível com Aero) e deste driver de áudio.


A estória completa:

Nota: Em 2007 eu já havia explicado como instalar o XP nesse mesmo modelo de PC.

Hoje eu instalei o Seven de 32 bits no HP Pavilion a6030br (placa mãe RC415ST-HM), substituindo o péssimo Vista que vem de fábrica. A instalação ocorreu sem problemas e quase tudo foi instalado automaticamente, incluindo uma placa Wi-Fi d-link e uma webcam que o cliente tinha instalado depois. Ficaram faltando apenas:

  • Driver de vídeo – O Seven instalou como “Adaptador VGA padrão”;
  • Driver de áudio.

É claro que como “Adaptador VGA padrão” não há suporte a Aero, o que deixa o Seven terrivelmente feio. Apesar da cliente dizer que mesmo antes, com o Vista, não havia Aero, achei que valeria a pena tentar, porque talvez fosse apenas uma questão de versão do driver. Edit: também é possível que o Vista tenha desligado o Aero porque o PC estava lerdo demais. Pelo menos no Seven isso acontece.

A HP lista o Windows Seven na página de drivers do produto, mas quando você clica no link é convidado a baixar o “HP Update”. Baixei e rodei o programa no computador, somente para receber a resposta de que “não haviam drivers atualizados” para ele.

Em seguida fui na lista de drivers para o Vista. Baixei o sp34901.exe, que ao rodar dizia algo como não ser compatível com meu sistema, mesmo rodando em modo de compatibilidade.

Então fui no site da AMD procurar o driver. Nesta página eu selecionei Windows Vista -> 32-bit Edition -> Integrated/Motherboard -> Radeon Xpress 1100, o que me levou a esta outra página com o driver.

O driver instalou sem qualquer dificuldade no Seven, mas continuou sem Aero. Porém bastou ir ao Painel de Controle e selecionar um Tema do Aero para ativar o recurso.

A cliente ficou toda sorridente quando viu a diferença 🙂

Já o driver de som foi muito fácil. Um driver Realtek HD Audio que eu já tinha em DVD para o Windows Vista (WDM_R179) resolveu o problema . Chegando em casa eu baixei o driver disponível na CNET e confirmei que ele é byte por byte igual ao meu, por isso indiquei o link para ele. Mas o driver para Windows Vista disponível no site da HP deve resolver o problema também.

A cliente ficou muito satisfeita com o resultado. Antes ela estava pensando em colocar mais de 2GB de RAM na máquina, mas com o Seven já parece perfeitamente possível continuar com o 1GB original do produto.

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Mais um problema com o TVcenter no Seven.

12, janeiro, 2010 4 comentários

O TVCenter suporta o recurso de “arrastar a janela pela área cliente” ou seja, você pode arrastar a janela com o mouse clicando em cima da imagem exibida. Isso é especialmente importante no caso do TVcenter porque este oculta automaticamente a borda da janela e você acaba mesmo restrito a só poder arrastar pela área cliente.

Isso funciona normalmente no XP, mas no Seven com o DWM ligado uma coisa esquisita acontece. Só é possível arrastar o TVcenter pela imagem se um pedaço da janela estiver dentro do quadrante superior esquerdo da tela.

Para arrastar a janela na posição em que está acima é preciso aumentar a janela até que a barra de título apareça (característica do TVcenter), então arrastar pela barra de título até a nova posição e depois reduzir o tamanho da janela.

Se o DWM estiver desligado, aí funciona direito.

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Virtualização do sistema de arquivos e Registro.

12, janeiro, 2010 Sem comentários

No geral, é uma providência ótima. Mas pode deixar um power user arrancando os cabelos.

Se um programa não foi marcado pelo seu desenvolvedor como compatível com o Windows Vista, é automaticamente considerado “legacy”. Quando um programa “legacy” sem privilégio de administrador tenta escrever em diretórios ou chaves do Registro restritas, o Vista/Seven redireciona automaticamente:

Operações no sistema de arquivos:

Armazenadas em: %appdata%\Local\VirtualStore\

Em pastas que tem uma cópia virtualizada aparece um botão no Explorer que leva até à cópia:

Operações no Registro:

Armazenadas em: %appdata%\Local\Microsoft\Windows\UsrClass.dat

(UsrClass.dat é um hive e pode ser editado offline)

A virtualização é ótima no sentido de não quebrar os programas “legacy” no Vista/Seven, mas no mínimo adiciona uma camada de complexidade indesejável. Por exemplo:

  • Agora existirão pelo menos uma cópia dos arquivos para cada usuário no PC. Quando deveria existir uma única cópia. E a aplicação não sabe disso;
  • Programas que aplicam patches, se rodando sem privilégios, podem acabar colocando a cópia corrigida em uma pasta virtualizada (não testado). E você vai insistir em rodar o executável original sem saber disso;
  • pode ser ruim rodar um mesmo programa uma hora com privilégios e outra hora sem.  – Quando um “legacy” roda sem privilégios e precisa atualizar um arquivo, o Windows virtualiza o arquivo protegido e é essa cópia que o legacy atualiza. Mas se depois você rodar o mesmo programa com privilégios, o Windows não vai buscar a cópia mais recente virtualizada e vai ler/escrever na cópia antiga protegida.
  • Pelo motivo acima, se você tem dois “legacy” que trabalham com os mesmos arquivos protegidos (podem até ser dois executáveis de um mesmo programa), os dois precisam trabalhar no mesmo nível de privilégio ou um não enxergará as modificações feitas pelo outro.

Você pode conferir outros problemas e possíveis soluções neste artigo da Knowledge Base. E para complicar, o Internet Explorer faz sua própria virtualização, que pode pegar até mesmo mestres como Mark Russinovich de surpresa.

Ao primeiro sinal de “lapsos de memória” por parte de um programa no Seven, eu recomendo que você dê uma olhada nos arquivos existentes em %appdata%\Local\VirtualStore\. Lá você pode encontrar um arquivo que esclareça o problema. Mas você não vai ter essa sorte se esse programa estiver virtualizando o Registro, porque hives não são assim tão fáceis de inspecionar.

Então, se você preza os cabelos que ainda tem, pode ser desejável na medida do possível não usar aplicações que virtualizam.

É fácil saber que aplicações estão usando virtualização.  Basta adicionar a coluna “virtualized” no Process Explorer: View -> Select Columns -> Process Image ->Virtualized

Para quem não está familizarizado com o Process Explorer: os destaques em roxo e amarelo são do próprio programa (criptografia e .NET, respectivamente). Ignore-os.

Eu insisto: a virtulização é um recurso muito bom do Vista/Seven que no geral te poupa de muito aborrecimento. Mas você precisa estar ciente de como a coisa funciona.

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Fazendo o Delphi 7 rodar no Seven.

9, janeiro, 2010 32 comentários

Eu só uso duas versões do Delphi: a 5 e a 7. O Delphi 5 eu já havia colocado para funcionar sem maiores problemas, mas hoje eu precisei instalar o Delphi 7 e me deparei de cara com esta mensagem:


Eu já havia desistido do Nero 6 por esse motivo, mas não estou disposto a desistir do Delphi 7 sem briga (não é tão “fácil” de susbstituir). Fiz uma rápida pesquisa e com base no que li tomei as seguintes precauções:

  • Não deixei o programa instalar em “C:\Program Files”. Mandei instalar em C:\Delphi7. Também defini a pasta “Commom Files” para “C:\Delphi7\Commom Files”. Isso porque o Seven é realmente intolerante com programas que querem mexer em C:\Program Files. E o Delphi 7 precisa mexer em seus diretórios de instalação;
  • Defini a segurança de C:\Delphi7 como “controle total para todos os usuários”. Ou seja: segurança alguma.
  • E, claro, marquei o Delphi32.exe para rodar como Administrador.

O programa parece estar funcionando. Só o tempo dirá.

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Como reiniciar o DWM (Aero) sem reiniciar o Windows.

9, janeiro, 2010 2 comentários

Eu estou fazendo algumas experiências aqui e descobri que em alguns casos “matar” o processo DWM.EXE faz com que ele seja reiniciado automaticamente. Mas às vezes ele permanece “morto”. Eu não fiz testes abrangentes, mas notei que se eu matar o processo pelo Process Explorer ele sempre volta, mas se eu matá-lo usando a API do Windows (via programa em Delphi) ele só volta uma vez.

Eu encontrei a solução para os casos em que o DWM não volta aqui:

Para reiniciar o processo, abra um prompt elevado e dê os seguintes comandos em sequência:

net stop uxsms

net start uxsms

Você pode também colocar os comandos acima em um arquivo .bat. Mas precisa lembrar de rodá-lo sempre como Administrador.

Isso deve funcionar em qualquer situação em que você precise reiniciar o Aero.

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Como desativar o UAC para um programa específico.

5, janeiro, 2010 14 comentários

Toda pesquisa que eu havia feito mostrava que isso era impossível. Eu achava que deveria ser possível, usando algum tipo de “credencial suprema” marcar um programa que precisa rodar como Administrador como confiável e fazer com que ele parasse de ativar o UAC. Não encontrei nada.

Então o leitor Marcelo me deixou esta dica em outro post.

É tão simples que ler sobre o método (eu nem tentei usar o programa disponível lá, até mesmo porque o Avast reclama que é maligno) foi fascinante. Tudo o que você precisa fazer é o seguinte:

  • Agendar uma tarefa que aponta para o programa, sem “agendar” nada realmente.
  • Tomar o cuidado de marcar “Run with highest privileges”.
  • Criar um atalho que roda essa tarefa manualmente.

Simples e eficiente. Criei uma tarefa chamada “NotepadElevado” apontando para o notepad e depois um atalho com o seguinte target:

schtasks.exe /run /tn “NotepadElevado”

Rodar o atalho abre uma janela do Notepad com privilégios de Administrador, sem ativar o UAC.

Para mim só essa possibilidade pode facilitar muito o uso do Seven no dia-a-dia. O UAC além de ser irritante pode fazer uma aplicação derrubar o Aero.

Configurações essenciais ou úteis:

Preocupado com a segurança disso?

É possível criar tarefas agendadas programaticamente e em seguida rodar essas tarefas silenciosamente. Disso eu já tinha certeza. Mas a criação pode ser feita sem privilégio de Administrador, assim como fazemos manualmente (note que a GUI do Agendador de Tarefas não roda elevada, mas cria tarefas que rodam elevadas)? A lógica dizia que não, porque se fosse possível já teria sido explorado por algum malware. Afinal uma busca por “Run with highest privileges” no Google me levou a esta página de 2007 onde o método já era explicado. Incidentalmente esse mesmo texto dá a resposta final ao explicar como tarefas podem ser criadas automaticamente com o Powershell. O Autor aproveita para deixar claro que “Schtasks must be run elevated to be able to create tasks”.

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Problemas com o feed do blog.

4, janeiro, 2010 Sem comentários

Eu encontrei um problema com o feed e temporariamente restringi seu uso. Eu vou conversar mais tarde com Saulo para ver o que pode ser feito. Isso não deve demorar mais que 24H para ser resolvido.

05/01/10: Temporariamente o acesso ao feed ficará restrito ao conteúdo integral dos últimos 10 posts.

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Rodar como administrador: efeitos colaterais

3, janeiro, 2010 Sem comentários

Aplicações elevadas podem perder a comunicação com aplicações não-elevadas. Por exemplo:

  • Não posso arrastar arquivos do Explorer para uma janela do Photoimpact 6 elevado;
  • DirectFolders 3.6 não-elevado não se agrega ao Delphi 5 elevado.

Isso provavelmente se deve ao recurso de segurança chamado User Interface Privilege Isolation (UIPI).

Infelizmente, o inverso também dá problemas. Se eu rodar o DirectFolders elevado ele passa a se agregar ao Delphi 5 elevado, mas não se agrega mais ao Explorer. Assim a única solução para o problema parece ser tentar fazer com que o máximo de aplicações rode sem privilégio de administrador (mesmo quando você confia nelas). É a melhor coisa a longo prazo, mas um “saco”.

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O humor do NoisNaTira:

2, janeiro, 2010 11 comentários

Não que eu acredite nisso, claro. Os que se apegam ao Linux por pura ideologia jamais vão “gostar” do Windows.

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Rodar como administrador: Não na inicialização.

2, janeiro, 2010 2 comentários

A não ser que a aplicação seja assinada.

Se você tem um programa que deveria estar rodando ao inicializar o Windows, mas não está e você já checou com o MSconfig ou o Autoruns e a linha de comando para ele está lá, verifique se o executável está marcado para rodar como Administrador. O Seven não executa nada assim na inicialização, nem dá qualquer aviso como acontecia no Vista (“O Windows bloqueou alguns programas…”). As únicas* soluções para isso são:

  • Conseguir uma versão assinada do programa;
  • Conseguir uma versão que não precise rodar com privilégios administrador;
  • Rodar o programa manualmente após inicializar o Windows.

* Leia os comentários.

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Não tem driver para meu modem U.S. Robotics PCI.

31, dezembro, 2009 11 comentários

O part number é 3CP263595A-OEM. A própria USR não suporta esse modem, mas o XP tem suporte completo.  Talvez seja só uma questão de editar um Device_Id em um arquivo .inf, mas não tenho tempo para testar isso agora.

06/01/10: Fotos (clique para ver de perto):

O chip principal é o 3COM AD1807JS.

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Explorer perde minha seleção ao mudar o ordenamento.

29, dezembro, 2009 Sem comentários

No XP, se uma pasta estiver ordenada por tipo eu posso selecionar um ou mais arquivos e depois ordenar por data que minha seleção não se perde.  Logicamente se o conteúdo da pasta for grande ao reordenar minha seleção some de vista, mas basta rolar a janela para encontrar os arquivos selecionados. Assim eu posso encontrar rapidamente arquivos que foram modificados na mesma data que os selecionados (e que geralmente estão relacionados). E posso continuar a seleção daí com CTRL+click.

No Seven isso se perdeu. Ao mudar a ordenação toda a seleção precisa ser refeita.

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Recortar em mídia somente leitura requer mais atenção.

26, dezembro, 2009 Sem comentários

Eu peguei o cartão da minha câmera e coloquei no leitor. Selecionei os arquivos, dei um CTRL-X, fui à pasta destino dar um CTRL-V e… nada!

Repeti três vezes, até olhar no menu de contexto e perceber que não havia opção de Recortar. Apenas Copiar. Desconfiado, tentei criar um arquivo no cartão e recebi a mensagem típica de proteção contra escrita. Não havia proteção: é o péssimo projeto do sistema de proteção dos cartões SD que favorece encaixes imprecisos e contato ruim com a chave de proteção.

Mas as falhas do padrão Secure Digital são um problema à parte. O que me irritou foi o comportamento do Seven.

No XP, você pode recortar em mídia Somente Leitura à vontade que só vai dar erro na hora que o Explorer tenta apagar o arquivo origem. Não vou tentar defender esse comportamento, mas a solução da MS no Seven traz ainda mais problemas:

  • Por que não deu um aviso sonoro ou mensagem de erro, quando dei um CTRL-X inválido?
  • O Seven se limita a demonstrar que a operação é inválida não “destacando” os arquivos (o destaque de uma operação Mover é deixar os nomes dos arquivos meio apagados). Mas o baixo contraste do Seven fez com que eu me acostumasse a não procurar diferença nos arquivos ao dar CTRL-X, por isso não percebi visualmente que a operação não estava funcionando.

11/01/10: Acabo de notar que o mesmo acontece se eu tentar deletar alguma coisa. Nenhum aviso sonoro. Nenhuma mensagem de erro.

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Não gosto do ordenamento automático.

26, dezembro, 2009 3 comentários

No XP, não importando em que ordem os arquivos estejam, se você renomear um deles ele continua onde está até que manualmente você dê um refresh na lista. No Seven, se estiver ordenado por nome, o arquivo “some” automaticamente após renomear porque ocupa o seu novo lugar na ordem. Eu não gosto disso porque na maioria das vezes após renomear eu vou fazer outra coisa com o arquivo. E agora tenho que procurá-lo antes.

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Arquivos .com não tem a opção “Run as Administrator”.

23, dezembro, 2009 Sem comentários

Não é problema, embora seja inconveniente. Basta abrir um prompt elevado e executar o .com por ele.

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Um “Arquivo em uso” que não está em uso.

23, dezembro, 2009 2 comentários

Agora mesmo eu estou transferindo arquivos de um HDD para outro. São 283.586 arquivos. De repente o Explorer pára com a seguinte mensagem:

Primeiro, como se supõe que eu vou achar o arquivo em uso no meio de 283.586? Querer saber o caminho é pedir muito? Por coincidência eu sabia mais ou menos onde esse arquivo devia estar e achei-o rapidamente. Era uma instalação de backup do Windows XP.

Segundo, se o arquivo está em uso é pelo próprio Seven. Não dá para me dizer que processo o está usando? Só faltava esse ser uma repetição de um antigo bug do Windows 9X que implicava quando você tentava mover certas DLLs que tinham o mesmo nome de DLLs do sistema.

Tentei copiar os arquivos e não mover. Aí foi sem dar erro. Mas ao em seguida tentar deletar a origem o problema persistiu. Não consegui apagar NTDETECT.COM nem NTLDR. Reiniciei o seven mas o problema continuou. Reiniciei pelo XP e aí sim consegui apagar os dois arquivos.

Logo em seguida eu apurei que não era implicância com qualquer arquivo de mesmo nome, porque na mesma operação eu movi outros dois NTDETECT.COM e dois NTLDR sem dar esse erro. A diferença é que as outras cópias eram retiradas do CD de instalação e não estavam com atributos de sistema.

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Eu não gosto do baixo contraste.

21, dezembro, 2009 15 comentários

“Clean” demais pro meu gosto.

Isso é algo que me irrita desde a primeira vez que tentei usar o Windows Vista. Não existe uma separação muito clara entre os diversos elementos visuais da tela e às vezes nem mesmo entre os diversos estados de um mesmo elemento. No exemplo abaixo, eu dei um “cut” em dois arquivos. Veja se você consegue identificar rapidamente quais são:

No XP esse problema simplesmente não existe. A diferença sempre me pareceu bem clara. No exemplo acima eu estou usando o tema Architeture do Aero, mas o tema Windows Basic não muda nada que eu tenha notado.

Por um momento eu achei que o chamado High Contrast Mode do Seven fosse a solução, mas depois de invocá-lo com a combinação de teclas ALT+Left Shift+PrintScreen foi assim que ficou meu desktop:

Para desligar, a combinação de teclas é a mesma.

Fazendo o ffdshow funcionar no Seven.

21, dezembro, 2009 Sem comentários

Nas outras versões do Windows, instalar o ffdshow basta para que ele seja usado pelo WMP e WMC. Mas a versão mais recente do ffdshow disponível hoje (rev3154_20091209) ainda não faz isso automaticamente no Seven.

Para habilitar o ffdshow para o WMP e o WMC eu precisei do Directshow Filter Tweaker.

Note que em H.264 está selecionado “ffdshow”. É possível fazer o mesmo para cada um dos outros formatos. E faz diferença, como eu explicarei em outro post.

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Quer sobreescrever um arquivo que não existe?

21, dezembro, 2009 Sem comentários

Essa é uma doideira do Vista (jamais aconteceu do XP para trás) que persiste no Seven. Não é incomum eu mandar copiar uma grande quantidade de arquivos para uma pasta vazia e no final da operação o Vista/Seven me dizer que um certo arquivo ou pasta já existe e me perguntar o que eu quero fazer. E se eu quero aplicar a mesma decisão para os outros trocentos arquivos na mesma situação.

Como assim? A pasta estava vazia!

Em uma das vezes eu até encontrei uma explicação:

Note que “EIN_FA~1.MID” é o “nome DOS” para “Ein_Fall_Fuer_Zwei.mid”. Todos os 15 conflitos assinalados são do mesmo tipo. Fui checar na pasta origem e esses arquivos realmente existem e o XP não se incomoda de copiá-los de um lado para o outro. Somente o Seven “empaca”. Nesse caso específico a solução é simples: “Don´t Copy” vai “limpar” os arquivos duplicados. Mas eu não tenho certeza de que todas as vezes que me deparei com esse probema a causa era essa.

23/12: Hoje aconteceu novamente. Desta vez foi movendo arquivos:

Eu verifiquei, usando um snapshot treediff feito semanas antes no XP, que ambos os arquivos realmente existiam no diretório de origem. E note que a causa parece também estar relacionada com um arquivo ter o “nome DOS” do outro.

Eu acabo sem saber o que danado responder. Mando sobreescrever algo que nem devia existir? Mando ignorar e me arrisco a perder o arquivo? Mando renomear e bagunço tudo?

Quando não há tempo para investigar eu estou preferindo a terceira opção por ser menos arriscada.

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