São muitas as diferenças. A mais evidente delas é que agora você pode controlar o volume por aplicação:
Só aparecem no mixer as aplicações que estão ativas e acessam ou acessaram o subsistema de áudio nesta sessão do Windows. Supostamente esse controle por aplicações também é possível no XP usando utilitários como o IndieVolume (não testado).
Mas ainda existem outras coisas a saber. Enumerando fica mais fácil:
1 – Esta linha representa o volume máximo que as aplicações podem ter, que corresponde ao volume “master”. No caso acima, o de “Speakers”;
2 – Este segmento sinaliza a “metade” do volume máximo. Note que o segmento fica mais alto em “speakers” porque seu volume máximo não é limitado por ninguém;
3 – Aplicações compatíveis podem mostrar até mesmo o que estão executando. No caso do VLC ou Media Player isso não é lá muito útil, mas no caso do Firefox torna muito fácil descobrir de que aba está vindo o som. Isso tanto pode ser necessário quando você deixou uma página do Youtube carregando e esqueceu dela, quanto para localizar aquelas páginas idiotas onde o designer colocou um som de fundo que fica carregando em background e muitas vezes começa a tocar quando você nem mesmo está mais com aquela aba em primeiro plano;
4 – Esse slider tem dois comportamentos: Para a maioria das aplicações (imagino e espero que sejam a maioria), como o TVCenter e o Media Player Classic, é o máximo volume que a aplicação pode alcançar, como percentual do volume master. E nesse caso o ajuste é lembrado entre sessões do Windows. Assim você consegue evitar “sustos” e manter sob rédea curta as aplicações de menor importância/prioridade. Para o Windows Media Player (vá entender…), está diretamente conectado ao volume da aplicação e se move “sozinho”, de acordo. Nesse caso o volume ajustado não é lembrado entre sessões do Windows.
Todos os volumes são “conectados” ao Master. Quando você move o volume master, “1” se move de acordo e todos os outros volumes também.
Se você ajustar um volume qualquer para, digamos, 30% do volume master, quando você move o volume master o volume ajustado também se move mantendo a relação percentual com o master. Assim você pode ajustar o volume master sem perder o ajuste proporcional. E as aplicações compatíveis ainda permitem que isso seja lembrado entre sessões.
A única exceção que eu conheço é o Windows Media Center, cujo volume incompreensivelmente está diretamente conectado ao volume master. Juntando com o fato de que o volume do Windows Media Player é “inlembrável” a MS inexplicavelmente nos força a procurar programas de terceiros para aproveitar as facilidades que ela mesma não aproveita.
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