Até
o presente momento (15/01/2006) os demais fabricantes não fizeram
nada para merecer uma menção neste quesito;
QPEL
e GMC
QPEL (Quartel
Pixel) e GMC (Global Motion Compensation)
são dois recursos usados pelos encoders MPEG4 que visam melhorar
a qualidade da imagem mas que requerem um substancial aumento no poder
de processamento por parte dos decoders para que os filmes com esses
recursos possam ser exibidos.
GMC constitui
um caso especial, por ter implementações de 1, 2 ou 3
"warp points" (wp). Um filme com GMC de 1wp pode ser exibido
em qualquer aparelho porque aparentemente não faz diferença
alguma nem na qualidade nem no poder de processamento exigido. Filmes
com 2wp ainda são uma incógnita (aparentemente, também
não fazem diferença alguma) enquanto que filmes com 3wp
são inquestionávelmente complicados de se exibir. Os players
baseados em Mediatek deveriam ser capazes de reproduzir filmes com 3wp,
mas na prática isso não está acontecendo.
O efeito
da presença de GMC de 3wp em um filme varia entre aparelhos.
No DVP642 o filme pára imediatamente e volta ao menu quando a
primeira cena com GMC surge. Já no DVP5100 a imagem congela e
o som continua.
Para saber
se um filme tem GMC de um, dois ou três warp points, use o MPEG4Modifier
Exibe
o nome do arquivo de execução
Quando
estou assistindo ao conteúdo de um DVD cheio de clipes acho desejável
que apareça na tela brevemente o nome do arquivo que está
em execução quando o aparelho muda automáticamente
para o próximo filme. Também seria interessante que essa
informação aparecesse na tela quando apertamos a tecla
"display" ou "info" do controle remoto.
Nenhum
dos aparelhos já testados por mim tem essa funcionalidade.
Mas está disponível no MviX MX-760HD
Resolução
Máxima DivX
Os manuais
da Philips erram para menos quando especificam a resolução
máxima. Porque ambos tem a certificação "Home
Theater" da DivX, que cobra uma resolução máxima
de 720x576. Testei
o DVP642 por um minuto com um filme DivX de 752x400, Packed Bitstream,
Audio AC3, GMC de dois pontos e não encontrei problema algum!
Já um filme XviD de 800x336 com Audio AC3 (e mais nenhum outro
complicativo) foi demais para ele. O vídeo até
rodou direito, mas o áudio ficou entrecortado.
Na dúvida,
considere que a resolução máxima de qualquer DivX
player no mercado seja de 720x576. É importante notar que essa
é a resolução máxima de um DVD-Video, por
isso qualquer coisa "maior" que isso ou foi ripada de uma
fonte de alta definição (chamados por alguns de "HDRIP",
onde "HD" significa "High Definition") ou foi ripada
incorretamente. Videos com resoluções maiores em qualquer
das duas dimensões geralmente rodam sem imagem em players baseados
em chipset Mediatek.
Mesmo a
especificação DivX Ultra continua cobrando a mesma resolução
de um DVD,
Você
pode usar o procedimento explicado neste
texto para reduzir um HDRIP a um tamanho compatível com DVD
players.
720p,
1080p, 720i, 1080i etc
Os novos
termos trazidos pela TV de alta definição estão
causando confusão entre os usuários leigos. É importante
notar que até o início da popularização
da TV de alta definição, todo mundo falava em resolução
citando largura e altura da imagem desta forma:
720x480
(NTSC)
720x576 (PAL)
Esta continua
sendo a terminologia usada em computadores.
E agora
estamos vendo gente falando em coisas como "720p", "1080p",
etc. A semelhança do número "720p" com a largura
da imagem de um DVD-Video faz muita gente achar que 720p é a
resolução de um DVD, mas não é. Isso
é pouco mais que uma coincidência numérica.
Os termos
referem-se ao número de linhas da imagem (a altura). Assim um
DVD-Video tem na verdade 480p (em NTSC) ou 576p (PAL) de resolução.
Um filme 720p tem na verdade 1280x720.
Concluindo:
Um filme 720p ou maior não roda em nenhum DivX player
comum. Você precisa de um player explicitamente compatível
com conteúdo HD (alta definição). Não basta
o aparelho ser capaz de gerar (interpolar) imagens em HD.
Nota: o
sufixo "p" significa "Progressive" e o "i'
significa Interlaced".
Suporte
a OGM
Embora
os Pioneer tenham suporte ao container OGM, nem todas as caracteristicas
do container são suportadas. O 578, por exemplo, não pode
alternar entre trilhas de áudio nem exibir as legendas embutidas.
O 588 não foi testado quanto a isso.
Resolução
Máxima JPEG
O manual
do DVP642 diferencia JPEG "normal" de "progressivo".
Para o "normal" a resolução máxima é
de 5120x3840 e qualquer imagem maior que isto será cortada. Para
JPEG progressivo, a resolução máxima cai para 2048x1536
e qualquer imagem maior não será exibida. Esses
limites foram confirmados por mim.
Embora
o manual do DK8321N não faça nenhuma distinção,
ele também tem limitações semelhantes para
o JPEG Progressivo e aparentemente está errado ao sugerir, na
página 23, que o limte de exibição do aparelho
é de 2760x2048. Pois testei com um arquivo de 5120x3840 sem encontrar
problemas.
O manual
do DK9923N sugere o mesmo limite, na página 22, que também
acredito estar incorreto.
Extensão
.MP4
Embora
"MP4" esteja popularmente associado com "Nero Digital"
é importante que fique claro que não são a mesma
coisa! MP4 É um contâiner que pode ser usado também
por outros codecs, como o DivX e o XviD.
Nos meus
testes, usei o
MP4
Test CD V2, do Bond, disponível no fórum de doom9.org.
Entretanto, na maioria das vezes que você encontrar um .MP4 na
Internet, o codec usado nele será de uma forma ou de outra incompatível
com players de mesa.
Containers
O objetivo
de um container é agrupar um ou mais arquivos de mídia
em um único arquivo para facilitar o uso. AVI, Quicktime, RealMedia,
Matroska, OGG e OGM são todos containers.
O mais
conhecido de todos, o AVI, sofre de limitações
sérias para os dias de hoje, como a falta de suporte a legendas
(exceto em casos específicos, você não pode guardar
uma legenda dentro de um AVI) e a capítulos (como nos DVDs).
Os containers recentes, como o OGM e o Matroska, resolvem esse problema
e tem um overhead (tamanho final maior que a soma das partes) menor.
OGG
é um container, porém criado para conter apenas um punhado
de codecs específicos, incluindo o OGG Vorbis (audio). OGG, por
exemplo, não pode conter um vídeo DivX ou um áudio
MP3.
OGM
nasceu como um "hack" do OGG que permite conter outros
formatos de vídeo e áudio.
Matroska
leva vantagem sobre o OGM tanto em overhead (os arquivos são
menores) quanto em recursos, por isso o OGM tende a desaparecer no futuro.
Porém, é altamente improvável que qualquer dos
players citados nesta tabela venha a suportar esse container, mesmo
com atualizações de firmware.
MP4
é um container geralmente associado ao Nero Digital, mas
que na verdade pode conter vários tipos de codec, incluindo DivX
e XviD. Entretanto, quase sempre quando você encontra um arquivo
com extensão .mp4, você está diante de um arquivo
Nero Digital.
DMF/DivX6
(extensão .DivX) é o novo container da DivX Networks que
não passa de um hack do container AVI que permite a adição
de capítulos, legendas e menus. O conteúdo extra é
armazenado no final do arquivo e endereçado por uma modificação
no cabeçalho que é ignorada por players não compatíveis
(ou seja: o .divx não passa de um .avi metido a besta). Como
parte do processo de certificação a DivX "certificou-se"
de que todos os players certificados reconheçam a extensão
.DivX e que estes possam pelo menos reproduzir as legendas embutidas.
Por esse motivo o DMF/DivX6 apresenta a mais alta compatibilidade, mas
também herda todos os problemas do AVI, como as falhas no sincronismo
entre áudio e vídeo.
Eu falo
um pouco mais sobre DMF aqui.
Nota:
É importante salientar que até o presente momento existem
apenas dois aparelhos no mercado que suportam os menus e a divisão
por capítulos do DivX6 (característica batizada de Divx
Ultra): O Philips DVP5965K,
que surgiu por volta 05/2006, e o Lenoxx DV-406. É
importante ter em mente o seguinte:
- A
única diferença entre a certificação
"normal" e a certificação DivX Ultra é
que esta última assegura que o aparelho é completamente
compatível com menus e capítulos DivX.
- Segundo
um
relato que li
,
embora seja compatível com HDMI, o DVP5965 ainda é
incapaz de lidar com DivX HD, ou seja, ainda estamos presos a uma
resolução máxima de 720x525 para DivX. Além
disso, ainda temos apenas 8 caracteres para os nomes de arquivo.
Vergonhoso para a Philips.
Como esses
formatos são apenas containers, na maioria dos casos você
pode transformar um em outro simplesmente extraindo o conteúdo
de um e gravando no formato do outro. Um processo rápido, absolutamente
sem perdas e que não requer computadores poderosos.
Suporte
a "custom Aspect Ratio"
Este item
não significa que o player é capaz de interpretar a flag
de Aspect Ratio. Mas que consegue rodar um filme cujo Aspect Ratio seja
diferente do normal.
Este item
foi criado para ressaltar a inabilidade do DVP642 para lidar com esse
tipo de problema, pois este simplesmente não roda filmes
assim.
No momento
eu estou impossibilitado de verificar se os players interpretam a flag,
mudando o aspecto da imagem de acordo.
Conversão
automática de AVIs/MPGs PAL para NTSC e vice versa
Você
pode usar os exemplos
desta
página nos seus testes de PAL para NTSC, porque todos estão
em PAL. Porém para que seu teste seja válido você
precisa ter um modo de deixar sua TV fixa em NTSC. Se ela for multinorma
e fizer a mudança automaticamente, sem nenhum aviso na tela ou
mudança perceptível, seu teste não será
válido.
Nos meus
testes eu uso uma placa ATI All In Wonder Rage 128 que pode ser ajustada
facilmente via software para qualquer sistema que eu queira.
Custom
Quantization Matrices (CQM)
Alguns
filmes XviD (isso não existe em DivX) podem apresentar problemas
de exibição (algo como uma imagem embaralhada, distorcida
ou simplesmente esquisita) no DVP642 e isso pode ser contornado apertando-se
duas vezes o botão System Menu, mas o truque nem sempre resolve
o problema em 100%.
Esse problema
é provocado pelo uso de CQM (esta abreviatura é adotada
por mim em meus textos, mas não é usada em outros sites).
Para saber se um filme qualquer tem o problema, abra-o no
MPEG4Modifier
e clique em "Video Info". Do lado de "Quant type: "
só deve aparecer "H.263" ou "MPEG". Se estiver
escrito "MPEG Custom", o filme vai apresentar problemas no DVP642.
Em 12/08/2005
eu percebi que o DK8321N também tem problemas com CQM, embora
sejam bem mais raros e discretos.
Para resolver
o problema definitivamente, você vai ter que reprocessar o filme.
Isso pode ser feito com o virtualdub (seguindo este
tutorial) ou com o virtualdubmod
Exibe
nomes longos de arquivos
Este é
um item um tanto complicado. Por um lado, você pode definir como
"nome longo" qualquer coisa acima do limite de 8+3 caracteres
do DOS. Por outro lado, acredito que 14 caracteres é um nome
longo um tanto ... curto!
Por isso,
para cada aparelho eu coloco o limite conhecido. Você julga.
É
importante observar que o LG 8321N só apresenta seu número
recorde de 52 caracteres no menu quando está exibindo o menu
de filmes. Nos menus de fotos e música, o número
de caracteres é limitado a 20, porque da metade da tela fica
ocupada com a playlist (músicas) ou o preview (fotos).
O
suporte a nomes longos é importante?
Para
muitas pessoas, é irrelevante. Esse é o caso principalmente
de quem grava em CDs (e não em DVDs) e tem basicamente um fime
(ou meio filme) em cada disco. Numa situação dessas,
você não tem por que se preocupar com o fato de não
conseguir ler o nome inteiro do arquivo, porque sabe exatamente o
que está no disco e onde
Mas se
você grava ou pretende gravar usando DVDs (e você
deveria!), a falta de suporte a nomes longos no player começa
se mostrar incômoda. Em um DVD cabem em média 6 longa-metragens
ou 12 episódios de seriados ou 1500 músicas em MP3,
tornando a seleção do que você quer assistir mais
e mais incômoda em um aparelho que só exibe de 8 a 14
caracteres do nome. Você pode renomear todos os seus arquivos
para nomes curtos mas, francamente, eu acho isso um desperdício
de tempo e bom-senso.
Eu valorizo
muito os aparelhos que exibem nomes longos nos menus. Esse único
item já faz os aparelhos LG serem superiores aos Samsung para
o meu perfil de utilização..
Suporte
a Packet Bitstream (PB) em XviD
Vários
players sofrem de um incômodo problema de falta de fluidez ou
"robotização" quando executam um filme que foi
codificado com Packed Bitstream em XviD (o problema não existe
com DivX). Eu considero que tem "suporte" o player capaz de
executar um filme assim de forma fluida (normal).
Por sorte,
esse é um problema fácil de ser resolvido para os players
sem suporte. Basta abrir o filme no Mpeg4Modifier
marcar "unpack" e salvar com outro nome. O processo inteiro
leva cerca de dois minutos e meio nas minhas máquinas para um
filme de 700MB no HD e resolve o problema perfeitamente, sem perdas
(as ações do MPEG4Modifier não requerem recompressão).
Infelizmente, se o filme já estiver em mídia permanente
você terá que fazer uma cópia corrigida.
Philips
5100 e os players da LG não tem suporte de fábrica, mas
isso pode ser conseguido com os respectivos firmwares alternativos.
Aparentemente,
a única vantagem do uso de Packed Bitstream é facilitar
a edição do filme (cortar pedaços no Virtualdub,
por exemplo). Não conheço nenhuma vantagem na exibição
e também não consegui encontrar nenhuma explicação
lógica para o codec XviD usar uma implementação
de PB diferente da usada pelo codec DivX.
Zoom
Out
Zoom Out
é o oposto do Zoom normal (Zoom In). É a capacidade de
se afastar a imagem em vez de aproximá-la. Isso pode parecer
tolice a princípio, mas é útil para os fãs
de anime, por exemplo, porque serve para minimizar os efeitos desagradáveis
do overscan.
Mas o simples
fato de um aparelho ter Zoom Out não é o suficiente. Um
Zoom Out de 1/2x, por exemplo, pode ser exagerado e deixar a imagem
pequena demais, desnecessariamente. O aparelho ideal permitiria passos
de zoom menores.
Nota:
Só me importa se o player tem suporte a esse tipo de Zoom
para vídeo. Existe o Zoom Out para imagens JPG, mas é
uma funcionalidade separada, de utilidade duvidosa, que não estou
incluindo nesta tabela, por enquanto.
Limite
no número de arquivos por disco
Pode ser
que o player não seja capaz de encontrar arquivos além
de um certo limite. Alguns manuais podem especificar qual é este
limite e outros não. O fato de um manual não especificar
um limite não significa que este limite não exista.
Alguns
limites podem depender de versões de firmware e do tipo de arquivo.
O LG DK8321N, por exemplo, especifica um limite de 650, mas apenas na
seção JPG do manual. Nenhum limite é explicitamente
definido na seção DivX.
Eu testei
o DVP642, que tem segundo o manual um limite de 650 arquivos, com um
DVD com 1050 músicas MP3 (63 álbuns) e não esbarrei
no limite. É claro que não escutei cada uma das 1050 músicas,
mas todos os diretórios e arquivos pareciam estar lá.
Recurso
Autoplay para discos de dados
Este recurso
permite que ao inserir um disco que não seja um disco padrão
DVD-Video, VCD, SVCD, Audio, etc., o player comece executando automaticamente
o conteúdo a partir do primeiro arquivo encontrado. Até
agora, o DVP642 é o único a poder fazer isso, se for desejado
pelo usuário. Todos os outros que testei abrem um menu
para escolha do que se quer executar, mesmo que haja um único
arquivo no disco!
Macrovision
Não
existe modo conhecido para se desativar Macrovision em players baseados
em Zoran Vaddis, mas já se acena com a possibilidade
de que hacks futuros dos players baseados em Mediatek
desativem Macrovision, porque já se sabe que essa opção
pode ser implementada no firmware desse chipset. Se não sabe
o que é Macrovision, veja aqui
Até
hoje (21/02/2007) não tenho conhecimento de nenhum hack nesse
sentido em aparelhos nacionais.
Hack
para Region Free
Especifica
se o player pode ser programado para aceitar DVDs de qualquer região
. O Gradiente D-680 e o GOTEC 5990 já saem de fábrica
liberados para todas as regiões.
Tipo
de Loader
Um "loader"
é, no jargão dos players de mesa, o que os usuários
de computador estão acostumados a chamar de "drive".
Ou seja: a parte do equipamento onde colocamos a media. Um loader do
tipo "bandeja" (tray) é o tradicional enquanto que
o do tipo "slot" é o usado em aparelhos de CD para
automóveis. No Brasil, apenas o DVP5100 e o DVP5965 optaram pelo
slot.
Categoriza
tipos de arquivo e exibe separadamente
Alguns
players fazem uma varredura no disco inserido e dividem os tipos de
media encontrados em categorias, o que geralmente simplifica o trabalho
de localizar o que você está querendo dentro do disco.
Pelo menos no LG DK8321N essa categorização não
afeta a estrutura de diretórios e você continua podendo
entrar e sair dos diretórios reais existentes no disco, sendo
que só verá os arquivos que pertençam à
categoria corrente. Para ver os outros arquivos, basta mudar a categoria.
Nos LG, então, a categorização funciona como um
"filtro".
Já
no DVP642 não existe categorização e todos os arquivos
são vistos misturados, respeitando a ordem alfabética,
dentro de seus respectivos diretórios. Isso pode ser visto como
uma limitação mas talvez não seja. A categorização
pode ser forçada em qualquer player colocando os arquivos em
diretórios separados. O DVP642 então permite que você
veja, por exemplo, o poster de um fime gravado em JPG antes de ver o
próprio filme, seja na sequencia de execução automática
ou voluntariamente. Isso é possível nos players que fazem
categorização, mas um tanto incômodo.
Resume
em MPEG4
Especifica
se o player é capaz de continuar um filme DivX de onde parou
depois que você aperta STOP, ou se recomeça sempre do início.
A falta de Resume pode ser um tremendo aborrecimento se você apertar
por engano o botão STOP no meio de um filme. Um dos piores casos
é o do DVP5100, que não tem nem Resume, nem Time Search/GOTO
(veja o próximo item), obrigando o usuário que apertou
STOP acidentalmente a ter que avançar tediosamente o filme até
o ponto onde havia parado, como se fosse uma fita VHS.
Time
Search ou GOTO para MPEG4
Este recurso
permite que você salte para um momento específico de um
filme MPEG4. É um recurso especialmente importante por causa
da ausência generalizada do suporte a capítulos em MPEG4,
tanto da parte dos players quanto dos próprios filmes. Sem suporte
a capítulos (existente apenas em aparelhos com a certificação
DivX Ultra), para chegar a uma determinada cena do filme você
precisa avançar tediosamente até ela, da mesma forma que
precisaria fazer com uma fita de vídeo-casssete. Embora o avanço
em DVD players seja bem mais rápido que nos VCRs, ainda é
lento o suficiente para ser incômodo.
Lamentávelmente
o DVP5100 parece ser o único a não dispor desse recurso,
embora seu chipset o permita. Não consegui encontrar um jeito
de acessá-lo e o manual deixa claro que não existe (página
22 do PDF em Português e 27 do PDF em Inglês). Porém
o manual do DVP642, também da Philips, diz a mesma coisa, mas
o DVP642 tem Time Search para MPEG4!
Como agravante,
o DVP5100 também não tem Resume em MPEG4 (ver item
anterior) por isso se você apertar o botão STOP acidentalmente
durante o filme (o que não é tão difícil
assim no escuro, com um controle remoto como o da Philips), vai ter
que procurar desde o início o ponto do filme onde estava.
[19/06/07]
A maioria dos aparelhos Mediatek Philips sem suporte a GOTO podem ganhar
suporte com uma modificação automática do firmware,
feita pelo meu software MTK Patcher.
SlideShow
com música
Mesmo entre
os aparelhos que são capazes de exibir uma seqüência
de fotos enquanto tocam uma música, a implementação
pode variar bastante.
Por exemplo,
no DVP642 você pode escolher apenas uma música como trilha
sonora, que se repete. Já no DK8321N você pode criar uma
lista de músicas.
No DVP642
quando chega-se à útima foto, a repetição
é automática. No DK8321 o slideshow termina.
As músicas,
claro, precisam estar gravadas como dados (MP3, WMA, etc).
LEGENDAS
Não
deixe de ver a minha página de comparação
de legendas
Para
mim, o suporte a legendas externas é absolutamente indispensável.
Carga
Automática de Legendas Externas
A regra
geral (veja exceções em item posterior), do jeito que
é popularmente conhecida, é que para haver carga automática
a legenda precisa ter o mesmo nome que o filme.
Tenha
em mente que:
- A "extensão"
(.avi) não faz parte do "nome do filme"
- Em geral,
a capitalização (maíusculas e minúsculas)
precisa "bater" para que os nomes sejam considerados iguais
Assim:
Funciona |
Não
Funciona |
Matrix.avi |
Matrix.avi |
Matrix.srt |
matrix.srt |
Entretanto,
a regra é um pouco mais complexa que isso...
O manual
do Pioneer DV588 descreve a regra mais apropriadamente desta maneira:
"O
nome do arquivo de filme precisa ser repetido no início do
nome do arquivo de legenda"
Em outras
palavras:
"O
nome do arquivo de legenda precisa começar com o nome
do arquivo do filme"
Assim:
Funciona |
Funciona |
Matrix.avi |
Matrix.avi |
Matrix.1.srt |
Matrix.inglês.srt |
Matrix.a.srt |
Matrix.pt-br.srt |
Matrix.2.srt |
Matrix.Portugês.srt |
Alguns
aparelhos, como o DVP5100 e o LG DK8321N, também suportam Language
Codes
Permite
escolha de legendas DivX que não tenham o mesmo nome do filme
Os players
capazes disto o fazem de maneiras completamente diferentes:
- O
DVP642 exige que você carregue a legenda explicitamente antes
de carregar o filme e a legenda pode estar em qualquer lugar do
disco e até mesmo em outro disco.
- O
DV-578 carrega automaticamente todas as legendas (se não
me engano até o limite de 10) que encontra no mesmo diretório
que o filme. Você alterna entre as legendas carregadas apertando
o botão subtitle. Isso depende do firmware instalado.
- Nos
players LG 8XXX com firmware br0max v3 e LG 9XXX com firmware Xypro,
você pode escolher no menu como o aparelho irá procurar
as legendas;
Legendas
Externas, Legendas Fixas e Legendas Embutidas
Legendas
Externas são as legendas que não estão "impressas"
permanentemente no filme. As Legendas Fixas, claro, são aquelas
legendas que foram codificadas junto com o filme e não podem
ser desligadas ou removidas, a não ser com reprocessamento
do filme usando filtros especiais como o MSU
Subtile&Logo Remover
(e ainda assim com resultado questionável).
Considere
também que legendas externas são as que estão
contidas em arquivos separados do arquivo do filme ou, em outras palavras:
que estão fora do container do video. As legendas contidas
no mesmo container que o video são Legendas Embutidas
e seguem regras diferentes, sendo por isso tratadas aqui de forma
diferente.
Permite
alternar entre legendas externas
Existem
dois modos conhecidos de se alternar entre legendas externas. O mais
comum deles é com o filme rodando, apertar o botão subtitle
do controle remoto, da mesma forma que você faria se fosse um
DVD; e o outro, adotado pelos Samsung P355K, P366 e pelo Gradiente
D-680 é feito apenas com o filme parado. Nesse caso aparece
um menu onde você pode escolher a legenda. Entretanto, a limitação
no número de caracteres exibíveis nos menus desses aparelhos
torna questionável a conveniência desse menu.
O samsung
P366 exibe no menu qualquer arquivo que tenha extensão de legenda
O samsung
P355K requer que as legendas estejam nomeadas da seguinte forma:
NomeDoFilme.avi
NomeDoFilme.001.srt
NomeDoFilme.002.srt
NomeDoFilme.003.srt
NomeDoFilme.004.srt
O esquema
dos DivX players baseados em Mediatek já é mais flexível:
NomeDoFilme.avi
NomeDoFilme.blabla.srt
NomeDoFilme.bleble.srt
NomeDoFilme.blibli.srt
Nos LG
e no DVP5100, entre NomeDoFilme e a extensão você
pode colocar o que quiser, mas se colocar números você
define a seqüencia com que elas são selecionadas ao apertar
subtititle. Você também pode usar Language
Codes.
A capitalização
também é importante. O DVD Player que exige a legenda
com o mesmo nome do filme considera, geralmente, que "NomeDoFilme"
e "nomeDoFilme" são nomes diferentes e não
carrega a legenda.
Dependendo
do firmware, o Pioneer DV-578 alterna entre quaisquer legendas externas
encontradas no mesmo diretório do filme, quer tenham o mesmo
nome do filme ou não. A versão 3a do firmware br0max
para o LG DK8321N também permite isso.
O número
que forneço no quadro indica a quantidade de legendas externas
que podem ser alternadas. O LG 8321N tem um limite de 10 arquivos,
mas se uma das legendas for Vobsub, o número de legendas embutidas
no arquivo Vobsub soma-se ao número de legendas externas, permitindo
ultrapassar o limite indicado de 10 legendas.
Número
Máximo de Caracteres no Nome
Alguns
aparelhos não carregam as legendas se seus nomes tiverem mais
que X caracteres. Isso provavelmente é devido a um bug de programação,
já que não há um motivo claro para essa limitação.
É importante observar o seguinte:
- Eu não
incluo a extensão na contagem (que soma mais 4 caracteres);
- Quando
o número está sozinho, significa que testei o limite
exato;
- Quando
o número está precedido de um sinal ">"
significa que eu testei até aquele número de caracteres,
mas possívelmente o limite é maior;
- Eu uso
o formato "NomeDoFilme.Extensão" nos testes. Pelo
menos no caso do LG 8321, se for usado o formato "NomeDoFilme.Idioma.Extensão"
o resultado fica ligeiramente diferente;
Respeita
quebras de linha nas legendas texto
O DVP642,
em todos os firmwares conhecidos, ignora completamente as convenções
de quebra de linha dos arquivos SRT e SUB. Não adianta colocar
um sinal "|" nos arquivos SUB, nem quebrar a linha explicitamente
nos arquivos SRT. O DVP642 simplesmente emenda tudo na tela e quebra
apenas quando não cabe mais na largura. Infelizmente, isso
atrapalha quando estão sendo exibidas as falas de dois personagens
diferentes ao mesmo tempo.
Quebra
de Linhas Automática
Especifica
se o aparelho quebra a linha automaticamente se ela for grande demais
para ser exibida na tela. É uma funcionalidade importante.
Como
MPEG4 é feito primariamente com o objetivo de se assistir no
PC e o computador tem um suporte a legendagem muito "esperto",
é comum se encontrar filmes com legendas grandes demais.
Veja
o que acontece no DVP5100:

E a mesma
legenda em um 8321N com firmware br0max:

Perceba
como, além de quebrar a linha, o LG ainda coloca corretamente
o hifen.
O suporte
a quebra de linha automática deve ser visto em conjunto com
o item "número máximo de linhas...", porque
se o aparelho só exibir duas linhas de legenda, uma possível
segunda linha existente será suprimida se a primeira linha
for longa o suficiente para disparar uma quebra automática.
Caracteres
Visíveis por linha
Este
item precisa ser analisado em conjunto com os items "Quebra de
linha automática" e "número máximo
de linhas". Aqui eu coloco o número aproximado de caracteres
que são exibidos em cada linha de legenda, antes que ocorra
uma quebra automática ou que haja um corte e o restante desapareça.
Esse número não é absoluto, porque a largura
dos caracteres é variável e, pelo menos no caso de firmwares
Mediatek, o corte costuma ocorrer por tamanho da linha em pixeis e
não pelo número de caracteres. Considere uma margem
de erro de uns 5 caracteres para mais ou para menos.
No caso
de firmwares Mediatek é possível alterar esse número
de duas formas:
- Mexendo
na largura da janela de exibição com o software mtkWindows;
- Mudando
a fonte utilizada.
Mas existe
um tamanho máximo antes que caracteres se percam de qualquer
forma por causa do overscan da TV. E tenha
em mente que linhas muito longas provocam movimentação
exagerada dos olhos e podem ser incômodas com o passar do tempo.
O
formato VobSUB
Este
formato de legenda externa é formado por dois arquivos, que
podem ser .IDX/.SUB ou .IDX/.RAR. Não confunda o .SUB do Vobsub
com o .SUB do MicroDVD porque são completamente diferentes.
Você pode distingui-los rapidamente porque o .SUB do Vobsub
tem geralmente Megabytes enquanto o .SUB do MicroDVD tem tamanho na
faixa dos Kilobytes.
O formato
Vobsub é maior porque contém as legendas como imagens
retiradas diretamente dos DVDs originais (pode parecer estranho, mas
em todos os DVDs as legendas são pequenas imagens de fundo
transparente que são sobrepostas à imagem do filme).
Um único par .IDX/.SUB pode conter uma dezena de legendas diferentes.
Se você
faz seus próprios DivX a partir de DVDs originais, usando ferramentas
como o Gordian Knot ou o Auto Gordian Knot (AutoGK), é neste
formato que ficam as legendas.
Também
é possível criar suas próprias legendas Vobsub
a partir de legendas texto, usando software apropriados.
Mesmo
nos players compatíveis com Vobsub, existem diversas ressalvas:
- Não
espere que o player consiga ler um par .IDX/.RAR, caso esteja armazenado
assim. Para que funcione você precisa descompactar o .RAR para
obter o par original .IDX/.SUB;
- Alguns
players compatíveis só conseguem ler a primeira legenda
listada no arquivo .IDX;
- Alguns
aparelhos não são capazes de exibir corretamente as
cores das legendas Vobsub. Não é nada que impeça
a leitura, mas fica no mínimo esquisito.
Veja
mais sobre o problema das cores
aqui
O problema
é que aparentemente a maioria dos firmwares Mediatek interpreta
as cores no padrão YUV, mas o Vobsub armazena como RGB. Contorna-se
isso usando o programa indicado no link "RGB2YUVPalette.rar" para
converter de RGB para YUV. Isso, a principio, vai bagunçar as cores
quando você for assistir o mesmo filme no PC, mas é facilmente contornável
no Directvobsub, que pode ser configurado para interpretar as cores
YUV.
Suporte
a Tags de Formatação nas legendas texto
Em algumas
legendas MPEG4 do tipo texto puro (.srt, .sub, etc) você encontra
textos rodeados por tags de formatação do tipo:
<i>
texto para exibir em itálico </i>
Estas
tags são compreendidas pelos softwares de exbição
de legendas que rodam nos PCs, mas até agora não existe
nenhum player DivX que as interprete. Todas são exibidas exatamente
como estão. Fica então a cargo do seu cérebro
interpretar como deveria estar aparecendo o texto :)
Por exemplo,
um arquivo de legenda com o seguinte trecho:
<i>Caos
no centro</i>
É
exibido assim no PC:
Caos
no centro
E assim
em alguns DivX
players, como o DVP5100 e o DVP642:
<i>Caos
no centro</i>
Em alguns
casos, a formatação ainda não é respeitada,
mas as tags são suprimidas. Eu acho essa ação
reprovável, mas muitos usuários preferem assim, por
motivos que não consigo compreender.
O itálico
é geralmente usado para distinguir as falas dos personagens em primeiro
plano do que é dito em segundo plano (conversas paralelas, discursos,
TV, rádio, etc). A exibição das tags, embora deselegante, ajuda o
espectador a fazer a distinção. Eu prefiro ver as tags e formatar
o texto na minha cabeça a ter dificuldade para distinguir o
que está sendo legendado.
No meu
conceito, para ganhar um
neste quesito o aparelho precisaria formatar o texto em itálico.
Suporte
à formatação em .smi
Ao contrário
dos formatos .srt e .sub de legendas, o formato .smi já tem
suporte nativo a formatação. Você pode definir
vários atributos da fonte, como tipo, tamanho, cor, etc.
Mas essa
formatação é sumariamente ignorada por
todos os aparelhos, até onde se sabe.
ÁUDIO
Controle
Automático de Volume
Por causa
da larga faixa dinâmica de um DVD, a diferença entre o
som mais baixo e o mais alto em um filme pode ser muito grande. Se você
estiver assistindo à noite ou, por qualquer outro motivo, não
quiser incomodar ninguém com explosões de volume, precisa
de um recurso que mantenha o volume sob controle. LG, Philips e Pioneer
chamam isso de DRC (Dynamic Range Control) e o manual do P355K chama
de Compressão Dinâmica.
Curiosamente,
o manual do DVP5100 chama isso de "Night Mode" (ou "Modo
Noite" na questionável tradução)
DTS
e Dolby Downmix
Downmix
é o que permite se reproduzir uma faixa multicanal em uma saída
normal estéreo. Sem o downmix, todos os sons destinados ao canais
que não sejam os normais (esquerdo e direito frontais) desapareceriam
quando você estivesse assistindo ao filme usando as saídas
estéreo do DVD player. Todo DVD player que conheço faz
o downmix Dolby (é uma capacidade praticamente indispensável)
mas são raros os que podem fazer o downmix de uma faixa DTS.
Quando o Downmix não é possível, você só
pode ouvir adequadamente a faixa multicanal conectando o aparelho a
um amplificador via saída digital ou se o player tiver as seis
saídas analógicas e você conectar todas elas.
Nos players sem downmix DTS, em geral, as saídas estéreo
ficam completamente mudas quando você seleciona uma faixa DTS.
É
importante salientar que nem todas as faixas Dolby de um filme são
multicanal. Algumas são apenas estéreo mesmo.
AVIs
com áudio AC3
De todos
os aparelhos incluídos, o DVP5100 era o único a
ser alvo de repetidas queixas ao rodar filmes com esse tipo de áudio
da parte de algumas pessoas. Mais recentemente um proprietário
descobriu que isso se devia a uma configuração feita no
setup. E depois descobriu-se que as versões mais recentes do
firmware não sofrem do problema.
AVIs
com áudio DTS
Mesmo quando
o aparelho é capaz de reproduzir o áudio DTS do AVI, ele
ficará mudo nas saídas analógicas stereo se não
for capaz também de fazer Downmix DTS.
Nos aparelhos que não fazem downmix você só pode
escutar usando a saída digital.
Decodificadores
Dolby e DTS
Para esta
tabela, considere que ter um decodificador Dolby ou DTS significa que
o aparelho tem as seis saídas analógicas multicanal (surround)
e que pode reproduzir o tipo de áudio indicado (Dolby ou DTS)
nessas saídas.
O que
é um "Decodificador Dolby"?
Dolby Digital,
também conhecido como "AC-3", "AC3" e "DD", é o formato padrão de trilha
de áudio nos DVDs. 90% ou mais de todos os DVDs que você encontrar em
uma locadora terão apenas som em DD.
Nota: "Dolby
Digital" e "Dolby Pro Logic" são coisas bem diferentes.
"Dolby
Digital" só não é a mesma coisa que "Dolby Digital 5.1" porque a segunda
expressão deixa explícito que estão sendo usados os cinco canais da
especificação DD, que pode ter até 5 canais, mas nem sempre tem. Se
praticamente todo disco DVD-Video tem som DD, eu acredito que nossa
dúvida fica agora na definição do que é um decodificador DD.
Em alguns
lugares, você vai ver que quando se fala que um DVD player tem decodificador
DD, ele tem as seis saídas analógicas que permitirão ligá-lo em um amplificador
externo (esse amplificador externo é chamado de "Doby Digital Ready"
e não tem decoder interno) . Essa definição, na minha opinião está óbviamente
correta.
Porém,
claramente esta não é a mesma definição usada por fabricantes de DVD
player. Porque eu sei que o LG DK8321N não tem decoder DD segundo a
definição acima, mas a propaganda
oficial dele afirma que ele tem um.
Então passamos
para a outra definição de decoder DD: Para poder ser reproduzido, o
DD precisa ser decodificado. Se você simplesmente quiser passar o stream
de áudio digital não decodificado (ou "RAW") direto por uma saída digital
(coaxial ou óptica) para um decodificador externo (em um Receiver Dolby
Digital ou um decoder externo como o extinto Dynacom DSD-5100) pode
fazê-lo. Aí você pode dizer que não houve decodificação no DVD player.
Mas se você liga um cabo estéreo no DVD player e sai som do DVD é porque
o player tem um decodificador. Não pode sair som nas caixas acústicas
sem existir um decodificador em algum lugar no caminho.
Considerando
essa segunda definição, o LG DK9923N cuja propaganda
oficial omite isso, tem que ter um decoder DD, porque todo dvd player
de mesa tem que ter um. Entretanto, na minha opinião, um fabricante
só deveria afirmar que o aparelho tem um decoder DD se ele se enquadrasse
na primeira definição, porque na segunda ele passa a ser um item óbvio
e não opcional. É como dizer numa propaganda de carro novo: TEM PNEUS:
SIM!
Se você
prestou atenção nas lojas, já deve ter percebido que algumas colocam
fichas de especificação parecidas com essas da LG junto aos aparelhos.
E talvez tenha percebido também que elas são montadas de forma a ter
a maior quantidade de SIM possível e "encher linguiça" com um monte
de itens óbvios quando não se tem muito (ou não se sabe muito) o que
falar do aparelho.
Na minha
opinião, a propaganda do DK8321N está correta, mas pode induzir o consumidor
ao erro. A do DK9923N suprimiu isso. Porém o engraçado é que todos os
modelos da LG "matching Box" (que pelo que eu entendi define apenas
a aparência externa) suprimem essa informação e todos os outros a apresentam.
Veja esta
comparação da própria LG entre os dois modelos.
Perceba que o decoder DD está ausente no 9923N e presente no
8321N. A propaganda de um dos dois precisa estar equivocada, porque
a etapa de áudio em ambos é a mesma.
Eu posso
estar errado (e frequentemente eu estou). Muita coisa muda com o tempo.
Definições são ampliadas ou mudam completamente de sentido enquanto
você estava olhando em outra direção. E eu não entendo muita coisa de
áudio; minha área não é essa.
Além disso,
áudio é uma área onde a desinformação (proposital ou não) é grande.
Há muita informação desencontrada, mentirosa ou simplesmente errada
publicada na internet. Difícil é distinguir.
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