jmaraujo, a lógica é a seguinte?
A HDCP key fica em uma região da EEPROM fora da área ocupada pelo firmware (assim como as opções selecionáveis pelo usuário). A atualização do firmware via CD não apaga a EEPROM inteira, apenas sobrepõe o código. Já a atualização pela porta serial inicialmente apaga a EEPROM inteira, zerando a HDCP key. Com a extração do firmware de um player com a HDMI funcional teremos a cópia inteira da EEPROM e quem sabe poderemos localizar a HDCP key, por comparação. Assim, será possível incluí-la no firmware, anexando a região ao código.
Vocês parecem estar fazendo confusão entre a EEPROM e a FLASH EEPROM (que chamamos habitualmente apenas de FLASH).
A EEPROM é um componente de 8 pinos, geralmente de uns 2KB, onde ficam armazenadas todas as opções do usuário e (no caso dos Philips) a identificação do sub-modelo, entre outras informações. A EEPROM, até onde sei, NUNCA é apagada, qualquer que seja o modo de instalação do firmware. Existem, entretanto, firmwares que inicializam (pré-configuram) determinadas regiões da EEPROM imediatamente antes ou imediatamente depois de um upgrade por CD, mas
nunca (até onde vai meu entendimento atual do processo) no upgrade por cabo.
A FLASH EEPROM é o componente geralmente de 48 pinos e 1MB ou mais de capacidade onde é armazenado o firmware. Opções de usuário não podem ser armazenadas na FLASH (não há como lê-las sob demanda), mas uma HDCP KEY pode, porque só é lida uma vez, ao ligar o aparelho.
Tanto a atualização pela porta serial quanto a atualização por CD apagam a FLASH inteira antes de fazer a gravação. Simplesmente não é possível sobrepor dados em uma FLASH do tipo usado em DVD players (embora em pendrives seja).
É tecnicamente possível que a flash possa ser apagada por setores e que um dos processo de gravação preserve um desses setores, mas eu preciso ler os datasheets das FLASH usadas nesses aparelhos antes de dizer se isso é possível.
Quanto ao lugar onde fica armazenada a HDCP KEY, eu me lembro de ter dito, há muito tempo, que desconfiava que fosse aquele monte de bytes estranhamente localizado após o checksum (que deveria ser o último conjunto de bytes no arquivo) no DVP-858. E deixei clara a minha preocupação porque uma ou mais ferramentas usadas regularmente por nós para editar os firmwares considera que o arquivo acaba no checksum, salvando o firmware sem esses bytes.
Eu preciso encontrar onde foi que eu falei isso.