Jefferson, 22 de dezembro de 2021, energia Você pode querer ler isto antes: Por que instalar seus próprios relés de subtensão pode ser importante.
Este post está em rascunho. Não espere por muita coesão ou organização.
Está escrito TOMZN na face, mas na lateral esquerda e no manual o fabricante é identificado como HIKING.
Eu comprei esse relé em julho de 2019 por 16 dólares na Aliexpress. O mesmo modelo ainda é vendido, mas com pequenas diferenças cosméticas. E quando você terminar de ler minha análise vai desejar que também tenham corrigido os vários bugs. Sua única vantagem é a teórica capacidade de funcionar em redes de 127. Eu digo teórica porque o fabricante não declara isso explicitamente e o aparelho usa fonte sem transformador, que não é o design indicado para algo que vai operar tanto em em 127 quanto em 220V automaticamente. O aparelho pode vir a sofrer de resets esporádicos em 127V, principalmente na hora de fechar os contatos, embora isso não tenha acontecido nos meus testes. E talvez até funcione quando novo, mas com o envelhecimento do capacitor deixe de funcionar. Eu não recomendo a compra desse modelo se você vive numa região de 220V por causa dos bugs.
Especificações segundo o manual
Tensão de operação |
85-300V |
Faixa da proteção de sobretensão |
85-300V (default 270V) |
Faixa da proteção de subtensão |
85-300V (default 170V) |
Faixa da proteção de sobrecorrente |
1-63A (default 40A)
1-80A (default 60A) sob encomenda |
Freqüência |
50/60Hz |
Retardo ao ligar após desligamento |
2-255s (default 2s) |
Consumo do circuito de tensão |
=<0.5W |
Consumo do circuito de corrente |
<1VA |
Faixa de exibição do acumulado de energia ativa |
0-9999.9kWh |
Acurácia em tensão, corrente e potência |
+0.5% |
Acurácia em energia ativa |
+1% (IEC62053-21) |
Temperatura de operação |
-25°C ~ +70°C |
Temperatura de armazenagem |
-40°C ~ +80°C |
Umidade relativa |
=<85% |
Altitude |
=<2500m |
Ambiente eletromagnético |
E2 (1) |
Vida mecânica |
=>100000 ciclos |
(1) Segundo a norma ITU-T K.141 “E2” corresponde a aptidão para uso industrial
Bug: Os indicadores >V e <V na unidade que possuo funcionam ao contrário do que é esperado:
>V acende durante uma situação de subtensão
<V acende durante uma situação de sobretensão
Como o indicador de corrente só tem uma casa decimal não consegue registrar nenhum consumo inferior a 0.1A, como o de uma lâmpada de 8W (0.045A em 220V). Então você precisa ficar atento, pois “00.0A” no display não significa “nada ligado”. E não é porque o aparelho não seja capaz de detectar uma corrente tão baixa, porque a medição de potência registra a existência da lâmpada. O problema é na programação mesmo.
A medição de potência e energia
Com o display exibindo a tensão e corrente, apertar uma das teclas de seta vai exibir em sequência a potência instantânea (P) e o consumo acumulado de energia (E).
Não existe opção explicita de zerar o acumulado de energia. O manual faz menção à possibilidade de carregar a configuração de fábrica do relé, que poderia dar conta disso, mas não consegui entender a explicação.
A medição de potência é imprecisa:
- Registra uma lâmpada LED Philips de 8W como 5W ou 6W, dependendo da lâmpada (testei duas do mesmo modelo). A mesma lâmpada registra entre 8.5W e 8.6W no medidor PMM2008, o que indica que o DDS328-VAP não é confiável nessa medição;
- Uma lâmpada incandescente de 100W que registra 102.4 a 104W no PMM2008, registra 99W no DDS328-VAP, o que sugere que o problema do aparelho seja maior com baixas correntes.
Esta é a lista completa de parâmetros, mas a seleção que você vai encontrar depende do modo de operação selecionado. O firmware oculta os parâmetros que não se aplicam ao modo escolhido.
LCD |
Parâmetro |
default |
Max |
Min |
Significado |
dE |
Modo de operação |
1 |
7 |
1 |
Em qual dos modos, de dE1 a dE7, o relé está operando. |
b9 |
Modo do backlight |
2 |
2 |
1 |
1: sempre ligado. 2: Liga ao pressionar um botão e desliga 30s após um botão ser apertado pela última vez. |
SS |
Retardo ao energizar |
2s |
255s |
2s |
Quanto tempo esperar após o relé ser energizado para fechar os contatos. (2) |
Uo |
Tensão de sobretensão |
270V |
300V |
85V |
Se a tensão de entrada subir até esse valor o relé abre os contatos por sobretensão. (1) |
UoH |
Tensão de recuperação de sobretensão |
265V |
300V |
85V |
Tensão que faz o relé cancelar o erro de sobretensão e fechar os contatos novamente. Precisa ser menor que Uo ou automaticamente será ajustado para Uo menos 5V. (3) |
UL |
Tensão de subtensão |
170V |
300V |
85V |
Se a tensão de entrada cair até esse valor o relé abre os contatos por subtensão. (1) |
ULH |
Tensão de recuperação de subtensão |
175V |
300V |
85V |
Tensão que faz o relé cancelar o erro de subtensão e fechar os contatos novamente. Precisa ser maior que UL ou automaticamente será ajustado para UL mais 5V. |
SU |
Tempo de julgamento de subtensão e sobretensão |
3s |
60s |
0.1s |
A tensão precisa ultrapassar o valor configurado por esse tempo para acionar a proteção. (2) |
Io |
Corrente de sobrecorrente |
40A |
63A |
1A |
Também disponível com máximo de 80A e default de 60A. (1) |
IC |
Malignant Load protection value |
0.5A |
5A |
0.5A |
(1) |
SI |
Tempo de julgamento de sobrecorrente |
3s |
60s |
0.1s |
(2) |
SH |
Tempo de religamento após falha |
60s |
512s |
1s |
Bug: Este parâmetro é ignorado e o valor de SU é usado, tanto para sobretensão quanto para subtensão. (2) |
oP |
Tempo em ON de cada ciclo |
5 |
999 |
1 |
Disponível apenas nos modos dE5, dE6 e dE7 |
CL |
Tempo em OFF de cada ciclo |
5 |
999 |
1 |
Disponível apenas nos modos dE5, dE6 e dE7 |
Er1 a Er5 |
Últimos 5 registros de erro |
|
|
|
1:sobretensão, 2:subtensão, 3:sobrecorrente |
(1) Para desligar a respectiva proteção, desça além do valor mínimo ou suba além do valor máximo até aparecer a opção “off” no display.
(2) Não exibe contagem regressiva no display, ao contrário do que ocorre no TOVPD1-60-VA
(3) UoH é um nome contra-intuitivo para o parâmetro, porque o valor colocado aqui nunca é superior (High ou Higher) ao valor de Uo.
Modos de operação
- dE1 – Proteções ativas. Desligamento e religamento automáticos.
- dE2 – Proteções ativas. Desligamento automático e religamento manual.
- dE3 – Proteções desativadas. Relé sempre desligado.
- dE4 – Proteções desativadas. Relé sempre ligado.
- dE5 – Proteções desativadas. Operação cíclica com unidade segundos;
- dE6 – Proteções desativadas. Operação cíclica com unidade minutos;
- dE7 – Proteções desativadas. Operação cíclica com unidade horas.
Modos de operação dE5, dE6 e dE7 criam um temporizador cíclico, com tempo ON definido em oP e tempo OFF definido em CL. A diferença entre os modos dE5, dE6 e dE7 é como esses parâmetros são interpretados (segundos, minutos ou horas). Por exemplo, “3” no parâmetro CL significa tempo OFF de 3s no modo dE5 e 3h no modo dE7.
Bug: Ao terminar a contagem regressiva para sair de um erro de sobretensão, o relé não checa antes se está numa situação de subtensão e liga a saída assim mesmo, para desligar em seguida um segundo depois acusando subtensão. O mesmo ocorre de subtensão para sobretensão. O relé pode até estar fazendo a checagem, mas como o parâmetro SH não funciona e o tempo para sair de uma situação é sempre igual ao tempo para entrar em outra, um atraso interno de 1s entre operações pode estar causando esse problema. SU precisaria estar funcionando e ser menor que SH para evitar isso. Eu não tenho como testar se o TOVPD1 tem esse bug no momento.
Bug: Ao voltar a energia e ao terminar a contagem regressiva definida por SS, o relé não checa se está numa situação de subtensão e liga a saída assim mesmo, pra desligar em seguida acusando o respectivo erro. Isso acontece mesmo que SS esteja configurado com um tempo muito maior que SU (11s e 3s, por exemplo). O TOVPD1 não tem esse bug.
Malignant Load?
Isso parece ser uma invenção chinesa. Até onde pude entender, essa proteção detecta a presença de uma carga puramente resistiva de um determinado valor com o objetivo de coibir o uso, em dormitórios estudantis, de determinados aparelhos considerados perigosos, como fornos elétricos. Mas requer muito mais explicação do que isso para que eu entenda.
Por dentro
Como se pode ver na foto acima, assim como ocorre no TOVPD1 o único papel do condutor neutro é alimentar o dispositivo e fornecer a referência de tensão. Você não precisa “passar o neutro” por ele.
Quando o fabricante coloca “80A” escrito em um relé desse tamanho a gente desconfia de malandragem. E aí vem outro fabricante e não coloca nada escrito.
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Jefferson, 09 de julho de 2020, energia, reviews, testes Eu comprei esse ventilador com a intenção de substituir o Arno Silence Force VF40 ou meu Mallory Boreal dependendo do resultado dos testes.
Eu comprei por R$85 com frete incluso na Amazon. A primeira impressão que tive ao pegar a caixa foi: “cabe um ventilador de 30cm aí dentro?” Cabe, porque o ventilador vem na forma de um kit para montar, que não me incomoda muito, mas tenho certeza que ia aborrecer muita gente que não sabe nem trocar lâmpada e prefere algo mais “plug and play”. O ventilador vem separado em cinco peças (base, corpo, hélice, grade traseira e dianteira) e você tem que passar o cabo pela base, encaixar a base, remover a porca da hélice, encaixar a grade traseira, encaixar a hélice, recolocar a porca e encaixar a grade dianteira. Eu não precisei seguir as instruções para isso, mas tenho certeza de que vai ter gente ligando para o suporte porque não consegue retirar a porca e não quer ler as instruções.
A base tem um recorte destinado a prender o ventilador em um parafuso na parede.
Ligado, o ventilador parece mais silencioso que o Mallory (que tem dez anos de uso e não é mais o mesmo) e certamente mais silencioso que o Arno, que já está com problema nos mancais de rolamento.
Consumo de energia
Entre parênteses, o consumo listado na tabela Procel. Fora dos parênteses o consumo medido por mim, usando dois medidores completamente diferentes: PMM2206/Powerbay-SSM.
- Velocidade Máxima: 51W / 55W (59,40W)
- Velocidade Média: 49W / 53W (49,50W)
- Velocidade Mínima: 47W / 51W (40,20W)
Como se pode ver não vale a pena, do ponto de vista do consumo, usar esse ventilador em nenhuma velocidade que não seja a máxima. A diferença de fluxo de ar é grande e a diferença no consumo máxima é de 4W. Pode parecer estranho, mas dependendo de como é feito o controle de velocidade de um motor elétrico isso é “normal”. Eu não sei explicar por que no teste da Procel a diferença é significativa. Note que a diferença entre meus medidores parece linear, fixa em 4W e que para ambos a diferença de consumo de uma velocidade para outra é de apenas 2W.
Eu ainda não estou certo de que o Mondial ventile mais que o Mallory. Se ventila, não é muito mais e não justifica o consumo maior (o Mallory consome 40W na máxima hoje, com o mesmo medidor). Se ainda existisse Malllory Boreal à venda, eu certamente teria comprado outro(s) e não esse Mondial.
Entretanto, acho importante comentar que esse Mondial me deu uma impressão muito melhor de robustez. Ele parece muito menos propenso a quebrar a grade à toa, que foi o que aconteceu com o Mallory vários anos atrás. Na ocasião do review do Mallory eu até comentei que não era um ventilador “para transportar na mala do carro” de tão frágil que parecia, mas não vejo esse problema no Mondial.
Minha utilização
Em qualquer situação eu sempre uso o ventilador fixo, nunca oscilando. E é sempre para o uso de apenas uma pessoa: eu.
- Na mesa de trabalho estava usando o Arno. Nesse local eu prefiro algo tão silencioso quanto possível porque é onde eu também assisto a TV e filmes. Não é porque ele seja especialmente silencioso que o Arno estava nessa posição, mas porque eu estava sem opções. Eu o usava para dormir, mas aí o fusível interno dele queimou e para recolocá-lo para funcionar eu tive que fazer um “bypass” que o tornou perigoso. É menos perigoso usá-lo para uma finalidade onde eu estou sempre acordado quando o ventilador está ligado;
- Para dormir estou usando o Mallory. Nessa aplicação eu prefiro, contraintutivamente, um ventilador barulhento. Mas que seja um barulho regular, do tipo provocado pelas hélices ao empurrar o ar. Esse tipo de barulho “abafa” os outros ruídos da noite, incluindo TV, conversas da família em outros cômodos, etc, e me ajuda a dormir e continuar dormindo.
No momento eu decidi usar o Mondial para substituir o Arno. Parece fazer na máxima mais ou menos o mesmo nível de ruído que o Arno faz na média, ventila mais ou menos o mesmo e consome a metade (105W contra 55W).
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Jefferson, 16 de abril de 2018, energia, software, tools Quem acompanha os meus posts sobre consumo de energia talvez lembre que eu comecei usando o SuperPi e depois passei a usar o Linx para colocar a CPU em carga máxima e assim poder medir o consumo máximo de energia, mas ainda faltava colocar a GPU para trabalhar ao mesmo tempo e pelo menos no papel é isso que Heavyload, do mesmo autor de Treesize, proporciona. E ainda mostra um gráfico para você não precisar abrir o gerenciador de tarefas.
Eu só vou saber se funciona bem mesmo no meu próximo post sobre consumo de energia de um PC.
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Jefferson, 28 de dezembro de 2017, energia, reviews O ponto forte desse ventilador para o fabricante é a suposta operação silenciosa, mas eu não tenho como avaliar isso sem um referencial porque barulho é impossível o ventilador não fazer. Ar em movimento gera ruído e de fato o ventilador faz barulho. Mas de qualquer forma na minha aplicação eu prefiro que não seja silencioso pois eu uso para dormir e o ruído contínuo do ventilador abafa outros ruídos que poderiam me acordar ou me impedir de cair no sono, como uma TV ou rádio ligado no quarto ao lado. Ventilação silenciosa só é útil para mim na sala onde assisto a filmes.
Todas as peças acessíveis externamente são de plástico. Impossível levar choque sem fazer uma besteira grande (nem sei se é permitido hoje fabricar de outra forma). Quando eu era adolescente quase morri agarrado a um ventilador na época em que era habitual que fossem totalmente metálicos e minha família não tinha dinheiro para descartar um eletrodoméstico “só” porque sabidamente dava choque.
Fácil de lavar. A grade é facilmente removível soltando algumas presilhas e a hélice pode ser retirada com uma chave de boca para remover a porca que a segura. É claro que poderia ser ainda mais fácil pois em muitos modelos de ventilador a porca é parte de um botão que pode ser desenroscado com a mão.
Historicamente a propaganda de ventiladores sempre focou em tamanho e número de hélices, que são duas características largamente irrelevantes. Agora aparentemente o Inmetro obriga a constar no selo Procel a vazão, que é a única coisa além do consumo que realmente pesa na minha escolha. Esse tem uma vazão de 1.25m3/s (1250 litros por segundo). Minha última compra de ventilador ocorreu há sete anos e na época raros fabricantes publicavam isso.
Consumo de energia
O valor indicado no selo Procel não significa nada para mim. Eu faço minhas próprias medições com um medidor como o PMM2010 ou outro de meus medidores com precisão semelhante.
Valores medidos em um ventilador novo, com menos de uma hora de uso.
- Velocidade 1: 91W
- Velocidade 2: 104W
- Velocidade 3: 122W
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Jefferson, 28 de maio de 2017, energia O primeiro foi comprado na semana passada e o segundo tem pelo menos sete anos de uso.
Ambos tem processador XEON e dois HDDs
HP Proliant ML30 Gen9 (medido em 220V)
- CPU Intel Xeon E3-1220 v5 3GHz
- 2x HDD 1TB
- 8GB RAM DDR4
- Drive DVD HPE 9.5mm SATA DVD-RW JackBlack G9 Optical Drive (726537-B21)
- Fonte HPE ML30 Gen9 350W E-star 2.0
Desligado: 3.7W
Fazendo POST: 37W com pico de 54W iniciando os HDDs
Em idle na tela de logon: 25W-27W
Movendo arquivos entre discos: 30W
HP Proliant ML110 Gen5 (medido em 110V)
- CPU Intel Xeon 3075 2.66GHz
- HDD 160GB + HDD 320GB
- 4GB RAM
- Drive DVD
- Fonte original HP
Desligado: 7.3W
Fazendo POST: 100W com pico de 115W Com o ventilador ligado
Em idle na tela de logon: 79W
Eu só pensei em fazer a medição de consumo porque queria ligar o servidor novo no mesmo no-break que o velho e não queria provocar um desastre. Para minha surpresa o consumo de energia do servidor novo é tão baixo que do ponto de vista do no-break é quase desprezível. Eu até vou aferir os medidores depois para ter certeza porque o site CPU Boss diz que o desempenho por Watt do processador mais velho deveria ser melhor (o que não faz muito sentido).
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Jefferson, 13 de outubro de 2014, energia
Estou montando um pequeno servidor em casa para testar diversas idéias. O critério de escolha do hardware é estar sobrando aqui e ter um consumo de energia aceitável (por volta de 50W em idle). Neste mesmo processo eu também testei um Intel E2180.
Todas as medições foram realizadas com um PMM2206 que é similar ao PMM2010, mas com precisão de décimo de watt. Muitos valores estão arredondados.
Configuração
- Foxconn A6VMX2-K;
- Processador AMD SDX145 (2.8GHz, 45W);
- RAM DDR2 2GB 667MHz (1 módulo);
- HDD 1.5TB SAMSUNG HD154UI;
- Fonte vagabunda Multilaser “400W” modelo PSU-GA039BU;
Medições
Todos os valores medidos sob Windows XP exceto indicação em contrário.
- Desligado (apenas plugado na tomada):2.8W
- Parado no setup do BIOS: 53W
- Em idle, no desktop do XP (0%): 43.6W
- Rodando um filme 1080p a partir do HDD, sem DXVA (80%): 54W
- Rodando teste LinX (100%):64W
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Jefferson, 12 de outubro de 2014, energia Nota: Durante as medições eu criei o hábito de desligar o drive de CD/DVD porque o danado costuma ter uma influência significativa nas medições principalmente (mas não apenas) quando há um disco dentro, mesmo que você não o esteja usando. Então se o teste não mencionar CD/DVD, este está desligado.
Todas as medições foram realizadas com um PMM2206 que é similar ao PMM2010, mas com precisão de décimo de watt. Muitos valores estão arredondados.
Estou montando um pequeno servidor em casa para testar diversas idéias. O critério de escolha do hardware é estar sobrando aqui e ter um consumo de energia aceitável (por volta de 50W em idle).
Hardware
Medições
- Desligado (apenas plugado na tomada): 3.7W
- Em idle, no desktop do XP (0%): 51W
- Rodando um filme 1080p sem usar DXVA (50%): 71W
- Parado no setup do BIOS: 62WW
- Rodando teste LinX (100%): 86W
Temperatura dessa CPU em idle sem preocupações especiais (cooler comum e pasta térmica vagabunda): 34 graus.
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Jefferson, 10 de fevereiro de 2013, energia Nota: Durante as medições eu criei o hábito de desligar o drive de CD/DVD porque o danado costuma ter uma influência significativa nas medições principalmente (mas não apenas) quando há um disco dentro, mesmo que você não o esteja usando. Então se o teste não mencionar CD/DVD, este está desligado.
Todas as medições foram realizadas com um PMM2206 que é similar ao PMM2010, mas com resolução de décimo de watt. Muitos valores estão arredondados.
Configuração
- Gigabyte GA-B75M-D3H;
- Processador Intel Core i3 3220 (3.30GHz, 55W);
- RAM DDR3 4GB 1333MHz (1 módulo);
- HDD 1TB Samsung HD103SJ;
- Fonte vagabunda modelo “ATX-600”;
- Mouse wireless;
- Teclado USB;
Medições
Todos os valores medidos sob Windows XP exceto indicação em contrário.
- Desligado (apenas plugado na tomada): 3.9W (se desligado pelo botão ou por comando do sistema) ou 5.8W (se desligado por corte da energia);
- Em standby: 4.3W;
- Em idle, no desktop do XP (0%): 38.4W ou 37W (no Windows Seven)
- Rodando o MemTest86+ a partir de um pendrive DOS : 50W (sem o HDD) a 56W(com o HDD);
- Rodando um filme 1080p a partir do HDD, sem DXVA (20%): 48W
- Rodando o demo “birds” a partir do HDD, sem DXVA (32%): 56W
- Parado no setup do BIOS: 43.3W (sem HDD) a 49W (com o HDD)
- Rodando teste LinX (100%): 66W (no XP e no Seven)
Observações:
- A diferença de consumo entre desligado pelo botão e “simplesmente energizado” é curiosa. Eu esperava no mínimo que fosse o contrário e ainda não tenho explicação para isso. Notar que como a fonte é “burra” essa diferença está em algum circuito na placa-mãe;
- O HDD consome apenas 6W quando “em idle”;
- O i3 3220 parece consumir 14W a menos a 100% do que o i3 2120 que testei três meses atrás. A medição quase bate com a diferença de TDP entre os dois processadores (55 e 65W). Os 4W restantes podem ser uma diferença no consumo de outros componentes (placa-mãe ou HDD);
- Esta configuração, apesar de bem mais poderosa, consome menos que meu antigo Athlon X2 2500+. 12W em idle e 33W a 100%. Posso continuar a usar minhas fontes vagabundas :D.
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Jefferson, 08 de fevereiro de 2013, energia, hardware
Na semana passada perdi outra placa mãe. Minha querida ECS A780GM-A Black Series, que me foi vendida por um preço camarada pelo amigo Walter após eu ter fritado minha motherboard GF 8200A (um evento catastrófico ainda sem explicação) começou emitindo ruídos altíssimos pela saída SPDIF, deu erro no driver de som, e depois morreu completamente.
Infelizmente não é qualquer placa que pode substituir a A780. Vejam os recursos que ela tinha e que iam me fazer falta (A GF8200 era praticamente idêntica):
- 6 portas SATA (sim, eu usava todas);
- 2 slots PCIe (a placa tinha três, mas eu só precisava de dois);
- Suporte a DXVA;
- Rede Gigabit;
- Suporte onboard a dois monitores (DXVA apenas no principal);
- Header SPDIF com suporte a bitstream AC3 e DTS;
- 12 portas USB 2.0 (Sim, usava todas e mais algumas);
- 1 porta IDE;
- 1 porta paralela;
- 1 porta serial.
Histórico resumido:
- dezembro de 2009: Comprei a dupla GF8200A/Athlon X2 5200+
- abril de 2011 (16 meses): Fui obrigado a substituir a GF8200A pela A780GM-A
- janeiro de 2013 (mais 21 meses): A segunda mobo também pifa
Eu vinha usando a mesma CPU há três anos. Embora possivelmente ainda existam placas que suportem o meu processador Athlon X2 5200+, já era hora de mudar. Não que o dinheiro não vá me fazer falta (foram R$625, mais 4GB de DDR3 que eu já tinha), mas eu simplesmente não me vi tentando dar outra sobrevida ao Athlon.
Eu ainda pensei em continuar com AMD, mas depois de escolher a motherboard AMD que tinha tudo o que eu queria, uma ASUS M4a78lt-m, descobri que os processadores da classe que eu desejava, Phenom II X4 965, tem um consumo de energia animal (117W em idle). Como eu geralmente uso seis HDDs SATA de uma só vez, uma CPU dessas poderia me forçar a comprar uma fonte mais cara. A economia ao optar por AMD passou a parecer menos atraente e comecei a avaliar as opções Intel.
Após identificar que o i3 3220 tinha um desempenho igual ou superior e um consumo que vai de 61 a 88W, optei pela motherboard Gigabyte GA-B75M-D3H, que ao menos na aparência tinha tudo o que eu precisava, menos a porta IDE.
O que eu ganhei com o upgrade
Basicamente, desempenho.
- Agora eu posso assistir a canais digitais
FullHD FullSeg com minha Mygica/Geniatech X8507 ISDB-T e ainda sobra muita CPU. Isso era impossível com o Athlon X2 5200+. Eu só conseguia assistir aos analógicos;
- Mesmo sem DXVA, consigo rodar um filme x.264 FullHD enquanto assisto a um canal digital
FullHD FullSeg, e ainda sobra CPU.
- Meu Firefox consegue salvar e abrir as mais de 2200 abas atuais muito mais rápido. Eu não cronometrei, mas digamos que levava 30s e agora está levando 10s
- Aparentemente, HDDs externos USB 2.0 ficam mais rápidos ligados nas portas USB 3.0, mas apenas no Windows 7, porque o XP não suporta USB 3.0 (edit: errado; leia meus comentários). E parece depender do HDD externo.
O que eu perdi
- Minha placa de TV sequer é detectada no slot PCIe mais próximo à CPU – Faltou mencionar que eu uso (usava) duas X8507 porque o software, Arcsoft Totalmedia 3.5, suporta PIP. Esse é o único slot que é PCIe 3.0, mas supostamente deveria suportar produtos PCIe 2.0. Esse slot também é PCIe X16 enquanto o outro é X4, mas não sei se isso faz diferença. Se não encontrar solução vou ter que usar outra placa de TV para assistir ao segundo canal, abdicando da conveniência de alternar entre canais com um duplo clique;
- Não consigo ativar DXVA (edit: no XP. leia meus comentários) – Apesar do DXVA Checker dizer que a placa suporta até DXVA 2.0, ainda não encontrei uma combinação driver de vídeo + ffdshow que faça o DXVA funcionar. Isso está sendo um problema menor porque a CPU que escolhi é capaz de rodar x.264 com folga, mas ainda assim incomoda;
- [16/02: resolvido. Veja nos comentários] Sou obrigado a usar meu monitor principal na VGA – Comparada com as minhas placas ECS de três anos atrás, essa mobo é muito fresca. No Windows XP, apenas o monitor VGA pode ser o primário, em qualquer combinação. A imagem só aparece nos outros durante o POST e depois de entrar no Windows. E após entrar no Windows também não é possível definir outro monitor que não seja o VGA como principal (a opção fica desabilitada – nunca vira isso antes). Ou seja: seu melhor monitor precisa estar conectado por VGA. No meu setup isso não é problema porque eu não vejo diferença entre VGA e HDMI com meus monitores, mas se meu monitor principal pifar e eu acabar comprando um daqueles monitores “frescos” onde a imagem pela VGA parece “lavada”, essa falta de flexibilidade vai me atrapalhar muito. Isso também significa que minhas chances de usar três monitores (eu queria ter um girado em 90 graus só para ler revistas) ficam bem reduzidas, porque todos os monitores LCD que tenho sobrando aqui em casa (são cinco) tem apenas entrada VGA, que eu já estou usando. Já no Windows 7 a coisa se inverte: o monitor na DVI já entra como primário e o driver permite escolher outro;
- Para usar meu gravador de DVDs Pioneer IDE, ou espeto uma placa IDE em um dos slots PCI, ou faço uma gambiarra para colocá-los em uma das portas USB 2.0. Não faz diferença na velocidade, então minha escolha vai e basear em custo e conveniência;
O que aparentemente não mudou ou ainda precisa ser testado
- A porta SPDIF tem o suporte que eu precisava a bitstream (passthrough) de AC3 e DTS;
- Falta testar as portas paralela e serial ( a placa não vem com os cabos) – Esse é um problema menor porque mesmo que não funcionem ou funcionem mal, como a placa tem slots PCI eu posso espetar uma placa que me proporcione portas “reais”, ao contrário dos adaptadores USB desse tipo, que não são 100% confiáveis. Caramba, às vezes nem as portas “reais” prestam!
- Falta testar se não há nenhum impedimento ao uso das seis portas SATA ao mesmo tempo (por causa de uma troca de fonte, só estou com um HDD ligado) no XP e no modo IDE. NA GF8200A eu só podia usar cinco das seis portas, por causa de uma frescura com AHCI, que eu não podia ativar.
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Jefferson, 27 de outubro de 2012, energia Nota: Durante as medições eu criei o hábito de desligar o drive de CD/DVD porque o danado costuma ter uma influência significativa nas medições principalmente (mas não apenas) quando há um disco dentro, mesmo que você não o esteja usando. Então se o teste não mencionar CD/DVD, este está desligado.
Todas as medições foram realizadas com este modelo de medidor.
PC 1
- ASUS P8H61-M LE/BR
- Processador Intel Core i3 2120 (3.30GHz, 65W)
- RAM DDR3 2GB 1333MHz (1 módulo)
- HDD 160 GB Western Digital WD1600AABS
- Fonte vagabunda N3 FNT.03.006
Medições
- Desligado (apenas plugado na tomada): 3.2W
- Em idle, no desktop do XP (0%): 32W
- Rodando um filme 1080p sem usar DXVA (11%): 42W
- Rodando o demo “birds” a partir do HDD, sem DXVA (20%): 50W
- Parado no setup do BIOS: 49W
- Rodando teste LinX (100%): 80W
Não consegui ativar DXVA nesta placa-mãe, apesar do DXVA Checker acusar que existe suporte a DXVA1 e DXVA2.
PC 2
- Gigabyte GA-H61M-DS2H
- Processador Intel Celeron Dual Core G530 (2.40GHz, 65W)
- RAM DDR3 2GB 1333MHz (1 módulo)
- HDD 80 GB Western Digital WD800BD
- Fonte vagabunda Clone 500W
Medições
- Desligado (apenas plugado na tomada): 3,5W
- Instalando o XP a partir do CDROM: 51W
- Em idle, no desktop do XP (0%): 31W
- Rodando um filme 1080p sem usar DXVA (20%):40W
- Rodando o demo “birds” a partir do HDD, sem DXVA (52%):45W
- Parado no setup do BIOS: 41W
- Rodando teste LinX (100%):60W
Não consegui ativar DXVA nesta placa-mãe, apesar do DXVA Checker acusar que existe suporte a DXVA1 e DXVA2.
PC 3
- MWX HDC-M
- AMD C60 1.3GHZ embutido na placa-mãe
- RAM DDR3 2GB 1333MHz (1 módulo)
- HDD 250GB Seagate Barracuda 7200
- Fonte vagabunda K-MEX PX-350
Medições
- Desligado (apenas plugado na tomada): 3.2W
- Em idle, no desktop do XP (0%): 31W
- Rodando um filme 1080p usando DXVA (17%): 35W
- Rodando o mesmo filme 1080p sem DXVA (61%): 36W
- Rodando o demo “birds” a partir do HDD, sem DXVA (58%): 35W
- Parado no setup do BIOS: 38W
- Rodando teste LinX (100%): 37W
- Consumo do HDD, apenas girando: 8W
Ressalto que essa CPU só tem um desempenho razoável para decodificar vídeo se este for compatível com DXVA, que nem sempre é o caso. Se o player não conseguir ativar DXVA, o consumo de CPU sobe bastante e ainda assim o vídeo fica muito ruim. Pelo seu baixo consumo parece adequada para torrent, servidor de arquivos e até como Media Player, desde que a media seja 720p ou menos.
Acho importante comentar que você vai encontrar um monte de gente que insiste que essas fontes vagabundas de PC tem uma eficiência tão ruim quanto 50%. Eu admito que as fontes são vagabundas, mas para acreditar nesse número, eu precisaria crer que o consumo real do PC1 seria, com uma fonte hipotética de eficiência 100%, de meros 16W em idle e 40W a 100%. Não tenho motivos para crer nisso. Estou mais incinado a crer que mesmo as fontes mais vagabundas ainda conseguem uma eficiência entre 75 e 80%. Para tirar a prova, eu precisaria testar uma dessas fontes caríssimas, supostamente superiores, mas ainda não tive uma à minha disposição para fazer testes comparativos, testando a mesma máquina com ela e com uma fonte vagabunda.
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Pergunta fora do assunto: Como é o seu processo de tirar fotos dos aparelhos? Vejo que tem um fundo branco, usa aqueles soft box? Preciso melhorar minhas fotos, pois uso só uma mesa numa área bem iluminada aqui de casa.
Meu procedimento ainda é terrivelmente amador.
Para começar, eu dependo da luz do sol. Minhas fotografias com flash sempre desapontam e não tenho uma softbox ainda. Eu tiro as fotos no quintal de casa, sobre uma mesa, geralmente colocando um papel branco sob o objeto, mas até esse papel branco atrapalha: Se o objeto for escuro a câmera ao tirar uma média da luminosidade acaba fazendo um auto-ajuste onde a imagem fica toda escura. Deve haver um jeito de impedir a câmera de fazer isso, mas não parei para procurar ainda. às vezes depois de várias tentativas eu consigo com boa luminosidade e às vezes eu tenho que colocar a foto no editor gráfico para aumentar o brilho. Mas aumentar o brilho não faz o fundo ficar branco, então eu tenho que remover pacientemente o fundo também.
O mesmo problema ocorre por causa de sombras. Dependendo do objeto as sombras são desprezíveis mas às vezes não são, e tenho que remover o fundo também. Em teoria tudo isso se resolve com uma softbox
Quando eu tenho que fazer isso fico desejando ter tirado a foto com um fundo verde-limão. Deve ser muito mais fácil remover automaticamente do que branco sujo.
As duas fotos inferiores desta página estavam com fundo imprestável e tive que remover manualmente. Com fotos de alta resolução é mais fácil tanto fazer isso quanto esconder os efeitos. Eu recortei o fundo fazendo o traçado a 300x de zoom no original e depois fiz a redução para 700px de largura. Na primeira foto você quase não nota. Na segunda já se percebe que há algo pouco natural que não dá para determinar, mas depois que se aponta que o fundo foi removido você começa a perceber os indícios.
Bom dia..vc teria o manual de funcionamento…o meu veio sem…