Análise do relé de subtensão, sobretensão e sobrecorrente HIKING / TOMZN DDS238-VAP

Você pode querer ler isto antes: Por que instalar seus próprios relés de subtensão pode ser importante.

Este post está em rascunho. Não espere por muita coesão ou organização.

Está escrito TOMZN na face, mas na lateral esquerda e no manual o fabricante é identificado como HIKING.

Eu comprei esse relé em julho de 2019 por 16 dólares na Aliexpress. O mesmo modelo ainda é vendido, mas com pequenas diferenças cosméticas. E quando você terminar de ler minha análise vai desejar que também tenham corrigido os vários bugs. Sua única vantagem é a teórica capacidade de funcionar em redes de 127. Eu digo teórica porque o fabricante não declara isso explicitamente e o aparelho usa fonte sem transformador, que não é o design indicado para algo que vai operar tanto em em 127 quanto em 220V automaticamente. O aparelho pode vir a sofrer de resets esporádicos em 127V, principalmente na hora de fechar os contatos, embora isso não tenha acontecido nos meus testes. E talvez até funcione quando novo, mas com o envelhecimento do capacitor deixe de funcionar. Eu não recomendo a compra desse modelo se você vive numa região de 220V por causa dos bugs.

Especificações segundo o manual

Tensão de operação 85-300V
Faixa da proteção de sobretensão 85-300V (default 270V)
Faixa da proteção de subtensão 85-300V (default 170V)
Faixa da proteção de sobrecorrente 1-63A (default 40A)
1-80A (default 60A) sob encomenda
Freqüência 50/60Hz
Retardo ao ligar após desligamento 2-255s (default 2s)
Consumo do circuito de tensão =<0.5W
Consumo do circuito de corrente <1VA
Faixa de exibição do acumulado de energia ativa 0-9999.9kWh
Acurácia em tensão, corrente e potência +0.5%
Acurácia em energia ativa +1% (IEC62053-21)
Temperatura de operação -25°C ~ +70°C
Temperatura de armazenagem -40°C ~ +80°C
Umidade relativa =<85%
Altitude =<2500m
Ambiente eletromagnético E2 (1)
Vida mecânica =>100000 ciclos

(1) Segundo a norma ITU-T K.141 “E2” corresponde a aptidão para uso industrial


Bug: Os indicadores >V e <V na unidade que possuo funcionam ao contrário do que é esperado:

>V acende durante uma situação de subtensão

<V acende durante uma situação de sobretensão

Como o indicador de corrente só tem uma casa decimal não consegue registrar nenhum consumo inferior a 0.1A, como o de uma lâmpada de 8W (0.045A em 220V). Então você precisa ficar atento, pois “00.0A” no display não significa “nada ligado”. E não é porque o aparelho não seja capaz de detectar uma corrente tão baixa, porque a medição de potência registra a existência da lâmpada. O problema é na programação mesmo.  

A medição de potência e energia

Com o display exibindo a tensão e corrente, apertar uma das teclas de seta vai exibir em sequência a potência instantânea (P) e o consumo acumulado de energia (E).

Não existe opção explicita de zerar o acumulado de energia. O manual faz menção à possibilidade de carregar a configuração de fábrica do relé, que poderia dar conta disso, mas não consegui entender a explicação.

A medição de potência é imprecisa:

  • Registra uma lâmpada LED Philips de 8W como 5W ou 6W, dependendo da lâmpada (testei duas do mesmo modelo). A mesma lâmpada registra entre 8.5W e 8.6W no medidor PMM2008, o que indica que o DDS328-VAP não é confiável nessa medição;
  • Uma lâmpada incandescente de 100W que registra 102.4 a 104W no PMM2008, registra 99W no DDS328-VAP, o que sugere que o problema do aparelho seja maior com baixas correntes.

Esta é a lista completa de parâmetros, mas a seleção que você vai encontrar depende do modo de operação selecionado. O firmware oculta os parâmetros que não se aplicam ao modo escolhido.

LCD Parâmetro default Max Min Significado
 dE Modo de operação 1 7 1 Em qual dos modos, de dE1 a dE7, o relé está operando.
 b9 Modo do backlight  2  2  1 1: sempre ligado. 2: Liga ao pressionar um botão e desliga 30s após um botão ser apertado pela última vez.
SS Retardo ao energizar  2s  255s  2s Quanto tempo esperar após o relé ser energizado para fechar os contatos. (2)
Uo Tensão de sobretensão  270V 300V 85V Se a tensão de entrada subir até esse valor o relé abre os contatos por sobretensão. (1)
UoH Tensão de recuperação de sobretensão  265V 300V 85V Tensão que faz o relé cancelar o erro de sobretensão e fechar os contatos novamente. Precisa ser menor que Uo ou automaticamente será ajustado para Uo menos 5V. (3)
UL Tensão de subtensão  170V 300V 85V Se a tensão de entrada cair até esse valor o relé abre os contatos por subtensão. (1)
ULH Tensão de recuperação de subtensão  175V 300V 85V Tensão que faz o relé cancelar o erro de subtensão e fechar os contatos novamente. Precisa ser maior que UL ou automaticamente será ajustado para UL mais 5V.
SU Tempo de julgamento de subtensão e sobretensão  3s  60s  0.1s A tensão precisa ultrapassar o valor configurado por esse tempo para acionar a proteção. (2)
Io Corrente de sobrecorrente 40A 63A 1A Também disponível com máximo de 80A e default de 60A. (1)
IC Malignant Load protection value 0.5A 5A 0.5A  (1)
SI Tempo de julgamento de sobrecorrente 3s 60s 0.1s  (2)
SH Tempo de religamento após falha 60s 512s 1s Bug: Este parâmetro é ignorado e o valor de SU é usado, tanto para sobretensão quanto para subtensão. (2)
 oP Tempo em ON de cada ciclo 5 999 1 Disponível apenas nos modos dE5, dE6 e dE7
CL Tempo em OFF de cada ciclo 5 999 1 Disponível apenas nos modos dE5, dE6 e dE7
 Er1 a Er5  Últimos 5 registros de erro 1:sobretensão, 2:subtensão, 3:sobrecorrente

(1) Para desligar a respectiva proteção, desça além do valor mínimo ou suba além do valor máximo até aparecer a opção “off” no display.

(2) Não exibe contagem regressiva no display, ao contrário do que ocorre no TOVPD1-60-VA

(3) UoH é um nome contra-intuitivo para o parâmetro, porque o valor colocado aqui nunca é superior (High ou Higher) ao valor de Uo.

Modos de operação

  • dE1 – Proteções ativas. Desligamento e religamento automáticos.
  • dE2 – Proteções ativas. Desligamento automático e religamento manual.
  • dE3 – Proteções desativadas. Relé sempre desligado.
  • dE4 – Proteções desativadas. Relé sempre ligado.
  • dE5 – Proteções desativadas. Operação cíclica com unidade segundos;
  • dE6 – Proteções desativadas. Operação cíclica com unidade minutos;
  • dE7 – Proteções desativadas. Operação cíclica com unidade horas.

Modos de operação dE5, dE6 e dE7 criam um temporizador cíclico, com tempo ON definido em oP e tempo OFF definido em CL. A diferença entre os modos dE5, dE6 e dE7 é como esses parâmetros são interpretados (segundos, minutos ou horas). Por exemplo, “3” no parâmetro CL significa tempo OFF de 3s no modo dE5 e 3h no modo dE7.

Bug: Ao terminar a contagem regressiva para sair de um erro de sobretensão, o relé não checa antes se está numa situação de subtensão e liga a saída assim mesmo, para desligar em seguida um segundo depois acusando subtensão. O mesmo ocorre de subtensão para sobretensão. O relé pode até estar fazendo a checagem, mas como o parâmetro SH não funciona e o tempo para sair de uma situação é sempre igual ao tempo para entrar em outra, um atraso interno de 1s entre operações pode estar causando esse problema. SU precisaria estar funcionando e ser menor que SH para evitar isso. Eu não tenho como testar se o TOVPD1 tem esse bug no momento.

Bug: Ao voltar a energia e ao terminar a contagem regressiva definida por SS, o relé não checa se está numa situação de subtensão e liga a saída assim mesmo, pra desligar em seguida acusando o respectivo erro. Isso acontece mesmo que SS esteja configurado com um tempo muito maior que SU (11s e 3s, por exemplo). O TOVPD1 não tem esse bug.

Malignant Load?

Isso parece ser uma invenção chinesa. Até onde pude entender, essa proteção detecta a presença de uma carga puramente resistiva de um determinado valor com o objetivo de coibir o uso, em dormitórios estudantis, de determinados aparelhos considerados perigosos, como fornos elétricos. Mas requer muito mais explicação do que isso para que eu entenda.

Por dentro

Como se pode ver na foto acima, assim como ocorre no TOVPD1 o único papel do condutor neutro é alimentar o dispositivo e fornecer a referência de tensão. Você não precisa “passar o neutro” por ele.

 

Quando o fabricante coloca “80A” escrito em um relé desse tamanho a gente desconfia de malandragem. E aí vem outro fabricante e não coloca nada escrito.

3 comentários
  • Rodrigo Feliciano - 12 Comentários

    Pergunta fora do assunto: Como é o seu processo de tirar fotos dos aparelhos? Vejo que tem um fundo branco, usa aqueles soft box? Preciso melhorar minhas fotos, pois uso só uma mesa numa área bem iluminada aqui de casa.

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Meu procedimento ainda é terrivelmente amador.

    Para começar, eu dependo da luz do sol. Minhas fotografias com flash sempre desapontam e não tenho uma softbox ainda. Eu tiro as fotos no quintal de casa, sobre uma mesa, geralmente colocando um papel branco sob o objeto, mas até esse papel branco atrapalha: Se o objeto for escuro a câmera ao tirar uma média da luminosidade acaba fazendo um auto-ajuste onde a imagem fica toda escura. Deve haver um jeito de impedir a câmera de fazer isso, mas não parei para procurar ainda. às vezes depois de várias tentativas eu consigo com boa luminosidade e às vezes eu tenho que colocar a foto no editor gráfico para aumentar o brilho. Mas aumentar o brilho não faz o fundo ficar branco, então eu tenho que remover pacientemente o fundo também.

    O mesmo problema ocorre por causa de sombras. Dependendo do objeto as sombras são desprezíveis mas às vezes não são, e tenho que remover o fundo também. Em teoria tudo isso se resolve com uma softbox :rtfm:

    Quando eu tenho que fazer isso fico desejando ter tirado a foto com um fundo verde-limão. Deve ser muito mais fácil remover automaticamente do que branco sujo.

    As duas fotos inferiores desta página estavam com fundo imprestável e tive que remover manualmente. Com fotos de alta resolução é mais fácil tanto fazer isso quanto esconder os efeitos. Eu recortei o fundo fazendo o traçado a 300x de zoom no original e depois fiz a redução para 700px de largura. Na primeira foto você quase não nota. Na segunda já se percebe que há algo pouco natural que não dá para determinar, mas depois que se aponta que o fundo foi removido você começa a perceber os indícios.

  • Nei Fernandes - 1 Comentário

    Bom dia..vc teria o manual de funcionamento…o meu veio sem…

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Ventilador Mondial Maxi Power 30: Primeiras impressões

Eu comprei esse ventilador com a intenção de substituir o Arno Silence Force VF40 ou meu Mallory Boreal dependendo do resultado dos testes.

Eu comprei por R$85 com frete incluso na Amazon. A primeira impressão que tive ao pegar a caixa foi: “cabe um ventilador de 30cm aí dentro?” Cabe, porque o ventilador vem na forma de um kit para montar, que não me incomoda muito, mas tenho certeza que ia aborrecer muita gente que não sabe nem trocar lâmpada e prefere algo mais “plug and play”. O ventilador vem separado em cinco peças (base, corpo, hélice, grade traseira e dianteira) e você tem que passar o cabo pela base, encaixar a base, remover a porca da hélice, encaixar a grade traseira, encaixar a hélice, recolocar a porca e encaixar a grade dianteira. Eu não precisei seguir as instruções para isso, mas tenho certeza de que vai ter gente ligando para o suporte porque não consegue retirar a porca e não quer ler as instruções.

A base tem um recorte destinado a prender o ventilador em um parafuso na parede.

Ligado, o ventilador parece mais silencioso que o Mallory (que tem dez anos de uso e não é mais o mesmo)  e certamente mais silencioso que o Arno, que já está com problema nos mancais de rolamento.

Consumo de energia

Entre parênteses, o consumo listado na tabela Procel. Fora dos parênteses o consumo medido por mim, usando dois medidores completamente diferentes: PMM2206/Powerbay-SSM.

  • Velocidade Máxima: 51W / 55W (59,40W)
  • Velocidade Média: 49W / 53W (49,50W)
  • Velocidade Mínima: 47W / 51W (40,20W)

Como se pode ver não vale a pena, do ponto de vista do consumo, usar esse ventilador em nenhuma velocidade que não seja a máxima.  A diferença de fluxo de ar é grande e a diferença no consumo máxima é de 4W. Pode parecer estranho, mas dependendo de como é feito o controle de velocidade de um motor elétrico isso é “normal”. Eu não sei explicar por que no teste da Procel a diferença é significativa. Note que a diferença entre meus medidores parece linear, fixa em 4W e que para ambos a diferença de consumo de uma velocidade para outra é de apenas 2W.

Eu ainda não estou certo de que o Mondial ventile mais que o Mallory. Se ventila, não é muito mais e não justifica o consumo maior (o Mallory consome 40W na máxima hoje, com o mesmo medidor). Se ainda existisse Malllory Boreal à venda, eu certamente teria comprado outro(s) e não esse Mondial.

Entretanto, acho importante comentar que esse Mondial me deu uma impressão muito melhor de robustez. Ele parece muito menos propenso a quebrar a grade à toa, que foi o que aconteceu com o Mallory vários anos atrás. Na ocasião do review do Mallory eu até comentei que não era um ventilador “para transportar na mala do carro” de tão frágil que parecia, mas não vejo esse problema no Mondial.

Minha utilização

Em qualquer situação eu sempre uso o ventilador fixo, nunca oscilando. E é sempre para o uso de apenas uma pessoa: eu.

  • Na mesa de trabalho estava usando o Arno. Nesse local eu prefiro algo tão silencioso quanto possível porque é onde eu também assisto a TV e filmes. Não é porque ele seja especialmente silencioso que o Arno estava nessa posição, mas porque eu estava sem opções. Eu o usava para dormir, mas aí o fusível interno dele queimou e para recolocá-lo para funcionar eu tive que fazer um “bypass” que o tornou perigoso. É menos perigoso usá-lo para uma finalidade onde eu estou sempre acordado quando o ventilador está ligado;
  • Para dormir estou usando o Mallory. Nessa aplicação eu prefiro, contraintutivamente, um ventilador barulhento. Mas que seja um barulho regular, do tipo provocado pelas hélices ao empurrar o ar. Esse tipo de barulho “abafa” os outros ruídos da noite, incluindo TV, conversas da família em outros cômodos, etc,  e me ajuda a dormir e continuar dormindo.

No momento eu decidi usar o Mondial para substituir o Arno. Parece fazer na máxima mais ou menos o mesmo nível de ruído que o Arno faz na média, ventila mais ou menos o mesmo e consome a metade (105W contra 55W).

6 comentários
  • Victor Soares - 1 Comentário

    Jefferson, você tem alguma experiência com climatizador de ar (daqueles que usa água)? Moro num lugar super quente no verão (imagino que Recife também seja bem quente), estive tentado a comprar em janeiro mas li algumas opiniões negativas sobre o assunto, dizendo que não funciona, é ruim, etc. mas são opiniões sem um devido contexto (por exemplo, qual era a dimensão do quarto onde o aparelho estava, se o telhado é muito baixo, entre outras variáveis).

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Não. Nunca sequer vi um pessoalmente.

    • Luciano - 476 Comentários

      Eu posso te dar algumas impressões já que tenho dois modelos. Um na verdade é um climatizador/nebulizador. É bastante útil para as épocas de baixíssima umidade relativa. Ele provê uma pequena sensação de temperatura menor, mas por causa da água que ele coloca no ar na forma de um finíssimo spray e tira o calor com a evaporação. Uso este quando está muito seco e causa desconforto nasal (nariz e secreção ressecada)

      O outro é um daqueles modelos que tem um ventilador e uma grade de papelão onde escorre água. Esse refresca um pouco, mas não te dá a mesma sessão de um ventilador na cara. A grande vantagem que eu vejo nele, aumenta a umidade relativa e é bastante silencioso, quase não se ouve ele funcionado.

      No caso o pé direito aqui é bastante alto, 3 metros. O quarto tem uns 10m².

      Se o que você quer é bastante vento, climatizadores não são o que você procura.

      • Jorge Mendonça - 55 Comentários

        Também tenho curiosidade com esses climatizadores. Inclusive alguns tem recipiente para se colocar gelo. Caso o seu tenha isso, funciona de fato pra resfriar o ambiente?

        • Luciano - 476 Comentários

          Não… não é pra por gelo. O reservatório é pequeno e é apenas para água. Eles funcionam com base na troca de calor que ocorre quando a água evapora. Eles tem uma pequena bomba que suga a água do reservatório e a goteja sobre uma colméia de papelão ou similar e o ventilador sopra sob essa colméia, que na passagem do ar provoca a evaporação da água. Como o ar precisa fornecer o calor pra água evaporar, a temperatura deste cai.

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Eu não tenho um anemômetro para medir isso objetivamente, mas o Mondial parece ventilar mais na máxima que o Arno na média. Com o Mondial eu estou me surpreendendo sentindo frio, que eu não sentia com o Arno. Até recoloquei o Arno no lugar para conferir. Isso não confere com a tabela Procel, que diz o seguinte sobre o fluxo de ar:

    Arno na média: 1.130 m3/s
    Mondial na máxima: 0,830 m3/s

    Isso pode ser devido aos problemas que o Arno acumulou com o tempo ou ao fato de que o Mondial por ser menor concentra seu fluxo de ar numa região menor e assim sentado na cadeira eu o aproveito melhor.

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Mais um programa para teste de carga/stress: Heavyload

Quem acompanha os meus posts sobre consumo de energia talvez lembre que eu comecei usando o SuperPi e depois passei a usar o Linx para colocar a CPU em carga máxima e assim poder medir o consumo máximo de energia, mas ainda faltava colocar a GPU para trabalhar ao mesmo tempo e pelo menos no papel é isso que Heavyload, do mesmo autor de Treesize, proporciona. E ainda mostra um gráfico para você não precisar abrir o gerenciador de tarefas.

Eu só vou saber se funciona bem mesmo no meu próximo post sobre consumo de energia de um PC.

 

21 comentários
  • jonni - 20 Comentários

    Heavyload uso a algum tempo já, funciona espantosamente bem, dica tem um sub-teste que usa um app do mesmo fabricante que é o Treesize, roda o teste full com o treesize, extressa ao maximo a maquina

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Rapaz, me chame de frouxo mas eu já não gosto muito do aparente stress que o Treesize impõe ao HDD durante o uso normal do programa (ele parece querer ler diversas estruturas ao mesmo tempo, o que não é realmente possível). Eu não estressaria os meus HDDs de propósito. Acho que é a única peça do PC que tenho medo de colocar no limite.

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    OBS.: Faz falta nesse e nos outros programas uma medição incorporada de temperatura da CPU com alarme/shutdown programáveis. No meu primeiro teste aqui minha CPU reserva (um i5 2310) chegou perigosamente perto (81 graus) de TJ Max (90 graus) em menos de um minuto. Serviu para que eu soubesse que o resfriamento está ineficiente, mas seu não estivesse de olho com o RealTemp talvez tivesse danificado a CPU.

    • jonni - 20 Comentários

      pois, eu faço minha propia medição com termômetro laser, eu tinha um processador que nunca media a temperatura corretamente, não faço a minima ideia do que ocorria, mas era so aquele pentium dual core

      • Jefferson - 6.539 Comentários

        Eu só esbarrei em problemas de temperatura uma vez, com um processador antigo, core único, que não importava o que eu fizesse reportava uns 70 graus com a máquina em idle. Não tinha o termômetro IR/laser na época para testar.

        Mas como você faz essa medição? O cooler é sempre mais frio que a CPU.

        • jonni - 20 Comentários

          eu faço a leitura sempre do dissipador de calor, sei que está errado mas… na época do dual core era o que eu tinha. no meu caso marcava sempre 0 Graus

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Eu estava usando uma versão velha do Realtemp (3.0). A versão mais nova, 3.70, reporta que o TJ Max do i5 é 99 graus, mas em compensação mostra valores de temperatura entre 10 e 15 graus mais altos nos quatro cores. Eu posso ter chegado ainda mais perto de TJ Max do que pensei.

      • jonni - 20 Comentários

        PS.: o Realtemp pode te induzir ao erro (eu não conhecia o software), o ícone na barra de tarefas exibe um termômetro com a temperatura de 46° abaixo, pode induzir ao erro de achar que esta é a temperatura, fora isso achei bem aceitável o software

        • Jefferson - 6.539 Comentários

          Não entendi o “46° abaixo”. Aqui eu coloquei para exibir a temperatura dos 4 cores e ele exibe o mesmo que está na tela do programa, com uma ressalva: as temperaturas dos cores 1 e 2 estão trocadas.

          Edit: eu esqueci que a contagem começa em zero. São os cores 0 e 1 que mostram valores trocados.

          • jonni - 20 Comentários

            o ícone representativo do software na barra de tarefas do windows, mostra 46° só como ilustração, o desenvolvedor poderia ter usado o ícone para indicar a temperatura do processador ao invés de um numero arbitrário.

            • Jefferson - 6.539 Comentários

              Tem algo errado na sua máquina. Aqui o ícone na barra de tarefas mostra a temperatura do core. Não é um número estático.

              • jonni - 20 Comentários

                Aqui fica sempre em 46° vou testar em outra maquina amanhã, essa maquina está rodando windows 7 x86 enterprise

                • Jefferson - 6.539 Comentários

                  Aqui é Windows 8.1 x64 Enterprise.

                  • jonni - 20 Comentários

                    essa maquina em especifico tem um software e um driver que só roda em x86, é a unica maquina da minha casa e da empresa que ainda está no windows 7 por preguiça do fabricante do hardware que utilizamos( a mesma maquina, comprada por um conhecido a menos de 1 mês ainda vem com a mesma controladora que só suporta windows 7 de 32 bits)

                    • Jefferson - 6.539 Comentários

                      Não tenho nada contra o uso de x86. Eu uso exclusivamente por causa do limite de 4GB de RAM, porque em máquinas onde eu não vou usar mais que isso eu faço questão de instalar SO x86.

        • Jefferson - 6.539 Comentários

          Eu uso o Realtemp por causa do alarme sonoro de temperatura configurável.

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Eu não sabia que o Core i5-2310 tem um TDP de 95W, contra 55W do meu i3-3220. É por isso que a temperatura subiu exageradamente. Eu usei o mesmo tipo de cooler, pasta vagabunda e cuidado que eu tinha com o core i3. Tenho que prestar mais atenção nisso.

      • jonni - 20 Comentários

        a diferença do TDP se deve a diferença da litografia, que na ivy bridge é de 22nm (terceira geração) ja na sandy bridge é de 32nm(segunda geração), a titulo de curiosidade o maximo que um i5 de terceira geração vai ter de TDP é 77W que é o 3570k contra os 95W da segunda geração

  • jonni - 20 Comentários

    obs.: digo o ícone que fica na barra de tarefas, não o ícone da área de notificação, esse sim exibe em tempo real a mudança

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      ahhhhhhhh…

      Desculpe a confusão. Meu monitor é de 22″ FullHD e à distância que fico da tela (uns 80cm) eu não consigo discernir que há algo escrito no ícone. Sim, isso pode confundir.

      • jonni - 20 Comentários

        Meu monitor é FHD também, mas como a barra do windows 7 é substancialmente maior fica mais facil ver o icone

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Minhas impressões sobre o ventilador ARNO Silence Force 40cm VF40

O ponto forte desse ventilador para o fabricante é a suposta operação silenciosa, mas eu não tenho como avaliar isso sem um referencial porque barulho é impossível o ventilador não fazer. Ar em movimento gera ruído e de fato o ventilador faz barulho. Mas de qualquer forma na minha aplicação eu prefiro que não seja silencioso pois eu uso para dormir e o ruído contínuo do ventilador abafa outros ruídos que poderiam me acordar ou me impedir de cair no sono, como uma TV ou rádio ligado no quarto ao lado. Ventilação silenciosa só é útil para mim na sala onde assisto a filmes.

Todas as peças acessíveis externamente são de plástico. Impossível levar choque sem fazer uma besteira grande (nem sei se é permitido hoje fabricar de outra forma). Quando eu era adolescente quase morri agarrado a um ventilador na época em que era habitual que fossem totalmente metálicos e minha família não tinha dinheiro para descartar um eletrodoméstico “só” porque sabidamente dava choque.

Fácil de lavar. A grade é facilmente removível soltando algumas presilhas e a hélice pode ser retirada com uma chave de boca para remover a porca  que a segura. É claro que poderia ser ainda mais fácil pois em muitos modelos de ventilador a porca é parte de um botão que pode ser desenroscado com a mão.

Historicamente a propaganda de ventiladores sempre focou em tamanho e número de hélices, que são duas características largamente irrelevantes. Agora aparentemente o Inmetro obriga a constar no selo Procel a vazão, que é a única coisa além do consumo que realmente pesa na minha escolha. Esse tem uma vazão de 1.25m3/s (1250 litros por segundo). Minha última compra de ventilador ocorreu há sete anos e na época raros fabricantes publicavam isso.

Consumo de energia

O valor indicado no selo Procel não significa nada para mim. Eu faço minhas próprias medições com um medidor como o PMM2010 ou outro de meus medidores com precisão semelhante.

Valores medidos em um ventilador novo, com menos de uma hora de uso.

  • Velocidade 1: 91W
  • Velocidade 2: 104W
  • Velocidade 3: 122W
10 comentários
  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Depois de postar eu descobri que a Procel publica uma lista onde constam as potências em cada velocidade. Mas as potências indicadas para esse modelo conferem apenas parcialmente:

    76,50W
    105,00W
    126,00W

    O consumo que medi nas velocidades 2 e 3 corresponde ao registrado pela Procel mas o da velocidade 1 é muito diferente. Eu verifiquei que após alguns minutos ligado o consumo na velocidade 1 caiu para 86W, mas ainda assim é uma diferença de 10W. Eu vou deixar o medidor ligado no ventilador hoje à noite e refazer as medições.

  • Jorge Mendonça - 55 Comentários

    Coincidência, ontem comprei um desses. Tenho um Arno modelo mais antigo de 40 e achei esse novo ligeiramente mais barulhento, porém ambos são MUITO mais silenciosos que um Britania Ventus 40 que também tenho.

  • VR5 - 397 Comentários

    Não gosta de ventilador de teto?

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Não gosto da relação custo/benefício deles. Ventiladores de teto são mais difíceis de instalar e manter e não tem portabilidade. Segundo esta tabela do Inmetro a maioria dos modelos no mercado hoje tem uma vazão superior à do ARNO VF40 mas eu nunca senti isso na prática. A única vantagem deles é não ocupar espaço no chão, que para mim é irrelevante.

  • Carlos Eduardo Vieira - 2 Comentários

    AUMENTOU MUITO A CONTA DE LUZ DEPOIS Q COMEÇOU A USAR ESTE VENTILADOR?

  • Carlos Eduardo Vieira - 2 Comentários

    Nao entendi….qual seu perfil de consumo?

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      A conta de energia aqui oscila em torno de R$500. Temos muito equipamento eletro-eletrônico, esse ventilador foi colocado em substituição a outro e não é usado um número fixo de horas por dia. Tentar avaliar o quanto a conta de luz “aumentou” porque troquei um ventilador não faz sentido. Mesmo que eu tivesse acrescentado o ventilador o consumo dele poderia ficar invisível no meio da oscilação mensal da conta.

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Depois de pouco mais de dois anos, o ventilador começou a me incomodar. Eu usava apenas no quarto, para dormir e já não estava mais usando na velocidade máxima porque estava barulhento demais. Aí “morreu completamente” porque provavelmente superaqueceu e queimou o fusível térmico embutido. Fiz ligação direta no fusível e agora só uso enquanto estou acordado, porque virou um risco de incêndio.

    O barulho que ele faz na máxima pode ser vibração causada por dano nas buchas. Eu coloquei óleo e por alguns minutos o barulho pareceu ter sumido, mas depois voltou. A queima do fusível também pode ter sido em decorrência da vibração, que causa maior esforço e consequentemente maior aquecimento do motor.

    Não estou inclinado a comprar outro ARNO. Meu Mallory Boreal tem pelo menos nove anos, é usado por várias horas todos os dias e continua funcionando bem!

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Consumo de energia de dois servidores HP Proliant

O primeiro foi comprado na semana passada e o segundo tem pelo menos sete anos de uso.

Ambos tem processador XEON e dois HDDs

HP Proliant ML30 Gen9 (medido em 220V)

  • CPU Intel Xeon E3-1220 v5 3GHz
  • 2x HDD 1TB
  • 8GB RAM DDR4
  • Drive DVD HPE 9.5mm SATA DVD-RW JackBlack G9 Optical Drive (726537-B21)
  • Fonte HPE ML30 Gen9 350W E-star 2.0

Desligado: 3.7W
Fazendo POST: 37W com pico de 54W iniciando os HDDs
Em idle na tela de logon: 25W-27W
Movendo arquivos entre discos: 30W

HP Proliant ML110 Gen5 (medido em 110V)

  • CPU Intel Xeon 3075 2.66GHz
  • HDD 160GB + HDD 320GB
  • 4GB RAM
  • Drive DVD
  • Fonte original HP

Desligado: 7.3W
Fazendo POST: 100W com pico de 115W Com o ventilador ligado
Em idle na tela de logon: 79W

 

Eu só pensei em fazer a medição de consumo porque queria ligar o servidor novo no mesmo no-break que o velho e não queria provocar um desastre. Para minha surpresa o consumo de energia do servidor novo é tão baixo que do ponto de vista do no-break é quase desprezível. Eu até vou aferir os medidores depois para ter certeza porque o site CPU Boss diz que o desempenho por Watt do processador mais velho deveria ser melhor (o que não faz muito sentido).

7 comentários
  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Eu achei que de tão velho o ML110 fosse Gen1, mas vi no setup do BIOS que é Gen5. Com revisão de BIOS datada de 2008. Já corrigi o texto.

  • João Batista - 30 Comentários

    Não sei se você sabe mais qualquer equipamento ligado em 110 consome +\- o dobro do que em 220 !?

  • Richard - 20 Comentários

    O CPUBoss na minha opinião é uma bela furada, eles tentam combinar vários benchmarks desconexos em uma única nota, e fazem um belo SEO para o Google indexar os comparativos. Acho melhor comparar através dos bancos de dados dos benchmarks específicos como o PassMark e o Geekbench.

    Sobre a medição de “desempenho por watt”: é bem provável que façam esse cálculo a partir do TDP (Thermal Design Power) do processador. Como a sigla sugere, é uma medição térmica, que deve ser considerada ao dimensionar o cooler e pode não coincidir com o consumo de energia do processador, devido a aplicação de processos como o SpeedStep.

    Esses processadores Xeon 30xx são bem curiosos pois usam soquete LGA775 ao invés do LGA771 típico dos Xeons da época, sabendo-se que mais tarde, algumas pessoas bem dedicadas formularam métodos não oficiais para adaptar um processador LGA771 para o soquete LGA775. Essa adaptação é um boa opção de upgrade para desktops LGA775, desde que não estejam próximos do “teto de desempenho” (exemplo: Core 2 Duo E8400) desse soquete, até porque no ML/eBay os processadores Xeon tendem a ser mais baratos que os Core 2 Quad equivalentes.

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Eu deixei de acompanhar o desenvolvimento de CPUs há uma década e antes dessa eu até dava um certo crédito ao CUPBOSS (conheço há alguns meses apenas), apesar de ter notado que as análises eram muito simplistas. Depois dessa perdeu minha confiança inteiramente.

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Eu acabo de confirmar o consumo do ML30 Gen9. Ligado em 110V com o mesmo medidor usado para medir o consumo do ML110 Gen5. É, o consumo do servidor novo é de fato meros 30W na maior parte do tempo.

    Eu não mencionei a tensão em que foi feita a medição por achar que fizesse real diferença, mas porque usei dois medidores inteiramente diferentes e na falta de uma explicação imediata para a grande diferença o método científico me obriga a pelo menos anotar as diferenças nas condições de teste para checar depois.

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O consumo de energia de um Sempron SDX145 + Foxconn A6VMX2-K

Estou montando um pequeno servidor em casa para testar diversas idéias. O critério de escolha do hardware é estar sobrando aqui e ter um consumo de energia aceitável (por volta de 50W em idle). Neste mesmo processo eu também testei um Intel E2180.

Todas as medições foram realizadas com um PMM2206 que é similar ao PMM2010, mas com precisão de décimo de watt. Muitos valores estão arredondados.

Configuração

  • Foxconn A6VMX2-K;
  • Processador AMD SDX145 (2.8GHz, 45W);
  • RAM DDR2 2GB 667MHz (1 módulo);
  • HDD 1.5TB SAMSUNG HD154UI;
  • Fonte vagabunda Multilaser “400W” modelo PSU-GA039BU;

Medições

Todos os valores medidos sob Windows XP exceto indicação em contrário.

  • Desligado (apenas plugado na tomada):2.8W
  • Parado no setup do BIOS: 53W
  • Em idle, no desktop do XP (0%): 43.6W
  • Rodando um filme 1080p a partir do HDD, sem DXVA (80%): 54W
  • Rodando teste LinX (100%):64W
9 comentários
  • Wagner de Castro - 14 Comentários

    Jefferson, e o Raspberry Pi? Já vi várias pessoas usando ele como base para servidor, utilizando HD’s externos ou até mesmo uma gaveta RAID. Eu estou com 2 em casa, mas por enquanto, utilizo apenas como media player. Pretendo desativar meu PC servidor em breve, e tenho lido bastante a respeito do Pi como servidor.

    Hoje meu PC fica desligado a maior parte do tempo, e ligo ele via WOL do celular, seja via LAN ou WAN, mas ainda acho que o consumo de energia do Pi justifique deixá-lo ligado 24/7.

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Eu estou justamente fazendo testes com a dupla XBMC + Rpi para servir como media player nas TVs dos meus pais. O problema é que eu não boto fé no Rpi como servidor de arquivos para mais de um usuário simultâneo. Eu não testei ainda, mas o que li até agora me faz crer que se um usuário estiver usando o Rpi que é servidor para assistir a um filme, se outro usuário tentar acessar outro filme vai ficar ruim para os dois.

      A interface de rede do Rpi é na verdade um adaptador USB-Ethernet, então ao plugar um HDD externo na USB e tentar puxar um arquivo dele via rede você já está estressando a controladora USB. Eu quero primeiro testar com um servidor Windows e, depois que estiver satisfatório para os meus pais, tentarei eliminar o servidor.

      • Paulo - 8 Comentários

        Jefferson, eu uso o Raspbeery Pi há muito tempo exclusivamente como media player e realmente ele tem uma limitação grande quanto ao uso em rede. Eu deixo os vídeos em um compatilhamento SMB no windows ou linux e não consigo assitir filmes em 1080p com mais de 10gb de jeito nenhum no XBMC, mesmo com roteador e servidor com portas gigabit ethernet. Para aposentar o meu servidor eu estou pensando em comprar um Banana Pi que tem portas gigabit e sata para montar um NAS.

        • Wagner de Castro - 14 Comentários

          Paulo, qual o bitrate desses filmes? Eu baixei um mkv de 16Gb esse final de semana para fazer um teste e rodou bem na minha configuração que, aparentemente, é igual a sua. Note que esse filme que baixei tem 2 horas, com bitrate médio de 15Mbps, e pico máximo de 40Mbps.

          Como comentei antes, infelizmente não tenho um HD externo pra colocar arquivos maiores e ver até onde vai a capacidade de execução do processador, mas esse arquivo que citei acima estava dando média de 90%.

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Ahhh… esqueci de dizer que tenho outras utilidades para o servidor, que vou testar ao mesmo tempo que estiver testando o XBMC no Rpi.

  • Wagner de Castro - 14 Comentários

    Jefferson, os dois que tenho uso como media player há mais de um ano. O da sala está ligado numa TV Led. Alimento ele pela USB da TV, a rede está ligada via cabo e na TV via HDMI. Ele liga e desliga junto com a TV, por ser alimentado desta, e controlo pelo controle da TV via CEC. É bem fácil de mexer, principalmente porque uso o sistema OpenELEC que dá boot direto no XBMC. O do meu filho estava ligado numa TV CRT, mas a imagem deixa bastante a desejar. O desempenho de vídeo deles é ótimo, e usando os dois ao mesmo tempo, nunca tive problemas de lag no vídeo por saturação da rede. O servidor de arquivos roda Windows, compartilhamento via SMB. Espero ter contribuído.

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Ma você sempre usou um servidor Windows, não é? Nunca tentou fazer um dos Rpi ser servidor?

      O danado é que “fácil de mexer” é relativo. No caso dos meus pais que já passaram dos 70 e ficam sem assistir TV se eu esquecer a TV ligada em HDMI, eu tenho que fazer algo de preferência mais fácil que o menu da Netflix. O fato do Rpi suportar HDMI-CEC e poder usar o mesmo controle da TV já ajuda MUITO.

  • Wagner de Castro - 14 Comentários

    Na questão da interface eu acredito que você não terá problemas. O XBMC (que em breve mudará o nome para Kodi) tem tradução para o português e, além disso, permite desabilitar tudo o que você não usa. Chega quase ao ponto de só ter um lugar para clicar. Terminado o boot, é um clique pra entrar na lista de filmes, escolher com UP/Down, mais um clique pra carregar o filme.

    Quanto ao desempenho como servidor, as impressões variam. Eu não tenho experiência porque não tenho um HD externo pra testar (?!?!?!?), mas tenho lido bastante a respeito, e o consenso é que pra servidor web, sem exagero de acessos, ele funciona MUITO bem.
    Como servidor de mídia, as opiniões variam bastante, dependendo da necessidade de cada um. Pelas leituras que fiz da taxa de transferência usando os dois Pi’s, e as informações que obtive na net, acredito que não teria problema com isso também.

    Dê uma lida nesse tópico do fórum da fundação Raspberry, onde o pessoal comenta bastante sobre taxas de transferência obtidas e como obtê-las.

  • Wagner de Castro - 14 Comentários

    Se um dos seus usos inclui servidor web, esse artigo traz uma excelente comparação dos softwares possíveis de instalar no RPi.

    https://www.jeremymorgan.com/blog/programming/raspberry-pi-web-server-comparison/

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Consumo de energia de um intel Dual Core E2180 + Gigabyte GA-945GCM-S2C

Nota: Durante as medições eu criei o hábito de desligar o drive de CD/DVD porque o danado costuma ter uma influência significativa nas medições principalmente (mas não apenas) quando há um disco dentro, mesmo que você não o esteja usando. Então se o teste não mencionar CD/DVD, este está desligado.

Todas as medições foram realizadas com um PMM2206 que é similar ao PMM2010, mas com precisão de décimo de watt. Muitos valores estão arredondados.

Estou montando um pequeno servidor em casa para testar diversas idéias. O critério de escolha do hardware é estar sobrando aqui e ter um consumo de energia aceitável (por volta de 50W em idle).

Hardware

  • Gigabyte GA-945GCM-S2C
  • Processador Intel Dual Core E2180 (2GHz, TDP 65W)
  • RAM DDR2 2GB (1 módulo)
  • HDD 1.5TB SAMSUNG HD154UI
  • Fonte vagabunda Pixxo 200W modelo PE-200RNF00

Medições

  • Desligado (apenas plugado na tomada): 3.7W
  • Em idle, no desktop do XP (0%): 51W
  • Rodando um filme 1080p sem usar DXVA (50%): 71W
  • Parado no setup do BIOS: 62WW
  • Rodando teste LinX (100%): 86W

Temperatura dessa CPU em idle sem preocupações especiais (cooler comum e pasta térmica vagabunda): 34 graus.

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Consumo de energia do i3 3220 (+ Gigabyte GA-B75M-D3H)

Nota: Durante as medições eu criei o hábito de desligar o drive de CD/DVD porque o danado costuma ter uma influência significativa nas medições principalmente (mas não apenas) quando há um disco dentro, mesmo que você não o esteja usando. Então se o teste não mencionar CD/DVD, este está desligado.

Todas as medições foram realizadas com um PMM2206 que é similar ao PMM2010, mas com resolução de décimo de watt. Muitos valores estão arredondados.

Configuração

  • Gigabyte GA-B75M-D3H;
  • Processador Intel Core i3 3220 (3.30GHz, 55W);
  • RAM DDR3 4GB 1333MHz (1 módulo);
  • HDD 1TB Samsung HD103SJ;
  • Fonte vagabunda modelo “ATX-600”;
  • Mouse wireless;
  • Teclado USB;

Medições

Todos os valores medidos sob Windows XP exceto indicação em contrário.

  • Desligado (apenas plugado na tomada): 3.9W (se desligado pelo botão ou por comando do sistema) ou 5.8W (se desligado por corte da energia);
  • Em standby: 4.3W;
  • Em idle, no desktop do XP (0%): 38.4W ou 37W (no Windows Seven)
  • Rodando o MemTest86+ a partir de um pendrive DOS : 50W (sem o HDD) a 56W(com o HDD);
  • Rodando um filme 1080p a partir do HDD, sem DXVA (20%): 48W
  • Rodando o demo “birds” a partir do HDD, sem DXVA (32%): 56W
  • Parado no setup do BIOS: 43.3W (sem HDD) a 49W (com o HDD)
  • Rodando teste LinX (100%): 66W (no XP e no Seven)

Observações:

  • A diferença de consumo entre desligado pelo botão e “simplesmente energizado” é curiosa. Eu esperava no mínimo que fosse o contrário e ainda não tenho explicação para isso. Notar que como a fonte é “burra” essa diferença está em algum circuito na placa-mãe;
  • O HDD consome apenas 6W quando “em idle”;
  • O i3 3220 parece consumir 14W a menos a 100% do que o i3 2120 que testei três meses atrás. A medição quase bate com a diferença de TDP entre os dois processadores (55 e 65W). Os 4W restantes podem ser uma diferença no consumo de outros componentes (placa-mãe ou HDD);
  • Esta configuração, apesar de bem mais poderosa, consome menos que meu antigo Athlon X2 2500+. 12W em idle e 33W a 100%.  Posso continuar a usar minhas fontes vagabundas :D.
9 comentários
  • David - 1 Comentário

    Olá Ryan, sou um franco admirador de seu blog, vc sempre está inovando nas postagem
    sinceramente parabéns pelo trabalho….

    minha duvida é sobre o TDP, o que seria essa termo e parece que os eles estão presentes apenas nos processadores recentes, neste caso da família i3 da intel ou superior
    Grato pela atenção
    Vlw!!

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Eu esqueci de responder sua pergunta. Acrescentando ao que disse Ygor, da última vez que olhei isso AMD e Intel calculavam o TDP de formas diferentes (mas não muito), por isso o significado exato depende do fabricante. Eu só me importo com TDP quando faço considerações sobre consumo de energia, pois um processador com TDP de 55W supostamente consome no máximo 55W.

  • Ygor Almeida - 136 Comentários

    David,
    O TDP é a sigla para thermal design power ou thermal design point. E refere-se ao máximo que os sistemas de arrefecimento precisão dissipar em termos de “calor”  para os objetos em questão ( CPU ou GPU ). A informação não é de hoje das séries mais novas da Intel – existe a algum tempo – e foi inclusive alvo de piadinhas.
    O Processador Pentium 4 Prescot por exemplo por ter um TDP muito elevado era vulgarmente chamado de “Preshot” – porque literalmente fervia e o pobre sistema de cooler box sofira para manter ele em nivies aceitáveis.

    Mas o tema TDP só vem sendo utilizada a algum tempo, pois “caiu” no gosto popular a expressão e o compreendimento de como essa dinâmica funciona e influência na escolha de uma máquina nova por exemplo.
    Os links abaixo te dão uma idéia melhor do conceito e funcionamento do TDP
    Wikipediahttp://en.wikipedia.org/wiki/Thermal_design_power
    Tecmundohttp://www.tecmundo.com.br/refrigeracao/9983-o-que-e-o-tdp-de-um-processador-.htm
    Sendo esse link acima do Tecmundo – para “leigos” interessante para compreender o conceito. 
     

  • Magno Lima - 3 Comentários

    Last update: Ha 32 dias…
    Ta de ferias, rapaz?! :-)
    Amplexo

  • VR5 - 397 Comentários

    Ele está comemorando agora a escolha do novo Papa…

  • José Carneiro - 198 Comentários

    Jefferson, o BBB já acabou…. rsrsrsrs
     

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Upgrade para Motherboard Gigabyte GA-B75M-D3H + Intel i3 3220

Na semana passada perdi outra placa mãe. Minha querida ECS A780GM-A Black Series, que me foi vendida por um preço camarada pelo amigo Walter após eu ter fritado minha motherboard GF 8200A (um evento catastrófico ainda sem explicação) começou emitindo ruídos altíssimos pela saída SPDIF, deu erro no driver de som, e depois morreu completamente.

Infelizmente não é qualquer placa que pode substituir a A780. Vejam os recursos que ela tinha e que iam me fazer falta (A GF8200 era praticamente idêntica):

  • 6 portas SATA (sim, eu usava todas);
  • 2 slots PCIe (a placa tinha três, mas eu só precisava de dois);
  • Suporte a DXVA;
  • Rede Gigabit;
  • Suporte onboard a dois monitores (DXVA apenas no principal);
  • Header SPDIF com suporte a bitstream AC3 e DTS;
  • 12 portas USB 2.0 (Sim, usava todas e mais algumas);
  • 1 porta IDE;
  • 1 porta paralela;
  • 1 porta serial.

Histórico resumido:

  • dezembro de 2009: Comprei a dupla GF8200A/Athlon X2 5200+
  • abril de 2011 (16 meses): Fui obrigado a substituir a GF8200A pela A780GM-A
  • janeiro de 2013 (mais 21 meses): A segunda mobo também pifa

Eu vinha usando a mesma CPU há três anos. Embora possivelmente ainda existam placas que suportem o meu processador Athlon X2 5200+, já era hora de mudar. Não que o dinheiro não vá me fazer falta (foram R$625, mais 4GB de DDR3 que eu já tinha), mas eu simplesmente não me vi tentando dar outra sobrevida ao Athlon.

Eu ainda pensei em continuar com AMD, mas depois de escolher a motherboard AMD que tinha tudo o que eu queria, uma ASUS M4a78lt-m, descobri que os processadores da classe que eu desejava, Phenom II X4 965, tem um consumo de energia animal (117W em idle). Como eu geralmente uso seis HDDs SATA de uma só vez, uma CPU dessas poderia me forçar a comprar uma fonte mais cara. A economia ao optar por AMD passou a parecer menos atraente e comecei a avaliar as opções Intel.

Após identificar que o i3 3220 tinha um desempenho igual ou superior e um consumo que vai de 61 a 88W, optei pela motherboard Gigabyte GA-B75M-D3H, que ao menos na aparência tinha tudo o que eu precisava, menos a porta IDE.

O que eu ganhei com o upgrade

Basicamente, desempenho.

  • Agora eu posso assistir a canais digitais FullHD FullSeg com minha Mygica/Geniatech X8507 ISDB-T e ainda sobra muita CPU. Isso era impossível com o Athlon X2 5200+. Eu só conseguia assistir aos analógicos;
  • Mesmo sem DXVA, consigo rodar um filme x.264 FullHD enquanto assisto a um canal digital FullHD FullSeg, e ainda sobra CPU.
  • Meu Firefox consegue salvar e abrir as mais de 2200 abas atuais muito mais rápido. Eu não cronometrei, mas digamos que levava 30s e agora está levando 10s
  • Aparentemente, HDDs externos USB 2.0 ficam mais rápidos ligados nas portas USB 3.0, mas apenas no Windows 7, porque o XP não suporta USB 3.0 (edit: errado; leia meus comentários). E parece depender do HDD externo.

O que eu perdi

  • Minha placa de TV sequer é detectada no slot PCIe mais próximo à CPU – Faltou mencionar que eu uso (usava) duas X8507 porque o software, Arcsoft Totalmedia 3.5, suporta PIP. Esse é o único slot que é PCIe 3.0, mas supostamente deveria suportar produtos PCIe 2.0. Esse slot também é PCIe X16 enquanto o outro é X4, mas não sei se isso faz diferença. Se não encontrar solução vou ter que usar outra placa de TV para assistir ao segundo canal, abdicando da conveniência de alternar entre canais com um duplo clique;
  • Não consigo ativar DXVA (edit: no XP. leia meus comentários) – Apesar do DXVA Checker dizer que a placa suporta até DXVA 2.0, ainda não encontrei uma combinação driver de vídeo + ffdshow que faça o DXVA funcionar. Isso está sendo um problema menor porque a CPU que escolhi é capaz de rodar x.264 com folga, mas ainda assim incomoda;
  • [16/02: resolvido. Veja nos comentários] Sou obrigado a usar meu monitor principal na VGA – Comparada com as minhas placas ECS de três anos atrás, essa mobo é muito fresca. No Windows XP, apenas o monitor VGA pode ser o primário, em qualquer combinação. A imagem só aparece nos outros durante o POST e depois de entrar no Windows. E após entrar no Windows também não é possível definir outro monitor que não seja o VGA como principal (a opção fica desabilitada – nunca vira isso antes). Ou seja: seu melhor monitor precisa estar conectado por VGA. No meu setup isso não é problema porque eu não vejo diferença entre VGA e HDMI com meus monitores,  mas se meu monitor principal pifar e eu acabar comprando um daqueles monitores “frescos” onde a imagem pela VGA parece “lavada”, essa falta de flexibilidade vai me atrapalhar muito. Isso também significa que minhas chances de usar três monitores (eu queria ter um girado em 90 graus só para ler revistas) ficam bem reduzidas, porque todos os monitores LCD que tenho sobrando aqui em casa (são cinco) tem apenas entrada VGA, que eu já estou usando. Já no Windows 7 a coisa se inverte: o monitor na DVI já entra como primário e o driver permite escolher outro;
  • Para usar meu gravador de DVDs Pioneer IDE, ou espeto uma placa IDE em um dos slots PCI, ou faço uma gambiarra para colocá-los em uma das portas USB 2.0. Não faz diferença na velocidade, então minha escolha vai e basear em custo e conveniência;

O que aparentemente não mudou ou ainda precisa ser testado

  • A porta SPDIF tem o suporte que eu precisava a bitstream (passthrough) de AC3 e DTS;
  • Falta testar as portas paralela e serial ( a placa não vem com os cabos) – Esse é um problema menor porque mesmo que não funcionem ou funcionem mal, como a placa tem slots PCI eu posso espetar uma placa que me proporcione portas “reais”, ao  contrário dos adaptadores USB desse tipo, que não são 100% confiáveis. Caramba, às vezes nem as portas “reais” prestam!
  • Falta testar se não há nenhum impedimento ao uso das seis portas SATA ao mesmo tempo (por causa de uma troca de fonte, só estou com um HDD ligado) no XP e no modo IDE. NA GF8200A eu só podia usar cinco das seis portas, por causa de uma frescura com AHCI, que eu não podia ativar.
25 comentários
  • Luciano - 476 Comentários

    “Meu Firefox consegue salvar e abrir as mais de 2200 abas”

    Eu juro que gostaria de ver um printscreen desse seu firefox com essas abas todas abertas. :D

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Aparentemente, DXVA no chipset Intel B73 (Intel HD Graphics 4000/2500) funciona no Windows 7 apenas. Fiz uma instalação nova do Windows 7 SP1 x86 para testar esse e outros problemas e mesmo sem ficar explicito que o DXVA está sendo usado, as aplicações estão usando bem menos CPU.

    • Totalmedia 3.5 -> Ao ativar a aceleração de hardware, que não funcionava de jeito nenhum com a motherboard anterior, o uso de CPU caiu de 20% para 5%;
    • PotPlayer -> Sem requerer qualquer configuração, está usando apenas 4% para reproduzir x.264 1080p.
    • Windows Media Player – > Para meu espanto, também está usando apenas 4% para reproduzir o mesmo filme

    O kmplayer requer de 15 a 20% de CPU para reproduzir o mesmo filme usando ffdshow, que não consegui fazer funcionar em modo DXVA de jeito nenhum. Aliás, o decodificador interno do kmplayer consome até menos CPU que o ffdshow, mas funciona muito mal, mesmo com este i3.

    Então, mesmo sem conseguir uma indicação explicita, só posso crer que os players estão conseguindo usar DXVA no Windows 7. E apenas nele.

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Quando vi o pequeno dissipador do northbridge dessa placa eu achei que esquentasse pouco. Que nada! Queima o seu dedo ao tocar! Para aumentar a vida útil da placa (a solda ROHS mostrou ser uma b**ta quando as coisas literalmente “esquentam”) é bom acrescentar um ventiladorzinho.

  • K4rl - 1 Comentário

    Sou novo por aqui, parabéns a vc. Ryan pelo site e pela aquisição da placa-mãe.
    Também tenho uma Gigabyte mas é GA-P55A-UD6 (http://br.gigabyte.com/products/product-page.aspx?pid=3234#ov), outra socket 1156 mas com chipset Intel P55. Meio indignado porque desde 2010 montei ela com muito bons componentes mas ainda não consegui “espremer” o conjunto lá muito bem, provavelmente por culpa do WinXp Pro SP3 meio bugado e também por qualquer ‘rata do cabeção’ aqui.
    Abraços!
    K4rl

  • Walter R. Gomes - 140 Comentários

    Poxa, Jefferson, que pena a placa ter morrido. Já que a máquina da PPM e de um amigo ainda são equipadas com placas do mesmo lote (montei as três maquinas ao mesmo tempo), fiquei curioso e fui verificar a data da compra das ECS A780GM-A Black Series, que foi no dia 16/07/08.

    Portanto, você pode acrescentar aí mais 32 meses de vida útil para a valente plaquinha. Por outro lado, foi bom saber do seu caso, acendeu a luz amarela aqui e já deixei a PPM de sobreaviso em relação a necessidade de um eventual upgrade.

  • Walter R. Gomes - 140 Comentários

    Fiquei com uma dúvida, Jefferson. Você cita que agora pode assistir canais digitais FullHD. O correto não seria apenas HD, 720p? Já existe transmissão em 1080p?

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Erro meu. As transmissões aqui ainda são 1080i.

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    A pergunta de um cliente que gosta de Tomb Raider me fez lembrar de uma coisa. Acabo de testar Tomb Raider Underworld aqui e é a primeira vez que vejo esse jogo rodar de forma fluida. E isso a 1920×1080 @ 60fps. Em todas as minhas outras tentativas eu desisti antes de fazer Lara dar 50 passos.

    Só joguei alguns minutos mas a jogabilidade parece ótima e eu só percebo uma certa lentidão na hora de desenhar o menu. Mas eu acho que isso se deve mais a programação desleixada.

     

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Naaah… falei cedo demais.

      O jogo também fica lento mais adiante. Aparentemente renderizar as chamas da mansão Croft é demais até para o i3. Quando começa a aventura no fundo do mar, volta a ficar bom.

       

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Quando eu estava instalando a motherboard, li em algum lugar que USB 3.0 não era suportado sob Windows XP e assumi, dada minha experiência nula com essa interface, que esse fosse um problema do XP e que eu não tinha como usufruir de USB 3.0 no meu S.O. preferido. Mas agora descobri que não é: a Intel é que não dá suporte à velocidade SuperSpeed no XP. Aparentemente o chip USB 3.0 da VIA tem suporte.

    E essa não foi a única má notícia do dia. Também descobri que sob Windows XP também não há suporte a DXVA.

     

  • VR5 - 397 Comentários

    Nem falo do 8, mas te “rende” ao Windows 7, Jefferson…

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Não dá. O Windows Seven para mim ainda é um lixo. Tive dois problemas desagradáveis com ele no teste que fiz esta semana e falta tempo para montar os posts explicando.

      • Marcel - 4 Comentários

        Bom, se for pelo Delphi, pelo menos a versão 7 roda sem problemas nele.
        O painel de controle e o lugar das coisas ainda me atrapalha muito, a versão leve de alguns softwares (como o MS SQL 2000) eu acabei tendo que abandonar por versões mais recentes e ainda me perco um pouco.
        O restante é falta de costume…

        PS: E o XPMODE resolve o restante que não roda… 

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Resolvi o problema com a definição do monitor primário no XP. Era simples demais.

    Só quem pode definir o monitor principal no XP é o utilitário da Intel que fica na bandeja. Bastou ir em Dispositivo -> Vários dispositivos e escolher o monitor na porta HDMI como principal. 

    Parece com o que acontece com adaptadores Wi-Fi, quando o utulitário deles desativa o do XP. Porém nesse caso o XP avisa que outro programa está no comando.

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Tive novamente problemas com a definição do monitor primário no XP e vou registrar aqui o que está ocorrendo.

      Precisei reinstalar o Windows XP do zero e não estou usando os mesmos drivers que usei em 02/2013. Defini o monitor primário no utilitário da Intel e ao sair da hibernação tudo funciona como deveria, mas se eu precisar reiniciar o computador, o monitor ligado na HDMI volta sem imagem, apesar de continuar sendo o principal A barra de tarefas fica inacessível para executar o utilitário e Propriedades de Video abre no monitor apagado. Daí não dá para consertar.

      Desconectar o monitor HDMI com o Windows iniciado faz o monitor secundário se tornar o principal, mas ao reconectar o HDMI o problema volta. Ele se torna o principal, mas apagado.

      Por enquanto o único meio de contornar isso é reiniciar com o monitor HDMI desconectado e reconectar depois do Windows estar pronto. Aí sim os dois monitores funcionam como foi configurado.

      Versão do driver: 6.14.10.5441

  • Ygor Almeida - 136 Comentários

    É que você ainda tem lá suas dificuldades em largar o XP. E olha que tem tempo que você não se rende a ele.
    Bom, mas curiosidade … pelo preço nada fora do comum hoje, porque ainda 4 gigas ( sem ser a desculpa do SO – porque você com certeza tem dualboot ).
    16GB de memória me passaram a ser tão normais, tenho tanto no notebook como no PC. E não devo ter gasto 150 reais nisso.
    Se tiver amigos no RJ, olhe no boadica preço de DDR3 … pentes de 4GB essa placa deve suportar tranquilamente 16GB – são tipo 30 reais, 40 reais … é generica. Mas usar o Win7 64 – e poder esquecer de olhar pra memória é uma maravilha. Abrir as 2200 abas fo FF ia ser fácil. Alterar tarefas e jogos pesados ( sei que não joga nem tem uma placa de video pra valer ) também seria show.
    Curiosidades de quem não procurou, essa mobo é UEFI ou é BIOS ainda? Já teve acesso a UEFI e experimentou as melhorias ??
    Assim que eu pegar os links te mando um post interessante – quem sabe se estiver afim de testar sobre o mod das OROMS na BIOS/UEFI – para controladoras AHCI, RAID, LAN, VBIOS e afins.
    Grande abraço, estava sentindo falta de posts mais regulares !!!
     
     
     

  • Cleiton - 1 Comentário

    Olá Jefferson!

    Você teve que atualizar a Bios para usar esta placa com o i3 3220?

    A minha aqui não liga de jeito nenhum.

  • DheRLaN - 5 Comentários

    Ryan, usando o pacote K-Lite Mega Codec Pack, ele dá a opção de usar o Intel Quick Sync como acelerador para filmes (escolhi durante a instalação). Aqui fica suave a utilização do CPU também (estou usando um Core i5 2500k)

  • Ricardo Tavares - 1 Comentário

    Olá Jefferson!
    Eu estou usando a placa Gigabyte GA-B75M-D3H também, instalei uma placa de vídeo asus GTX550TI porêm não consigo enviar á imagem pela HDMI da mesma, já viu algo parecido que posso me ajudar.
    Obrigado

  • Jefferson - 6.539 Comentários

    Estou usando essa placa há mais de 100 dias com o Windows 8.1 x64. Não encontrei nenhum problema. Usando dois monitores, vários HDDs, todas as portas USB e 8GB de RAM (utilizável: 7.69GB).

    Mas no Windows 7, se as portas USB 3.0 pararem de funcionar, experimente trocar o driver das portas ou instalar o “USB 3.0 Root HUB” com a ajuda do DriverPack 13 R375 (testado) ou com o “INF Update Utility” da Intel (presumido).

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Consumo de energia de alguns PCs que montei recentemente.

Nota: Durante as medições eu criei o hábito de desligar o drive de CD/DVD porque o danado costuma ter uma influência significativa nas medições principalmente (mas não apenas) quando há um disco dentro, mesmo que você não o esteja usando. Então se o teste não mencionar CD/DVD, este está desligado.

Todas as medições foram realizadas com este modelo de medidor.

PC 1

  • ASUS P8H61-M LE/BR
  • Processador Intel Core i3 2120 (3.30GHz, 65W)
  • RAM DDR3 2GB 1333MHz (1 módulo)
  • HDD 160 GB Western Digital WD1600AABS
  • Fonte vagabunda N3 FNT.03.006

Medições

  • Desligado (apenas plugado na tomada): 3.2W
  • Em idle, no desktop do XP (0%): 32W
  • Rodando um filme 1080p sem usar DXVA (11%): 42W
  • Rodando o demo “birds” a partir do HDD, sem DXVA (20%): 50W
  • Parado no setup do BIOS: 49W
  • Rodando teste LinX (100%): 80W

Não consegui ativar DXVA nesta placa-mãe, apesar do DXVA Checker acusar que existe suporte a DXVA1 e DXVA2.


PC 2

  • Gigabyte GA-H61M-DS2H
  • Processador Intel Celeron Dual Core G530 (2.40GHz, 65W)
  • RAM DDR3 2GB 1333MHz (1 módulo)
  • HDD 80 GB Western Digital WD800BD
  • Fonte vagabunda Clone 500W

Medições

  • Desligado (apenas plugado na tomada): 3,5W
  • Instalando o XP a partir do CDROM: 51W
  • Em idle, no desktop do XP (0%): 31W
  • Rodando um filme 1080p sem usar DXVA (20%):40W
  • Rodando o demo “birds” a partir do HDD, sem DXVA (52%):45W
  • Parado no setup do BIOS: 41W
  • Rodando teste LinX (100%):60W

Não consegui ativar DXVA nesta placa-mãe, apesar do DXVA Checker acusar que existe suporte a DXVA1 e DXVA2.


PC 3

  • MWX HDC-M
  • AMD C60 1.3GHZ embutido na placa-mãe
  • RAM DDR3 2GB 1333MHz (1 módulo)
  • HDD 250GB Seagate Barracuda 7200
  • Fonte vagabunda K-MEX PX-350

Medições

  • Desligado (apenas plugado na tomada): 3.2W
  • Em idle, no desktop do XP (0%): 31W
  • Rodando um filme 1080p usando DXVA (17%): 35W
  • Rodando o mesmo filme 1080p sem DXVA (61%): 36W
  • Rodando o demo “birds” a partir do HDD, sem DXVA (58%): 35W
  • Parado no setup do BIOS: 38W
  • Rodando teste LinX (100%): 37W
  • Consumo do HDD, apenas girando: 8W

Ressalto que essa CPU só tem um desempenho razoável para decodificar vídeo se este for compatível com DXVA, que nem sempre é o caso. Se o player não conseguir ativar DXVA, o consumo de CPU sobe bastante e ainda assim o vídeo fica muito ruim. Pelo seu baixo consumo parece adequada para torrent, servidor de arquivos e até como Media Player, desde que a media seja 720p ou menos.


Acho importante comentar que você vai encontrar um monte de gente que insiste que essas fontes vagabundas de PC tem uma eficiência tão ruim quanto 50%. Eu admito que as fontes são vagabundas, mas para acreditar nesse número, eu precisaria crer que o consumo real do PC1 seria, com uma fonte hipotética de eficiência 100%, de meros 16W em idle e 40W a 100%. Não tenho motivos para crer nisso. Estou mais incinado a crer que mesmo as fontes mais vagabundas ainda conseguem uma eficiência entre 75 e 80%. Para tirar a prova, eu precisaria testar uma dessas fontes caríssimas, supostamente superiores, mas ainda não tive uma à minha disposição para fazer testes comparativos, testando a mesma máquina com ela e com uma fonte vagabunda.

4 comentários
  • Walter - 10 Comentários

    Jefferson, as medições são de quantos Watts o PC está utilzando no momento do uso ou quantos Watts são utlizados  por Hora? Sobre o Drive, meu note, um HP dv4-1620 tem uma tampa pra que a gente remova ele, a bateria chega a durar uns 30~40min a mais sem ele O.o

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      É medição instantânea. Eu jamais citaria medição em kWh para aparelhos que tem consumo que varia com o uso e não ficam ligados 24h por dia. Você vai ver essa besteira em selos da Procel, mas não nos meus textos ;)

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Em tempo: eu sei que a unidade de energia é o kWh. Mas a partir do meu valor em watts o leitor multiplica o (seu) tempo e obtem o (seu) consumo de energia. Faz muito mais sentido do que eu fazer o cálculo usando um tempo arbitrário.

    • Jefferson - 6.539 Comentários

      Sobre o Drive, meu note, um HP dv4-1620 tem uma tampa pra que a gente remova ele, a bateria chega a durar uns 30~40min a mais sem ele O.o

      Obrigado pela dica. Eu ainda não tinha me “tocado” para o fato de que o mesmo poderia ocorrer em um notebook.

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