Jefferson, 20 de dezembro de 2021, PorDentro, reviews Você pode querer ler isto antes: Por que instalar seus próprios relés de subtensão pode ser importante.
Neste texto eu vou estar me referindo ao modelo TOVPD1-60-VA (que tem medição de corrente) exceto em caso de observação em contrário. As fotos externas são do modelo TOVPD1-60-EC, mas é idêntico ao TOVPD1-60-VA por fora.
Este aparelho não pode ser usado em regiões de 127V. A tensão mínima ajustável nos parâmetros é 140V. Sua tensão nominal é 220V com frequência de 50 ou 60Hz.
É feito para ser montado em um trilho DIN do tipo usado no Brasil e monitora subtensão, sobretensão e sobrecorrente. Existem dois modelos: 40A e 63A. Custa no máximo 10 dólares na Aliexpress.
Pode não ser fácil ver na foto, mas os terminais de entrada são devidamente marcados com N (neutro) e L (fase). Vai funcionar se for ligado invertido, mas não é uma boa prática, vai criar uma situação de perigo e você não vai poder fazer uso da dica que vou dar adiante. Respeite a polaridade.
Durante a operação normal os displays mostram a tensão e a corrente medidas pelo dispositivo. Como o indicador de corrente só tem uma casa decimal não consegue registrar nenhum consumo inferior a 0.1A, como o de uma lâmpada de 8W (0.045A em 220V). Então você precisa ficar atento, pois “00.0A” no display não significa “nada ligado”. Durante o ajuste, mostram os parâmetros que você está alterando em cima e o respectivo valor embaixo. Ao energizar, mostram a contagem regressiva para a ativação do relé. Ao contrário de um DR, onde fase e neutro precisam passar pelo dispositivo para que ele faça seu trabalho, em um relé de subtensão isso não é necessário e até contraproducente. Você vai ver a razão na próxima foto.
TOVPD1-40-V (sem medição de corrente). O relé usado é o JQX-15F(T90) de 40A.
- A – Condutor neutro
- B – Condutor fase
- C – Placa de potência
- D – Relé do tipo normalmente aberto (NA)
- E – Placa de controle e interface com o usuário
Como se pode ver, o condutor destinado ao neutro passa direto pelo dispositivo e apenas um fio fino é ligado dele para a placa de potência. Na verdade a única necessidade de conectar o neutro a esse dispositivo é poder alimentá-lo e dar uma referência para a medição de tensão. Então você pode ligar o dispositivo ao neutro da instalação por um fio igualmente fino, que pode ser conectado tanto em IN quanto em OUT. Já o fase precisa entrar por IN e sair por OUT do contrário o dispositivo nem vai ligar.
TOVPD1-40-V
A fonte é do tipo sem transformador.
A seguir, o modelo TOVPD1-60-VA por dentro.
TOVPD1-60-VA
Remontar esse relé requer uma grande dose de paciência, principalmente se você não tiver prestado muita atenção na hora da desmontagem. Você precisa observar como os contatos são assentados nas cavidades, o lado em que fica o condutor neutro e onde é entrada e saída tanto na placa quanto no fundo plástico.
As instruções abaixo são para o modelo que tem medição de corrente (TOVPD1-60-VA)
Para configurar, aperte e segure o botão SET. O display superior vai exibir “A1”. Aperte SET de novo para pular para o próximo parâmetro. Mude o valor exibido no display inferior apertando as teclas de seta para baixo e para cima. Eu tenho uma unidade aqui que parece estar com defeito e para entrar no modo de ajuste você precisa dar um breve toque em SET. Apertar e segurar nunca vai entrar no modo de ajuste.
- A1 – Retardo de religamento ao energizar, em segundos (1-500);
- A2 – Tensão de desligamento por sobretensão, em volts (230-300). Para desligar a função defina um valor maior que 300. O display exibirá “OFF”;
- A3 – Tensão de religamento por sobretensão, em volts (225-295);
- A4 – Retardo de religamento por sobretensão, em segundos (1-500);
- A5 – Retardo de desligamento por sobretensão, em segundos (0.1-30);
- A6 – Tensão de desligamento por subtensão, em volts (140-210). Para desligar a função defina um valor menor que 140. O display exibirá “OFF”;
- A7 – Tensão de religamento por subtensão, em volts (145-215);
- A8 – Retardo de religamento por subtensão, em segundos (1-500);
- A9 – Retardo de desligamento por subtensão, em segundos (0.1-30);
- A10 – Corrente de desligamento por sobrecorrente, em amperes (1-40/63). Não é possível desligar a função, mas você pode configurar para o valor máximo;
- A11 – Retardo de religamento por sobrecorrente, em segundos (1-500);
- A12 – Retardo de desligamento por sobrecorrente, em segundos (0.1-30);
- A13 – Calibração da medição de tensão. Se você achar que o aparelho não está medindo corretamente.
Para salvar, continue apertando SET até ser exibido “End” no display ou aperte e segure SET até sair do modo de ajuste.
Não existe calibração da corrente e eu não creio que esse aparelho meça a corrente corretamente.
A proteção contra sobrecorrente pode causar desligamentos inesperados. O relé mesmo ajustado para uma corrente bem superior à necessária estava desligando toda vez que eu ligava o disjuntor da minha oficina/escritório. Você pode ter que aumentar A12 e A11 até isso parar de ocorrer ou deixá-los no máximo se achar, como eu, que a proteção oferecida pelos disjuntores já existentes na casa é suficiente.
O funcionamento do relé na proteção contra subtensão foi confirmado usando um transformador variável (variac). Eu não tenho como testar sobretensão, porque o mínimo ajustável deste aparelho são 230V e para obter isso eu precisaria montar um elevador de tensão, o que eu não tenho disposição para fazer no momento.
Funcionamento básico – Subtensão
- Se o relé for energizado em uma condição de subtensão ele nem chega a começar a contagem regressiva para ligar e entra no ciclo de subtensão a seguir;
- Quando a tensão cai abaixo do valor definido em A6 pelo tempo definido em A9, os contatos são abertos e o display superior fica alternando entre “LU” e a tensão medida;
- Alcançada a tensão de religamento definida em A7, o display superior começa a exibir a contagem regressiva definida em A8 para ligar. Se a tensão voltar a baixar a contagem é cancelada e volta a alternar entre “LU” e a tensão medida;
- Se o relé for energizado em uma condição normal de operação o display superior exibe “PUP” e o inferior uma contagem regressiva para ligar definida em A1.
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Jefferson, 28 de novembro de 2020, reviews Esta é uma análise em andamento. Eu acabei de receber e tenho pouco uso para ela. Além disso é a primeira vez que me coloco do “outro lado” de um processo de pagamento por cartão: É a primeira vez que opero uma “maquininha” como vendedor e não como comprador. Se tiverem alguma pergunta sobre o dispositivo, o aplicativo ou o processo, façam que responderei se souber.
Contrariando a minha tradição, não espere por fotos do interior da produto. Nesse tipo de dispositivo existe sempre a possibilidade de existir um sensor que o inutilize caso seja detectada a abertura. Eu só arriscaria isso em uma com defeito e fora da garantia.
A Sumup TOP é um dispositivo minimalista que tem diversas limitações:
- Não tem impressora;
- Não lê tarja magnética;
- Não suporta NFC;
- Não tem WiFi nem suporte a chip celular;
- Conta com um display bem limitado.
Parece ser uma longa lista de motivos para você não adquirir o modelo, mas não é tão ruim quanto parece.
As limitações 4 e 5 são compensadas pelo uso em conjunto com um celular com bluetooth. A máquina se comunica com a operadora através da conexão do seu celular com a internet e a maior parte das operações que requer um display é feita no seu celular. O display da maquininha só precisa exibir para o cliente as mensagens que o cliente precisa ver, que são poucas e curtas.
As limitações 2 e 3 eu não acho relevantes por motivos opostos: A tarja magnética está em desuso (ainda existe cartão de débito/crédito que não tenha chip?) por ser a menos segura (o cliente não digita uma senha, ele assina o comprovante, o que aumenta o risco de fraudes) e o NFC é muito “recente”. Para o cliente que exige pagamento sem contato o app da Sumup oferece o “link de pagamento” que você pode enviar para o cliente por whatsapp ou outro meio. Não é tão conveniente quanto simplesmente aproximar um cartão, claro.
A limitação 1 é a mais chata, mas quantas pessoas realmente guardam os recibos impressos? E o modelo mais barato da Sumup com impressora custa R$150 mais caro. Como consumidor eu acho que a capacidade de mandar o recibo por e-mail ou SMS é um substituto vantajoso para o impresso mas isso tende a deixar a operação mais lenta, principalmente no caso de ter que digitar um endereço de e-mail.
Pontos positivos:
- Barata – Eu comprei em 12x de R$3,90 no último dia 19 mas está em promoção na “Black Novembro” por 12x de R$2,90. Barata o bastante para você comprar “só para ver como é que é” e também para você não se preocupar tanto com a possibilidade dela cair no chão e quebrar ou ser roubada/perdida. Não, não há mercado para o roubo desse tipo de coisa mas nem todo ladrão sabe disso ou se importa, querendo mesmo é te dar prejuízo;
- Leve e compacta – Literalmente cabe no seu bolso. 120g com as pilhas alcalinas e capinha azul.
Pontos negativos:
- Não funciona com pilhas recarregáveis – Sequer liga. Eu poderia até fazer uma longa reclamação sobre como isso é ruim para o meio ambiente e blá-blá-blá… mas meu problema com isso é econômico mesmo. Vamos supor que a maquininha realmente chegue a 300 transações sem precisar de pilhas novas como o suporte da Sumup sugere. Isso dá no máximo 15 transações por dia se seu negócio opera apenas em dias úteis para esgotar as pilhas em um mês. Com duas pilhas alcalinas Duracell (se colocar vagabundas vai ser pior) custando entre R$5 e R$6 se você tiver que trocar apenas uma vez por mês isso já vai te custar entre R$60 e R$72 por ano. Se você tiver que trocar mais vezes que isso como sugerido por esta reclamação (você encontra outras aqui) já teria sido melhor ter comprado o modelo seguinte, Sumup ON, que usa bateria recarregável. Para o meu perfil isso não deve ser problema pois não espero ter que fazer mais que uma transação com cartão por dia, porém por via das dúvidas eu estou guardando a maquininha com as pilhas separadas. Uma pilha alcalina de boa qualidade pode reter sua carga por anos (segundo a batteryuniversity, perde até 3% da carga por ano).
- O teclado é “chatinho” – O teclado não tem feedback tátil (não são “teclas” de verdade), apenas audível. Normalmente só quem vai usar o teclado da máquina é seu cliente e somente para digitar a senha, pois todo o resto é feito no app mas já na transação de teste eu tive certa dificuldade para digitar a senha do meu cartão. E você não pode ajudar o cliente nisso exceto por dizer “tecle devagar, esperando pelo bip”;
- Exige bluetooth 4.0 – Não é qualquer celular que vai funcionar.
Outras considerações
O texto do recibo enviado é em português, mesmo que seu Android esteja configurado para inglês. Eu prefiro usar o Android em inglês e ao ver a app abrir nessa língua fiquei me perguntando se o cliente iria conseguir ler o recibo. Mas a Sumup envia em português mesmo;
Ao fazer o cadastro na sumup, antes mesmo do envio da maquininha, você vai ter a oportunidade de preencher os seus dados pessoais e os dados do seu negócio. Tenha em mente que os dados que você colocar como do seu negócio vão aparecer nos recibos. Como sou pessoa física e não tenho ponto comercial eu preenchi o endereço do meu negócio como sendo o meu endereço residencial e acabei me surpreendendo ao ver esse endereço aparecer no recibo, juntamente com meu CPF. É perfeitamente compreensível mas cria um problema de privacidade e pode ser especialmente indesejável se você é uma mulher atraente, mas mesmo sendo homem eu não gosto disso. Não é problema para mim agora porque no meu ramo atual meus clientes podem (e às vezes precisam) saber onde moro. Você pode pensar em colocar um endereço qualquer como endereço do seu negócio mas isso talvez crie um problema mais adiante pois embora no meu cadastro até agora não tenham exigido documento algum, existe um item no menu da conta chamado “Enviar documentos” que inclui entre outros os documentos com o endereço do seu negócio.
Para fazer vendas parceladas você deve usar antes o menu Mais -> Calcular Taxas do app para saber o valor total da venda. Você pode escolher entre repassar ou não as taxas ao cliente.
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Jefferson, 20 de novembro de 2020, PorDentro, produtos, reviews Esta é uma análise em andamento. Estou publicando o que já apurei na esperança de que seja útil.
Todos os extensores que analisei até agora neste blog tinham em comum o fato de exigirem um par de cabos CAT5 ou CAT6. A adaptação nesse caso é mais simples, porque a quantidade de fios em um cabo HDMI (19) é quase a mesma de dois cabos de rede (16). Transportar todos os sinais HDMI com apenas 8 fios (um cabo) é consideravelmente mais complicado e por isso esses extensores costumam ser bem mais caros. Por isso fiquei surpreso ao encontrar um extensor desse tipo custando o equivalente a apenas R$20 na aliexpress.
Sim, R$20 pelo par, TX e RX. Eu comprei dois pares, de vendedores diferentes, para me certificar de que um possível defeito não comprometesse minha análise.
Eu estou fazendo testes usando este splitter HDMI ligado ao TX e um monitor de 18″ ligado ao RX. A resolução é de no máximo 1360×768 por enquanto.
- Com um cabo CAT5e de 7m Furukawa Multilan o funcionamento é errático. Hora funciona na primeira tentativa, hora não. E um dos TX apresenta diferença de comportamento com relação ao outro. No meu primeiro teste essa diferença era apenas o aparecimento de “ruído” na forma de pontos coloridos piscando na imagem. Em outro teste dias depois o segundo TX sequer deu imagem com esse cabo;
- Com um cabo CAT6 de 16m Furukawa Gigalan tudo parece funcionar direito. Os dois TX funcionam, sem ruído.
Nenhum dos cabos testados tem blindagem. Uma coisa que descobri ao crimpar um dos cabos errado é que se você inverter o par azul a imagem fica verde.
Neste ponto é preciso observar que só funcionar com CAT6 já complica bastante a relação custo-benefício. Um cabo HDMI de 15m custava aqui em Recife (admito que antes da pandemia e de procedência duvidosa) R$50. Aparentemente o metro de cabo CAT6 de boa procedência está custando R$2 se você comprar a caixa de 305m. Isso dá R$30 só de cabo. Somando conectores e mais R$20 do extensor, já passamos dos R$50. Usar CAT5/CAT6 é vantajoso por você poder passar cabo por lugares onde o danado do plug HDMI não passaria e poder cortar o cabo exatamente no tamanho desejado, sem ter que comprar um cabo até cinco metros maior e depois não saber onde esconder a sobra. Mas nem sempre isso é o mais importante.
Eu emprestei os dois pares e os dois cabos para o meu amigo José Carneiro testar. Ele não conseguiu imagem de jeito nenhum, com um PS3 ligado ao TX e uma TV fullHD ao RX.
Eu ainda pretendo fazer mais testes, com distâncias maiores que 16m e resoluções até o FullHD. O veredito até agora é: “funciona, mas com ressalvas” .
Por dentro
Ao desmontar o extensor fica claro porque é tão “barato”. O que não fica claro é como é possível que funcione!.
O único componente ativo é um mero regulador de tensão, marcado 662K. Provavelmente um LM6206N3 ou equivalente. As placas são identificadas como KY-16TX e KY-16RX.
Eu levantei um diagrama parcial do TX e cheguei à conclusão de que esse extensor talvez só funcione se estiver ligado a um splitter onde pelo menos uma das portas esteja ligada diretamente a um monitor (sem esse extensor). Isso porque o extensor pode ser incapaz de passar as informações de resolução da TV/monitor do RX para o TX.
E faz sentido que eu não tenha notado isso no meus testes, porque é justamente assim que está minha configuração. Eu tenho dois monitores ligados a um splitter, sendo um bem ao lado do receptor de TV, ligado por um cabo HDMI normal, e estou testando o extensor no monitor que fica mais longe. Para comprovar isso eu experimentei desconectar o monitor mais próximo e de fato o monitor remoto não exibiu mais imagem, estando ligado sozinho ao splitter via extensor.
Note que os pares que transportam os sinais DATA1 e DATA2 foram encarregados também de transportar os sinais SCL e SDA que são responsáveis por comunicar ao dispositivo “source” as características do monitor/tv/projetor. Isso parece engenhoso. Os pares funcionariam como SCL/SDA no momento da conexão e depois passariam imediatamente ao papel de DATA1/DATA2. Mas não estou certo de que isso realmente esteja funcionando.
O extensor nem tenta transportar o sinal CEC. O pino 13 não está ligado a nada.
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Jefferson, 08 de agosto de 2020, PorDentro, reviews Este aparelho custa R$22 nas lojas chinesas aqui de Recife. A minha aplicação para ele é usar em conjunto com um receptor ISDB-T ou de satélite e um conversor HDMI-VGA para aproveitar como TVs os muitos monitores que tenho. Pode não estar tão fácil hoje por causa da pandemia, mas eu costumava comprar com certa facilidade monitores de 15″ por R$50 e de 19″ por R$80 na OLX. Monitores com som são mais práticos mas ainda não encontrei um que não tivesse um áudio péssimo e o dessa caixinha rivaliza com o de muitas TVs
O que diz o marketing ou pode se supor olhando para o aparelho:
- Suporte a bluetooth com reprodução de mídia e atendimento de chamadas;
- Rádio FM;
- Porta USB para pendrives;
- Conector microSD;
- Entrada auxiliar P2 (3.5mm) – imprescindível na minha aplicação;
- A embalagem faz uma referência a “autodyne”, mas esse termo se refere a um tipo de circuito de amplificação de rádio que até onde sei é obsoleto.
Por default opera no modo bluetooth. Um ou dois segundos após ligar dá a mensagem “the bluetooth device is ready to pair” em um inglês com forte sotaque chinês. Se houver um plug inserido (ou se este for inserido depois) o modo muda automaticamente e a mensagem é “AUX input mode”.
Funciona também enquanto está carregando, mas só se a bateria não estiver completamente descarregada. Testado na função AUX.
Na minha aplicação eu não consigo usar no volume máximo. O aparelho produz um ronco alto que desaparece quando dou cinco toques no botão de baixar o volume. Aparentemente o aparelho lembra a última configuração de volume pois eu só preciso fazer isso uma vez. Mesmo sem estar no volume máximo o resultado ainda impressiona.
Qualidade e volume
Nos dois quesitos a caixinha se sai muito bem. O volume é o suficiente para minha mãe no quarto ao lado fazer comentários sobre eu estar assistindo TV “muito alto” à noite. Eu possivelmente não acharia a qualidade aceitável se o objetivo fosse ouvir música mas para assistir TV é melhor que muitas TVs pequenas.
Como rádio FM
Para fazer a sintonia automática de estações FM, ao entrar no modo FM dê um toque no botão PLAY. O aparelho vai fazer a varredura e depois parar em uma estação. Mas eu encontrei um problema nesse modo que pode ser defeito da unidade que comprei: não consigo alterar o volume enquanto no modo rádio. Sempre avanço ou retrocedo nas estações. Esse problema não ocorre no modo bluetooth, entretanto. E o aparelho tem um som tão alto que esse problema pode inviabilizar o uso do rádio.
Eu constatei olhando na internet que em alguns lotes dessa caixa não há alça de pulso e o fio da antena FM é o único fio saindo da caixa, em outros ele sai junto com a alça de pulso e no meu caso a antena corre por dentro da alça e você só percebe que ela existe se procurar.
A bateria
A duração da bateria assistindo a TV é impressionante na minha aplicação. Fiquei dias usando com uma carga.
Em teoria você deveria ficar sabendo que a bateria está carregada pelo apagamento do LED vermelho, mas aparentemente um erro de projeto impede isso. Mas parece ser possível checar a carga da bateria no modo bluetooth com a app BatON. Testei no meu Samsung A5 que não tem bluetooth 4.0 e parece funcionar.
Na minha aplicação a bateria não ajuda em nada e me cria um pequeno inconveniente. Quando eu vou dormir ou saio de casa eu desligo os disjuntores do escritório, mas quando o receptor de TV é desenergizado a caixinha solta um ronco alto que requer que eu vá até ela desligar na chave. O que implica que sempre que eu volto preciso ir lá ligar novamente se quiser assistir TV.
Eu tentei resolver isso desconectando a bateria, mas o aparelho não funciona sem ela. O primeiro sintoma de que a bateria está desconectada ou com defeito é a mensagem de voz sair fortemente entrecortada. Não dá nem para distinguir que é uma voz. Tentei substituir a bateria por até 300uF em capacitores, mas a qualidade do resultado dependia da fonte usada.
Uma alternativa de qualidade similar e ainda mais barata que não sofre desse problema é usar a caixa EXBOM CS-39, mas isso requer que o adaptador VGA HDMI tenha uma saída de áudio funcional (muitos não tem) ou que você adapte o plug da caixa para a saída do receptor de TV.
Por dentro
Para abrir você solta três parafusos que estão ocultos sob a base emborrachada. No meu caso eu acabei arrancando pedaços da base procurando, mas com paciência deslizando um objeto pontudo você pode encontrar os orifícios dos parafusos e desparafusar sem causar danos. Passe o mouse sobre a imagem para ver a descrição das partes principais.
O chip principal é um AS19BP00237-28B4 fabricado pela JetLi. Infelizmente há praticamente zero informações sobre os produtos dessa empresa na internet.
O amplificador é um HAA2018 cujo fabricante também não ajuda. Os dois canais de entrada de áudio são interligados (em curto) já no conector de 3.5mm. Apesar de isso soar como algo ruim é comum em aparelhos desse tipo, que recebem um sinal estéreo mas produzem uma saída mono. Porém eu não arriscaria ligar nele um aparelho com saída amplificada, destinada a fones de ouvido, principalmente se for caro como um celular. Na minha aplicação com receptores de TV essas saídas são mais resilientes.
Eu acho que o “segredo” da caixa está no alto-falante, que pesa 94g. Mais da metade dos 165g do produto.
No diagrama da alimentação é possível ver que o propósito do LED vermelho deveria ser mostrar quando a bateria está carregada, apagando. Mas provavelmente calcularam errado os componentes.
Esta parte do diagrama mostra que o fabricante do CI principal usa um método baseado em capacitância para poder ler todos os botões usando apenas uma entrada.
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Jefferson, 14 de julho de 2020, PorDentro, produtos, reviews
Esse splitter pode ser encontrado em uma loja chinesa aqui do Recife por R$30. Supostamente compatível com 4K e 3D, mas não testei com nenhum dois dois.
O LED vermelho acende tanto na conexão do cabo HDMI (energizado) de entrada quanto da fonte USB. Os LEDs verdes acendem na inserção de cada cabo de saída.
Componentes mais importantes
- Microcontrolador de 8 bits STM8S003F3 – Necessário caso o projetista queira implementar DHCP por software. Mas até agora a única utilização que identifiquei foi a detecção dos cabos nas portas de saída;
- Lontium LT861025X – O Datasheet embora não esclareça muito informa que realmente se trata de um produto compatível com 4K;
- EEPROM 24C08 – 8Kbit (1KB) – Usada pelo chip splitter;
- AMS1117 – Regulador LDO (linear) de 3.3V;
- Componente marcado A16F – CI regulador chaveado de 1.8V não identificado.
O footprint para um conector de 4 pinos tem as marcações SWIM e NRST, que são indicação de que se trata da porta de debug/comunicação do microcontrolador, usando o protocolo STM8 SWIM.
Os diagramas a seguir foram levantados por mim e não são rigorosos.
Diagrama parcial da alimentação (falta o circuito de 1.8V)
Diagrama parcial do microcontrolador. Possíveis conexões com o CI de processamento de vídeo não são exibidas.
Conforme você pode notar pelos dois diagramas, toda a alimentação pode vir tanto da porta HDMI de entrada quanto da entrada USB. A queda de tensão no diodo schottky é de cerca de 0.3V. Isso implica que a tensão fornecida pela porta HDMI precisa ser 0.3V mais alta que a fornecida pela porta USB para que a primeira possa contribuir com alguma corrente para o circuito.
Como os LEDs verdes só acendem se o microcontrolador estiver alimentado, o fato deles não acenderem quando você plugar os cabos de saída é uma boa indicação de que o splitter não está recebendo alimentação suficiente. Isso é particularmente provável de acontecer se estiver alimentado apenas pela porta HDMI. Mas perceba que o uC se baseia nos sinais de hot plug da saídas o que implica que com certos cabos o respectivo LED pode nunca acender ou, pior, a respectiva saída nunca ser ativada. Eu pensei que isso seria um problema com extensores HDMI mas ao checar os levantamentos que fiz neste modelo e neste, constatei que o sinal hot plug (também chamado de HPD) é preservado.
Consumo de energia
- Sem entrada de vídeo: Consumo inferior a 10mA. Meu medidor USB não consegue medir nada;
- Com entrada de vídeo e conectado ao meu HT Samsung (apenas áudio): 170mA;
- Mesmo setup anterior acrescentando um conversor HDMI-VGA à outra saída: 280mA;
- Trocando o HT Samsung por outro conversor HDMI-VGA: 410mA.
Obviamente o aumento da corrente ao acrescentar conversores HDMI-VGA nas saídas se deve ao menos em parte ao consumo dos conversores. Eu estava tentando determinar se o consumo do próprio splitter aumenta também, mas não consegui com esse setup. Eu preciso de dois monitores DVI/HDMI.
Pelo menos usando resoluções de até 1360×768 o chip fica apenas levemente morno. Não consegui notar diferença na temperatura do chip usando apenas uma ou as duas saídas. Talvez com 4K precise de dissipador, mas só testando.
Minha utilização
Eu tinha um receptor de satélite ligado à única entrada HDMI do meu HT Samsung e um monitor comum de 19″ ligado à saída do HT por meio de um conversor HDMI VGA. Mas essa configuração tanto podia funcionar sem dar problemas por meses quanto passar dias seguidos sendo uma fonte de frustrações, com a imagem no monitor ficando esverdeada logo ao ligar ou apresentando outro problema qualquer. Eu “aproveitei” que na semana passada o HT estava me dando nos nervos com esse problema e instalei esse splitter na saída do receptor. Usei uma saída para ligar ao meu monitor e a outra para ligar ao HT. O problema da tela esverdeada sumiu imediatamente. Então eu decidi “forçar a amizade” e instalei um splitter HDMI passivo que custa R$10 aqui em Recife na saída que vai ao monitor e liguei dois monitores, cada um com seu conversor HDMI-VGA. Pelo menos na resolução nativa desses monitores, 1360×768, funcionou surpreendentemente bem. Eu só tive problemas quando a fonte USB não estava dando conta do consumo e uma parte significativa da corrente estava vindo da porta HDMI do receptor de satélite. Como este geralmente não pode fornecer muita corrente (sequer suporta o conversor HDMI-VGA ligado diretamente a ele) o indício que eu tinha de que a alimentação era insuficiente era a imagem do monitor ligado via conversor HDMI-VGA piscando mas sem haver interrupção no som do HT. Isso me dizia que o splitter estava funcionando mas a tensão estava chegando muito baixa ao conversor HDMI-VGA. Melhorando a fonte USB o problema sumiu,
Ter dois monitores era um desejo antigo meu. O monitor fica voltado para onde fico sentado ao computador, mas quando eu me afasto para trabalhar na bancada consertando máquinas de clientes eu deixo de ver a imagem. Com o splitter eu pude colocar outro monitor, voltado para a bancada. E estou pensando em conectar um terceiro monitor, no recinto onde eu durmo.
Problema com cabos longos ao ligar
Um problema recorrente se manifestou na minha aplicação: embora o monitor mais próximo do splitter sempre funcione sem falhas, o monitor mais afastado, que está ligado com dois cabos de tamanho padrão conectados por uma emenda HDMI, invariavelmente liga com uma imagem semelhante a de um canal de TV analógico fora do ar. Eu admito que os leitores mais jovens nem deve saber como é isso, então aí vai uma foto:
Isso é contornado desplugando o cabo em qualquer lugar (na emenda, no splitter, etc) e conectando de novo ou desligando a fonte HDMI pelo controle remoto e ligando de novo. Até agora testado apenas com um receptor de satélite VIVO/GVT.
O problema parece ter sido resolvido definitivamente com o splitter de 4 portas. Na minha oficina tanto faz, mas tenho outra aplicação para a duplicação da cozinha onde pretendo colocar pelo menos três monitores e ligá-los em cascata com os splitters de duas portas além de economizar cabos simplifica a passagem dos mesmos, porque em vez da tubulação mais próxima do splitter ter que acomodar três cabos HDMI, só vai precisar acomodar um.
Análises feitas por terceiros de produtos semelhantes (praticamente os mesmos componentes) :
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Jefferson, 09 de julho de 2020, energia, reviews, testes Eu comprei esse ventilador com a intenção de substituir o Arno Silence Force VF40 ou meu Mallory Boreal dependendo do resultado dos testes.
Eu comprei por R$85 com frete incluso na Amazon. A primeira impressão que tive ao pegar a caixa foi: “cabe um ventilador de 30cm aí dentro?” Cabe, porque o ventilador vem na forma de um kit para montar, que não me incomoda muito, mas tenho certeza que ia aborrecer muita gente que não sabe nem trocar lâmpada e prefere algo mais “plug and play”. O ventilador vem separado em cinco peças (base, corpo, hélice, grade traseira e dianteira) e você tem que passar o cabo pela base, encaixar a base, remover a porca da hélice, encaixar a grade traseira, encaixar a hélice, recolocar a porca e encaixar a grade dianteira. Eu não precisei seguir as instruções para isso, mas tenho certeza de que vai ter gente ligando para o suporte porque não consegue retirar a porca e não quer ler as instruções.
A base tem um recorte destinado a prender o ventilador em um parafuso na parede.
Ligado, o ventilador parece mais silencioso que o Mallory (que tem dez anos de uso e não é mais o mesmo) e certamente mais silencioso que o Arno, que já está com problema nos mancais de rolamento.
Consumo de energia
Entre parênteses, o consumo listado na tabela Procel. Fora dos parênteses o consumo medido por mim, usando dois medidores completamente diferentes: PMM2206/Powerbay-SSM.
- Velocidade Máxima: 51W / 55W (59,40W)
- Velocidade Média: 49W / 53W (49,50W)
- Velocidade Mínima: 47W / 51W (40,20W)
Como se pode ver não vale a pena, do ponto de vista do consumo, usar esse ventilador em nenhuma velocidade que não seja a máxima. A diferença de fluxo de ar é grande e a diferença no consumo máxima é de 4W. Pode parecer estranho, mas dependendo de como é feito o controle de velocidade de um motor elétrico isso é “normal”. Eu não sei explicar por que no teste da Procel a diferença é significativa. Note que a diferença entre meus medidores parece linear, fixa em 4W e que para ambos a diferença de consumo de uma velocidade para outra é de apenas 2W.
Eu ainda não estou certo de que o Mondial ventile mais que o Mallory. Se ventila, não é muito mais e não justifica o consumo maior (o Mallory consome 40W na máxima hoje, com o mesmo medidor). Se ainda existisse Malllory Boreal à venda, eu certamente teria comprado outro(s) e não esse Mondial.
Entretanto, acho importante comentar que esse Mondial me deu uma impressão muito melhor de robustez. Ele parece muito menos propenso a quebrar a grade à toa, que foi o que aconteceu com o Mallory vários anos atrás. Na ocasião do review do Mallory eu até comentei que não era um ventilador “para transportar na mala do carro” de tão frágil que parecia, mas não vejo esse problema no Mondial.
Minha utilização
Em qualquer situação eu sempre uso o ventilador fixo, nunca oscilando. E é sempre para o uso de apenas uma pessoa: eu.
- Na mesa de trabalho estava usando o Arno. Nesse local eu prefiro algo tão silencioso quanto possível porque é onde eu também assisto a TV e filmes. Não é porque ele seja especialmente silencioso que o Arno estava nessa posição, mas porque eu estava sem opções. Eu o usava para dormir, mas aí o fusível interno dele queimou e para recolocá-lo para funcionar eu tive que fazer um “bypass” que o tornou perigoso. É menos perigoso usá-lo para uma finalidade onde eu estou sempre acordado quando o ventilador está ligado;
- Para dormir estou usando o Mallory. Nessa aplicação eu prefiro, contraintutivamente, um ventilador barulhento. Mas que seja um barulho regular, do tipo provocado pelas hélices ao empurrar o ar. Esse tipo de barulho “abafa” os outros ruídos da noite, incluindo TV, conversas da família em outros cômodos, etc, e me ajuda a dormir e continuar dormindo.
No momento eu decidi usar o Mondial para substituir o Arno. Parece fazer na máxima mais ou menos o mesmo nível de ruído que o Arno faz na média, ventila mais ou menos o mesmo e consome a metade (105W contra 55W).
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Jefferson, 19 de fevereiro de 2020, reviews Eu paguei cerca de 46 dólares por isso na Aliexpress. Entender o que faz uma matriz HDMI pode ser complicado sem pelo menos um diagrama de blocos. Eu não achei nenhum pronto por isso fiz um simplificado do aparelho que testei.
Nas saídas A e B você pode colocar o sinal de qualquer uma das entradas. As duas saídas podem ter o sinal da mesma entrada ou de duas entradas diferentes. Não confunda isso com o switch/splitter HDMI, que é muito semelhante à matriz mas nele você só pode ter o mesmo sinal em todas as saídas. O aparelho acima é essencialmente constituído por seis splitters de duas portas ligados a dois switches de seis portas.
O cliente para quem comprei isso não precisava realmente de uma matriz porque na aplicação dele não há a necessidade de que os sinais nas saídas sejam diferentes em nenhum momento. Porém ele precisava de um switch de boa qualidade (ele estava tendo muita dor de cabeça com um switch vagabundo) de pelo menos cinco entradas (ele acabou ocupando as seis) e essa matriz vinha com um bônus que era importante para ele: o extrator de áudio digital. O amplificador usado por ele no rack não tem entrada HDMI, o que o levava a fazer uma gambiarra bem pouco intuitiva para ter som no amplificador.
A matriz também tem PIP, mas nesse e na maioria dos aparelhos similares você não deve esperar usar o PIP para poder ver uma entrada em tela cheia enquanto acompanha o que se passa em uma outra numa tela menor. O PIP em um aparelho desses tem duas características que impedem isso:
- As imagens de todas as outras cinco entradas são exibidas ao mesmo tempo na lateral da tela. Obviamente para isso ser possível as cinco imagens ficam bem pequenas. Você não pode selecionar apenas uma imagem no PIP;
- As imagens do PIP desaparecem em alguns segundos se não houver nenhuma seleção.
Como o cliente só precisa do básico da funcionalidade eu não tive oportunidade de testar muita coisa, mas o aparelho funcionou a contento. Ao mudar de entrada existe uma pequena espera para aparecer a imagem e uma maior para o som da SPDIF sair nas caixas acústicas, mas isso pode ser provocado pelo resto do equipamento do cliente e este não pareceu se importar.
Eu encomendei um aparelho igual para ficar de reserva e espero ter tempo para fazer mais testes com ele.
Mas mudando um pouco de assunto, esse cliente não precisava da matriz para “compartilhar” diversos aparelhos com diversos “usuários”, mas de qualquer forma esse modelo tem poucas saídas para ser útil nesse caso. Você pode encontrar modelos com mais saídas, mas o preço dessas coisas parece subir em progressão geométrica, começando pelo modelo de 4×4 por 96 dólares e chegando ao de 8×8 por 580 dólares. Você pode fazer a sua própria matriz usando splitters e switches, mas como você pode ver pelo diagrama que eu fiz para o modelo de 6×2 você ia precisar de pelo menos 12 cabos HDMI só para fazer as ligações internas. Se você for partir para algo realmente útil (do meu ponto de vista, porque temos nove TVs aqui em casa) como um modelo hipotético de 5×8 (switches de 5 entradas são mais fáceis de achar e os de 7 dão um salto no preço), são pelo menos 40 cabos HDMI. E nos dois casos estou ignorando a extração de áudio.
Considerando os preços mais baratos (switch a R$22 e splitter a R$120) anunciados hoje no Mercado Livre, sem os cabos, esse arranjo custaria R$776. Com cabos a R$5 chegaria a R$996. Mas usar o mais barato nesse caso é pedir para ter dores de cabeça, porque você não vai querer ter que lidar com um mau contato em um “ninho de ratos” (os switches de R$22 sequer tem todas as portas na mesma face) de 40 cabos. Além disso você sempre deve ter em mente que a a menos que o manual do splitter diga especificamente o contrário, se dois usuários escolherem a mesma entrada (admito que é pouco provável) a resolução vista nas telas será a menor que puder ser negociada para ambas. Você não pode ter um assistindo a 1280×720 e outro a 1920×1080. Os dois vão assistir a 1280×720. Ainda preciso checar se a matriz de 6×2 tem essa limitação.
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Jefferson, 28 de dezembro de 2017, energia, reviews O ponto forte desse ventilador para o fabricante é a suposta operação silenciosa, mas eu não tenho como avaliar isso sem um referencial porque barulho é impossível o ventilador não fazer. Ar em movimento gera ruído e de fato o ventilador faz barulho. Mas de qualquer forma na minha aplicação eu prefiro que não seja silencioso pois eu uso para dormir e o ruído contínuo do ventilador abafa outros ruídos que poderiam me acordar ou me impedir de cair no sono, como uma TV ou rádio ligado no quarto ao lado. Ventilação silenciosa só é útil para mim na sala onde assisto a filmes.
Todas as peças acessíveis externamente são de plástico. Impossível levar choque sem fazer uma besteira grande (nem sei se é permitido hoje fabricar de outra forma). Quando eu era adolescente quase morri agarrado a um ventilador na época em que era habitual que fossem totalmente metálicos e minha família não tinha dinheiro para descartar um eletrodoméstico “só” porque sabidamente dava choque.
Fácil de lavar. A grade é facilmente removível soltando algumas presilhas e a hélice pode ser retirada com uma chave de boca para remover a porca que a segura. É claro que poderia ser ainda mais fácil pois em muitos modelos de ventilador a porca é parte de um botão que pode ser desenroscado com a mão.
Historicamente a propaganda de ventiladores sempre focou em tamanho e número de hélices, que são duas características largamente irrelevantes. Agora aparentemente o Inmetro obriga a constar no selo Procel a vazão, que é a única coisa além do consumo que realmente pesa na minha escolha. Esse tem uma vazão de 1.25m3/s (1250 litros por segundo). Minha última compra de ventilador ocorreu há sete anos e na época raros fabricantes publicavam isso.
Consumo de energia
O valor indicado no selo Procel não significa nada para mim. Eu faço minhas próprias medições com um medidor como o PMM2010 ou outro de meus medidores com precisão semelhante.
Valores medidos em um ventilador novo, com menos de uma hora de uso.
- Velocidade 1: 91W
- Velocidade 2: 104W
- Velocidade 3: 122W
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Jefferson, 14 de dezembro de 2017, produtos, reviews Eu já tenho uma opinião geral ruim sobre computadores All-In-One (AIO). Para mim eles tem todas as desvantagens do notebook sem a vantagem da bateria e foram feitos para agradar quem acha mais importante a aparência que o desempenho. Então o AIO precisa ser particularmente bom para me impressionar, o que não é o caso deste. Já começa pelo fato de que todo o material publicitário menciona a tela de toque, mas você só descobre na caixa que é um item opcional (não foi devolvido porque o cliente não se importou).
Mas tem mais pontos negativos:
- Apenas duas portas USB. Uma delas já ocupada pelo combo teclado/mouse sem fio. Se você não usar um combo aí é que danou-se mesmo;
- A propósito, esse combo de teclado e mouse sem fio que vem com ele é fraquinho;
- Sem drive óptico. Não é tão “slim” e leve assim para justificar e reforça a burrice da falta de portas USB;
- Versão trial 60 dias do Windows 10 Enterprise. Melhor que vir com com Linux, entretanto.
- Selo de garantia impedindo mexer no interior;
- Apesar do ângulo ajustável você fica com medo de ficar mexendo nisso porque parece que vai quebrar;
- Apenas 1600×900. Acho pouco para um monitor de 20″;
- Botão Power difícil de acionar. Muito difícil de acionar “no tato”. Você tem que memorizar onde fica e usar a unha;
- Som anêmico. Coloquei um trailer de filme no Youtube e mesmo num ambiente relativamente silencioso mal dava para ouvir. Também achei a qualidade desse som ruim;
- O desempenho deixa a desejar em parte por causa da CPU Celeron N2940. O fato de ter 8GB de RAM ajuda a minimizar o problema mas não é o bastante.
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Jefferson, 26 de julho de 2015, android, hardware, reviews Comprei dia 07/07. Chegou dia 14/07. Paguei R$674 + frete de R$9,90 à vista nas Americanas. O meu é branco como na foto:
Downloads e manuais
Este telefone é muito similar ao meu GT-I9300I (Neo Duos). Eu só o comprei por três razões:
- Minha mãe está reclamando demais do Grand Duos;
- Estou de saco cheio com o problema de não poder carregar o Neo Duos enquanto uso o Waze;
- O preço estava razoável.
Então eu pretendo fazer um “rodízio de telefones” aqui em casa.
Algumas características relevantes:
- Resolução da tela: 720 x 1280 pixels (~294 ppi) – a resolução é a mesma, mas a densidade é ligeiramente inferior à do Neo Duos por causa da tela ligeiramente maior;
- Android v4.4.4 – mais recente que o Neo Duos;
- Flash: 16 GB – igual ao Neo Duos;
- RAM: 1.5 GB – igual ao Neo Duos;
Veja a lista completa no GSM Arena
Pontos positivos
- Suporte a dois SIM;
- Resolução da tela é adequada;
- RAM livre parece suficiente;
- Interface ágil. Única exceção é o Chrome quando vendo sites com certas propagandas animadas (não sei se é vídeo);
- jack do headset do mesmo lado que o conector USB. Telefones como o Neo Duos colocam o jack do lado oposto, o que aumenta a gambiarra na hora de ligar o telefone no carro, por exemplo;
- Até agora nenhum problema com a app de SMS;
- Suporte nativo à identificação das operadoras de todos os números de telefone, de todos os contatos. É o recurso Chamada Certa da Samsung. Com um só comando todos os meus contatos baixados do backup Google foram atualizados com a identificação de operadora celular;
- Grava chamadas muito bem com o Automatic Call Recorder;
- Parece ter uma autonomia muito superior à do Neo Duos no meu perfil de uso. Fiz uma viagem de 80 minutos que drenou 27% da bateria, com Waze ligado, tela acesa o tempo todo, GPS + Um SIM + 3G ativo. Isso dá 1% de descarga a cada 3 minutos. Com uma autonomia dessas eu raramente vou precisar carregar o telefone enquanto uso o Waze.
Pontos negativos
- Não mostra mais o nome de quem ligou em uma chamada perdida na Lock Screen. Eu tenho que destravar o telefone para ver de quem foi a chamada. Eu entendo que exibir o nome na Lock Screen pode acarretar um problema de privacidade, mas eu gostaria de poder optar por essa privacidade;
- A bateria não é removível – É meu primeiro telefone assim;
- Precisei cortar de novo meus chips porque o danado usa nano-SIM;
- Teclas “aplicativos recentes” e “voltar” também são invisíveis. É neste ponto que eu confirmo minha birra com essa decisão de design da Samsung, porque no Neo Duos em vez de “aplicativos recentes” a tecla é “menu”. E não tem jeito de você saber sem tocar (e geralmente errar). Os telefones são da mesma faixa de preço, usam firmwares próximos e ainda assim a Samsung decide mudar o propósito de um botão invisível;
- O SMS Contact Resolver não funciona;
- A minha primeira impressão do GPS foi péssima. Meu primeiro uso do GPS foi numa saída de carro em um dia de chuva e nem na ida nem na volta o telefone foi capaz de fazer o fix. Até parecia que não tinha um GPS. A impressão melhorou nos dias seguintes, mas ainda assim o GPS parece ser o pior de todos os aparelhos Samsung que já tive. Numa viagem de 80 minutos, com tempo aberto, GPS na minha mão na mesma posição o tempo todo, sentado no banco da frente do carro, eu notei a perda do sinal GPS quatro vezes. Pode ter perdido mais e não vi;
Aparentemente não é capaz de carregar a bateria enquanto usando o Waze, assim como ocorre com o Neo Duos. Eu digo aparentemente porque só testei por alguns minutos e talvez a carga seja apenas demorada. Sim, é possível, Veja comentários.
É a minha primeira experiência com um aparelho que exige nano-SIM e não gostei.
- Você precisa de uma ferramenta sempre que quiser tirar os chips (e o cartão microSD também);
- O aparelho tem dois outros furos muito parecidos, um em cima e outro embaixo. Segundo o manual os dois são microfones. Não acho muito difícil você se enganar e arrebentar o microfone com a ferramenta pensando que está abrindo o slot de um dois chips, como aconteceu com esse cara aqui;
- Não é muito confortável você ter que cortar o chip que tem há 10 anos e cujo número todo mundo conhece. Eu fiquei uns cinco dias sem usar o telefone até criar coragem para cortar meu chip. Antes eu fui até uma loja da OI para perguntar se faziam a troca e me disseram que só fazem para o nano se eu mudar para o OI Controle, o que eu não quero fazer. Mas também me disseram que eu eu perdesse meu chip eu poderia adquirir outro nas mesmas condições. Isso me deixou seguro de que se em danificasse o chip ao cortar, pelo menos poderia reaver meu número e créditos (tenho R$320) em outro SIM “normal”;
É desagradável perceber que o GPS é inferior, mas isso eu posso contornar com um GPS externo e Bluetooth.
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Muito bom, não conhecia! A única coisa que me deixa com uma “pulga atrás da orelha” é esse relé pequeno, a corrente toda precisa passar por ele. Por mero $1 de diferença eu recomendaria comprar sempre a versão de 63A, mesmo que seja para usar em um circuito individual de 15A por exemplo.
Cargas indutivas, especialmente as “burras” como geladeira não-inverter tendem a causar um pico de corrente razoável quando o motor é acionado, então quanto mais super-dimensionado o relé, melhor. Alias, imagino que esse possa ter sido o motivo dos disparos acidentais quando estavas testando a limitação de corrente.
Eu concordo e ponderei muito a respeito na hora de fazer minha compra. O problema dessas coisas chinesas é: a versão de 63A realmente suporta 50% a mais de corrente ou usa o mesmo relé de (supostos) 40A remarcado para 63A? Ó dúvida cruel…
Uma dúvida: na foto não fica muito claro, mas me parece que o condutor de fase B está preso aos bornes IN/OUT apenas por pressão entre o condutor e a capa. É isso mesmo? Não consegui ver indícios de solda ou crimpagem
É soldado.
Olá, estou usando um aparelho desses.. porém no meu caso ele está ligado FASE+FASE… ele vai servir? Outra pergunta, você teria uma relação com os erros apresentados? No meu apareceu HU e deu falha (led vermelho) depois de desligar e ligar novamente, ele voltou a funcionar… quero acreditar que (HU quer dizer High Voltage)….só queria confirmar…
Não vejo razão para não funcionar.
Isso mesmo.
Olá!
Excelentes artigos, muito obrigado por compartilhar!
Minha região é alimentada por 127V. Por acaso você conhece algum dispositivo desse para esta classe de tensão?
Muito obrigado!
Ao desmontar e remontar o TOMZN é preciso de um cuidado extra: a base encaixa em qualquer posição e se você encaixar invertida, a marcação de quem é fase e neutro na face vai estar errada, comprometendo o funcionamento.
Como eu estava ligando o neutro apenas embaixo, o sintoma era de que o TOMZN nem acendia. Se eu estivesse ligando o neutro em cima o TOMZN provavelmente ia acender, mas qualquer operação que abrisse o relé ia desligar o TOMZN, fazendo o relé fechar de novo, o que ia ligar o TOMZN e assim ficar em um loop infinito.
Antes de desmontar, marque com uma caneta na base que é o F e o N, para evitar isso. Você também pode se certificar na hora de fechar que debaixo de onde está marcado N tem que estar passando a grande malha do neutro e não a placa.
Boa tarde
Tenho uma dúvida aqui eu preciso de um para pegar a tensão de fase fase 220v aqui a tensão da 250volts eu consigo tá usando ele
Eu acredito que sim. O máximo que pode ser ajustado nele para desligamento por sobretensão é 300V então supostamente ele pode operar até bem perto dessa tensão.
Achou alguma versao 127V? Aqui tenho um sistema Trifasico 127V + 127V + 200V + Neutro. Comprei um Tomzn TRI mas nao me atentei a ser somente 220.
Na China energia é 220 Fase + Neutro (2 fios) diferente do nosso 127+127 = 220.
Minha intencao somente proteger a rede pois a Enel esta entregando 239V e meus nobreaks tem o limite de 240V (APC), estudando a troca por outros IBM que vao ate 265V.
Qual a quantidade de erros esse rele registra?
Sei que os tipos são Hu,Hi e Lu., mas quantidade de erros não consegui saber.
Sabe informar?
Os equipamentos testados não fazem registro de ocorrências.
Pelo que vi no manual do relé TOVPD1-60-EC, ele registra a falha mais recente precionando a tecla de ajuste para cima por 6 segundos.
Não é isso?
Boa tarde. Depois de muito cosultar verifiquei que um chinês fez um teste bem completo sobre esse relé e o mesmo dentre outras diversas falhas menos graves, identificou ao menos uma grave. Essa falha é o tempo em ms que o relé desliga a carga após uma sobretenção, que chegou a até 700ms. Ou seja, muitos equipamentos sensíveis ligados a esse relé poderão não resistir a esse tempo, que deveria estar na faixa de 70 a 80ms.
Entendo que um relé tão barato, hoje por volta de 20 reais na China, realmente não poderia fazer milagre. Isso corrobora com o teste do chinês.