Jefferson, 24 de Janeiro de 2006 Texto publicado em 24/01/2006.
Veja também: comparação de legendas (em outra página)
Índice
Legendas Externas, Legendas Fixas e Legendas Embutidas
Legendas Externas são as legendas que não estão “impressas” permanentemente no filme. As Legendas Fixas, claro, são aquelas legendas que foram codificadas junto com o filme e não podem ser desligadas ou removidas, a não ser com reprocessamento do filme usando filtros especiais como o MSU Subtile&Logo Remover (e ainda assim com resultado questionável).
Considere também que legendas externas são as que estão contidas em arquivos separados do arquivo do filme ou, em outras palavras: que estão fora do container do video. As legendas contidas no mesmo container que o video são Legendas Embutidas e seguem regras diferentes, sendo por isso tratadas aqui de forma diferente.
O único formato de legenda embutida compatível com AVI que é aceito pelos DivX players do mercado é o usado pelo DMF/DivX6
Formatos de legendas externas
Todos os aparelhos DivX a suportar legendas DivX reconhecem três formatos básicos de legenda: SRT, SUB e SMI. Os três são formatos baseados em arquivos de texto puro (podem ser lidos por um humano), do tipo que você encontra facilmente na internet em sites como Subscene e legendas.tv e que podem ser editados facilmente com o Notepad.
Abaixo, uma descrição sucinta dos formatos, ordenada por popularidade:
Formato SRT (também conhecido como formato SubRip) – Legendas sincronizadas por tempo (00:00:00:000). A numeração sequencial obrigatória de cada legenda torna difícil a tarefa de inserir, “na munheca”, textos que não estavam na legenda original (mas localizar e modificar textos é facílimo).
1
00:00:01,458 –> 00:00:02,273
você está bem?
2
00:00:05,408 –> 00:00:06,763
Sim, estou bem.
Formato SUB (também conhecido como formato MicroDVD) – Legendas sincronizadas por frames ({0000}{0000}).
{16538}{16586}Que coisa bonita.
{16616}{16664}Obrigado. Obrigado.
{16767}{16793}Conhecendo-te como te conhecemos, Jerry…
Eu prefiro evitar esse formato, porque além de ser muito dfícil de “ler” ele é dependente da framerate (quadros por segundo) do filme. Uma legenda SUB feita para um filme de 25fps (PAL) vai ficar totalmente fora de sincronismo com um filme de 23,976fps (NTSC) e vice versa.
Formato SAMI – Muito mais complexo que os anteriores, embora ainda baseado em arquivos texto. Formato desenvolvido pela Microsoft que é o menos popular de todos, por larga desvantagem.
Apesar do formato SAMI ter suporte a formatação (é o único dos três), todos os DivX players do mercado ignoram totalmente toda informação de formatação presente nos arquivos .SMI. Não fui capaz de alterar a exibição das legendas (tamanho da fonte) pela manipulação dos arquivos .SMI. E olha que eu tentei bastante.
Como no Windows o DirectVobSub se encarrega de reconhecer os formatos de legenda, não importando com que extensão você salve o arquivo, é muito comum você ver um arquivo SRT com extensão SUB e vice-versa. Mas a verdadeira aparência de cada formato é a listada acima!
Entretanto, nem todos os players DivX são tão espertos. Como regra geral, uma legenda TAL deve ter a extensão .tal ou não será lida pelo aparelho.
Infelizmente, cada aparelho usa uma “fonte” diferente para exibir essas legendas na tela. E a maioria deles usa fontes que vão de péssimas a ruins, exigindo o uso de firmwares modificados para se ter fontes realmente boas.
A figura abaixo mostra exemplos extremos. Primeiro a péssima legenda original do DVP642 e depois a “mais ou menos” legenda original do LG DK8321N. Pelo menos com a legenda do LG é possível ler o texto 🙂
Apenas para efeito de comparação, veja a legenda do mesmo filme no original em DVD:
Se você olhar com atenção as três fotos acima perceberá que na primeira e na última os “mapas” estão muito mais brilhantes que na imagem no meio, piorando o contraste. Pode parecer trapaça, mas ambas foram obtidas no mesmo dia no meu DVP642. A imagem do meio é do meu LG. Talvez o DVP642 tenha uma imagem com um brilho mais elevado, mas eu próprio só notei esse detalhe enquanto organizava esta página.
Para usuários Linux:
As legendas do tipo texto precisam estar gravadas como arquivos de texto do formato DOS/Windows (CR/LF em cada quebra de linha). Arquivos de legenda no formato Unix (apenas LF) podem criar problemas diferentes em aparelhos diferentes:
- No DVP642, a legenda aparece no menu, mas o aparelho deixa claro que não pode carregá-la;
- No DVP5100, a legenda não é carregada;
- Do LG DK8321N com firmware Br0max, o aparelho carrega a legenda, mas não a exibe e engasga violentamente, como se houvesse um problema sério com o vídeo
Hã?!
Se você é usuário Windows, você reconhecerá um arquivo de legendas no formato Linux facilmente. Ao abri-lo no Notepad ele aparecerá totalmente confuso, sem nenhuma quebra de linha ou linha em branco. Para corrigir isso, basta abrir o arquivo no Wordpad e mandar salvar como Arquivo de Texto. O arquivo será salvo no formato DOS/Windows.
A falha ao selecionar o arquivo provavelmente ocorre porque o DVP642 usa as quebras de linha para definir onde começa cada legenda nos formatos SRT e SUB. Ele espera encontrar o par CR/LF do Windows e se perde totalmente quando não o encontra. Isso talvez possa ser corrigido em uma revisão do firmware posterior à 0531.
O formato SMI parece não ser afetado, porque nele todas as legendas são claramente delimitadas por tags no estilo HTML/XML.
Usuários de MAC podem ter o mesmo problema, porque o MAC, ao contrário do Linux, usa apenas CR como delimitador de linhas.
Se você é usuário Linux e não entendeu nada do que eu disse, precisa estudar mais. Esse nível de ignorãncia só é permitido para usuários Windows 🙂
CR=Carriage Return
LF=Line Feed
[!3RUNO] Use o utilitario unix2dos para converter a legenda antes de grava-la em CD
O formato VobSUB
Este formato de legenda externa é formado por dois arquivos, que podem ser .IDX/.SUB ou .IDX/.RAR. Não confunda o .SUB do Vobsub com o .SUB do MicroDVD porque são completamente diferentes. Você pode distingui-los rapidamente porque o .SUB do Vobsub tem geralmente Megabytes enquanto o .SUB do MicroDVD tem tamanho na faixa dos Kilobytes.
O formato Vobsub é maior porque contém as legendas como imagens retiradas diretamente dos DVDs originais (pode parecer estranho ou primitivo, mas em todos os DVDs as legendas são pequenas imagens de fundo transparente que são sobrepostas à imagem do filme). Um único par .IDX/.SUB pode conter uma dezena de legendas diferentes.
Se você faz seus próprios DivX a partir de DVDs originais, usando ferramentas como o Gordian Knot ou o Auto Gordian Knot (AutoGK), é neste formato que ficam as legendas.
Mesmo nos players compatíveis com Vobsub, existem diversas ressalvas:
- Não espere que o player consiga ler um par .IDX/.RAR, caso esteja armazenado assim. Para que funcione você precisa descompactar o .RAR para obter o par original .IDX/.SUB;
- Alguns players compatíveis só conseguem ler a primeira legenda listada no arquivo .IDX;
- Até agora, apenas os dois LGs com os firmwares alternativos mais recentes são capazes de exibir corretamente as cores das legendas Vobsub.
Veja mais sobre o problema das cores aqui
O problema é que aparentemente a maioria dos firmwares Mediatek interpreta as cores no padrão YUV mas o Vobsub armazena como RGB. Contorna-se isso usando o programa indicado no link acima “RGB2YUVPalette.rar” para converter de RGB para YUV. Isso, a principio, vai bagunçar as cores quando você for assistir no PC, mas é facilmente contornável no Directvobsub, que pode ser configurado para interpretar as cores YUV.
A vantagem óbvia do Vobsub é que as legendas são exibidas no DivX exatamente com a mesma fonte usada no DVD original.
Carga Automática de Legendas Externas
A regra geral, do jeito que é popularmente conhecida, é que para haver carga automática a legenda precisa ter o mesmo nome que o filme.
Tenha em mente que:
- A “extensão” (.avi) não faz parte do “nome do filme”
- Em geral, a capitalização (maíusculas e minúsculas) precisa “bater” para que os nomes sejam considerados iguais
Assim:
Funciona |
Não Funciona |
Matrix.avi |
Matrix.avi |
Matrix.srt |
matrix.srt |
Entretanto, a regra é um pouco mais complexa que isso…
O manual do Pioneer DV588 descreve mais apropriadamente desta maneira:
“O nome do arquivo de filme precisa ser repetido no início do nome do arquivo de legenda”
Em outras palavras:
“O nome do arquivo de legenda precisa começar com o nome do arquivo do filme”
Assim:
Funciona |
Funciona |
Matrix.avi |
Matrix.avi |
Matrix.1.srt |
Matrix.inglês.srt |
Matrix.a.srt |
Matrix.pt-br.srt |
Matrix.2.srt |
Matrix.Portugês.srt |
A maioria dos aparelhos suporta Language Codes nos nomes de legendas texto.
Problemas freqüentes com legendas
Se você tem um DVP642, deve consultar o meu review dele, que abrange mais cenários e entra em detalhes. O que segue abaixo é um guia “genérico” de problemas que podem ocorrer com qualquer aparelho (mesmo os que não conheço)
As legendas aparecem embaixo demais e são cortadas!
Isso só ocorre com legendas fixas. Você leu meu texto sobre overscan?
As legendas de DVD são ótimas mas as DivX são péssimas/diferentes!
As caracterísiticas das legendas de um DVD-Video são definidas pelo distribuidor local (quem tem o direito de fabricar os discos). Cor, tamanho e posição são imutáveis* e sempre os mesmos não importando em que aparelho você rode o disco, porque as legendas DVD são “imagens” de fundo transparente gravadas no disco. Já as legendas DivX, ao contrário, são definidas pelo programador do firmware do aparelho. Veja a minha comparação de legendas
*[29/10/2006] Como exceção à regra, os DivX players Panasonic S42, S295, S49 e s52 permitem que você escolha a posição das legendas DVD. Esta parece ser uma característica única do chipset Panasonic MN2DS0009VP / MN864701;
As legendas não aparecem nos menus
Somente o Philips DVP642 e alguns poucos outros aparelhos exibem as legendas nos menus. A regra geral é escondê-las.
As legendas desaparecem depois que dou um FF ou REW e demoram a voltar ou não voltam mais!
Este é um problema que parece afetar a maioria dos (senão todos) aparelhos. A causa é desconhecida e a solução, idem. O desaparecimento total das legendas, felizmente, é uma ocorrência rara.
A legenda está lá, mas não é carregada automaticamente
- O nome da legenda não é grande demais? Cada aparelho tem seu limite. Consulte a tabela
- Se a legenda for srt, sub ou smi, está gravada no formato DOS/Windows?
- O nome da legenda começa mesmo com o nome do filme?
- A legenda está no formato compatível com a extensão usada? A maioria dos aparelhos exige que a extensão corresponda ao formato da legenda;
- O arquivo de legenda não é grande demais (em kb)? O Philips DVP642 tem problemas com arquivos maiores que 137KB
- A estrutura lógica da legenda pode estar de alguma forma corrompida. Abra-a no Subtitle Workshop e salve com outro nome. Só isso já resolve automaticamente alguns possíveis problemas;
- Os nomes dos arquivos tem caracteres acentuados? Alguns aparelhos podem atrapalhar-se com eles.
A primeira letra da segunda linha de cada fala está sendo omitida
Este é um bug que ocorre apenas com legendas .sub e apenas em alguns aparelhos. Você precisa cobrar do fabricante um firmware que corrija o problema ou salvar a legenda como .srt e gravar de novo;
<i> e </i> aparecem na tela
Estas são tags de formatação para itálico. Nenhum player conhecido é capaz de formatar as legendas DivX em itálico, por isso ou as tags aparecem na tela ou são suprimidas sem causar efeito algum no texto. Isso depende do aparelho e firmware utilizados
O itálico é geralmente usado para distinguir as falas dos personagens em primeiro plano do que é dito em segundo plano (conversas paralelas, discursos, TV, rádio, etc). A exibição das tags, embora deselegante, ajuda o espectador a fazer a distinção.
A legenda Vobsub não é carregada
Considerando que seu aparelho seja compatível com Vobsub (nem todos são), certifique-se de que você tem os pares de arquivos .IDX e .SUB corretamente nomeados. Nenhum aparelho é capaz de abrir os pares .IDX e .RAR que podem ser usados corriqueiramente no Windows.
A legenda Vobsub não sincroniza de jeito nenhum com o áudio do filme, embora no PC esteja perfeitamente sincronizada
Eu notei esse problema no LG DK8321N e no Philips DVP5100. Só acontece com filmes de 25fps (PAL). Ainda não sei por que acontece e não conheço um modo de contornar o problema.
A legenda Vobsub aparece numa cor esquisita, diferente da cor exibida no PC
Este é um bug que afeta vários aparelhos. Pode ser corrigido no aparelho somente por correção do firmware. De todos os firmwares conhecidos por mim, o br0max/Xypro para LGs é o que lida melhor com o problema. Veja a seção Vobsub desta página para maiores informações.
Jefferson, 27 de Agosto de 2005 [Download do VirtualDubMod 1.5.4] [Home Page do VirtualdubMod]
[Download do LAME MP3 encoder] – Preste atenção ao procedimento de instalação indicado!
Texto publicado em 27/08/2005 e revisado pela última vez em 23/10/2011
Algumas vezes, ao abrir um AVI com o VirtualdubMod você vai se deparar com a seguinte mensagem de erro:
VirtualDub has detected an improper VBR audio encoding in the source AVI file. The standard preference is to rewrite the audio header with standard CBR values during processing for better compatibility. This may introduce up to 25195 ms of skew from the video stream. If this is unacceptable, decompress the *entire* audio stream to an uncompressed WAV file and recompress with a constant bitrate encoder
O que ocorre é que o áudio do seu filme é MP3 VBR e, embora ocupe menos espaço, também é mais propenso a problemas de sincronismo, por isso a mensagem recomenda que o áudio seja convertido para CBR. Este tutorial explica como isto é feito.
Clique em “não” na mensagem acima.
Abra a streamlist
No nosso caso, o AVI tem apenas um stream de áudio
Selecione o stream de áudio e clique em “Save WAV”. Dê um nome apropriado para o WAV. Você precisa ter bastante espaço em disco sobrando. O WAV extraído de um AVI de 700MB pode ter 1.2GB!
O processo demora alguns minutos e o virtualdubmod mostra o progresso:
Quando terminar, na streamlist, selecione a stream e clique em “Disable”
Agora, clique em “Add” e selecione o WAV que você havia salvo antes
Clique com o botão direito sobre a stream do WAV e selecione “Full Processing Mode”
Clique com o botão direito novamente e selecione “Compression”
Do lado esquerdo, selecione “Lame MP3”. Do lado direito, escolha os parâmetros, mas certifique-se de escolher uma das opções CBR.
Nota: Tenha em mente que “44100Hz, 128Kbps” é considerado “qualidade CD” e é a qualidade padrão da maioria dos filmes DivX/XviD. Qualquer opção abaixo irá deteriorar o áudio e qualquer opção acima poderá não fazer diferença alguma, só gastando mais espaço. O ideal é escolher o mais próximo possível do áudio original, mas se você escolher “44100Hz, 128Kbps” (a indicada) na maioria das vezes terá escolhido certo.
Se não tem o Lame MP3 instalado, siga o link no início desta página.
Clique em OK duas vezes para voltar à janela principal do VirtualdubMod.
Salve o AVI, certificando-se de selecionar “Direct Stream Copy” para o vídeo:
Como somente o áudio está sendo processado, o “gargalo” numa máquina moderna é a velocidade dos seus HDs. Em meu P4 1.6 (este texto foi escrito em 2005) leva cerca de um minuto processar o áudio de um AVI de 700MB.
Lembre-se de apagar o WAV se não for mais usá-lo.
Jefferson, 27 de Agosto de 2005 [Download do VirtualDubMod 1.5.4.1] [Home Page do VirtualdubMod]
[Download do Vobsub 2.23] [Download do TCPMP]
Texto publicado em 27/08/2005
Este procedimento também serve quando você deseja fazer redimensionamento de filmes por um outro motivo (ignore a parte de inserção de legendas), como quando é preciso tornar um filme HDRIP compatível com players de mesa, porém não visa a melhor qualidade possível, porque o ganho em um portátil com tela de 320×320 e 2,5″ é insignificante. Para a máxima qualidade é recomendável usar o modo “two pass” do VirtualDubMod, que não é abordado neste artigo.
Nota: É sempre bom lembrar que você precisa ter adquirido legalmente o filme em questão para que este procedimento seja minimamente legal e ético.
Este tutorial foi criado e testado com um TREO 650, mas o procedimento é semelhante para qualquer aparelho portátil que seja capaz de reproduzir MPEG4, como o Tungsten TE.
Este procedimento é baseado nas capacidades e limitações do programa freeware TCPMP v0.66, e do próprio hardware do TREO 650.
O TREO 650 é capaz de reproduzir MPEG4 com áudio em MP3 sem perda de frames, a uma velocidade de 156%, graças ao TCPMP. Porém é necessário que as dimensões (largura x altura) do filme sejam adequadas. Como a tela do TREO 650 tem 320×320 pixels, se você tentar executar um filme de, digamos, 640×480 pixels, o processamento necessário para fazer o “scaling” em tempo real fará com que o aparelho perca muitos frames e o filme perderá a fluidez. Por isso este tutorial mostrará como reduzir qualquer AVI para, no máximo, 320×320.
Como a atual versão do TCPMP (0.66) não é capaz ainda de exibir legendas externas (mesmo se o container for Matroska), vou mostrar também como acrescentar legendas fixas facilmente, no mesmo processo de redução de dimensões do AVI.
Preparação
Para incluir legendas em um AVI com o virtualdubmod é preciso ter instalado um filtro de legendas, que não vem com o pacote do Virtualdubmod. No nosso caso vamos usar o filtro de legendas que vem com o pacote Vobsub.
Mas é preciso estar atento para o fato de que o Vobsub não instala o filtro para o Virtualdub se você não pedir isso explicitamente durante a instalação. Você precisa fazer as seguintes seleções durante a instalação do Vobsub:
Em seguida o programa de instalação irá perguntar onde está instalado o Virtualdub. No nosso caso, você vai apontar para o diretório onde está a sua instalação do VirtualdubMod.
Processamento
Abra o AVI no VirtualdubMod
Se aparecer uma mensagem intitulada “VBR audio stream detected”, siga este procedimento para corrigir o problema antes, senão o áudio ficará fora de sincronismo com o vídeo.
Mesmo que seu portátil seja capaz de decodificar AC3, como o TREO 650, é um enorme desperdício de espaço manter um filme com áudio em AC3 no seu cartão de memória, porque em quase 100% dos casos o portátil vai fazer um downmix para estéreo de qualquer forma. Então eu recomendo que você faça a conversão de AC3 para MP3
Para você ter uma idéia:
Com áudio em AC3: 472MB
O mesmo filme com áudio MP3 128Kbps CBR: 319MB
São 153MB a menos no seu cartão de memória!
Para o TREO 650, a dificuldade para decodificar AC3 ou MP3 parece ser a mesma. Ambos os vídeos apresentaram uma velocidade média de 157% no Benchmark do TCPMP.
Terminado o serviço com o áudo, podemos passar para as opções de vídeo.
Se quiser reduzir a quantidade de espaço necessária e o tempo de processamento, você pode eliminar os créditos antes. Para você ter uma idéia, eliminar os créditos de Tomb Raider reduziu o tamanho do arquivo de 461MB para 410MB. Um ganho de 51MB em um cartão de memória é algo que não se deve desprezar.
Selecione “Full Processing Mode” para o vídeo. Não é possível usar filtros quando se escolhe os outros modos de processamento.
Agora você pode selecionar os filtros:
Clique em “Add…”
Você pode, em alguns casos, optar pelo filtro “2:1 reduction (high quality)” mostrado acima. Para nosso exemplo, vamos usar o mais universal “resize”, role a janela até encontrá-lo:
Selecione “resize” e clique em OK
Usando o Filtro Resize
Vão ser apresentadas as opções de configuração do filtro resize:
Não se deixe enganar pelo fato do VirtualdubMod já ter coincidentemente sugerido a largura correta (para o TREO 650!). Os valores indicados são sempre os mesmos, não importando o filme que você abre.
Se o filme for Fullscreen, mesmo que tenha dimensões “incomuns”, você pode adotar esses valores sem precisar fazer cálculos, porque geralmente você vai acabar com o resultado 320×240 de qualquer forma
Mas so filme for Widescreen você precisará fazer umas continhas.
Como a largura será mesmo 320, resta calcular a altura. Uma simples regra de três leva ao valor requerido, como no exemplo abaixo:
Considerando um original de 608×256:
608/256=320/X
X=256*320/608
X= 134,73684210526315789473684210526
Você deve arredondar o número encontrado para um múltiplo de 2, porque os codecs MPEG4 não gostam de números ímpares.
Preencha as dimensões e escolha o método de interpolação. Eu prefiro “bicubic”:
|
Nota: a escolha do método de interpolação afeta diretamente a qualidade, o tempo de processamento e o tamanho final do arquivo. Bicubic e Lanczos são os melhores em qualidade, mas Bicubic cria arquivos um pouco menores (uns 10%) sem diferença apreciável na qualidade |
Se nós não quisessemos legendas ou se nosso vídeo fosse Fullscreen a configuração terminaria aqui, mas como nosso filme já é widescreen e vamos acrescentar legendas é preferível que estas não fiquem sobre a imagem, que já vai ficar pequena. Então vamos criar umas tarjas pretas onde serão colocadas as legendas.
Clique em OK. O filtro resize aparecerá na lista:
Clique em “Add…” novamente para selecionar o filtro Textsub
Usando o Filtro TextSub
Clique em Open para selecionar a legenda que você desja embutir
Com a legenda selecionada, você pode clicar em “Styles…”
Faça as mudanças que achar melhor (na sua primeira vez, não mexa em nada) e clique em OK duas vezes para voltar a janela de filtros:
A partir deste ponto você já pode ter uma idéia de como vai ficar o resultado, com legendas e tudo. Selecione o filtro resize na lista acima e clique em “Configure”
Clique em “Show preview”
|
Você pode mover-se pelo filme para ver como vão ficar as legendas. Se você não tivesse escolhido “Expand frame and Letterbox Image” antes, as legendas estariam aparecendo sobre a imagem do filme. Note que não é necessário mexer em nada das configurações default de Textsub (janela Styles) para que as legendas já apareçam assim. |
A configuração dos filtros está terminada. Feche as janelas auxiliares até chegar à janela principal do VirtualdubMod e vamos parametrizar a compressão de vídeo:
A bitrate
Na hora de definir a bitrate, você não precisa e nem deve colocar a bitrate do AVI original. Lembre-se de que você está fazendo uma redução no tamanho do filme e com isso pode obter a mesma qualidade com uma bitrate menor. Manter a mesma bitrate vai tornar o arquivo desnecessariamente grande, porque não acrescentará nada na qualidade.
Veja um teste que fiz:
Dimensões |
608×256 |
320×144 |
320×144 |
Bitrate |
1000 |
500 |
300 |
Tamanho do arquivo |
558MB |
319MB |
209MB |
Velocidade no TREO |
156% |
156% |
153% |
Reduzindo em 500Kbps ao mesmo tempo que reduzia as dimensões eu consegui um ganho de 240MB, sem diferença apreciável na qualidade.
Com 200Kbps a menos eu consegui um ganho de 110MB com uma pequena perda de qualidade.
Selecione o codec XviD. Se houver mais de um, certifique-se de escolher o que tem o FOURCC code “xvid”. Clique em Configure.
|
1)Qualquer profile@level entre “AS @ L3” e “AS @ L5” funciona.
2) Eu prefiro “single pass” por ser mais rápido (e mais fácil de explicar) 🙂
3) Clique neste botão até que esteja escrito nele “Target bitrate (kbps)”;
4) Insira a bitrate desejada, conforme minha dica anterior.
5)Clique neste botão… |
1) Estas duas opções tem que estar desativadas! O TREO 650 não é capaz de suportar a carga de nenhuma das duas isoladamente, muito menos ambas. Como estas opções são notóriamente difíceis de decodificar, evite-as, a não ser que você tenha certeza de que seu aparelho as suporta.
?) O TCPMP no TREO 650 não tem qualquer problema com estas opções, mas elas são notoriamente problemáticas com players de mesa. Não sei que melhoria elas podem proporcionar na imagem ou no tamanho do arquivo. Eu recomendo desativar completamente o uso de B-VOPs para maximizar a compatibilidade.
Clique na aba Aspect Ratio |
|
|
Certifique-se de que esteja assim |
Dê OK para sair desta tela, OK para sair da COnfiguração e OK de novo para sair da tela de codecs.
Isso parece complicado, mas uma vez que você se certifique de que as configurações estão corretas e não mexa mais, todas as vezes que você for reprocessar um filme terá apenas que inserir a bitrate e mais nada!
Escolhidos os parâmetros de compressão, mande salvar o AVI.
Se você for usar no TCPMP, pode salvar como Matroska (o VirtualdubMod tem essa opção) para economizar um pouco de espaço no cartão. Um AVI de 410MB vira um MKV de 406MB.
Você sabia que pode salvar toda essa configuração que acabou de fazer, para não ter que configurar tudo de novo da próxima? Isso é especialmente útil se você não edita filmes apenas para uso em portáteis, porque você certamente acabará mexendo nas configurações que foram feitas neste tutorial e, eventualmente, vai ter que ler o turorial de novo para “acertar” as coisas. Salvando as configurações você se poupa desse trabalho. No máximo, vai ter que definir apenas qual a legenda a utilizar no filtro TextSub e calcular as dimensões e bitrate para o novo AVI.
Se a sua placa de vídeo permitir isso, você poderá acompanhar totalmente o progresso:
Como a imagem acima mostra, o tempo de processamento inteiro é de cerca de meia hora, no meu Athlon 2.2.
Jefferson, 18 de Janeiro de 2005 Este procedimento é inútil se o áudio de seu arquivo não for AC3 ou MP3!
Não se assuste com a página longa. O procedimento, quando “decorado”, é facílimo.
Para seguir este tutorial você precisa da versão 1.5.4.1 do VirtualdubMod. Outras versões podem não funcionar a contento. Por exemplo:
- A versão mais antiga 1.5.1.1a tem um bug que impede a extração das legendas, embora o resto funcione OK
- A versão mais nova 1.5.10.1 tem um bug que impediu a abertura do meu arquivo .mkv de teste em dois computadores diferentes
Abra o arquivo .mkv ou .ogm no VirtualdubMod. Isso pode ser feito tanto com File-Open quanto arrastando e soltando o arquivo no programa.
A primeira coisa que você verá é o Import Filter em ação:
Abra a Stream List
Aqui você pode ver tudo o que existe no arquivo, exceto o vídeo. No nosso exemplo, temos duas trilhas de áudio AC3 e duas legendas.
Na janela acima você pode:
- Adicionar streams
- Desabilitar streams
- Mudar a ordem dos streams
- Salvar os streams de audio no mesmo formato em que estão ou reprocessá-los
- etc.
Para este tutorial, não vamos mudar o formato original do áudio e vamos querer ambas as trilhas no nosso AVI.
Então, em cada uma das trilhas, clique com o botão direito e certifique-se de que “direct stream copy” está selecionada:
Nota: Esse clique com o botão direito é o grande “macete” do VirtualdubMod que deixa muita gente que começou pelo Virtualdub completamente perdida, procurando as opções pelos menus, sem sucesso.
Selecione cada um dos streams de texto e clique em Demux, para salvá-los como arquivos .srt. Se você receber a seguinte mensagem de erro:
Tente outra versão do VirtualdubMod. A 1.5.4.1 não dá este erro.
Agora, feche a Stream List e selecione File – Save As
Defina um nome para o AVI e certifique-se de que em “Video mode” esteja selecionada a opção “Direct Stream Copy” como mostrado acima. Todas caixas de seleção devem estar desmarcadas. Agora clique em Salvar.
Você provavelmente receberá uma mensagem de erro como essa, dizendo que você não pode multiplexar uma legenda em um AVI.
Clique em “Yes” para que o programa prossiga
O processo para 700MB leva não mais que 5 minutos em um Athlon 2.2. Quando tiver teminado, você terá um AVI com os dois áudios e dois arquivos de legendas .srt separados. Junte todos no mesmo diretório e dê a todos o mesmo nome, como no exemplo:
NomeDoFilme.avi
NomeDoFilme.en.srt (legenda em Inglês)
NomeDoFilme.pt-br.srt (legenda em Português do Brasil)
Esse esquema de nomes funciona no PC, com o DirectVobSub instalado, e em diversos aparelhos DivX de mesa, porque usa o padrão de Language Codes.
O processo acima não fez qualquer recompressão no arquivo. Os streams foram meramente retirados do container Matroska/OGM e inseridos em um container AVI
Note que, como o container Matroska tem um “footprint” menor, o arquivo AVI resultante sempre será um pouco maior que o .mkv. Por exemplo, um arquivo Matroska de 713MB se torna um AVI de 717MB.
Jefferson, 11 de Janeiro de 2005 [Download do VirtualDub 1.5.10]
Texto publicado em 11/01/2005 e conferido em 07/12/2011.
Este texto é auxiliar do meu review do Philips DVP642K/78. O procedimento foi testado apenas com o VirtualDub 1.5.10.
Atenção!
- Este procedimento somente funciona quando o áudio está desajustado do início até o fim do filme e com um erro constante!
- Este procedimento não altera a qualidade do seu filme ou do áudio. Ele apenas cria outro AVI com o áudio entrelaçado com o vídeo começando numa posição diferente. Você pode executá-lo quantas vezes quiser e fazer a cópia da cópia da cópia que nada vai mudar (a não ser a correção no sincronismo, claro);
- Se executado corretamente, este procedimento leva apenas alguns minutos e cria um arquivo praticamente do mesmo tamanho que o original.
Execute o Virtualdub e abra nele o AVI problemático.
No menu Audio. Certifique-se de que estejam marcadas as opções “Source Audio” e “Direct stream copy”.
Source Audio diz ao VirtualDub para usar o áudio do AVI original. Você poderia trocar o audio por outro usando WAV audio ou simplesmente retirar o som clicando em No Audio
Direct stream copy diz ao VirtualDub para passar o áudio direto do original para a cópia sem reprocessá-lo
Atenção: a opção “Direct Stream Copy” existe nos menus “Audio” e “Video”. Neste texto eu falo de ambas. Preste atenção a qual menu eu estou me referindo para não se confundir.
E clique em Interleaving:
Em “delay audio track by” você deve colocar a quantidade de milissegundos que você deseja adiantar ou atrasar o áudio. Use valores positivos se o áudio estiver adiantado e negativos se estiver atrasado.
Testando
No menu Video, certifique-se de que esteja marcada a opção “Full Processing Mode “. Este passo é necessário apenas para testar o sincronismo.
Aumente o volume, clique no botão “Output Playback” (indicado abaixo) e confira se o áudio sincronizou (agradeço a Klaus Hüskes pela dica).
Se ainda estiver ruim, altere o delay e repita a operação até que esteja sincronizado |
No menu Video, agora marque a opção “Direct stream copy”. Isso é importante! Se esquecer de fazer isso vai alterar o vídeo!
07/12/11: Atenção: Esquecer de fazer isso é o motivo número um para o arquivo ficar imenso ou o processo durar horas!
Agora vamos começar o processo:
Sim. No Virtualdub o processamento é iniciado quando você manda salvar o arquivo. Não existe um botão START 🙂
Dê um nome para o arquivo destino e clique em OK.
O processo vai inciar:
O processo é rápido. Leva uns poucos minutos para um filme de 700MB e depende mais da velocidade de seus HDDs do que da velocidade de sua CPU.
Quando o processo tiver terminado, verifique o sincronismo. Se ainda precisar de algum ajuste, repita o processo até estar satisfeito.
Veja também:
Como reprocessar um filme para remover QPEL e GMC
Jefferson, 04 de Janeiro de 2005 To remove QPEL, GMC, etc., or to convert between codecs
[Esta página em Português][VirtualDub 1.5.10 Download ] [Home Page]
Text originally published by Jefferson Ryan on jan. 04, 2005 and is still subject to some revision. Translated from Portuguese by Gianni Dioro.
This text is part of my review of the Philips DVP642K/78 (Portuguese)
- 16/01 – I tested this same method with an xvid copy of “The Incredibles” which was unplayable on the DVP642. It didn’t have GMC or anything else that I could identify with GSPOT, but using this procedure, recoding with XviD, solved the problem!
- 15/01 – Initially this tutorial had the intention of only removing QPEL and GMC, but afterwards I realised that if you wanted to convert from XviD to DivX, and vice versa, all you need to do is follow the same steps!
- 08/01 – Thanks to Carlos Holanda for a tip that explained where the option was that I had wanted. Now my tutorial also supports XviD!
In this tutorial, we need the original Virtualdub. Don’t use VirtualDubMod, Nandub or another similar version, because the menus don’t follow the same structure and don’t have the same results as the original program. We will also need to have the DivX 5 or Xvid codec installed.
For this tutorial I used DivX PRO Trial, but you can also try to use DivX Free. If I get the chance, I will ammend the tutorial for both versions. The Xvid version that I used was 1.02.
Also keep in mind that:
This tutorial is not intended to give the best quality possible. This is only a introduction to Virtualdub and a quick and dirty solution. It´s enough for me, but not for the quality fanatics out there. For the best results, you will need to play with Virtualdub and codec settings.
Recoding a video always provokes a loss in quality and never a gain. The exception to the rule is when the original file is especially bad and you use special filters and techniques to remove or repair defects from the original or you just needs to solve a compatibility problem with standalone players. What I am trying to say is that by simply passing from one codec to another is not going to improve the image because codec X is better than codec Y. There is always going to be a small loss which may or not be noticeable to your eyes.
First, we need a little help from GSPOT. Open the AVI file in GSPOT and note down the original bitrate:
Start Virtualdub and use it to open the problematic AVI.
In the Audio menu. Make sure that “Source Audio” and “Direct stream copy” are selected.
Source Audio tells VirtualDub to use the AVI’s original audio as its source. You can substitute the original audio for a different .wav audio file by selecting WAV Audio, or you can even remove the audio file by clicking on No Audio
Direct stream copy tells VirtualDub to directly copy the original audio without reprocessing it. |
In the Video menu, select “Fast Recompress” and then click on “Compression…”
Note: “Fast Recompress” was chosen only because is the fastest option.
Now you will have to choose between using DivX (which immediately follows below)
or using XviD (further below)
Using DivX 5 PRO
In this window select the DivX 5 codec and then click on “Configure”
Now, you will need to make use of the bitrate that you noted down earlier. Also certify that the selected profile is “Home Theater”. If you are not using DivX Pro, then this option won’t exist. Just ignore this and continue.
Click on OK to leave this screen and then click OK again to leave the Codecs screen. Now skip the XviD section below and go to Back to Virtualdub
Using XviD
Select the XviD codec. If you hve more than one, make sure you choose the one that has the FOURCC code ” ‘xvid’ ” (see image below). Now click on Configure.
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The numbers on the image to the left are detailed below:
1) Select the “AS @ L5” profile. Only pick the others (principally “unrestricted”) if you know exactly what you are doing;
2) I prefer “single pass” because it’s faster. You can experiment with the other options if you want. They don’t have any compatibilty issues with the DVP642;
3) Click on this button until the writing “Target bitrate (kbps)” appears on the same button;
4) Type in the bitrate that we noted down earlier when using GSPOT.
5)Click on this button (“MORE…” to the right of Profile”@ Level)… |
1) These 2 options must be unchecked!
2) I am still not certain that choosing the default “2” is best. Perhaps it might be necessary to select “1”, but I still need to research this further.
Click on the Aspect Ratio tab. |
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Make sure it is like this (Square) because if you choose otherwise, your video will be totally useless for the DVP642. |
Hit OK to leave this screen, OK to leave from Configuration, and OK once more to leave the Codecs screen.
Please not that the process for XviD seems more complicated than that for DivX only because I made you go into various menus inorder to make sure that the configurations were correct (in fact, I simplified the DivX section too much) but once you make sure it’s okay and don’t change the settings, every time you recode a film, all you need to do is insert the bitrate and nothing more!
Back to VirtualDub
Now let’s start the process:
Yes, in Virtualdub the process starts when you save a file (Save as AVI…) There is no START button 🙂
Give a name to the future video file and click on OK (ed. note: you can’t use the same name and location as the source video because Virtualdub needs to use that original file in the process of recoding).
The process will begin:
Take a look at “Total Time (estimated)” to see roughly how much time you have to go out and get a cup of coffee 🙂
When the process is finished, open the resulting video file with GSPOT. You will see that GMC and QPEL have been removed. If everything went okay, your copy should be almost the same size as the original.
Also See:
How to reprocess a film to sincronize the audio with the vídeo
Jefferson, 04 de Janeiro de 2005 Para livrar-se de QPEL, GMC, Matrizes Customizadas, Packed Bitstream etc., ou para converter entre codecs
[This page in English][Download do VirtualDub 1.5.10]
Texto publicado em 04/01/2005 e ainda requer ajustes. Este texto é auxiliar do meu review do Philips DVP642K/78
Para um filme que tem apenas Packed Bitstream, existe um modo melhor: use o MPEG4Modifier. É muito mais rápido e não muda mais nada no filme.
Neste tutorial, precisamos do Virtualdub original. Não use o VirtualDubMod, o Nandub ou outra versão paralela, pois os menus não seguem a mesma estrutura e as reações do programa idem. Precisamos também do codec DivX 5 instalado ou do XviD.
Neste tutorial eu usei o DivX PRO Trial, mas você também pode tentar o DivX Free. A versão que usei do XviD foi a 1.0.2.
Tenha em mente também que:
Reprocessar o vídeo sempre provocará uma perda de qualidade e nunca um ganho. A exceção é quando seu original for especialmente ruim e você estiver usando técnicas e filtros especiais para remover defeitos do original ou se vocë estiver corrigindo um defeito. Mas isso foge do escopo deste tutorial. O que quero dizer é que simplesmente passar de um codec para outro não vai melhorar a imagem. Vai sempre haver uma pequena perda que pode ou não ser perceptível.
O objetivo deste tutorial é mostrar o modo mais simples e rápido de remover QPEL e GMC, Matrizes Customizadas e Packed Bitstream (tudo de uma vez) mantendo o filme com o mesmo tamanho em bytes do original. Mas em teoria, um filme sem QPEL e GMC deveria ser maior que sua versão com QPEL e GMC, com a mesma qualidade. Se você quer uma conversão com a minima perda possível em relação ao original, o processo é mais complexo e demorado e envolve basicamente mexer com as opções do codec escolhido (DivX ou XviD). Mas isto não está descrito neste tutorial. Faça uma conversão “de teste” e veja se o resultado satisfaz você.
Primeiro, precisamos de uma ajudinha do GSPOT. Abra o AVI no GSPOT e anote a bitrate original:
Execute o Virtualdub e abra nele o AVI problemático.
No menu Audio. Certifique-se de que estejam marcadas as opções “Source Audio” e “Direct stream copy”.
Source Audio diz ao VirtualDub para usar o audio do AVI original. Você poderia trocar o audio por outro usando WAV audio ou simplesmente retirar o som clicando em No Audio
Direct stream copy diz ao VirtualDub para passar o audio direto do original para a cópia sem reprocessá-lo |
No menu Video, marque “Fast Recompress” e em seguida clique em “Compression…”
Agora você terá que escolher entre usar DivX (a seguir) ou XviD
Usando DivX 5 PRO
Nesta janela, selecione o Codec DivX 5 e depois clique em “Configure”
Agora, você fará uso da bitrate que você anotou lá no início. Também certifique-se de que o perfil (profile) selecionado seja o “Home Theater”. Se você não estiver usando o DivX PRO, esta opção pode não existir. Simplesmente ignore e siga em frente.
Dê OK para sair desta tela e OK de novo para sair da tela de codecs. Agora salte a parte a seguir e volte ao Virtualdub
Usando XviD
Selecione o codec XviD. Se houver mais de um, certifique-se de escolher o que tem o FOURCC code “xvid”. Clique em Configure.
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1) Escolha o Profile “AS @ L5”. Só escolha outros (principalmente o “unrestricted”) se souber exatamente o que está fazendo;
2) Eu prefiro “single pass” por ser mais rápido. Você pode testar com as soutras opções porque elas não afetam a compatibilidade com o DVP642;
3) Clique neste botão até que esteja escrito nele “Target bitrate (kbps)”;
4) Insira a bitrate que obteve com o GSPOT.
5)Clique neste botão… |
1) Estas duas opções tem que estar desativadas!
?) Eu ainda não estou bem certo de que o default “2” para esta opção seja seguro. Talvez seja necessário colocar “1”, mas ainda tenho que pesquisar.
[10/10/06] Desmarque “Packed Bistream” se quiser um resultado compatível com todos os players de mesa
Quantization Type precisa ser “H.263” ou “MPEG”. Não use “Custom”.
Clique na aba Aspect Ratio |
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Certifique-se de que esteja assim, pois do contrário seu vídeo ficará totalmente inutilizado para o DVP642. |
Dê OK para sair desta tela, OK para sair da COnfiguração e OK de novo para sair da tela de codecs.
Por favor, note o processo pareceu mais complicado para o XviD que para o DivX porque eu fiz você entrar em várias telas para certificar-se de que as configurações estavam corretas, (na verdade, eu simplifiquei demais a parte do DivX) mas uma vez que você se certifique disso e não mexa mais, todas as vezes que você for reprocessar um filme terá apenas que inserir a bitrate e mais nada!
De volta ao VirtualDub
Agora vamos começar o processo:
Sim. No Virtualdub o processamento é iniciado quando você manda salvar o arquivo. Não existe um botão START 🙂
Dê um nome para o arquivo destino e clique em OK.
O processo vai inciar:
Veja em “Total Time (estimated)” quanto tempo você tem para sair e tomar um cafézinho 🙂
Quando o processo tiver terminado. Abra o arquivo resultante no GSPOT. Você verá que GMC e QPEL se foram. Se tudo tiver ocorrido OK, sua cópia deverá estar quase com o mesmo tamanho do original.
Veja também:
Como reprocessar um filme para sincronizar o áudio com o vídeo
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