[15/11/2004] Atenção: Embora este produto funcione, existem produtos similares e até mesmo outros modelos da Protec que são arapucas perigosas! Um exemplo é o Protec STD, que não dispõe dos recursos de segurança citados nessa minha análise.
Esse produto enquadra-se na categoria de “Terra Eletrônico”. Esse aparelho (e todos os outros de sua categoria) não substitui em 100% o aterramento convencional com haste. Deve ser usado apenas nas circunstâncias em que o aterramento convencional é muito difícil ou impraticável.
O que o produto tecnicamente faz é conectar o terminal de Terra do computador ao neutro (de uma forma segura, leia adiante) da alimentação. Essa é uma forma tecnicamente aceitável de aterramento mas que deve ser sempre a segunda opção comparada ao aterramento convencional em que uma haste de cobre é fincada no solo.
Um dos motivos pelos quais o aterramento pelo neutro não é aconselhado é porque se por algum motivo o neutro e o fase da alimentação da residência forem invertidos (acidente, eletricista incompetente, etc) todos os equipamentos aterrados dessa maneira passarão a estar conectados ao polo vivo (o fase) com consequências desastrosas (leia-se: mortais).
O Protec Plus, entretanto, usa um método engenhoso para se assegurar que tal inversão não afete o aparelho conectado a ele. Quando você conecta o Protec à tomada, precisa tocar um sensor que só permite a ativação se este estiver corretamente polarizado. Assim, se você ligá-lo invertido ou se alguém inverter fase com neutro ele não vai deixar passar alimentação para o aparelho conectado a ele até que você inverta também a posição do Protec.
Para os técnicos/hobbystas de eletrônica:
O circuito do Protec é selado, não permitindo o levantamento do diagrama, mas a idéia é simples de copiar e pode ser implementada até mesmo dentro de um estabilizador. O circuito transistorizado deve se basear na diferença de potencial entre o sensor e o solo (quando você toca nele) para saber se o Protec está corretamente polarizado. Se estiver, um relé é fechado conectando o Terra ao Neutro. Devem existir diversas maneiras (seguras e inseguras) de se implementar isso. Escolha a sua preferida 🙂 |
Uma vantagem adicional do uso do sensor é que caso falte energia, você precisa tocar o sensor para que o computador conectado ao Protec volte a receber alimentação. Isso é muito útil para proteger seu computador daquele “vai-e-vem” de energia elétrica que costuma acontecer de vez em quando. Logo quando a energia cair pela primeira vez, o Protec desliga e não liga enquanto você não toca no sensor. Nada de sair correndo pela casa para desligar o computador quando falta energia. Essa “vantagem” entretanto, pode ser um inconveniente para algumas pessoas e algumas aplicações.
O Protec pode ser usado com qualquer equipamento, além de computadores, que esteja dentro de sua faixa de potência (como fax, scanner, etc). Existem modelos para 220 e 110V e a potência máxima é de 2200W.
Conclusão: Não é dinheiro jogado fora, mas também não é nenhum milagre tecnológico. Use-o com cautela.
Boa noite amigo!
Esse instrumento dá os 15 OHM’S necessário para que tenhamos os três volts para maia ou para menos entre o neutro
e terra.Se esse instrumento denominado como terra eletrônico não fornecer os três Volts,ele não pode ser usado como
terra eletrônico concorda?
Eu acho que você está v-i-a-j-a-n-d-o completamente. Esse aparelho (não é um instrumento) faz dar ZERO ohms e consequentemente ZERO volts entre os terminais terra e neutro. Isso é evidente pelo princípio de funcionamento. E ainda assim o aparelho é questionável.
E a regra que eu estudei fala em percentual máximo, não em volts. Você está levando em conta que no Brasil existem tomadas de 110V e 220V, para falar de “três volts”?
Seu endereço de e-mail o apresenta como um eletrotécnico mas suas palavras são de um leigo.