A Inglaterra, seguindo o exemplo de outros países europeus, finalmente legalizou a “união civil” homossexual.
Eu imagino que o espertinho entre vocês já deve estar pensando: “Vai se mudar para o Reino Unido, né, Mona?” mas quem acompanha de perto tudo o que escrevo sabe que não se trata disso.
Eu já estive perdidamente apaixonado por uma mulher que nunca me deu a mínima atenção e com a qual eu nunca tive chance. Quem já passou por algo assim sabe como é devastador (não, eu não estou exagerando na escolha de palavras). E minha paixão era (e ainda é) algo perfeitamente natural, comum e aceito por todo mundo à minha volta. No intervalo entre minhas “crises” eu imaginava quantas vezes pior pode ser para um(a) homossexual sentir a mesma coisa por alguém que, possívelmente, vai retribuir com nojo ao descobrir. Putz… se o que eu senti na época já me fez alcançar a compreensão do motivo que leva algumas pessoas mais fracas a se suicidarem…
OK.. já deu para você enxergar o panorama…
Eu nunca tive preconceito contra homossexuais embora, admito, não me sinta à vontade na presença de (ou conversando com) um homossexual “solteiro” (tenho um motivo, mas explico em outra oportunidade); e os seis meses que passei “doente de amor” por uma mulher que não me distingue de uma porta só fizeram reforçar minha “simpatia” pela causa dos homossexuais (não do jeito que você está pensando, espertinho).
O reconhecimento por parte do Estado da união entre essas pessoas é um importante passo rumo ao fim do preconceito. Quando será a vez do Brasil? Pelo menos o Severino Cavalcante não está mais lá para atrapalhar
#1 por Rafa Librenz em 21 de agosto de 2007 - 13:36
Não é a primeira vez que leio você escrevendo um pouco sobre essa mulher que não te deu a mínima. Parece ser uma história interessante! Hehehe…
P.S.: Sim, é realmente muito devastador.
Pós-P.S.: Concordo plenamente no que diz respeito à legalização da união civil de casais homossexuais.