Minha irmã chegou dos EUA na semana passada e botou na cabeça, possivelmente por causa do namorado que mora lá, de trazer com ela uma TV LCD de 32".
Com uma Panasonic Viera FullHD custando US$479 era tentador:
Deu trabalho fazê-la desistir. Eu argumentei os seguintes pontos:
1)O receptor digital deles é inútil no Brasil. E a tecnologia é muito cara para existir TV digital "multi-padrão";
2)Havia uma grande chance da TV não ter receptor analógico algum (não há mais transmissão analógica lá) e, se tivesse, este não ser compatível com PAL-M.
Mas o namorado dela insistiu que tinha mandado uma TV dele para o irmão aqui e tinha funcionado (meses atrás), e blá, blá, blá…
Chegaram a cogitar comprar também um conversor PAL-M -> NTSC. Além de ser improvável que conseguissem achar um adequado, é uma baita heresia comprar TV FullHD e fazer essas gambiarras pre-históricas.
Eu insisti mais de uma vez em saber quanto ela pagaria por kg de excesso de bagagem e ela não sabia dizer.
No fim, ela desistiu. E hoje me disse, contente, que foi ótimo não ter comprado. Por que descobriu que a TAM estipula o seguinte:
Cobrança de excesso de bagagem para monitores e televisores de plasma e LCD de/para EUA
2) Televisores e Monitores de Plasma acima de 26 polegadas com peso máximo 45 kg será cobrada uma taxa de USD 450 por item.
Nem eu imaginei que pudesse sair tão caro. Teria sido um péssimo, péssimo negócio.
Péssimo negócio mesmo. Mas sobre o lance de NTSC/PAL-M era só eles comprarem um receptor digital terrestre que iriam conseguir ver a programação a cores. Problema é se onde eles moram não tem transmissão digital.
Eu me referia apenas à recepção analógica. Comprar um conversor digital brasileiro já era uma opção nas contas dela, mas isso só daria a ela dois canais de TV aberta.
E acrescentaria R$300, no mínimo.
este preço cobrado pela TAM torna trazer uma tv quase impraticável…