Depois de um comentário de Ygor Almeida semanas atrás, decidi fazer uma experiência: usar o Windows Seven com o UAC desligado.
De fato, o Seven fica bem mais aceitável sem o UAC. Diversos problemas de funcionamento de programas desaparecem (Everything, Direct Folders, etc). E embora as outras “frescuras intoleráveis” do Seven persistam, me fazendo manter distância dele no desktop, passei a usá-lo como SO padrão no meu notebook.
Para o meu uso, o UAC é quase irrelevante. Eu passo meses sem usar antivirus e não me infecto. Não é o UAC que vai proteger o meu PC de mim mesmo. Até mesmo porque a gente fica tão condicionado a responder “YES” que existe uma chance significativa de que eu faça isso automaticamente para liberar a atividade de um malware. Basta que ele peça permissão quando eu estiver ocupado dando permissão a um programa legítimo.
Não é o tipo de coisa que eu recomendaria a qualquer um, claro.
Jefferson, idem em meu PC de casa. Logo que instalei o Seven desabilitei o UAC e não instalei anti-vírus até hoje. A mesma instalação está firme e forte já deve ter mais de um ano, quase dois… inclusive "sobrevivendo" no mês passado a uma clonagem com o CloneZilla (recomendo), quando passei essa partição para um outro HD – não sem muitas batalhas por causa das duas partições e três dias quebrando a cabeça até resolver tudo, mas isso já é outra história.
Já no notebook de minha esposa, que é um pouco leiga, mas consciente, reconsiderei e criei um usuário sem permissão, mas ainda com UAC desabilitado e sem AV – sempre recomendando a ela que não instale nem baixe anexos pelos quais não estava esperando. Em um ano de uso, só deu problema duas vezes, ambos por causa de ad-ware (V-Downloader, para baixar vídeos do YouTube, parece uma bela porcaria, não tive tempo nem interesse de testar), prontamente removidos.