É interessante testemunhar a sensação de impotência do homem mais poderoso do mundo diante do inevitável, seja a morte ou a rebeldia da adolescência.
Eu fiquei comovido, mesmo.
Porém a direção e o roteiro pecam em outros pontos que me jogam para fora da suspensão de descrença. Por exemplo:
- Eu até poderia acreditar que Jordan, o rebelde dark, quisesse voltar para o celeiro mesmo após ficar comprovado que era um lugar perigoso. Mas seu irmão “perfeito” também, já com um pé de cabra na mão? E a reação dos dois após a descoberta da nave ser de raiva desde o início?
- E vovó Kent ia ter um roteador Wi-Fi dentro do celeiro, num lugar inacessível até para um jovem?
- E os funcionários da usina nuclear que diante de um derretimento iminente em vez de fugir estavam parados no pátio da usina só para Superman ter um público ao chegar?
- E Superman, que já estava a caminho, ao receber o sinal de emergência do general “acelera” como se um desastre em uma usina nuclear já não exigisse velocidade máxima?
- Superman consegue remover a kryptonita do próprio peito, mesmo após submetido a seu efeito por algum tempo e após a ponta ter sido propositalmente quebrada pelo agressor? Seria verossímil se alguém tivesse feito isso por ele, como acontece em Superman Returns;
- Se não fossem todos esses problemas, aquele momento “óculos do Clark Kent” poderia até ser engraçado. Só que não.
A fila anda.
Eu assisti alguns e parei: o “padrão CW” de séries acho muito, digamos, “bobinhas”, “lacradoras”, “politicamente corretas”, “representativas”, “etc”. demais pro meu gosto, se é que me entendes…
Tomando como exemplo Batwoman eu concordo. Mas eu gostei do que vi até agora de Legacies. Acho que poderia assistir só para ficar admirando Danielle Rose Russell