Usando um mouse para contornar o defeito do teclado membrana de um micro-ondas

Sim, um mouse.

Não, você não vai usar o mouse para apontar para as funções do forno e clicar. Hogwarts não abriu uma filial no Vale do Silício.

ATENÇÃO: O que vou explicar aqui é “coisa de nerd”. Dá trabalho e não é prático. Requer habilidade com soldagem, saber como não ser eletrocutado e como usar um multímetro. É só para quem encontra satisfação em resolver problemas por meios não convencionais ou não tiver mesmo outra alternativa.

A maioria de vocês provavelmente vai decidir que o resultado não vale o trabalho que dá, até mesmo porque é perigoso: se seu forno não usar a mesma placa que o meu, você vai precisar determinar quais são as combinações necessárias com a placa energizada em 110 ou 220V (destruir a membrana original e seguir os fios é mais seguro). Isso sem contar que os 3000V do magnetron assustam até a mim.

Eu tenho um forno aqui cujo teclado não responde mais. Um teclado novo custando entre R$20 e R$30 não é exatamente “caro”, mas quando somamos o frete esse conserto já sai por mais de 10% do valor de um forno novo e isso se você conseguir o teclado certo para o seu forno. Por R$20 eu compraria o teclado na hora, se a questão fosse só consertar o forno, mas eu queria também aprender alguma coisa sobre o funcionamento.

Se a maioria dos usuários de forno micro-ondas for como eu, só três botões do forno são usados no dia-a-dia:

LIGAR
+1 (minuto)
CANCELAR

Eu passei dois dias matutando sobre que tipo de botões e caixa usar na minha gambiarra para deixar a coisa prática até me dar conta que um mouse velho atendia a todos os meus requisitos. É feito para aguentar abusos do usuário, você não precisa apertar exatamente em cima da chave para fazer o acionamento e não é a coisa mais feia que você poderia colar no forno :)

Aliás, mouses velhos oferecem um suprimento quase ilimitado de interfaces de três botões para automação, desde que o defeito deles não seja justamente nos botões, claro.

Um pouco sobre a teoria de funcionamento do forno

Do ponto de vista da automação, o forno de micro-ondas é um dispositivo decepcionantemente simples. O magnetron, que é a válvula que produz o aquecimento, só tem uma potência: a máxima especificada para ela. A potência do forno é variada alterando o ciclo de trabalho, ou seja, o tempo que o magnetron efetivamente fica ligado durante o tempo programado. Por exemplo, se você especificar 10 minutos a 50% de potência, o magnetron fica ligado por apenas 5 minutos. Detalhe importante: esses cinco minutos precisam ser uniformemente espaçados pelos 10 minutos. Deixar o magnetron ligado por cinco minutos seguidos e depois desligar por cinco minutos deixando o prato girando “não vale”. Mesmo assim é algo muito fácil de automatizar. O prato onde você coloca a comida e o ventilador que resfria o magnetron devem ficar girando durante todo o tempo e o resto do circuito são proteções: um punhado de chaves para impedir que o forno seja ligado com a porta aberta e sensores térmicos no magnetron e no forno para evitar superaquecimento.

Basicamente o que a placa eletrônica do forno faz é ligar e desligar o magnetron através do seu transformador. Isso faz do micro-ondas um dos equipamentos mais simples de você automatizar completamente por wifi e passar a operar usando uma app no seu telefone, se você achar que isso vale a pena. Nem mesmo os sensores dependem da inteligência da placa eletrônica. A segurança do forno é praticamente autônoma, pelo menos nos diagramas que olhei.

Se a placa do meu forno estivesse com defeito e eu não pudesse arrumar outra por um preço razoável, eu partiria para o controle via celular, mas como era só o teclado e eu gosto da praticidade de enfiar algo no forno, dar dois ou três toques nos botões e ir fazer outra coisa, decidi colocar somente o mouse por ora.

O mapa do teclado e um pouco da teoria sobre seu funcionamento eu decidi publicar no automalabs, por achar mais adequado.

Sabendo que as combinações eram essas:

5-4: +1
9-1: Liga
8-1: Cancelar

Adaptar um mouse fica “fácil”. E como o fio 1 se repete eu só precisei de cinco fios. Pena que não sejam quatro, porque aí eu poderia aproveitar até o cabo do mouse.

É importante que as três chaves do mouse sejam completamente desligadas do resto do circuito. Eu inicialmente deixei algumas trilhas intactas por achar que não ia interferir em nada mas quebrei a cara porque os botões eram ignorados. Use um estilete.

Funcionou, mas infelizmente tive que tirar o forno da cozinha de novo. Um defeito pré-existente voltou ainda mais assustador que antes: às vezes, ao apertar o botão liga o forno dá um estalo resultante de vazamento de alta tensão assustador, acompanhado de um clarão no fundo do forno. Depois disso funciona normalmente sem dar mais estalos. Eu fiz uma pesquisa e todas as referências que achei a vazamento de alta tensão em forno de micro-ondas eram na ponta da antena do magnetron e supostamente o clarão deveria ser visível dentro do compartimento onde é colocada a comida. Mas o meu parece estar ocorrendo na região do trafo e capacitor. Quando eu estiver especialmente “inspirado” vou desmontar o forno para procurar onde é esse vazamento. Como eu disse antes, não gosto de trabalhar com 3KV e esse estalo com o forno fechado já é de matar do coração. Imagine com o forno aberto, ocorrendo “na minha cara” :P

 

5 comentários
  • Jorge Mendonça - 55 Comentários

    Que gambiarra maravilhosa! McGuyver ficaria com inveja :D :D

  • Claudio - 74 Comentários

    FAN-TÁS-TI-CO! Nunca teria coragem de fazer algo assim, mas imagino que seja uma baita peça para piadas práticas: amigo vem visitar e quer esquentar água para um café? “claro, coloca a xícara e faz um duplo-clique na direita” :D

    Sobre a questão do magnetron funcionar sempre na potência máxima: você tem alguma informação sobre como funcionam os aparelhos de micro-ondas anunciados como “inverter”? Seriam realmente capazes de modular a potência, ou apenas usam um PWM com uma frequência de trabalho mais alta, de forma que “pareça” mais suave a modulação?

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      “claro, coloca a xícara e faz um duplo-clique na direita” :D

      Dá para fazer :)
      mas requer que você substitua toda a placa pelo seu próprio projeto com um arduino/esp8266
      O que é relativamente simples e em peças dá para fazer com touchscreen até mais barato (na aliexpress) que uma placa original de reposição.

      você tem alguma informação sobre como funcionam os aparelhos de micro-ondas anunciados como “inverter”? Seriam realmente capazes de modular a potência, ou apenas usam um PWM com uma frequência de trabalho mais alta, de forma que “pareça” mais suave a modulação?

      Eu não tenho uma resposta definitiva para isso, mas o que eu li dá a entender que o inversor produz uma saída PWM numa frequência acima dos 20KHz (para não ser audível). Alguns dizem 30KHz.

      Também entendi que o magnetron não pode ser controlado dessa forma para potências entre 30 e 50% (depende de quem fala) da máxima, porque aí o filamento da válvula não recebe mais energia suficiente. Para contornar isso, na faixa dos 10-30% (ou 10-50%) o magnetron é ligado-desligado da forma tradicional (PWM de baixíssima frequência) em conjunto com o PWM de alta frequência. A seguinte tabela esta na página 5 do primeiro PDF das minhas referências:

      Tabela PWM inversor micro-ondas

      A coluna “Cycle” se refere ao controle tradicional. Notar que os valores nessa tabela se referem à PWM de controle da placa e não à PWM na saída de alta tensão. 1.5ms com 33% de duty cycle dá 222Hz apenas.

      Textos mais confiáveis que encontrei sobre o assunto:
      http://www.vk3hz.net/amps/Microwave_Oven_Inverter_HV_Power_Supply.pdf
      http://www.networkroll.com/aboutus/ICECS1999_W2C1.pdf

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Por dentro do secador de cabelos Mega Nano3600 (Nano&IONIC 3600)

Meu soprador térmico pifou e como eu sequer consigo desmontá-lo estou tentando contornar o problema com secador de cabelos até eu achar um soprador decente com um preço razoável. Não é qualquer secador de cabelos que pode fazer o trabalho de um soprador mas eu testei um desses em algumas tarefas com tubos termoencolhíveis e vi que ele podia dar conta do serviço apesar de ser muito mais barulhento e aparentemente consumir muito mais. Tenho que checar a potência do meu soprador mas eu nunca desarmei um disjuntor com ele e esse secador é de 2100W o que me fez desarmar disjuntores em uns três lugares da casa onde tentei usá-lo. Eu sou bem conservador ao escolher a capacidade dos disjuntores da casa.

Nota: É um aparelho caro. Eu não compraria um novo para usar como soprador térmico.

Minha tarefa era consertar uma unidade do mesmo modelo que estava esquentando, mas como o motor da turbina não funcionava saia fumaça  segundos após ligado.

Desmontagem

Abrir esse aparelho já foi difícil, mas desmontá-lo e remontá-lo depois exigiu muita paciência. Não existe espaço o bastante dentro dele para organizar as peças e fios de uma maneira que facilite a manutenção. Houve um momento em que eu achei que ia ter que aplicar cola quente para manter os danados dos fios no lugar para poder fechar.

Nota: Isso não é usual, mas eu não tenho fotos do interior do aparelho agora. Eu decidi escrever sobre ele apenas depois de terminar o conserto e vocês vão ter que se contentar com uma descrição e com o esquema que levantei até eu ter disposição para desmontar de novo.

O aparelho tem três parafusos visíveis e duas borrachas laterais que quando removidas mostram mais dois parafusos. Isso me me fez pensar que era preciso remover esses parafusos ocultos para poder abrir o aparelho, o que depois se mostrou falso. Eu só consegui deixar o motor solto dentro do secador. Remova os três parafusos visíveis, as duas borrachas e com a ajuda de um cartão de crédito ou algo do tipo desencaixe as duas partes do corpo. Existem quatro travas plásticas no perímetro da parte circular.

Diagrama e funcionamento

As chaves S1 e S3 são especiais. Na primeira posição estão desligadas. Na segunda posição são conectados os pontos 1 e 2 e na terceira posição são conectados 1, 2 e 3.

Ao avançar S1 para a primeira posição o motor liga através do diodo, em velocidade reduzida. Na próxima posição o motor é ligado na velocidade máxima. Para ter aquecimento é preciso ficar pressionando a chave s2 e a temperatura depende da posição da chave S3. Você pode ter nada (chave S3 em “off”) apenas R1 ou R1 e R2 ligadas.

Observe que quando o ventilador está em velocidade reduzida a temperatura máxima das resistências é cortada pela metade através do mesmo diodo. Então podemos dizer que o aparelho tem quatro temperaturas.

Eu não estou certo do que seja “F” no circuito. Sua posição indica que se trata de uma chave térmica mas não consegui determinar se é um termostato (desliga em caso de superaquecimento mas religa quando esfriar) ou se é um fusível térmico (inutiliza o aparelho).

O gerador de ions é algo que eu nunca tinha visto antes e não sei qual o benefício em um secador de cabelos. o fio branco que sai dele fica estendido dentro do conjunto de resistências como se fosse uma antena.

O motor é um modelo comum do tipo AC universal (com escovas). Baseado no desenho fica claro que se o motor não liga em nenhuma posição de S1 mas o aparelho aquece, o problema deve estar no motor, que realmente estava aberto. Com o multímetro foi fácil isolar o problema a uma das bobinas e após desmontar parcialmente o motor foi possível achar o fio esmaltado quebrado exatamente na solda. Raspei a ponta, soldei de novo e isolei. Problema resolvido. Mas ainda perdi mais de uma hora para remontar porque eu não consegui recolocar as peças nas posições originais de jeito nenhum. Tive que dessoldar todos os fios das chaves, cabo de força e gerador de íons, colocar as peças no lugar, acomodar os fios e só então soldar de novo.

Para desmontar o motor eu tive girar os parafusos com um alicate de bico. A turbina impede o uso de uma chave de fenda convencional e eu não estava certo de que conseguiria removê-la puxando sem quebrá-la.

Se você ligar o motor fora do aparelho pode ter a impressão de que está girando ao contrário porque ventila na direção errada. Dentro do aparelho o sentido da movimentação de ar se corrige.

Nota para mim mesmo no futuro: numa próxima necessidade que eu tiver de consertar o mesmo defeito, abrir o aparelho e providenciar a remoção do motor sem mexer no resto da fiação, nem que requeira cortar os dois fios, pode me poupar de muita frustração.

Consertar esse defeito é muito fácil se você tiver alguém que desmonte e remonte o danado do secador por você.

 

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Por dentro do receptor Maxxigold MGC-RI-230/IR para telas de projeção elétricas

Esse dispositivo é usado para automatizar a subida e descida de telas de projeção motorizadas. O princípio de funcionamento desses receptores é decepcionantemente simples para o preço que se cobra por eles nas empresas “especializadas”.

Princípio de funcionamento das telas motorizadas

A tela de projeção pode ter três ou quatro fios. Os primeiros três costumam ter as seguintes funções:

  • Comum
  • Subir
  • Descer

O quarto, quando existe, é o terra.

Tudo o que você precisa fazer é ligar o neutro da alimentação ao comum e o fase a um dos outros dois fios dependendo de que movimento você deseja. O modo mais simples de fazer isso com segurança é usar dois interruptores de campainha, mas aí você vai precisar ficar segurando o interruptor até chegar na posição desejada. Para evitar isso você pode usar um interruptor de duas posições com “off” central. Uma “chave gangorra” de R$5 como esta serve.

Isso funciona porque, pelo menos em todas as telas que chequei, existem “chaves de fim de curso” embutidas que desligam a respectiva alimentação do motor quando a tela está completamente recolhida ou estendida. Então não faz mal algum colocar a chave numa certa posição e dar as costas. O motor vai parar automaticamente quando chegar ao fim do curso. A posição central serve como comando “STOP” caso você queira parar o movimento no meio do caminho. Alguns fabricantes de telas inclusive oferecem como acessórios interruptores específicos para isso com marcações “up” e “down” que provavelmente custam mais do que merecem.

O Controle Maxxigold

Se você quiser fazer esse controle da tela sem precisar ir até o interruptor, pode usar um receptor de controle remoto por infravermelho ou RF. Mas agora que eu expliquei como o acionamento da tela funciona, tente justificar como o controle IR pode valer quase R$600 (não vou colocar links diretos). Isso vai ficar ainda mais difícil quando eu mostrar como é por dentro.

Nota: O controle descrito a seguir foi adquirido há mais de 7 anos. Possivelmente mais de 10. O vendido atualmente pode ser completamente diferente por dentro apesar de ser idêntico por fora. Mas eu não apostaria nisso.

Marcações no placa: DC160/DC87, DESIGN: WCX, V1.2

Considerando a complexidade do circuito não é nenhuma surpresa que você possa comprar algo similar por R$52 (sim, menos que um décimo do preço) na Aliexpress.

Nota: nesse ponto eu acho importante frisar que sou contra expressões do tipo “isso é um roubo!”. Eu considero que quem oferece o produto ou serviço deve ter total liberdade de fazer seu preço enquanto você mantiver a sua liberdade de comprar se quiser e meu blog existe entre outras coisas para mostrar que opções você tem. Os restantes R$550 podem ser atribuídos até ao “amor e carinho” que o fabricante dedica a cada peça que para mim não importa. Eu só vejo realmente problemas quando começam as afirmações falsas sobre uma suposta superioridade técnica do produto, que até onde sei esse fabricante nunca fez.

Um cliente teve um problema com o dele que se manifestou da seguinte maneira: Ao apertar o botão “down” a tela descia apenas alguns centímetros e podia-se ouvir claramente que o relé estava desligando sozinho. Para continuar descendo era preciso apertar “stop” e “down” repetidamente até a tela desenrolar completamente. O comando de subir funcionava normalmente.

Como na ocasião eu não sabia o que sei agora sobre a motorização das telas, não queria arriscar a tela caríssima com palpites e o cliente não tinha tempo para esperar o diagnóstico e os R$600 para pagar por uma reposição não representam nenhum incômodo para ele, compramos um kit novo, mas eu fiquei com o antigo para estudar. A primeira coisa que decepciona é que sequer a fonte tem um transformador. Para o usuário nunca levar um choque na ponta do jack de 3.5mm, que fica saliente, é preciso que a polaridade da instalação elétrica seja respeitada. Com a ligação na entrada invertida o voltímetro mede 220V entre a ponta do jack e o terra.

O jack existe porque o receptor de IR fica na ponta de um cabo, para você poder posicionar onde for mais conveniente. O receptor tem três botões que permitem o controle da tela sem precisar do controle remoto, o que se mostrou muito útil quando o remoto pifou sete anos atrás. Quem precisar de uma reposição para ele só precisa desembolsar a bagatela de R$230 (por um controle de apenas três botões).

O footprint para chave S4 (ausente, entre o capacitor amarelo e os relês) fica exatamente sob um furo que existe na parte de trás da caixa. Esta chave poderia ser acionada com um palito de dentes sem abrir o aparelho. Qual o propósito que tinha essa chave em outra versão do projeto eu não sei, mas geralmente é um reset.

Não é possível ver isso na foto (está debaixo do grande capacitor amarelo), mas como se pode conferir pelo diagrama que levantei pelo menos tomaram o cuidado de incluir um “bleed resistor” (R2 e R3) para descarregar Cx1 após ser desligada a alimentação, evitando assim um choque ao tocar nos fios 1 e 2. O motivo de serem usados usualmente dois ou mais resistores em série nessa função em vez de um resistor com o valor total é dividir a tensão entre eles. Um único resistor SMD pode não suportar as centenas de volts acumuladas no capacitor.

esquema eletrônico do receptor Maxxigold MGC-RI-230/IR para telas de projeção elétricas

 

esquema eletrônico do receptor Maxxigold MGC-RI-230/IR para telas de projeção elétricas

A causa do defeito no aparelho não foi nenhuma surpresa para mim apesar do sintoma ter me feito suspeitar de algo mais complicado. Medindo a tensão sobre os relês descobri que após o primeiro acionamento esta caia de 12V para 5V. Apenas o bastante para o microcontrolador continuar funcionando, mas colocar os dois relês de 12V operando numa região de incerteza. Ambos poderiam ter falhado igualmente. A causa estava no suspeito usual: o capacitor de entrada da fonte, que de 680nF nominais estava medindo apenas 170nF. Alguns de vocês talvez lembrem que esse é o defeito usual dos medidores de energia PMM2010. Com a substituição do capacitor o aparelho voltou a funcionar normalmente.

Material de consulta

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Procurando o manual de serviço do forno microondas “Piccolo” panasonic NN-ST359WRUK ou NN-ST359WRUN?

Eu também não achei, mas descobri que o Service Manual do modelo NN-ST357WRP (NN-ST357WRPH ou NN-ST357WRPK) é próximo o bastante pois usa a mesma placa, a F62607D40AP.

Tenha em mente que a última letra do modelo parece designar a tensão. NN-ST359WRUK é o modelo de 220V (o meu) e NN-ST359WRUN eu suponho que seja o de 110V.

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Recuperando os dados de um HDD Seagate Barracuda morto

Eu estava com esse assunto na fila desde novembro e acabei decidindo falar logo sobre ele por causa dos recentes eventos com SSDs da HPe que sugerem que defeitos que seriam “triviais” em um HDD podem tornar a recuperação de dados em um SSD impossível.

O HDD do cliente estava morto e ele precisava dos dados. Como parece ser habitual em escritórios de contabilidade, não havia qualquer backup. Externamente não se via nada de errado mas após a remoção da placa ficava claro a olho nu que o problema era sério. Observe o canto superior direito.

Para quem não tem familiaridade com eletrônica pode não ser tão visível, então vou deixar mais claro:

Antes mesmo de ver essa ampliação eu decidi procurar uma placa susbstituta. Eu nem mesmo tentei ver qual o papel dos componentes destruídos. Isso não foi inteligente mas acabou funcionando a meu favor, como vocês verão adiante. O HDD é um Seagate Barracuda 7200.12 de 500GB fabricado em 2011.

Eu tenho uma quantidade razoável de HDDs velhos à minha disposição, mas depois de olhar mais de uma centena só encontrei um do mesmo modelo (ou assim me pareceu). Testei o HDD e estava funcionando normalmente. Troquei as placas e… o HDD do cliente ficou batendo cabeças. Esta é a placa do doador:

 

Alguns componentes são diferentes, mas o layout é idêntico (o componente que falta na placa da esquerda foi removido depois do dano).

O que motivou a destruição dos componente na placa poderia ter danificado o disco, mas também era possível que o problema fosse uma diferença de firmware. Comparando as duas etiquetas isso era claro. No HDD defeituoso a versão de firmware era CC46 (como você pode ver na foto), mas no HDD doador era outro.

Eu decidi pedir ajuda a meu amigo Edlas, que é muito melhor com essas coiss do que eu, para consertar a placa danificada. Chegando lá a primeira coisa que ele me disse quando observou a placa foi desanimadora: o motor do disco estava em curto e o único jeito seria remover os discos e colocar em um equipamento especializado, que ele teria que importar da China. Mas então eu observei que o motor não poderia estar em curto, porque com a placa do HDD doador (eu levei os dois) o HDD defeituoso decolava e ficava batendo cabeças. Após uma rápida olhada nos dois HDDs ele notou uma coisa que eu não havia: não era só a revisão do firmware que era diferente: os modelos também eram. Apesar de ambos serem Barracuda 7200.12, o código em cima do segundo código de barras (defeituoso: ST3500418AS) era outro. Após pensar um pouco ele decidiu colocar o chip de memória flash da placa defeituosa, que provavelmente continha o firmware, na placa do HDD doador. O chip é este:

Winbond 25X40BLS02 (25X40BL). Uma memória flash serial de 4Mbit (512KB)

Trocado o chip e colocada a placa doadora no HDD defeituoso, o HDD inicializou normalmente. Aproveitei para fazer uma cópia dos dados lá mesmo para não correr nenhum risco no transporte para casa, mas o HDD está funcionando até hoje.

Se a placa doadora for colocada no HDD doador, este agora fica batendo cabeças.

Se eu tivesse parado para examinar o dano na placa defeituosa teria percebido que a análise de Edlas era correta. Os três componentes destruídos são indutores em série com as três linhas de +12V que alimentam o HDD. E hoje em dia só o que usa 12V em um HDD é o motor. Um dano desses tinha que ser um curto no motor. Mas no fim não era.

Notas:

  • Na foto da placa defeituosa o chip de flash está ausente. A placa foi fotografada depois do transplante;
  • Quando eu descobrir onde coloquei o danado do HDD doador eu colocarei uma foto da etiqueta mostrando o modelo diferente;
  • Coincidentemente, semanas depois um HDD Seagate Barracuda 7200.11 (fisicamente bem diferente do 7200.12) de 500GB meu entrou em curto. Não há dano visível na placa mas eu sei que é um curto. Eu não consegui recuperar os dados dele porque para este eu ainda estou à procura de um HDD doador.
13 comentários
  • Daniel Plácido - 62 Comentários

    Outro dia assistindo um vídeo sobre recuperação de HDs falaram que mesmo se for a placa de um HD de modelo e revisão idêntica não vai funcionar, precisa usar a CI com a firmware do disco original.

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      Isso não é inteiramente verdade. Na semana passada eu consegui ler os dados de um Western Digital WD800BD (SATA 80GB) apenas trocando a placa. O doador tem exatamente o mesmo modelo WD800BD-00LRA1.

      Por outro lado o WD800BD-08MRA1 que está batendo cabeças aqui continua batendo cabeças com as placas WD800BD-00LRA1 e um dos WD800BD-00LRA1 até inicializou com a placa WD800BD-08MRA1 sem ficar batendo cabeças (não que eu tenha conseguido ouvir), mas não consegui ver qualquer partição.

      Esse HDD foi fabricado em abril de 2007.

      Para o bem da credibillidade do autor do vídeo eu espero que ele não tenha sido categórico nessa afirmação, porque apesar de eu fazer isso muito pouco não é a primeira vez que tenho sucesso simplesmente trocando placas.

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      Para não ficar no ar a impressão de que isso seja exclusivdade da Western Digital, eu procurei e encontrei mais um par de gêmeos na minha caixa. Dois HDDs Samsung HD322GJ (SATA 320GB 7200RPM).

      Ambos com Part Number HDD322GJ/SRN

      Troquei as placas e ambos continuaram funcionando normalmente. Um deles estava com Linux Ubuntu instalado e continuou dando boot normalmente com a placa do gêmeo. O outro estava vazio mas coloquei um arquivo ISO nele e o arquivo continua “montável” depois da troca.

      Esse modelo foi fabricado em julho de 2011. Alguns meses antes da compra da Samsung pela Seagate.

      • Luciano - 476 Comentários

        Pelo que eu entendi do seu relato e do que eu já passei por isso, se os discos forem IDÊNTICOS, com o mesmo P/N igualzinho letra por letra, a chance de funcionar é altíssima!

        Se a placa for idêntica visualmente como o seu caso inicial, mas o P/N não bate, tem que transplantar ao firmware da placa defeituosa pra placa boa. O firmware pode ser diferente, tem uma geometria INTERNA diferente, tem calibração diferente, a lista de coisa que pode ser diferente é grande.

        • Jefferson - 6.535 Comentários

          Pelo que eu entendi do seu relato e do que eu já passei por isso, se os discos forem IDÊNTICOS, com o mesmo P/N igualzinho letra por letra, a chance de funcionar é altíssima!

          Desde que não seja um Seagate. Porque aí você precisa olhar também a versão do firmware. Não é à toa que a Seagate é o único fabricante (que eu conheço) que registra a versão do firmware na etiqueta.

      • Daniel Plácido - 62 Comentários

        Encontrei o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=d6pPVw3zHjo

        • Jefferson - 6.535 Comentários

          Em defesa dele, ele diz aos 1m0s que “hoje em dia não é bem assim… varia muito de arquitetura para arquitetura… de cada fabricante…”

          E no texto do vídeo ele diz “alguns casos a substituição de placa lógica funciona e em outros casos não”

          Tendo dito isso, minhas queixas depois de ter sido obrigado a ouvir 30 minutos dele falando:

          Toda vez que ele falou “ROM” (e ele falou várias) me doeu os ouvidos

          Apesar de durante o uso normal do HDD a peça que contém o firmware ser para todos os efeitos práticos uma ROM, eu nunca chamaria de ROM porque historicamente ROM é o nome de uma peça cujos dados gravados não podem ser alterados e o que o HDD usa é uma memória Flash (outro bicho) cujos dados podem ser alterados até mesmo com o HDD em funcionamento.

          “A Firmware” (18min10s e 28min16s) também doeu

          Ninguém diz (se quiser ser levado a sério) “a hardware” e “a software”, diz?

          Chamou a flash de “Chip de BIOS” (23min28s) e “Chip da BIOS” (24min22s)

          “BIOS” é um termo que eu reservo para motherboards. E mesmo assim, principalmente por causa da confusão entre as definições de “BIOS” e “UEFI”, é melhor chamar o que temos na motherboard de firmware quando essa distinção for irrelevante, para não parecer que é relevante.

          Achei ele estranho ele dizer que (8min) uma programação errada poderia fazer a cabeça ter atrito com a mídia

          A operação de um HDD é algo muito complexo mas, basicamente, as cabeças sobrevoam o disco a uma distância micrométrica por causa do colchão de ar criado pela rotação do disco (é a aerodinâmica das cabeças que determina isso) então não vejo como, mesmo que o fabricante quisesse, fazer a cabeça tocar o disco programaticamente.

          Mas eu posso estar errado nisso.

          • Jefferson - 6.535 Comentários

            então não vejo como, mesmo que o fabricante quisesse, fazer a cabeça tocar o disco programaticamente.

            Pensei numa possibilidade. Em teoria o HDD retrai automaticamente as cabeças caso o disco desacelere, justamente para evitar a aterrisagem das cabeças sobre o disco. Mas onde está a inteligência que determina isso? Se é no hardware (deveria ser) as cabeças vão ser retraídas independentemente do firmware, mas se for no firmware… aí o bicho pega.

            • Luciano - 476 Comentários

              Se estiver com tempo ai tem um jeitinho de testar isso com algum HD sucateado ai que esteja pelo menos girando o disco. Dá um jeitinho de desligar a cabeça de leitura e tira fora a flash com o firmware, isso vai matar a inteligência do HD. Liga ele, espera o disco estabelecer o giro e move a cabeça a mão pra alguma posição do disco. Desliga e voilà…

              Mas quer minha aposta? Isso deve ser feito por processo do firmware.

            • Oskar Nendes - 2 Comentários

              @Jefferson
              Rapaz. consertei um wd800 que tinha aqui há 12 anos (realmente eu sou uma pessoa que tem paciência). Eu tenho uma hipótese, vou tentar exemplificar ela organizadamente pra não confundir:

              Se você pegar um hd A(com placa A), e um hd B(com placa B), sendo que o hd A é o estragado e o hd B é o que está funcionando, considerando que os dois são da Western e de modelos muito próximos. Caso você grave o firmware da placa A na placa B, após isso terá que ligar a placa B no hd B (ao invés de encaixá-la no hd A, que seria o mais sensato, já que é ele que está estragado). Caso faça isso, provavelmente o firmware lerá alguma chave de criptografia ou serial da cabeça de gravação e isso irá bagunçar alguma coisa no firmware e o fará funcionar corretamente quando ligar a placa B no hd A).

              Agora, vou repetir, é uma hipótese.
              E acho que foi isso que aconteceu comigo, eu testava a placa B no hd A direto, e não funcionava, mas quando liguei a placa B no hd B, chequei no setup que o nome do hd aparecia em branco no setup mas ele era detectado, e o sistema operacional não conseguia montá-lo mas conseguia detectar o link sata.

              Você acha que minha hipótese corrobora com alguma situação que já aconteceu com você ou com alguém mais, ou foi só erro meu mesmo e não vi algum detalhe, talvez estivesse detectando tudo normal mesmo?

              Acredito que esses firmwares são programados pra falharem em algum momento mas também são programados para detectar se alguém está fuçando neles e podem voltar a funcionar do nada(por qual motivo? porque se fosse provado que são programados pra falhar isso renderia um bom processo contra o fabricante). O_o

              • Osker Nenderext - 2 Comentários

                e aí funcionou tudo tranquilo quando liguei a placa B no hd A, consegui dumpar tudo pelo linux mesmo, estou rindo de quem usa windows com software específico pra fazer isso kkk…

                só deixando esse comentário extra aqui pra ninguém achar que sou maluco e parei na etapa da placa B no hd B kkk (deve haver algum cliente por aí que acredita em transferência de almas, é bom previnir)… :yahoo: :lol:

  • Matuto - 129 Comentários

    Eu não sei se a minha pergunta vai ser “off topic”, mas como tem haver com BIOS, vou perguntar.

    Jefferson, você já utilizou o Gravador de Eeprom EZP2019 (aquele que é vendido no AliExpress)?

    Eu queria saber a tua opinião sobre ele porque comprei um e estou esperando chegar. A princípio comprei para estudos e alguns testes no laboratório com placas-mãe antigas.

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Monitor Samsung S19A300B não reconhece sinal em nenhuma entrada

Outro sintoma desse mesmo problema é o monitor ficar alternadamente exibindo cores sólidas em tela cheia.

O problema pode ser facilmente resolvido com uma atualização de firmware e nem é necessário ferramentas especiais. Basta conectar com o cabo VGA a um notebook ou outro computador que tenha uma saída de vídeo extra e rodar o atualizador da Samsung que pode ser baixado aqui. O que usei foi o SamsungFirmwareUpdater_1.1.07_120227.

7 comentários
  • Richard - 20 Comentários

    Tenho uma unidade deste monitor que apresenta o que aparenta ser um defeito no LCD, mas eu tentei atualizar o firmware primeiro só por desencargo de consciência, e com isso tenho duas observações:

    1. A Samsung retirou todos os downloads da página, mas consegui acessá-la pela Wayback Machine e encontrar o link do atualizador, que ainda funciona: http://downloadcenter.samsung.com/content/FM/201203/20120302184541530/SamsungFirmwareUpdater_1.1.07_120227.exe

    2. O atualizador não funcionou em duas máquinas com Windows 7 de 64 bits, com um crash na fase “Checando configuração do sistema”, mas consegui executá-lo em uma terceira máquina com Windows XP de 32 bits. Todas são notebooks com vídeo onboard Intel HD Graphics 3000.

  • Richard - 20 Comentários

    Duas observações sobre o atualizador:

    1) Não funcionou em nenhuma das máquinas com Windows 7 e Windows 10 que tentei, precisei rodá-lo no Windows XP;

    2) Quando precisei baixá-lo há uns 3 meses, ele não estava mais na página da Samsung, mas ainda podia ser baixado pela Wayback Machine. Agora (março de 2020) ele está de volta.

  • Matuto - 129 Comentários

    Vou aproveitar o tópico pra explicar um problema que tenho aqui.

    Eu tenho um Monitor Samsung modelo S20A300B (LS20A300BSMZD), que a autorizada da Samsung diz que “trocou a placa lógica”, porém a imagem não fica centralizada, nem mexendo na resolução. Pelo AIDA64, eu percebi que ele detecta esse monitor como “S19A300B”.

    Após alguns anos com esse monitor parada eu resolvi tentar resolver o problema atualizando o firmware pelo software da Samsung, mas ele diz que já está atualizado.

    Então eu fiquei com uma dúvida:

    -> Se a placa lógica for a mesma pra vários modelos, eu poderia simplesmente gravar o firmware do modelo S20A300B no chip BIOS desse modelo S19A300B e o monitor funcionaria como o S20A300B ou não tem como?

    *OBS: Eu tentei fazer a gravação de BIOS por um gravador que comprei da China, mas não obtive sucesso. Talvez por erro meu.

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      Se a placa lógica for a mesma pra vários modelos, eu poderia simplesmente gravar o firmware do modelo S20A300B no chip BIOS desse modelo S19A300B e o monitor funcionaria como o S20A300B ou não tem como?

      Por um lado me parece que sua experiência já responde à pergunta. Ou o que você tem aí é uma placa do modelo S20… que erroneamente reporta ser o modelo S19… (e nesse caso é claro que você pode gravar o firmware do S20…) Ou você tem uma placa do modelo S19… que claramente funciona em um monitor S20…

      Por outro lado, se eu nunca tivesse ouvido o testemunho da sua situação eu diria que primeiro seria necessário comparar as especificações dos dois monitores. Se ambos tem certas características físicas (notadamente resolução) idênticas e a diferença é apenas de uma polegada a mais no display, há uma grande chance de que as placas sejam idênticas mudando apenas o firmware ou este pode pode ser também o mesmo e o que muda são parâmetros gravados na EEPROM.

      Se os monitores tiverem resoluções diferentes isso ainda é possível, embora mais difícil.

      Ocorre que os monitores tem mesmo resoluções diferentes. O menor tem 1366×768 e o maior 1600×900. A primeira questão que me vem à mente é: você consegue ir a 1600×900 ou agora está limitado a 1366×768?

      • Matuto - 129 Comentários

        Eu liguei o monitor num notebook com Windows 10 e placa de vídeo Intel Graphics e o máximo de resolução é 1366×768.

        Num outro monitor Samsung S20C300L (este funcionando normalmente), no Windows 10 eu consigo até 1920×1080, em outro notebook.

        Então eu acredito que o monitor com defeito realmente está com a Placa lógica do modelo de 19 polegadas.

        Vocês acham que eu ainda posso fazer mais testes ou realmente a opção mais viável é gravar o BIOS da S20A300B e ver o que acontece?

  • Luiz Henrique - 1 Comentário

    Executei este procedimento em um Samsung SA300 e não obtive êxito. Quando executo o programa, ele dá uma mensagem informando que o monitor já possui a versão atualizada da BIOS e encerra.
    Alguém já teve este problema e conseguiu solucionar?

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Tablet Acer Iconia One 7 B1-730 carrega a bateria mas não liga

Essa foi fácil de diagnosticar porque antes de “morrer de vez” foi ficando progressivamente mais difícil ligar e desligar o tablet pelo botão. Então eu sabia que o problema era ali. No “último dia de vida” era possível ligar simplesmente conectando no carregador, mas o usuário deixou a bateria descarregar completamente e aí o truque não funcionou mais. Ligar ao carregador, então, só mostrava o status da carga.

Você pode determinar isso facilmente porque ao apertar o botão você não sente mais o “clique” na ponta do dedo.

A parte mais difícil do conserto foi tentar abrir sem perguntar ao pai dos burros modernos antes. Eu jurava que era pela frente do aparelho e se eu tivesse forçado um pouquinho mais teria possivelmente quebrado o digitalizador. Na verdade o tablet abre facilmente introduzindo um estilete pelo lado e depois usando um cartão para desencaixar.

O problema do botão é um erro de fabricação. A peça plástica que apertamos (o “botão”) aparentemente se desgasta no meio e não consegue mais empurrar a chave. O botão acaba se apoiando dos dois lados da chave e aplicar mais força é inútil, porque o botão não a toca mais. Eu ia colar um pequeno pedaço de plástico com Super Bonder, mas como não achei meu tubo e o usuário (meu sobrinho de 5 anos) estava fazendo bico, colei três minúsculos pedaços de fita isolante um sobre o outro no meio da chave. Isso resolveu or problema temporariamente. Creio que a fita vai eventualmente deslizar.

1 comentário
  • bpc2010 - 1 Comentário

    olá estou tendo um outro problema que o tablet não liga mesmo eu carregado-o e quando eu conecto somente ele ao meu computador sem carrega-lo ele liga com uma tela dom um ícone USB com uma barra branca carregando e depois de uns minutos a barra fica vermelha em seguida desliga e depois liga de novo repetindo o mesmo processo como se fosse um ciclo. quero saber se alguém poderia me dizer como resolver ou qual é a causa desse problema, obrigado pela atenção.

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Testadores de cabos de rede SC8108 e Puneng PN-8108

NetworkCableTesters_PN-8108_SC8108_ryan.com.br

Além do básico que é checar se o cabo está crimpado corretamente este tipo de aparelho tem um recurso impressionante: ele mede o comprimento do cabo. Mais que isso: ele mede o comprimento de cada par do cabo. Assim é possível saber:

  • Se o cabo foi cortado e onde;
  • Se algum par foi danificado e onde;
  • Se o cabo é longo demais.

Alimentação

O aparelho tem um consumo de 16mA (de acordo com o manual) e é alimentado por quatro pilhas AA, o que eu hoje em dia acho muito inconveniente. Precisar de duas desse tipo é o meu limite. E o fato disso criar oito possíveis pontos de mau contato não ajuda, mas poderia ser pior: eu gosto ainda menos de baterias de 9V. Opera normalmente também com quatro baterias NiMh.

Resultado de meus testes:

  • 4.0V – Não liga.
  • 4.4V – Liga, mas texto mal é visível na tela
  • 4.6V – Texto mais visível
  • 4.8V – Texto já parece completamente visível

Qualquer dia desses eu vou acabar colocando um jack USB no aparelho para ter a opção de alimentá-lo usando o mesmo “power bank” que uso para carregar meu celular.


A eletrônica

O aparelho é muito difícil de abrir quando você não sabe como. Eu provoquei pequenos danos externos e internos ao meu PN-8108 tentando forçar a abertura até descobrir que ele é fechado por parafusos ocultos em orifícios selados por cilindros de plástico, que parecem “pezinhos” que por não saírem de jeito nenhum você acredita que sejam parte da carcaça do fundo. O único modo aparente de desbloquear o caminho até os parafusos é perfurar esses cilindros.

A foto abaixo é do interior do Puneng PN-8108. O SC8108, de outro fabricante, opera da mesma forma (eu tenho ambos) e por isso eu suponho que seja quase idêntico por dentro.

Network_Cable_Tester_Puneng_PN-8108_DSC02242_3_700_ryan.com.br

 

O display é alfanumérico de 16 colunas e 4 linhas e a disposição dos pinos me faz crer que seja compatível com o padrão hitachi HD44780. Porém ainda assim seria um tanto difícil conseguir substituto exato para o display porque o formato não é tão comum. O que você encontra às pencas no mercado por causa do Arduino são displays 20×4 e 16×2, mas não 16×4. O display tem backlight que você opera por um botão.

Toda a inteligência está no enorme microcontrolador de 40 pinos Atmel AT89S52 (opera de 4V a 5.5V). Se este der defeito o aparelho provavelmente vai para a sucata, porque aí está o programa e embora seja possível comprar um “virgem” por R$10 no Mercado Livre, não faço idéia de como implementar o algoritmo que mede o comprimento dos cabos, mesmo que eu levantasse todo o diagrama. Os outros componentes relevantes estão no fundo e são todos circuitos integrados lógicos comuns fáceis de adquirir:

  • HCF4051 (3x) – multiplexador/demultiplexador analógico de 8 canais – opera com no mínimo 3V;
  • HCF4052 – multiplexador/demultiplexador analógico de 4 canais duplo – opera com no mínimo 3V;
  • 74HC00 (2x) – quatro portas NAND de duas entradas – opera com no mínimo 2V;
  • 74HC373 (2x) – Latch transparente tipo-d tri-state com 8 portas – opera com no mínimo 2V;
  • 74HC4040 –  contador ripple binário de 12 estágios – opera com no mínimo 2V.

A necessidade do microcontrolador acaba definindo até onde as baterias podem descarregar antes do aparelho deixar de funcionar. Note que o microcontrolador deve operar com até 5.5V mas quatro pilhas AA novas podem dar até 1.6×4 = 6.4V. Para evitar dano, a tensão de alimentação de todos os circuitos integrados é regulada pelo conjunto de diodo e transistor Q1 e D2.

Diagrama parcial

Clique na imagem para ver em tamanho real e legível

puneng_pn-8018_schematic_partial

Detalhe do circuito de alimentação:

puneng_pn-8018_schematic_partial_power

Os dois diodos, marcados D3, ligados a R18 são o mesmo componente. Possivelmente um MMBD4148SE.

Ao apertar o botão Power, Q3 conduz o que faz Q4 conduzir e manter Q3 conduzindo através de R12. O aparelho é desligado pela atuação de Q5, que pelo que entendi ocorre em duas situações:

  • Após um intervalo de 30 minutos ligado, o microcontrolador manda um sinal de desligamento via C11;
  • Ao apertarmos de novo o botão Power o microcontrolador sente isso no pino 7 (através de R19) e comanda o desligamento também via C11

Ou seja: o desligamento sempre depende do microcontrolador.

A tensão +B é um pouco menor que VBAT por causa da queda em Q4 e a tensão em +C é regulada em torno de 4.1V (a tensão do zener D2 menos a queda de tensão na junção base-emissor de Q1)

O meu PN-8108 não ligava mais e após levantar o esquema levei apenas alguns minutos para descobrir que era Q3 que estava com defeito. Após a substituição por um transistor NPN de uso geral 2N3904 o problema foi resolvido.

Network_Cable_Tester_Puneng_PN-8108_DSC02268_detail_Q3fix.ryan.com.br

Terminadores

Para medição de comprimento não é necessário haver nada na outra extremidade do cabo. Para outros testes o aparelho requer que um terminador especial chamado de “wiremap adapter” seja colocado na outra ponta. Para abrir o terminador basta remover o parafuso que está oculto sob a etiqueta e desencaixar.

Você pode ter até 8 terminadores que o aparelho é capaz de distinguir entre eles e dizer que cabo você está testando. Eu não consegui adquirir os outros sete por um preço razoável mas adiante eu explico o necessário para fabricá-los. Isso só faz falta realmente quando você está sozinho identificando um grande número de cabos.

A eletrônica do terminador é simples:

Network_Cable_Tester_Puneng_PN-8108_Wiremap_Adapter_DSC02267_700_ryan.com.br

Network_Cable_Tester_Puneng_PN-8108_Wiremap_Adapter_DSC02265_700_ryan.com.br

Diagrama

puneng_pn-8018_wiremap_adapter_schematic

A placa tem dois componentes que não aparecem no diagrama: D105 e D106 (provavelmente um zener), porque eles são conectados apenas às ilhas de solda no fundo e mais nada. Dependendo das ligações que você faz com essas ilhas de solda você muda o ID do terminador, conforme imagem abaixo:

Network_Cable_Tester_Puneng_PN-8108_WiremapAdapter_DSC02265_solderpads

A lógica é a seguinte:

São sempre três jumpers de solda, mas os dois primeiros (sempre 2,3 ou 1,4) apenas definem a polaridade da série com os dois diodos. Ligando 2 e 3 é uma polaridade e ligando 1 e 4 a polaridade inverte, mas uma ponta é sempre ligada ao pino 1 do conector RJ45. O último jumper define se a outra ponta da série vai ficar ligada aos terminais 3, 4, 5 ou 6 do conector RJ45.

Você não precisa fazer as ligações referentes a ID1. Nenhum jumper dá o mesmo resultado.

A informação necessária pra deduzir isso foi obtida nos comentários deste blog russo, que por sua vez foi dica do leitor João Batista nos comentários deste post.

Nesta outra versão do esquema eu tento deixar o papel dos dois diodos mais fácil de entender:

puneng_pn-8018_wiremap_adapter_schematic_2

O BIP

O terminador emite um bip periódico quando o testador é plugado na outra extremidade que é útil quando você está trabalhando em dupla mas pode deixar outras pessoas desconcertadas sem saber de onde o som vem. Geralmente você pluga o terminador primeiro porque ele não tem qualquer indicação visual e se encaminha para a outra ponta do cabo com o testador. Quando você chega lá minutos depois e pluga o testador no cabo, o terminador começa a emitir o bip. O intervalo entre bips não é curto o bastante para ser irritante, mas é longo o bastante para dificultar muito a localização de sua origem. Já ocorreu uma vez de eu mesmo voltar ao recinto e por um minuto ficar imaginando de onde vinha o bip. Eu conheço um celular que faz a mesma coisa quando a bateria está com carga baixa e é de deixar você maluco.

35 comentários
  • João Batista - 30 Comentários

    Eu acho que você ( ou o equipamento ) pode identificar os outros terminadores via os dois diodos extras , você não reparou nos pontos de soldas que são no total em um 3 um deles em comum com o pino 1 do RJ45 e mais 7 ( eu contei certo ) e um que fica no meio que o comum e os outros ficam em volta que são 6 pinos ,e o eu acho posso esta errado não sei ! ?

    • João Batista - 30 Comentários

      Assim eu achei algumas informações neste site russo http://mysku.ru/blog/aliexpress/19616.html na parte dos comentários tem uma pessoa que fez clones dos terminadores

      • Jefferson - 6.535 Comentários

        Obrigado pelo link! Numa rápida olhada eu já descobri que os valores dos capacitores são diferentes para cada par!

        Eu não tenho os valores certos porque medi no circuito, mas ainda assim fica clara a diferença porque o valor medido cresce na ordem dos pares:

        C101: 29nF
        C102: 61nF
        C103: 97nF

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      Eu testei isso mais de um ano atrás quando abri pela primeira vez o terminador. Não surtiu efeito algum e como não vi nenhuma referência a isso nas minhas pesquisas, mas vi referências à identificação pelo valor dos resistores, desisti de ir por esse caminho.

      Os dois diodos estão em série e as ilhas de solda estão arranjadas de tal maneira que você possa ligar essa série entre o terminal 1 e o terminais 3, 5 e 6, nas duas polaridades possíveis.

      Isso aparentemente só permite mais seis combinações. Eu tenho curiosidade de saber o papel dos diodos, mas pode ser uma grande perda de tempo, porque sua utilidade pode depender de algo no firmware do testador.

      • Jefferson - 6.535 Comentários

        Caramba, a segunda figura da imagem abaixo sugere que é possível, sim, mudar o ID do terminador através de um cuidadoso arranjo dos diodos. Vou tentar entender como é feito, já que se trata de um adaptador diferente, e replicar no meu para ver no que dá.

        • Jefferson - 6.535 Comentários

          Decifrei o propósito das sequências de jumpers indicada na figura acima. São sempre três jumpers de solda, mas os dois primeiros (sempre 2,4 ou 1,3) apenas definem a polaridade da série com os dois diodos. Ligando 2 e 4 é uma polaridade e ligando 1 e 3 a polaridade inverte, mas uma ponta é sempre ligada ao pino 1 do conector via resistor de 2k2. O último jumper define se a outra ponta da série vai ficar ligada aos terminais 3, 4, 5 ou 6 do conector RJ45.

          De posse dessa informação eu já consegui transformar o meu terminador ID1 em ID7. Entretanto o meu adaptador não tem resistor em série com os diodos e pode ser que eu precise acrescentar um.

          Novamente obrigado pela dica, João. Essa página nunca apareceu nas minhas buscas.

  • Newton - 2 Comentários

    Se for para chutar eu diria que o aparelho mede a capacitância do cabo para definir o comprimento.

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      E você provavelmente tem razão. Eu não tinha pensado nisso mas faz sentido. A capacitância do cabo CAT5 é especificada a 52pF/m a 800Hz. É um valor baixo mas dá resolução mais que suficiente. Mesmo um rolo de 305m não vai dar uma capacitância maior que 16nF. Medir com precisão de 52pF até 16nF não é mesmo nenhum mistério.

      Se for assim, então não seria tão complicado, de posse do diagrama completo, fazer seu próprio firmware para o aparelho.

    • Ricardo menzer - 141 Comentários

      Outra forma de fazer é através da reflexão de um sinal do tipo impulso [https://en.wikipedia.org/wiki/Signal_reflection], embora, pela simplicidade do circuito, eu não acredite que seja o caso aqui.

      • Jefferson - 6.535 Comentários

        Pois eu estava achando que era Signal Reflection até Newton comentar e a ficha cair. Não parece fazer sentido usar Signal Reflection para isso quando a capacitância do meio é fixa e conhecida e medi-la dá o mesmo resultado prático.

  • João Batista - 30 Comentários

    Eu espero que tenha ajudado um pouco , mais os créditos vai para o site russo ok

  • Jefferson - 6.535 Comentários

    Eu subestimei a disponibilidade do display. No Mercado Livre existem vários para vender. por preços a partir de R$35.

  • Intruder_A6 - 194 Comentários

    Muito interessante este testador, fiquei curioso e talvez interessado em arranjar um para mim.

  • Thiago - 1 Comentário

    Se o chip tiver sido gravado sem o bit lock, tem como extrair o programa da memoria utillizando um gravador SPI

  • Jorge F Mansur - 1 Comentário

    Boa tarde amigo, tenho um testador do tipo Sc8108 , no qual quando fui testar um cabo de rede que estava em um switch POE o meu aparelho apagou, não liga nada. Não tenho experiencia em analise de circuitos, voce teria como me ajudar ?

  • James - 5 Comentários

    Hey guys, sorry for english, I used google translate to read your site. Having problem with remote wiremap adapter. Tried with different testers, this adapter always showing same cable fail. Check the picture

    SC8108 Wiremap fail

    At first I thought it is short circuiting somewhere, resoldered all board, but the problem is the same.

    Edited by moderation: Tinypic is a bad place to host images and I needed to magnify the display to make the problem visible in high resolution screens.

  • James - 5 Comentários

    Thanks Jefferson.
    I have found Adapter schematics in Russian website looks like it uses same 100n condensators, I have tested resistors, which all good 51k. But was unable to test condensators as my multimeter does not measure so low. Bought new condensators, will try to resolder them today. Will post update if it helped.

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      I think this schematic is wrong and who made it just assumed that the capacitor values were the same as the resistor values are the same.

      Look at this picture, got from the same russian forum:

      The values are 100nF, 68nF and 39nF

  • James - 5 Comentários

    Yep, not good with all 100nF :) I could buy another capacitors tomorrow, but which ones are correct, russian one you posted (100nF, 68nF and 39nF) or?

    Eu não tenho os valores certos porque medi no circuito, mas ainda assim fica clara a diferença porque o valor medido cresce na ordem dos pares:

    C101: 29nF
    C102: 61nF
    C103: 97nF

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      As my measurements were made “in circuit” (“no circuito”) and with a non professional capacimeter they could be wrong. I think the values indicated in the russian diagram are more reliable.

      Keep in mind that, maybe, exact values are not mandatory. In the wiremap function the instrument just needs to be able to tell them apart. But in the lenght measurement function, wrong values may lead to wrong measurements. Maybe the “calibrate” function could fix this by I never tryed it.

  • James - 5 Comentários

    I have just measured old capacitors they were 105nF, 106nF and 108nF. Many thanks for your help, will try another capacitors tomorrow :) today it’s already late evening in Europe

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      As you probably know these are not commercial values and within the 10% tolerance of a comercial 100nF capacitor so is safe to assume that whoever assembled this terminator put three 100nF capacitors in there.

      And as you can see in the russian diagram that I showed, the 100nF capacitor is supposed to be in the 4-5 circuit. That explains why your instrument thinks every wire from 1 to 6 is connected to the wires 4 or 5.

  • James - 5 Comentários

    All fixed now, many thanks, used 100nF, 68nF and 33nF capacitors.
    (33 because shop had only 33 and 47 (tried 47 at first but did not work in 1-2 circuit, was showing 7-8 on LCD)).

    That is interesting someone in china mixed up capacitors and soldered all 100’s :)

  • Jefferson - 6.535 Comentários

    Encontrei o que parece ser o esquema completo do SC8108 neste fórum russo

    O modelo do diagrama não é igual ao meu. É o modelo que é alimentado por apenas duas pilhas AA. O diagrama mostra várias diferenças na parte de alimentação incluindo o conversor DC-DC. Mas é razoável assumir que tirando isso o resto seja igual ou muito parecido.

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      O que entendi até agora:

      IC8 (74HC00) é um gerador de pulsos de 20MHz que alimenta o contador binário de 12bits IC9 (74HC4040). O microprocessador não tinha mais portas livres o bastante para ler esse contador por isso foram acrescentados dois latches de 8 bits IC3 e IC4 (74HC373) para que o uP possa ler o contador pelas mesmas portas onde ele escreve no display.

      De alguma forma, o valor da capacitância do cabo interfere sobre o funcionamento da geração de pulsos em IC8. Isso parece conferir com o funcionamento de um capacímetro.

  • George Sand - 1 Comentário

    Meu teste esta apresentando a seguinte mensagem ” Cable too short!” quando mando calibrar, como resolver? Alguém pode me ajudar.

  • Marco Arthur Stort Ferreira - 26 Comentários

    Bom dia.
    Apesar de ser uma postagem antiga, só li hoje.
    Indica alguma marca específica para comprar? Ou qualquer SC8108 que aparecer serve?
    Mais ainda, algum local para comprar?
    Obrigado.

  • Paulo - 1 Comentário

    Boas pessoal,
    Eu tenho um SC8108 que comprei à uns anos atrás no AliExpress e eu coloco um cabo de 7m e faço a calibração e de seguida faço o testo para ver o tamanho do cabo e dá-me os 7m mas depois faço o teste de temanho de outro cabo que tem 2m, sem desligar o aparelho, e só me dá 0.80m. Será algum defeito neste aparelho?

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Recuperação de firmware no D-LINK DSL-2730R via porta serial

DSL-2730R_320_ryan.com.br

Todos os procedimentos a seguir foram testados no Windows 8.1 64 bits. E deve funcionar com qualquer outra versão.

Se seu roteador não está “morto” você não precisa seguir esse procedimento. É mais fácil fazer a instalação do firmware via setup do roteador.

Você precisa:

  • De uma conexão serial TTL com o roteador, além da conexão de rede. Você precisará de habilidade básica de soldagem pois a porta serial não vem com conector.
  • De um software terminal serial como o Tera Term, PuTTY ou o SSCOM – Testado com o Tera Term. Essencialmente o que você precisa é de um software serial que envie caracteres imediatamente para o dispositivo à medida que você os digita;
  • Do arquivo de firmware. Você pode usar qualquer um dos disponíveis no site da D-LINK.

Descrição resumida do processo

O DSL-2730e tem um bootloader que (geralmente) ainda fica ativo quando o firmware está corrompido. Este bootloader é provido de um servidor web minimalista com um formulário de upload de firmware, que você pode ativar com alguns comandos via porta serial.

O processo

Você deve estar conectado ao modem via porta serial e via rede ao mesmo tempo.

A porta serial está no conector J1 da placa. O pinout é o seguinte:

DSL-2730r_DSC01899_700_portaserial_ryan.com.br

Como habitual você não precisa, nem deve, conectar o +3.3V. Mas os outros três precisam ser usados.

Parâmetros: 115200, 8N1

Abra a porta serial e ligue o modem. Você deverá ver algo assim:

 

Nesse ponto você tem 3 segundos para digitar qualquer coisa no teclado para entrar no prompt de comando. Quando fizer isso aparecerá algo assim:

bldr>

Digamos que você queira que o modem assuma o endereço IP 10.0.0.121. Dê os dois comandos seguintes, destacados em negrito:

bldr> ipaddr 10.0.0.121
Change IP address to 10.0.0.121
bldr> httpd
PBUF_POOL_BUFSIZE = 256
tcp_bind()
Local Port = 0
tcp_bind: bind to port 80
bldr>

A partir desse momento se você acessar o endereço indicado com um browser, verá uma página bem simples de upload de firmware, chamada de “TC Rescue Page”.

dsl2730r_bootloader_UploadFirmware_ryan.com.br

 

Escolha o firmware clicando em Browse… e  envie clicando em Upload.

O arquivo de firmware aparentemente precisa ser renomeado para “tclinux.bin” para ser aceito. Tentei outros nomes e deu “Wrong File Name” ao clicar em Upload.

Estando o firmware correto, a resposta pela serial será algo assim:

OBS.`: Note as mensagens logo no início do processo:

Real crc code: C02A20DC
Check data success, prepare to upload

Aparentemente o modem verifica se o firmware está corrompido antes de gravar.

Quando o processo finalmente parar, provavelmente com a mensagem Firmware is uploaded successfully! basta desligar e ligar novamente o modem que deverá estar tudo normal.

IP default: 192.168.1.1

Credenciais padrão do firmware GVT: admin/gvt12345

Credenciais padrão do firmware “Outras Operadoras”: admin/<nada>

Se você utilizar o firmware “outras operadoras” no primeiro acesso o modem apresentará um assistente de instalação que não te deixará configurar nada enquanto o modem não estiver conectado a uma linha ADSL. Use o assistente para definir uma nova senha e depois cancele. Você pode acessar a interface normal em seguida pelo endereço: http://192.168.1.1/cgi-bin/index.asp

Notas:

  • Não deixe de definir uma nova senha quando o assistente te der essa oportunidade. A instalação do firmware não reseta a senha e poderá ficar valendo a anterior. Por exemplo, após instalar um firmware “outras operadoras” por cima de um firmware GVT, a senha poderá ser a senha GVT;
  • Se você se atrapalhar e não conseguir mais acertar a senha nem entrar no assistente, execute o processo de recuperação de novo que o assistente voltará; Talvez reiniciar ou resetar também surta o mesmo efeito mas não testei ainda;
  • É normal o modem não dar nenhuma resposta via browser (nem mesmo um “ok”) quando você fizer o upload do firmware. O progresso é exibido apenas pela porta serial até a instalação do novo firmware estar concluída;
  • Se ao clicar em upload não houver imediatamente resposta na porta serial, você pode ter demorado muito para iniciar o processo e o servidor web foi desativado. Comece o processo de novo.

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8 comentários
  • Isael Sousa - 2 Comentários

    Muito bom seu post a partir de hoje seu site está na minha lista de leitura. Recentemente meu modem deu um problema pois pressionei o botão de reset e logo em seguida desliguei o mesmo dai agora quando ligo ele fica travado apenas com o led de Internet, DSL e Power ligados, agora vou tentar recuperar ele com esse seu post, espero que de certo.

  • Isael Sousa - 2 Comentários

    Vlw pela dica consegui recuperar meu modem com esse tutorial, detalhe use um Arduíno em vez da placa serial ttl.

  • Anderson - 2 Comentários

    Não consegui usar esse programa. Muito vago o tutorial :(

  • eric - 1 Comentário

    boa tarde;

    tentei fazer mas nao deu, eu não consigo acessar o ip pelo navegador, precisa ser feito alguma coisa a mais?

    se possivel entrar em contato via email.

    grato!

  • Michel Recart - 2 Comentários

    Parabéns pelo tutorial Jefferson! Muito bom! Estou com um problema, no site da d-link não está mais disponível o firmware do 2730r, e não estou conseguindo encontrar em outro lugar, por acaso você ainda tem o firmware dele salvo e se sim teria como compartilhar ele?

  • Michel Recart - 2 Comentários

    Tudo bem, eu aguardo, tenho vários para tentar recuperar, e se esse método funcionar vai ser top, obrigado!

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blu-ray player Samsung BD-C5500: não liga.

Sintoma: ao plugar na tomada o LED frontal acende e ao apertar o botão POWER o aparelho dá a impressão que vai ligar mas apaga completamente em seguida.

O problema é na fonte. No meu caso, capacitor estufado:

Samsung_BD-C5500_PowerSupply_CapacitorEstufado_comentado_DSC00955_ryan.com.br

Com a troca do capacitor por um equivalente, o problema foi resolvido.

Tenho outro post com mais fotos internas do BD-C5500.

8 comentários
  • Saulo Benigno - 279 Comentários

    Eita coincidência… aproveitando o post. Um amigo meu tem um BluRay da Philips modelo BDP3100X/78, fui inventar de atualizar a firmware…. o mesmo fica horas na parte ‘carregando’ com a barra de loading na tela sem se mexer. Sim, horas.

    Fui inventar de desligar e ligar.. pronto, já era. Desliguei e não liga mais, deixou de funcionar graças a firmware. Não aparece nada, ele realmente não liga, led, nada. Achei muito estranho. Sei nem o que fazer. Idéias?

    Pesquisando na internet achei foi uma reclamação no ReclameAqui sobre o mesmo caso, a mesma coisa, o rapaz ate entrou em contato com a Philips e deu em nada, sem solução.

    Acho que foi perdido mesmo :(

    • Saulo Benigno - 279 Comentários

      Jefferson, foi perdido mesmo. Vou ter que comprar outro.

      Levei na assistência e eles disseram que esse modelo nem existe mais no mercado, a Philips não faz mais peça para ele. Bem, vai para o lixo.

      Tem interesse? :) Só passar e pegar, melhor que ir para o lixo, talvez as peças sirvam para alguma coisa.

  • Joilson - 2 Comentários

    Estes eletrolítico sem revestimento solido sempre estufar em todos tipo de hardware principalmente em fontes, placa-mãe e etc…

  • Wesley - 1 Comentário

    Ola!

    Peço por gentileza sua ajuda, possuo o mesmo modelo de Blu-Ray Player e estou com o mesmo problema, já identifiquei o capacitador estufado (existia uma sujeira em cima dele algo parecendo ferrugem), porém não sei o que fazer, é possível retirar esse capacitador e trocar por outro?

    Eu moro próximo a Sta Efigenia (Rua de eletrônicos em SP), to pensando em dar um pulo la e ver se acho esse capacitador para venda, se caso consiga comprar consigo instalar facilmente? Pois vi que o encaixe é bem difícil de soltar…

    Desde ja agradeço!

    • Jefferson - 6.535 Comentários

      Não existe encaixe. Se você não sabe trocar um capacitor minha primeira recomendação é entregar o serviço para um amigo que saiba. A segunda é procurar tutoriais de como se troca um capacitor. Você precisará aprender a usar um ferro de solda antes.

  • Maurício - 1 Comentário

    Bom dia!
    Obrigado pelo relato: aconteceu a mesma coisa com o meu aparelho. O mesmo capacitor estufou…
    Pergunta: você tem a especificação correta dele, e onde consigo comprar um equivalente? Moro em uma cidade no interior de São Paulo, onde é difícil achar componentes eletrônicos. Outro dia mesmo precisei comprar resistires diversos (75, 90 Ohms) e foi um parto para comprar (apenas em Campinas). Poderia me passar a especificação deste capacitor, e um site onde consigo comprar para trocá-lo? Obrigado!!!

  • Marino Junior - 1 Comentário

    Cara, quero te agradecer muito, estava com o mesmo problema e quando abri o aparelho o referido capacitor realmente estava estufado. Troquei ele (1500 micro / 6.3V) por um de 2200 micro / 10V e o blu-ray voltou a funcionar normalmente. Valeu!

  • Gerson - 1 Comentário

    Olá pessoal,

    Mesmo problema de capacitor estufado com o BD-5900, já que os modelos compartilham a mesma fonte.

    Valeu!

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