No espaço de uma semana, dois clientes meus me pediram ajuda com máquinas rodando o Windows 10 inutilizadas e em ambas o problema era no boot EFI. Considerando que a última vez que vi esse problema deve ter sido há mais de um ano, parece muita coincidência.
Em um dos casos acusava o erro 0xc00000f. Esse foi resolvido simplesmente dando os comandos
bootrec /fixmbr
bootrec / rebuildbcd
No prompt de comando proporcionado pela mídia de instalação.
O segundo caso foi mais difícil, porque rebuildbcd achava zero instalações do Windows. Eu não lembro se o erro era o mesmo, mas o usuário tinha algum conhecimento de manutenção e pode ter mexido em alguma coisa que piorou o problema. Foi resolvido dando boot pelo Sergei Strelec e usando a opção Rebuild EFI do EasyUEFI no menu BCD Editors.
Em ambos os casos o comando bootrec /fixboot que é também recomendado nesses casos acusava “Acesso Negado” mas não foi necessário consertar isso.
No primeiro caso eu estranhei a partição de boot ter apenas 50MB quando eu estava acostumado com o Windows criar partições de 100MB, mas isso não atrapalhou em nada. Depois eu descobri que isso ocorre porque o Windows 10 decidiu particionar esse disco como MBR. Apenas em GPT a partição de boot tem 100MB.
Semana passada passei por uma epidemia desse problema aqui que cheguei a desconfiar que tinha algum virus nos meus dedos, pelo menos 4 maquinas deram BSOD após atualização do Windows Update, com os erros 0xc00000f, 0xc0000225 e 0xc0000185.
Nos que não resoveram com o só com bootrec corrigi com os comandos abaixo para reconstruir o boot UEFI manualmente:
>diskpart
>list part
>sel part “x” (a partição de boot geralmente com 5, 99, 100 ou 500mb)
>assign letter=s
>exit
>format s: /q
>bootrec /c:\Windows /F UEFI /s s:\ (assumindo que Windows está em C:)
>bootref /scanos
>bootref /fixboot
>bootref /fixmbr
>bootref /rebuildbcd
Em alguns casos também o comando: bootsect ALL /nt60
Passei por isto também com um servidor. Por sorte o SSD primário (com windows) está em raid 1 (espelhamento pelo windows mesmo). Bastou dar boot pelo secundário (no windows 2019 é chamado PLEX) que o próprio windows ressincronizou tudo apagando a atualização e refazendo o boot.
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Quando eu era adolescente, o finado Jota Ferreira apresentava um programa policial na TV aqui em Recife que sempre encerrava com uma frase parecida com esta:
“Se você agir com dignidade, poderá não consertar o mundo, mas tenha certeza de uma coisa: aqui na terra haverá um canalha a menos”.
Que pode ser considerada uma forma mais elaborada da mais conhecida:
“Muito ajuda quem pouco atrapalha”.
Eu levo a minha vida pensando em não afetar negativamente as pessoas à minha volta. Se eu não puder trazer uma solução para os problemas que encontro eu pelo menos me concentro em não ser parte do problema. Infelizmente é inacreditável o número de pessoas que atravessam nossas vidas fazendo questão de serem (ser?) parte do problema (quando não são o problema inteiro). E algumas se orgulham disso.
E é uma das razões para eu não gostar de dirigir. O excesso de oportunidade de ter contato com o que há de pior nas pessoas me causa uma sobrecarga emocional.
Uma frase comum para justificar essa atitude é (e ouvir de alguém que frequenta a igreja aos domingos é de arregalar os olhos):
“Ninguém faz por mim, porque eu vou fazer pelos outros?!”
Que é inacreditavelmente egocêntrica e fundamentalmente ilógica. Se você está “certo” pensando dessa maneira, todos os outros “que não fazem por você” estão certos também e você não está fazendo nenhum esforço para ser melhor que eles. Muito pelo contrário, você está se esforçando para se nivelar “por baixo”. E olha que as pessoas que dizem isso via de regra se consideram superiores enquanto claramente se esforçam para serem (ser?) iguais a quem criticam.
A primeira vez que eu me recordo de ter contato com esse tipo de atitude foi no exército, quando ouvi um soldado dizer alto para quem quisesse ouvir no alojamento: “Roubaram a minha toalha. Eu vou roubar a de alguém!”
Tentar resolver o problema perpetuando o problema. Dar o troco a um ladrão sendo um ladrão.
É importante notar que esse comportamento não conhece barreiras econômicas nem sociais. O dono do Chevette (ou o ciclista) pode ser tão FDP quanto o dono da Hilux. O (que se diz) católico pode ser tão FDP quanto o (que se diz) evangélico.
E é o que eu mais percebo quando ouço gente falar sobre política hoje em dia. É simplesmente insano. Um comportamento de torcida organizada de futebol. O povo perdeu completamente a noção de certo e errado e o que importa é que o seu time ganhe!
Dignidade? Que dignidade?
Mahatma Gandhi uma vez disse:
“Seja a mudança que você quer ver no mundo.”
E uma quantidade desconfortável de pessoas com quem já cruzei é simplesmente impermeável à mensagem embutida nessa frase. Elas podem conhecer a frase, citá-la, e não entenderem o que significa, como aquele que uma vez eu me recusei a ajudar porque ele estava sendo folgado e ele teve a audácia de citar Gandhi contra mim.
Mas eu sigo concordando com Jota Ferreira. Quebre o circulo vicioso. Faça pelos outros sem esperar que tenham feito por você.
Eu ainda estou inclinado a achar que isso seja mais incompetência do que malícia, mas tem gente reclamando disso pelo menos desde abril. Lá no final da discussão de seis páginas alguém oferece um link direto para o aplicativo, que está na loja, mas não está indexado. A página do aplicativo indica que está na categoria “produtividade”, mas se você clicar na categoria produtividade no menu do lado esquerdo da página principal, Alexa também não aparece.
Essa é uma das razões para eu detestar baixar aplicativos de “lojas”. Me dê o executável, para instalação offline. É terrivelmente frustrante você estar fazendo uma instalação nova e esbarrar nesses problemas ridículos.
Vale ressaltar que uma das pessoas engajadas na discussão afirma repetidas vezes que isso acontece porque Alexa no PC só está disponível para “computadores selecionados”, porém eu estou fazendo a busca exatamente no mesmo computador em que fiz a instalação meses atrás.
Alguns de vocês possivelmente vão dizer: “dãaa… só agora descobriu?” Mas imagino que alguns, como eu, também não faziam idéia do absurdo.
Você sabia que a forma de calcular um ICMS devido de 17% é calcular 17% do valor do produto, somar esses 17% ao valor do produto e depois calcular 17% sobre o resultado? Ou seja, sobre o valor “real” do produto cuja alíquota é de 17% o governo espera na verdade receber uns 21% de ICMS?
17% não é o imposto sobre o valor “do produto”, mas sobre o valor já tributado do produto.
Digamos que você tem uma confecção e acha justo receber por uma calça jeans R$100 (custo + lucro). Se a alíquota de ICMS for de 17% e você cobrar R$117 pela calça e pagar R$17 ao governo, este virá atrás de você por sonegação. Você precisa cobrar R$121, dos quais 17% são R$20,57 que você paga ao governo e R$100,43 ficam para você. O consumidor na verdade pagou 21% a mais pela calça.
Em qualquer outra situação o proponente dessa matemática seria chamado de pilantra sem vergonha e levado a juízo se teimasse. Mas como é o governo…
Isso provavelmente vai ficar evidente se e quando os sites de vendas internacionais começarem a aderir às novas regras da RFB e passarem a exibir o valor do ICMS que vai ser somado ao valor do produto. Porque nos sites internacionais nós temos acesso ao “valor do produto”. Para a conta bater, ou o valor calculado do imposto exibido na página vai ser de aproximadamente 21% ou o valor do produto exibido para os brasileiros, sem o imposto, vai precisar ser mais alto que o valor exibido para não-brasileiros.
Será que o novo imposto criado pela reforma tributária é calculado da mesma forma maliciosa?
Sim, será calculado da mesma foram, pois como você mesmo descobriu (ahahah) o ICMS é cobrado “por dentro” e isso se aplica a tudo, TUDO que você compra e recolheu o ICMS.
É uma sacanagem sem tamanho recolher imposto sobre o imposto. Mas pergunta se algum “polititico” tem a coragem de peitar e mudar isso?
Descobri isso anos atrás quando olhava conta de energia, e olha que incidiam outros impostos como pis/confins, mas o supremo decidiu que icms não deve incluir estes no cálculo recentemente, além do consumidor, pagar taxas de distribuição e transmissão (mesmo que não pratiquem tais atos).
Eu estou numa fase de conformismo. Todo dia vejo gente brigando por causa de político. Se comporta como torcedor de futebol. Insultam, agridem, debocham.
O que se pode esperar de um povo desse? Não tem como haver redução de ICMS.
A única coisa que me traz algum alento é que não vou ter filho. Não pretendo deixar um penitente nesta terra cheia de lama, de gente que idolatra tipos como Bolsonaro e Lula.
Não há seriedade e nem ética.
Eu estou numa fase de conformismo. Todo dia vejo gente brigando por causa de político. Se comporta como torcedor de futebol. Insultam, agridem, debocham.
O bolsonarismo e o lulo-petismo são dois canceres que estão destruindo nossa sociedade, mas é particularmente irônico ver o bolsonarismo falar tanto em “defesa da família” e se engajar tanto em conflitos que destroem famílias. Pelo menos o que eu e (provavelmente) você entendemos por “famílias”.
Sim, eu sei que “defesa da família” no contexto bolsonarista é só um código (dog whistle) para “somos homofóbicos, tratamos mulheres como bolsas reprodutivas e temos orgulho disso, porque é a vontade de Deus”.
O lulo-petismo é igualzinho, mas com sinal trocado. O comportamento absurdo e abusivo só tem outro formato.
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Até semanas atrás, do alto da minha ignorância, eu achava que era simplesmente uma questão de ligar os fios certos do conector de 3.5mm para o conector USB-C e a lógica no celular detectava a presença do fone de ouvido e transformava a porta USB-C em uma porta analógica. E não conseguia entender por que esses adaptadores eram tão caros na aliexpress.
Acabei descobrindo ao ver a palavra “DAC” em um anúncio que eu estava redondamente enganado. Essas coisas tem uma “placa da som” miniatura embutida no conector USB-C!
O vídeo seguinte é em inglês mas você não precisa entender o que está sendo dito para constatar isso:
Um “efeito colateral” disso é que a qualidade e o volume do som acabam dependentes da qualidade do adaptador e não do telefone.
A propósito, meu adaptador preferido está sendo este, que está saindo por apenas R$13 no aliexpress com frete grátis se você fizer R$60 em compras de outros itens elegíveis. Pelo menos até o Haddad aumentar em pelo menos 60% o preço de tudo.
Cansei de inutilizar adaptadores do tipo “cabinho”. O original Xiaomi é surpreendentemente resistente dada a sua aparência frágil mas o similar que você compra nas lojas chinesas de Recife arrebenta em uma semana de uso no meu bolso. Esse como é uma peça única deve durar mais no meu padrão de uso.
Esse modelo em L me parece um assassino de conector USB-C, tenho a impressão que um enrosco mais severo do cabo do fone de ouvido vai arrancar o USB-C da placa do celular.
Eu tenho passado muito tempo trabalhando em um serviço sobre o qual eu não posso discutir aqui. Saudades da época em que eu trabalhava em assistência técnica.
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Noite de chuva aqui em Recife e não pude fazer minha caminhada habitual. Parei para finalmente investigar um problema intermitente e irritante que eu estava tendo com o roteador dos fundos. Frequentemente, celulares Android acusavam “Não foi possível autenticar a conexão” ou “Ocorreu um erro de autenticação” mesmo com a senha correta e próximos ao roteador. Mas o que me realmente me colocou no caminho certo foi o meu XIAOMI POCO X3 ter uma vez dado a rara e estranhíssima mensagem (para uma residência) “Access point temporarily full”.
Na ocasião eu procurei checar o limite do firmware Totolink que uso no DSL2740e e na página de configuração (Advanced -> Others -> Client Limit) constatei que isso é configurável e o firmware só não permite colocar um número maior que 32. Ora… eu só devo ter uns 20 dispositivos WiFi na casa e parte deles nem tem as credenciais para conectar a esse roteador específico, então o problema não deveria ser esse. Eu atribuí a mensagem a uma doideira do POCO e fui fazer outra coisa.
Mas algumas horas atrás eu fiz uma pesquisa na internet a respeito da mensagem “Access point temporarily full” e encontrei um cliente da British Telecom informando que tinha esbarrado em um limite de 16 conexões WiFi no roteador fornecido por eles. Fiquei com uma pulga atrás da orelha porque 32 é um número razoável para uma residência mas 16 é muito baixo. Dei uma olhada na lista de clientes WiFi conectados que o firmware Totolink disponibiliza (Setup -> WLAN -> Show Active Clients) e contei 14 (a maioria dispositivos IoT como lâmpadas e ventiladores). Fiquei intrigado, pois era muito próximo de 16 para ser coincidência e o problema tende a se manifestar quando recebemos visitas. Liguei dois dispositivos IoT que geralmente ficam desligados e atualizei a lista. O número não passava de 15, o que significava que alguém estava saindo (o firmware Totolink só mostra endereços MAC, o que dificulta o diagnóstico).
Então peguei dois celulares Samsung A11 e experimentei conectar ambos ao roteador, confirmando o problema. Para um deles conectar, um tinha que ser desconectado. O que estava esperando sua vez exibia a mensagem “Não foi possível autenticar a conexão”. E a lista de clientes ativos do firmware Totolink exibia exatos 16 dispositivos conectados.
Desligar a opção de limitar o número de clientes não surte efeito.
É um limite frustrante e idiota. Ainda vou testar o Dlink DSL-2740e com o firmware original GVT para ver se o problema persiste. Mas para mim ficou claro que esse deve ser um problema comum.
Acabei de fazer o teste com o firmware original GVT e esbarrei no mesmo limite de 16 dispositivos.
Aproveitei para testar com um notebook rodando Windows 8.1 sem atualizações e a mensagem é “Não é possível se conectar a esta rede”
#1 – Nunca imaginei ver um limite assim tão baixo, muito interessante isso e obrigado por compartilhar. Fui olhar a minha planilha de dispositivos aqui, onde registro o MAC de fones, PCs, IoTs, etc e tem 46 entradas, hehehe. A infra aqui é Ubitiqi, então está ok, mas é bom saber desses limites
#2 – Estava com saudades dos posts, esses dias me peguei pensando que estava quieto demais e cogitei “cutucar” em algum post antigo para ver se estava tudo bem. Welcome back
#1 – Nunca imaginei ver um limite assim tão baixo, muito interessante isso e obrigado por compartilhar.
Quando li o post do Tecmundo pensei: “caramba… meus leitores vão achar que ‘descobri o Brasil’ agora…” e quando vi o e-mail dizendo que você havia postado um comentário eu pensei “Claudio usa IoT na casa há mais tempo que eu e vai comentar que já havia esbarrado nisso faz tempo…”
De certa forma é um alívio saber que você também não estava a par desse problema
Provavelmente porque investiu em infraestrutura UBIQUITI. E mesmo que eu tivesse investido em roteadores de alto padrão na casa ainda teria achado que qualquer roteadorzinho vagabundo serviria para a rede IoT. Afinal, não são 16 clientes acessando Instagram, Youtube, Netflix e TikTok. São 16 interruptores glorificados que (supostamente) só precisam receber um comando ON/OFF ou reportar seu status de vez em quando.
Fui olhar a minha planilha de dispositivos aqui, onde registro o MAC de fones, PCs, IoTs, etc e tem 46 entradas, hehehe.
Durante a investigação encontrei dois “intrusos” no meu roteador frontal que não consegui identificar até agora. Bloqueei os MACs no setup do roteador e até agora não dei pela falta de conectividade em nada. Foi a primeira vez que encontrei “intrusos” na minha rede, mas eu ainda espero descobrir nos próximos dias que era algum experimento que deixei ligado em algum lugar e esqueci.
Durante a investigação encontrei dois “intrusos” no meu roteador frontal que não consegui identificar até agora.
Já passei por algo parecido, e no meu caso foram celulares de amigos dos meus filhos que entraram como convidados. OK
Mas uma coisa que acontece e acho meio chato é que o iOS desde algum tempo passou a randomizar o MAC ao conectar no WiFi, justamente para dificultar o rastreamento do device. Isso é chamado de “Entedeço WiFi Privado” nos settings, e pode ser desabilidado para cada rede (BSSID) individual, mas com o porém de que fica um alerta chato ao lado da rede e assusta um pouco usuários leigos. Por hora convivo com esses MACs aleatórios sem me stressar muito.
Ah, e outra fonte de confusão na lista do DHCP: o micro que eu uso para trabalhar pode aparecer com três MACs diferentes: o adaptador wired ou wireless do próprio note, mas também o adaptador wired da dock thunderbolt que eu uso – esse é o mais comum no meu caso.
Mas uma coisa que acontece e acho meio chato é que o iOS desde algum tempo passou a randomizar o MAC ao conectar no WiFi, justamente para dificultar o rastreamento do device.
Ah, e outra fonte de confusão na lista do DHCP: o micro que eu uso para trabalhar pode aparecer com três MACs diferentes: o adaptador wired ou wireless do próprio note, mas também o adaptador wired da dock thunderbolt que eu uso – esse é o mais comum no meu caso.
Notebooks eu cadastro por interface e não por aparelho. Na minha lista tem coisas assim: “Meu ultrabook Dell (wired)” e “Meu Ultrabook Dell (WiFi)”.
Jefferson, estou usando um TP-LINK C20 para contornar o problema dos IOT perdendo conexão, tenho mais de 20 conexões dos IOT na rede dedicada em 2.4GHz. Eu achava que era o limite de conexões, estava com mais de 50 na rede mesh principal, mas era o roteador tentando colocar os IOT na rede 5GHz. Instalar o roteador dedicado, com a mesma configuração, sem a opção de deixar as duas redes com o mesmo nome, resolveu o problema.
Suspeitei que seria a quantidade de dispositivos porque isso começou a ocorrer depois que instalei mais equipamentos, mas como a intermitência não ocorria com os celulares nem os dispositivos antigos, passei a considerar que seria o problema do Smart Connect com os dispositivos “mais baratos da China”, e deu certo.
Pois é, talvez seja o modelo do roteador, de entrada, o cover da dlink, que não ajude. Mas um mesh mais robusto é muito caro. Ainda vale a pena ficar com o safadinho e usar um roteador auxiliar.
Eu não li a obra de Isabel Allende e só assisti ao filme, mais de 20 anos atrás. O que vou dizer aqui é só o que me lembro dele, que depois de tantos anos não é muito, mas o suficiente.
Um dos protagonistas é um rico empresário do setor agrícola que é assediado por anos para dar apoio a um golpe militar em seu país. Esse apoio nunca sai porque sua esposa, que ele ama, é contra. Porém esta morre em um trágico acidente (mesmo) e ainda durante o enterro o empresário dá o seu aval aos militares para o golpe, que ocorre com sucesso.
Anos depois, sua filha, única herdeira e única lembrança de sua amada esposa, se envolve com um “subversivo” e desaparece nos porões da ditadura. O antes poderoso empresário tenta em vão resgatá-la. Pede uma audiência com o comando militar e é atendido por um mero sargento, debochado, que ri na cara dele.
Ele então pede ajuda a uma ex-prostituta, dona de um bordel muito requisitado pelos militares. Esta era muito grata ao empresário porque foi graças ao dinheiro que ele tinha dado a ela muitos anos antes que ela pôde sair da vida de mera prostituta. Ela prometeu ajudar.
Dias depois a filha do empresário foi abandonada na rua e pôde voltar para casa. O que aconteceu com ela nos porões da ditadura fica para a imaginação da audiência.
Um possível ensinamento moral que se pode tirar dessa estória é que, se você não for uma mulher atraente e disposta a dar o ** para um sargento, não espere ter influência em uma sociedade controlada por uma ditadura militar (ou qualquer outra). Você acha que certamente sua vida vai mudar para melhor e que se isso não acontecer (ou se ela der uma guinada para pior) você vai ter “amigos” no poder?
Não é só o pós-viagem (que me criou um problema danado mesmo). Foi a minha guinada para cuidar de minha saúde e tentar arrumar uma namorada. Isso dá um trabalho…
O filme já começou “meehhh…”, e foi piorando progressivamente:
Thor é retratado como um completo pateta;
Devido provavelmente ao meu DNA de rato de biblioteca, eu arregalei os olhos e senti repulsa na cena em que Jane Foster (que só posso descrever como uma intelectual) rasga a página de um livro que não é seu e na frente do dono. E não é porque quer arrumar briga com ele!
E depois de se revelar a um completo estranho em uma sessão de quimioterapia diz à amiga “que não quer que ninguém saiba”, que tem câncer. Como se aquele nerd não fosse dizer a todos os seus amigos no twitter que encontrou Jane Foster na sessão de quimio;
A computação gráfica na cena em que vemos os navios de cruzeiro atracados em Nova Asgard é patética;
Nos diálogos envolvendo Thor os atores parecem estar fazendo uma paródia de si mesmos, sendo canastrões de propósito. Parece que o tempo todo eu estou vendo a encenação do teatrinho de Nova Asgard;
Eu achei a cena quando Thor se despede de Quill muito bizarra, até me dar conta de que o diretor estava tentando mostrar a bissexualidade de Thor. Aí de bizarra a cena foi promovida a “forçada” na minha opinião. Não tenho nada contra Thor ser bi, mas existem outros jeitos, até mais engraçados (se ser cômico era a intenção do diretor), de mostrar isso;
Nem a justificativa para Jane ir atrás do Mjolnir, nem para a reação do martelo, foram convincentes. A estória tem potencial mas ficaria muito melhor se contada de uma forma diferente;
E esses foram só os primeiros 30 minutos.
Minha conclusão, depois de constatar que Taika Waititi tanto dirigiu quanto escreveu o roteiro desta vez (Thor: Ragnarok, que é “assistível”, ele só dirigiu) é que eu realmente não simpatizo com o humor do sujeito e tenho sérias dúvidas quanto à sua capacidade de escrever um roteiro. Infelizmente este filme é tão ruim que não estou disposto a tentar “O que fazemos nas sombras” para conferir.
“O que fazemos nas sombras” na sua primeira temporada eu achei genial. Ri litros com as piadas, cheias de referências. Mas é humor nonsense. Eu gostei demais. Já nas demais temporadas, a coisa descambou para algo “auto-hilário” e burlesco. Mas ainda assistível.
Eu consegui assistir o filme todo, mas por pura falta do que fazer. Eu peguei uma mania de antes de dormir assistir pelo menos um seriado ou metade de um filme, já que acordo cedo por conta da minha filha.
O filme realmente é uma comédia pastelão e fizeram do Thor um abestalhado. Nem o vilão salva. Que saudade do Loki!
Interessante que nas cenas com Christian Bale o filme é outro, acho que enganaram o Bale pra ele participar disso aí, e daí na frente dele fingiam ser um filme ok ou até bom. Mas as cenas sem Bale são de doer, como na hora em que ele monta no martelo e sai voando estilo vassoura. São cenas de competição de ruindade com os piores momentos da “turma do didi”.
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Atlantis Found (Morte na Atlantida – 2001) conta a estória de uma organização maligna que quer destruir o mundo em um cataclismo para depois reconstruí-lo e dominá-lo. E a descoberta de Atlântida por essa mesma organização parece servir apenas como pano de fundo e distração para o leitor. Eu digo “parece” porque eu não tive paciência para ler cuidadosamente, saltando parágrafos e páginas inteiras. Apesar de ser uma estória que no geral é interessante, o mocinho, Dirk Pitt, acumula talentos difíceis de acreditar e os diálogos muitas vezes não parecem naturais. Talvez eu esteja ficando velho e chato ou talvez meu gosto para literatura tenha se aprimorado com os anos, porque eu tenho boas lembranças de todos os outros livros de Cussler que eu li, como:
Resgatem o Titanic! (apesar de admitir que a premissa é absurda)
A chantagem do Vixem 03
Missão Noturna
Mas depois de Atlantis Found, os livros de Cussler foram para o fim da minha fila.
Eu tenho esse livro (comprei num Sebo anos atrás – aliás: gosto muito de sebos para encontrar livros de antigos autores de ficção científica fora do catálogo… se encontra às vezes preciosidades obscuras!) e até que gostei, apesar de achar que realmente o livro poderia ser mais curto e pelo que se nota ele faz um “merchandising” absurdo de certos equipamantos que Dirk usa. Mas alguns dados são interessantes:
– A teoria que os antigos nazistas realmente chegaram a sonhar com uma base no Polo Sul;
– A possibilidade que alguns deles realmente escaparam para a América do Sul e terminaram seus dias aqui (Mengele é o exemplo mais famoso);
– Esse Moller M400 Skycar realmente existe/existiu, mas que eu saiba nunca realmente saiu realmente da fase de protótipos (creio que rolou também um “jabá” pra esse veículo aparecer no livro)…
– O veículo do Almirante Richard Byrd realmente está (ou estava – desconheço atualmente) abandonado no gelo polar;
– E por fim um tema que sempre me fascinou, o da Atlântida… sabias que esse relato que um cometa se chocou com a Terra há cerca de 12.000 anos atrás tem respaldo em vários círculos (pseudo)científicos? Inclusive tem quem defenda que certos desenhos achados no templo mais antigo do mundo descoberto até agora (Göbekli Tepe, na Turquia), fariam referência a esse evento?
– E por fim um tema que sempre me fascinou, o da Atlântida… sabias que esse relato que um cometa se chocou com a Terra há cerca de 12.000 anos atrás tem respaldo em vários círculos (pseudo)científicos? Inclusive tem quem defenda que certos desenhos achados no templo mais antigo do mundo descoberto até agora (Göbekli Tepe, na Turquia), fariam referência a esse evento?
Eu acho o tema fascinante. Uma de minhas animações favoritas é Atlantis – The Lost Empire. E foi praticamente isso que fez ir até o fim do livro. Eu estava cansado do mumbo-jumbo e do mocinho como um uber-macho-alfa. O papel de Pitt no livro seria muito mais palatável se tivesse sido distribuído por uma equipe multidisciplinar. A propósito, como na animação da Disney.
Adorei o filme quando eu o assisti anos atrás na tv por assinatura, estava num daqueles momentos que mudava de canal a todo instante sem saber o que assistir, acabei vendo o filme e curti, tentei achar uma versão dublada de boa qualidade na web, mas nunca achei com qualidade satisfatória para manter no meu arquivo pessoal, está até hoje no meu Radarr
A regra é um tanto confusa, variando de onde você a lê. O próprio app da companhia aérea pode dar mais de uma versão diferente para o mesmo vôo:
Permitido uma bagagem de cabine de até 8kg (de dimensões máximas AxBxC e nada mais;
Permitido uma bagagem de cabine de até 8kg (de dimensões máximas AxBxC) e um “item pessoal” de até 2kg que precisa caber debaixo do assento da frente;
Permitido uma bagagem de cabine de até 10kg (de dimensões máximas AxBxC) e um “item pessoal” de até 2kg que precisa caber debaixo do assento da frente;
Em alguns pontos é explicado que Brasil e Venezuela são as exceções que permitem 2kg a mais (total de 10kg) em cada mala.
O denominador comum é que você não pode levar mais que 12kg na cabine do avião. Um numa mala de dimensões máximas AxBxC que precisa ir no bagageiro no teto e o outro precisa caber debaixo do assento da frente.
Eu faço um esforço danado para respeitar as regras e não ter nenhuma surpresa. Minhas malas são de tecido e pesam vazias uns 2kg, mas acabo surpreso mesmo com o que outros passageiros passam impunemente pela identificação no gate e pela tripulação do avião. São malas sólidas que não devem pesar menos de 6kg vazias, com dimensões que claramente estão em desacordo com as regras (existe um gabarito no gate onde a mala supostamente precisa encaixar) e mochilas de camping/trekking abarrotadas que mal cabem no bagageiro e muito menos debaixo do assento. Às vezes o mesmo passageiro passa com ambas as violações.
Na viagem de volta eu precisei embarcar sozinho com duas malas e mais a minha mochila, porque minha mãe vinha atrás em outro veículo. Estava já preparado para explicar a situação à tripulação mas ninguém me parou na porta do avião por estar arrastando duas malas.
E mesmo assim, ainda não tive nenhum problema de falta de espaço no bagageiro para as malas nesses vôos. O Airbus A330 tem muito espaço nos bagageiros. Já em aviões menores a coisa muda e no nosso vôo de Lisboa para Dublin em um Embraer a comissária teve que sair tirando as mochilas dos folgados de dentro do bagageiro e mandando eles colocarem debaixo do assento e mesmo assim só achou espaço para uma de nossas malas. A outra teve que ir debaixo do assento.
Com cada bagagem despachada custando R$500 na ida e 70 euros na volta, dá uma vontade danada de em uma próxima viagem também dar uma banana para as regras no trecho transatlântico.
Na prática, tanto em voos nacionais como internacionais não é verificado o peso das bagagens de mão. O importante é estarem dentro das medidas. Apesar que algumas vezes nem isto eles olham outras vezes por conta de 0,5cm querem que você despache a mala.
Mês passado fiz uma viagem na américa do sul mesmo, segui a risca as regras pra evitar dor de cabeça pra chegar no vôo de volta falarem que por conta do avião estar cheio todos dos grupos 3 pra cima deveriam “despachar gratuitamente” suas bagagens de mão, eu não despachei e estava pronto pra xaropar se alguém viesse me abordar no embarque mas ninguém falou nada e várias pessoas entraram com suas mochilas.
Paguei uns 300 reais pra despachar uma mala grande em baixo e estava com minhas duas bagagens de mão dentro da exigência deles, que inclusive itens como laptop e power bank falam que obrigatoriamente você tem que levar na bagagem de mão, mas quando é conveniente pra eles você pode despachar..
E tanto em meu voo de ida como de volta minha bagagem foi violada (“tranquei” o zipper somente com um clipe de papel afinal eu sabia que não tinha nada de interessante pra roubarem).
Mês passado fiz uma viagem na américa do sul mesmo, segui a risca as regras pra evitar dor de cabeça pra chegar no vôo de volta falarem que por conta do avião estar cheio todos dos grupos 3 pra cima deveriam “despachar gratuitamente” suas bagagens de mão, eu não despachei e estava pronto pra xaropar se alguém viesse me abordar no embarque mas ninguém falou nada e várias pessoas entraram com suas mochilas.
No Vôo de Dublin para Lisboa pediram seis voluntários para despachar as malas de cabine.
Se não me engano, você sempre tem a opção de despachar as malas de cabine gratuitamente. É só pedir no balcão de check-in. O problema é que minha bagagem de cabine tem itens de maior valor e é sempre estressante ficar esperando as malas na esteira. No vôo Lisboa-Dublin a minha bagagem demorou tanto a aparecer que eu estava ficando preocupado, mas depois uma outra passageira se deu conta de que a mesma esteira estava despejando a bagagem de outro vôo também e aí ficamos mais aliviados. Essa coisa de não ser preciso se identificar para pegar uma bagagem na esteira me deixa com os cabelos (que não tenho) em pé!
E tanto em meu voo de ida como de volta minha bagagem foi violada (“tranquei” o zipper somente com um clipe de papel afinal eu sabia que não tinha nada de interessante pra roubarem).
A minha despachada (acho que) não foi. Ainda estava trancada com o cadeado e na ida recebeu um adesivo indicando que tinha passado pelo raio-x. O engraçado é que mamãe estava “contrabandeando” um monte de bebida. Mais do que o limite estipulado (eu desisti de ficar reclamando). E mesmo assim não violaram a bagagem.
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Tranquilo! Como te disse em PVT nosso particular é o mais importante nesses casos. Fuqies bem e poste no teu ritmo!
Semana passada passei por uma epidemia desse problema aqui que cheguei a desconfiar que tinha algum virus nos meus dedos, pelo menos 4 maquinas deram BSOD após atualização do Windows Update, com os erros 0xc00000f, 0xc0000225 e 0xc0000185.
Nos que não resoveram com o só com bootrec corrigi com os comandos abaixo para reconstruir o boot UEFI manualmente:
>diskpart
>list part
>sel part “x” (a partição de boot geralmente com 5, 99, 100 ou 500mb)
>assign letter=s
>exit
>format s: /q
>bootrec /c:\Windows /F UEFI /s s:\ (assumindo que Windows está em C:)
>bootref /scanos
>bootref /fixboot
>bootref /fixmbr
>bootref /rebuildbcd
Em alguns casos também o comando: bootsect ALL /nt60
Passei por isto também com um servidor. Por sorte o SSD primário (com windows) está em raid 1 (espelhamento pelo windows mesmo). Bastou dar boot pelo secundário (no windows 2019 é chamado PLEX) que o próprio windows ressincronizou tudo apagando a atualização e refazendo o boot.