Compramos dois desses alternadores para um projeto e no momento eu só fiz um teste em bancada ligado a um motor monofásico. Conseguimos 100A mas só testamos por um minuto, porque sem estar parafusado na carcaça da máquina a dissipação de calor fica comprometida e a temperatura logo estava em 70 graus.
Preste atenção ao fato de que é 24V (3600W). Alternadores 12V x 150A (1800W) não tinham a menor chance de atender a aplicação.
Os alternadores vão ficar ligados em paralelo porque a máquina possui dois condicionadores de ar que consomem até 70A cada. Dois alternadores de 80A ou mesmo de 100A deixavam muito pouca margem para alimentar todo o resto da máquina, até mesmo porque eu não estou certo de que um alternador de 100A vai ficar feliz operando no seu máximo por horas. O próximo valor comercial fácil de achar foi 150A, que pelo menos nos deixou com uma margem confortável.
Quando os alternadores estiverem em pleno funcionamento eu pretendo divulgar mais sobre ele, incluindo imagens com o termógrafo (sim, comprei um para o projeto e já devia ter feito um review).
Este modelo foi escolhido por ser o mais barato de 150A disponível no mercado. Outras opções saltavam facilmente para R$3mil e é incerto se a diferença de preço está realmente ligada à qualidade. Alternadores, como a maioria das peças de uso automotivo, não são vendidos baseado nas suas características elétricas e mecânicas, mas na peça que eles substituem.
Veja o site do fabricante. Você vê dimensões? Características elétricas? Nada disso. Só existe uma lista de veículos compatíveis. Este é destinado a uma série de ônibus da Volvo. Foi um problema achar um desenho com as dimensões para a gente ter uma mínima idéia de que ia caber. Mas só quando chegou a primeira unidade o pessoal da mecânica pôde começar a trabalhar na fixação.
Tem um vendedor de autopeças no Instagram com um canal onde ele mostra que exatamente a mesma peça OEM quando ganha o part number de um veículo tem um preço e com o de outro custa três, cinco vezes mais. Não é a qualidade da peça que determina o preço.
Eu tive que comprar diversas peças de uso automotivo para o projeto e é sempre um problema porque o vendedor não faz idéia do que está vendendo. Você pode ir pessoalmente a uma grande loja de Recife especializada em caminhões e voltar de mãos abanando. Se você levar uma peça similar talvez tenha uma chance, se o vendedor tiver boa vontade e ou a capacidade de procurar no estoque, mas é difícil.
A única experiência boa que tive nesse sentido foi na Real Ônibus de Recife. Cheguei lá com um limpador de para-brisas (não apenas a palheta, eu precisava do conjunto mecânico inteiro) austríaco de 50 anos e a loja não tinha um igual (ninguém em Recife tinha, fui até em loja de tratores) mas o vendedor deu uma olhada nas peças e trouxe um diferente do estoque mas me explicou o que poderia ser feito para adaptar ao projeto. Fui autorizado a comprar três kits na hora.
Esse “fenômeno” não se limita a peças automotivas, claro. Quebre a jarra de vidro de uma cafeteira que não é comum no mercado e veja como é difícil achar uma compatível só pesquisando online. Ninguém divulga dimensões. Você precisa ir a uma loja que te deixe tocar nas peças e medir as jarras de outras cafeteiras porque dificilmente um vendedor vai levantar a bunda da cadeira para fazer isso para você numa consulta pelo whatsapp.
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Eu comprei esse sensor para um projeto um ano atrás e já está instalado no tanque de diesel. Infelizmente não lembro da maioria dos testes que fiz com ele, mas ainda tenho acesso a ele.
Comprei o modelo mais comprido disponível, de 600mm (não aparece nas opções hoje). No kit com um medidor de painel compatível custou na ocasião R$235 com os impostos de 20%.
Mede zero ohms com o tanque vazio e 190 ohms com o tanque cheio (padrão europeu).
Como é de se esperar nesse tipo de sensor a leitura ocorre aos saltos. A cada vez que a bóia deixa de ativar um sensor e ativa o próximo, o indicador vai dar um pequeno pulo. Eu só pude notar cerca de dez saltos. A técnica para se fazer isso não é nova: reed switches convenientemente espaçados. Se não fosse o fato de o sensor responder com resistência e não tensão eu desconfiaria do uso de algo mais sofisticado como sensores hall.
Parece ser de boa qualidade. Todo mundo que manuseou gostou. A furação parece seguir um padrão, porque encaixou no furo do tanque que era destinado a um sensor bóia convencional (potenciômetro) sem precisar de modificações.
Este video mostra um sensor similar em funcionamento a partir dos 12m06s,
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Este modelo não tem medição de consumo de energia e é um dos seis relés que instalei na minha casa que já pifaram.
Clique ou abra a imagem do esquema em uma nova aba para maior legibilidade.
Estes dispositivos são clonados em massa na China e iguais por fora mas muito diferentes por dentro. Para o esquema ter alguma chance de estar certo o modelo que você tem precisa ser igual por dentro ao das minhas fotos.
Se você também trabalha desenhando esquemas vetoriais em arquivos SVG e quiser o original deste esquema, deixe um comentário.
Notas:
A fonte interna é chaveada não isolada e provavelmente o ponto mais fraco do circuito. Além de oferecer risco de choque;
Sim, são 318Vcc no capacitor de entrada. É a tensão de pico em uma rede de 220V (220×1,44);
Sim, dá choque mesmo sendo CC. Um dos terminais está aterrado. E ao contrário do que muita gente pensa CC é mais perigosa que CA (mas não nesta aplicação);
Caso a fonte falhe e você não tenha os recursos para consertar, ainda pode usar esse módulo com uma fonte externa de 5V fazendo a remoção de alguns componentes, começando com FR1 e D5. Segundo os datasheets, o consumo máximo do CB2S é 342mA e o do relé 40mA. Então você precisa de uma fonte de 400-500mA;
O papel de S1 e S2 é conectar o terminal s1 do módulo ao neutro. Então observe que se você não respeitar as ligações de L-in e N na instalação, S1 e S2 darão choque;
Pela mesma razão acima é possível usar apenas S2 numa instalação cuidadosa, economizando um fio;
O resistor de 1W faz o papel de fusível;
O módulo WiFi usado é o Tuya CB2S e há instruções de como mudar o firmware mas você vai precisar usar o OpenBeken. Para usar o Tasmota seria preciso mudar a placa para uma ESP02S, baseada em ESP8266. Mas com cada módulo custando cerca de R$12 acho economicamente inviável a não ser que você esteja substituindo um módulo já pifado.
O OpenBeken é compatível com Home Assistant.
Esta outra é bem parecida mas tem um projeto levemente mais cuidadoso. E é identificada por um modelo tanto no exterior quanto na placa: DS-1311WN. Esta amostra está funcionando.
Eles são muito diferentes internamente. Eu já contei quatro modelos aqui e não sei sei onde coloquei os outros cinco que estão pifados, mas se forem do mesmo modelo “A” que levantei acima, está explicado. É o projeto mais simples dos quatro que examinei até agora.
Se você pegou um modelo com um bom projeto tem mais chances de não se aborrecer.
Abri cerca de 30 unidades do meu estoque, do grupo sem medição de energia, e identifiquei por alto cinco modelos diferentes (três além dos já mostrados aqui). Estes cinco podem se desdobrar em mais se após uma análise mais cuidadosa eu encontrar diferenças.
Em dois desses modelos o chip Wi-Fi está na placa principal. Esses são mais complexos e por isso talvez eu nem faça o levantamento do esquema deles. De qualquer forma eu só preciso mesmo do esquema das unidades que tenho pifadas.
Sobre estragarem depois de um tempo, eu tenho usado para WiFi switch exclusivamente Sonoff desde 2018 e até agora nenhum deles falhou (devo ter uns 10 ao todo)
Gosto do Sonoff porque é muito fácil trocar o firmware para ESPHome (ou Tasmota tb, se preferir), o que abre integração totalmente local com Home Assistant, sem depender de cloud de terceiros.
Um modelo mais novo que comprei recentemente e ainda não cheguei a colocar em testes é o “Sonoff Basic R4 com Magic Switch”. A grande novidade desse modelo é que ele pode ser ligado alimentado em série com um interruptor 1×2 com um “jumper” entre os contatos externos, de forma que ao mudar o interruptor de posição, a alimentação do dispositivo é interrompida rapidamente, e ele “percebe” isso e troca o relé de estado (on/off ou vice-versa).
Dessa forma você tem o melhor de dois mundos: automação via WiFi no Home Assistant e AO MESMO TEMPO o interruptor de parede continua funcionando normalmente, o que é praticamente obrigatório para lâmpadas.
Olhando no “ver mais” tem um esqueminha com a forma de ligação para habilitar o modo “Magic Switch”. Basicamente, num interruptor de dois polos (vulgo “chave hotel”) você interliga os dois polos com um jumper e alimenta a fase por alí, e leva o condutor central até a lâmpada normalmente. E daí na lâmpada você simplesmente coloca o Sonoff em série, na frente da lâmpada (L e N entrando no Sonoff e a lâmpada alimentada pela saída de L e N do switch)
Gosto do Sonoff porque é muito fácil trocar o firmware para ESPHome (ou Tasmota tb, se preferir), o que abre integração totalmente local com Home Assistant, sem depender de cloud de terceiros.
Esses vagabundinhos que tenho também podem, se eu instalar o OpenBeken, já que nenhum deles é baseado em ESP então não suportam Tasmota. O problema do OpenBeken para mim é que até onde sei não suporta Alexa e no momento essa integração é o ponto alto dos smart switches. Estou fazendo experiências com o novo suporte a Wake Words do Home Assistant usando ESP32 (eu venderia todos os meus Smart Switchs, dispensaria a nuvem da Amazon e criaria minhas próprias soluções), mas até agora falhei miseravelmente.
Eu comprei os meus exclusivamente pelo preço. Saíram por entre R$16 e R$20 no ano passado. Todos antes do programa Remessa Conforme aumentar o preço de tudo.
A diferença de preço para o sonoff já era significativa, ele é muito grande para muitas aplicações e no ano passado não tinha esse recurso Magic Switch. Eu tenho um ou dois Sonoff Basic aqui. São dispositivos com uma construção mais robusta até porque o preço e o espaço ajudam.
“Gosto do Sonoff porque é muito fácil trocar o firmware para ESPHome (ou Tasmota tb, se preferir), o que abre integração totalmente local com Home Assistant, sem depender de cloud de terceiros.”
É facil aprender isso? Tem algum tutorial/site que eu possa aprender.
Devo ter uns 30 MiniR2 em funcionamento, na minha casa e no meu escritório. Até agora só tive problemas com 1, mas por descuido meu. Fui trocar o interruptor de lugar na caixa 4×2, e encostei a ponta do fio (ligadas no terminal S1 e S2) na caixa, que é metálica. Deu curto e queimou a função interruptor. Porém o sonoff continua funcionando no wifi.
Se tiver como postar foto aqui, coloco a foto de como a placa ficou…
Encontrei três dos defeituosos. Todos do mesmo modelo “A”. Todos com o mesmo defeito: 4V ou menos na entrada do conversor linear (o correto são 5V). Todos com 315Vcc na entrada do conversor chaveado, então o problema parece estar na etapa 220V->5V.
Não sei se mencionar isso faz diferença, mas colocar a ponta de teste do multímetro digital na saída do conversor chaveado parecia provocar uma mudança no comportamento. Em dois dos aparelhos o multímetro, automático, não conseguiu medir a tensão. Mas ao colocar a ponta do outro lado do indutor já dava para medir. Não tenho a experiência com medição de fontes chaveadas necessária para concluir algo a partir disso, mas sei que é uma manifestação do defeito, porque as unidades que estão boas me permitem fazer a medição normalmente.
Confere o capacitor que BC2 que está na saída do conversor 220V -> 5V. Capacitores eletrolíticos SOOOOFREM em fonte chaveada. Não basta inspeção visual. Meça a capacitância. Se não tiver como medir, tente trocar.
Caramba… Se eu fosse apostar em sofrimento minhas fichas estariam todas em BC1, conectado diretamente à rede por um mero retificador meia-onda (não sei se faz real diferença) e sem qualquer proteção contra transientes (isso eu sei que faz).
Eu removi BC2 de um dos dispositivos. É a segunda pior peça para trocar porque requer dessoldar o módulo WiFi. Tem um leve estufamento por cima que se eu não estivesse procurando defeito não veria. Sendo de 470uF e medindo 420uF, está dentro da tolerância, mas eu sei que isso é enganador e ao retirar ficou visível um estufamento bem maior por baixo.
Eu preciso de um capacitor low ESR nessa posição, não é?
Sim, um low-esr é o indicado. Dica, capacitores de 105 graus são melhores nesse quesito. Não se deixe levar somente pela capacitancia, o estufamento já indica que algo de errado não está certo.
Eu acabei por nunca ligar nem o sonoff nem esses outros por uma dúvida bem idiota talvez e quem sabe talvez possa explicar.
Na minha casa é 220V. Mas acho que é um 220V diferente da Europa ou do nordeste. Aqui são 2 fases de 110V e o neutro da rede. Que eu aterro lá no relógio no padrão de entrada com a barra enterrada de cobre e etc.
Mas esses dispositivos listam fase neutro terra. Normalmente com 110v ou 220v monofasico.
É seguro usar com bifasico? E como ligar uma lâmpada simples com ele assim no meu 220v?
Se você pode usar um aparelho 220V na sua casa, você pode ligar um smart switch desses em 220V nela.
Em um aparelho desses a indicação de quem é o neutro tem o único propósito de contribuir com a segurança. Em uma instalação com neutro o condutor que deve ser interrompido por uma chave é o fase. Ligando o neutro ao terminal correto você se assegura de que o relé vai interromper o fase. Se sua instalação é bifásica, não faz diferença. A resposta à questão de que condutor você vai ligar ao neutro da chave é a mesma resposta à questão de que condutor você vai ligar diretamente à rosca da lâmpada: provavelmente qualquer um.
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Atlas é um filme de ficção científica da Netflix estrelado por Jennifer Lopez. Eu gostei do filme no geral, que conseguiu me deixar entretido do começo ao fim (hoje em dia é muito comum eu perder o interesse após 20 minutos), apesar de todos os seus problemas.
Por exemplo:
A fuga da IA para outro sistema solar não foi convincente;
Não foi explicado como esperavam achar o objetivo deles (um punhado de robôs e uma nave roubada) em um planeta que estavam visitando pela primeira vez em outro sistema solar, levando uma relativamente pequena missão militar;
Como a nave humana (Dhaib) foi apanhada de surpresa pelo ataque do solo. Então a missão tinha tecnologia suficiente para achar o inimigo em um planeta deserto, mas não tinha tecnologia suficiente para detectar a iminência do ataque desse inimigo feita com armas convencionais, em espaço aberto (o céu)?
Por que não foram enviadas naves batedoras primeiro, com Dhaib devidamente protegida em órbita?
Por que não foram enviadas mais naves?
Como Atlas sobreviveu no solo sem treinamento algum e sem querer se unir ao seu traje, quando um pelotão inteiro devidamente treinado com seus aperfeiçoamentos robóticos e de IA foi morto aparentemente sem qualquer chance de reação;
Uma tentativa de explicar por que o traje de Atlas não podia recarregar sua fonte de energia com a ajuda da dúzia de trajes quase intactos dos soldados mortos na emboscada seria boa;
O traje de Atlas ser inteiramente desabilitado uma vez mas não ser desabilitado uma segunda vez não foi explicado;
Por que levaram o traje de Atlas para dentro da base?
Novamente, o que tornava o traje de Atlas mais resistente que os trajes da dúzia de soldados que foram mortos?
Não foi explicada a “sabedoria” de se produzir e enviar para um planeta “inimigo” uma nave carregando uma bomba que pode destruir um planeta inteiro sem salvaguardas suficientes para evitar que ela exploda no nosso. E se isso deveria ser impossível não foi dedicado tempo suficiente para explicar como a IA contornou os bloqueios. E não, depender dos códigos na memória de dois oficiais distintos nem de longe parece o bastante;
Um problema de roteiro atrás do outro me empurrando para fora da zona de suspensão de descrença e mesmo assim eu gostei do filme. Vá entender…
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Night Agent é uma série disponível na Netflix. Assisti aos dez episódios enquanto trabalhava em um projeto no computador por isso problemas de roteiro e atuação não me incomodaram.
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Fui com uma família de amigos assistir no cinema e honestamente não esperava muito, até porque com esses amigos eu só assisto dublado, que eu detesto (vou pela companhia) mas a dublagem nem me incomodou. Esse é o primeiro filme do reboot que aponta em uma direção diferente do futuro prometido pela série antiga. Não tem um final deprimente e me deu vontade de saber que idéias os roteiristas tem para próximos filmes. Antes deste eu sempre terminei pensando: “tá, é o fim”.
Achei interessante ver que a morte de Cesar deu origem a uma religião em torno dele, mas que assim como a maioria das religiões que conhecemos, muitas gerações depois apareceu um líder para deturpar “a palavra” e usar uma religião de paz para alimentar suas ambições pessoais.
O que poderia ter sido melhor:
Não ficou realmente claro para mim por que Mae achou que era seguro: 1)Invadir sozinha a tribo de Noa. 2) Seguir Noa após sua tribo ser atacada e destruída e conseguir fazê-lo mesmo a pé com Noa a cavalo. Preciso ver o filme de novo;
A cena em que Mae está fugindo dos cavaleiros e é resgatada por Noa ficou longe de ser convincente;
A tecnologia da arma usada pelos macacos é exageradamente sofisticada para estar prontamente disponível em um mundo que nem tem acesso fácil a motores;
Noa “aceita” o que é dito por Raka sobre os ensinamentos de Cesar rápido demais;
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Esse é certamente um momento dãaaaaa… Mas eu culpo o Whatsapp por isso. E me atrevo a dizer que é mais uma decisão estúpida de design deles.
Quando essa possibilidade foi anunciada, anos atrás, eu procurei ativamente por ela e não achei. Primeiro eu achei que era tão nova que ainda não estava disponível no meu telefone. Depois eu achei que era porque eu eu estava usando um telefone mais velho. Depois eu simplesmente esqueci que supostamente existia.
Hoje, como eu vi necessidade de fazer um teste que envolvia o whatsapp em dois telefones meus e não tinha duas contas, fui pesquisar de novo.
Muito simples, mas a implementação é ridícula.
Só está disponível ao instalar ou reinstalar o app. No início do processo de instalação você tem que procurar o menu (que eu nem percebera que existia nessa fase) e lá existe a opção para fazer o link no modo Companion.
Por que, com tanto espaço nessa tela, a opção está escondida em um menu?
Essa é uma resposta que só equipes milionárias de programadores conseguem responder. Para o meu “pay grade” a opção correta seria ter um link “já tem um telefone na sua conta e quer adicionar outro?” ou algo assim logo abaixo do espaço para entrar o número. Para o meu “pay grade” obrigar o usuário a consultar ajuda para fazer algo que deveria ser intuitivo é estupidez do programador.
Vou aproveitar para listar outras decisões estúpidas de design do Whatsapp:
É incrivelmente fácil apagar um chat inteiro. E este não vai para nem para uma lixeira própria do app nem para uma lixeira no Android;
Restaurar um backup do Whatsapp requer reinstalar o app;
Apesar do Whatsapp manter múltiplos backups no telefone, você não pode escolher que backup usar, o que torna desnecessariamente mais complicado se recuperar da perda acidental de um chat;
Apesar do processo de reinstalação encontrar uma instalação completa do whatsapp no telefone, insiste em baixar o backup existente no Google Drive, mesmo que seja horas ou dias mais antigo do que o que existe no telefone;
Você não pode programar uma mensagem para ser enviada durante uma certa hora do dia. Se eu só me lembro de fazer contato com alguém em um horário impróprio, tenho que fazer uma anotação usando outro processo (e me arriscar a esquecer de novo) ou arriscar parecer inoportuno e desrespeitoso mandando uma mensagem às duas da manhã.
Descobri acidentalmente hoje que o Telegram suporta agendar mensagens. Eu só o tenho instalado como backup em caso do Whatsapp falhar, mas recebi uma mensagem de um amigo hoje e ao responder, o app me ofereceu para agendar a resposta. Será que porque notou que já eram 23h50?
Realmente não está em um local obvio, eu mesmo quando precisei disso bati cabeça uns minutos até achar onde diabos isso estava escondido.
Duas coisas que faz uma falta terrível no Whatsapp, essa maldição se lembrar em que ponto de um chat/grupo você parou de ler. Se por algum motivo sair e quando voltar ele cai pra ultima mensagem. Nisso o Telegram cumpre com maestria, saiu, e voltou ele recomeça de onde você parou exatamente de ler.
A outra é a opção de mascarar, colocar um layer sobre mensagens de pessoas que você bloqueou, pra não exibir essas mensagens, caso ele esteja em um grupo em comum com você. Não é nem um pouco difícil de fazer mas sabe-se lá quando eles vão pensar nisso.
Outra estupidez sem tamanho, na minha opinião, são as mensagens que desaparecem automaticamente* nos dois lados do chat.
Eu gosto de manter tudo registrado. Ao mesmo tempo, entendo quem gosta de ter as mensagens apagadas periodicamente. O problema é que num chat, ou as mensagens ficam pra todo mundo, ou são apagados para todo mundo, o que frequentemente cria conflitos.
A opção, pra mim, extremamente óbvia seria quem configurou o apagamento de mensagens ter as mensagens apagadas do seu dispositivo, e quem configurou pra manter as mensagens, não tê-las apagadas. Acho extremamente invasivo alguém que não eu poder determinar o que fica ou é apagado do meu telefone (e vice-versa, pra quem gosta do recurso).
* Uso o Whatsapp em ingles. Nele o nome do recurso é “Disappearing Messages”. Não sei como aparece em português.
Outra estupidez sem tamanho, na minha opinião, são as mensagens que desaparecem automaticamente* nos dois lados do chat.
Eu gosto de manter tudo registrado. Ao mesmo tempo, entendo quem gosta de ter as mensagens apagadas periodicamente.
Existe gosto para tudo, mas eu fico aborrecido até com quem quer apagar as mensagens apenas do seu lado. “Faça isso, mas depois não venha me perguntar o que conversamos.”
O problema é que num chat, ou as mensagens ficam pra todo mundo, ou são apagados para todo mundo, o que frequentemente cria conflitos.
Você está se referindo a chats em grupo? Porque para chats entre duas pessoas a documentação diz o seguinte:
“Se uma mensagem temporária for encaminhada para uma conversa em que esse recurso está desativado, ela não desaparecerá dessa conversa.”
Eu já iniciei conversas em que a pessoa do outro lado ativou mensagens temporárias e eu simplesmente desativei ao receber o aviso. Estou contando que isso seja o suficiente.
Eu não participo de chats em grupo por whatsapp, telegram, instagram, discord, etc. a não ser que o trabalho requeira. Acho um total desperdício de energia por esse e outros motivos. Whatsapp e similares não foram desenhados para discussões duradouras.
[quote]“Se uma mensagem temporária for encaminhada para uma conversa em que esse recurso está desativado, ela não desaparecerá dessa conversa.”[/quote]
Acho que a documentação se se refere a mensagens literalmente encaminhada para outro chat. A mensagem original deve desaparecer (porém não testei).
[quote]Eu já iniciei conversas em que a pessoa do outro lado ativou mensagens temporárias e eu simplesmente desativei ao receber o aviso. Estou contando que isso seja o suficiente.[/quote]
Acho que não é. O conflito que eu me referi foi justamente porque eu desabilitava no meu celular e a outra pessoa habilitava no dela em seguida. O que parece acontecer é que só as mensagens enviadas enquanto os recurso está ativado que são apagadas.
Offtopic: “Você pode usar estas tags HTML” não está funcionando para mim.
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Esta migração foi forçada pelo furto do meu celular em 03/06/2024. É a primeira vez, desde que comecei a usar smartphones (desde o Palm Treo 650 em 2005), que não tenho acesso ao telefone anterior numa migração.
Eu já estava bem satisfeito com o POCO X3 GT, sem ver necessidade alguma de buscar algo melhor. Quando vi que as especificações do G54 eram bem semelhantes e por um preço bem mais baixo (R$1100, com um ano de garantia) do que eu havia pago dois anos antes pelo Xiaomi (R$1750, com três meses de garantia), achei que era uma boa escolha. Meu grande amigo José Carneiro recomendou o mesmo telefone que ele usa: o POCO X6 Pro, por R$2150. Fiquei balançado mas no final achei muito dinheiro para gastar em um telefone após ter perdido o meu de uma maneira tão idiota. Ser displicente com um telefone de R$1100 machuca menos.
Passei alguns dias tendo que usar de novo o Samsung A11 (3GB de RAM) e achei frustrante mas não tão ruim quanto poderia ser. Até mesmo o Instagram pareceu apenas reduzir a qualidade dos vídeos, mas a fluidez estava boa. Vi isso como mais um motivo para achar que as especificações do Moto G54 bastavam.
O que eu acho importante e busco nas especificações:
Que tenha agilidade nas aplicações que uso. Dá impaciência sacar o telefone para fazer um pagamento por pix com Qr Code no Nubank? Ao navegar entre discussões do slashdot ou Ars Technica passo segundos olhando para uma tela vazia? Não serve para meu uso diário. Mas não dá realmente para garantir isso conferindo uma lista de especificações. Só usando;
Pelo menos 8GB de RAM para ter uma chance de uma experiência fluida;
Se tiver pelo menos 128GB internos, slot para cartão extra é dispensável. O G54 tem 256GB e ainda tem slot para microSD;
Um leitor de impressão digital torna bem conveniente o desbloqueio do telefone e dos apps;
Até alguns meses atrás eu achava a presença de um conector P2 para headset muito importante, mas venho muito satisfeito com o fone bluetooth Lenovo GM2 e isso deixou de ser relevante, mas o G54 tem;
Suporte a NFC para poder usar o cartão por aproximação;
Bússola, para me sentir menos desorientado ao usar o Google Maps a pé;
Capacidade de gravar ligações telefônicas. Embora desde que a Google removeu o acesso a essa api para aplicações não-root, anos atrás, eu tenha aprendido a depender menos dela;
Uma câmera decente, que capte bem imagem e áudio. Não vejo necessidade em multi-mega-pixels, gravação em 4k ou 60fps. Se a câmera captar qr code num relance e tirar boas fotos sem precisar de flash, já é um bom sinal para mim, mas essas coisas você só consegue avaliar usando;
Que tenha um carregamento rápido, o que compensa facilmente o pecado de uma bateria ruim. Nisso eu acho difícil o Motorola se equiparar ao Xiaomi;
Que o GPS funcione bem. Hoje em dia isso não parece ser pedir muito e o último aparelho com o qual tive problemas (e abandonei em 2016 por isso) foi o Samsung E5.
O assistente de instalação
Oferece a oportunidade de desligar as atualizações automáticas da Motorola. Ótimo. Vamos ver se respeita minha decisão.
Autorizei o Google Assistant a ser acessível com o telefone bloqueado. Funciona, mas infelizmente ainda só se a tela estiver acesa. Eu ainda procuro uma forma simples de poder escolher uma música pelo nome com o telefone no meu bolso, usando os fones bluetooth;
Tiktok, Kway, Weather, SportingBet, Linkedin, Booking.com e Pinterest foram instalados na memória do usuário e prontamente desinstalados. Outros, como o Hello Shopping, que só posso desabilitar e não desinstalar, eu vou deixar quietos até mostrarem que não merecem estar ativos;
O whatsapp agora permite transferir o chat mais atualizado sem precisar fazer backup primeiro para a nuvem. Basta iniciar o processo no telefone velho antes de registrar no telefone novo, que ao fazer o registro em vez de procurar o backup na nuvem o app vai se oferecer para buscar no telefone velho.
A opção de usar o serviço de zoom de tela foi ativado automaticamente e está funcionando. Passei mais de um ano frustrado com isso por causa da Xiaomi. Eu não pedi por isso então o assistente deve ter copiado de outro lugar.
A “pegada”
Estou tendo dificuldade para usar o telefone com uma mão só. Ele parece ser maior do que era o Poco GT (não é), porque meu dedão não consegue alcançar toda a tela. Isso talvez esteja ocorrendo porque ainda não tenho uma capa para o telefone e sem ela o telefone parece escorregadio e automaticamente tenho receio de movê-lo pela mão. Eu habilitei um recurso de assistência que permite “descer” a imagem para o meio da tela enquanto não compro uma capa.
A sensação ao segurá-lo sem capa é melhor do que segurar um Motorola Edge. Os milímetros a mais de espessura parecem ajudar.
Comportamento intrusivo
Tive que desabilitar o app nativo “Hello You” para que ele parasse de readicionar sem minha permissão seu widget que eu removera da tela.
Outros
Eu estou usando meu telefone em inglês, por isso quando eu me referir a algo na interface com o usuário provavelmente usarei o termo em inglês;
Eu prefiro o modo Motorola de lidar com o gesto de passar o dedo de cima para baixo na tela. A Xiaomi abre duas telas diferentes (notificações e configurações) dependendo de você ter passado o dedo do lado esquerdo ou do lado direito. Foram dois anos de micro-frustrações para mim. O Moto G54 exibe uma pequena parte das opções de configuração no topo e o resto são notificações. Para expandir as configurações basta arrastar o dedo de novo de cima para baixo. Acho muito mais intuitivo;
Tem suporte nativo a gravar ligações telefônicas. Basta apertar “record” durante uma ligação. Um link para a gravação aparece no histórico de chamadas;
Habilitar o Google Assistant deu trabalho. Eu habilitei durante a instalação mas não estava funcionando. Insistia que precisava ser configurado como default, mas já estava. Foi preciso configurar o Alexa como default e depois voltar para o Google para que funcionasse.
Ao executar pela primeira vez, o app gov.br avisou que o fone estava no modo desenvolvedor e recusou a rodar. É a primeira vez que adquiro um fone já operando nesse modo. Desliguei e pude rodar o app.
Gostei do fato de que basta colocar três dedos na tela para tirar um screenshot. A opção de fazer isso apertando ao mesmo tempo Power e Vol- ainda existe, mas eu acho menos conveniente.
Comecei a usar apenas ontem. Outras opiniões ainda virão.
Tem um recurso para reagir a um duplo toque no fundo do telefone e executar uma tarefa. Configurei para abrir a última aplicação mas ainda não sei se terei utilidade para isso ou se vai ser melhor desligar porque toques acidentais vão gerar confusão.
Deu algum bug brabo no comentário anterior, todo o texto foi substituido pelo emoticon…. argh! Vamos de novo.
Só pelo fato de ser motorola pra mim é um motivo pra passar a quilometros de distancia. Minha experiencia com motorola foi no minimo frustrante com meu ultimo motorola.
Quanto a isso:
” A Xiaomi abre duas telas diferentes (notificações e configurações) dependendo de você ter passado o dedo do lado esquerdo ou do lado direito.”
Estou usando um POCO X5 5G e ele tem esse recurso (que também não gostei), mas dá pra desligar facilmente e eu desliguei. O caminho:
Settings, Notifications & Control Center, Control center Style.
Nesse lugar você escolhe o comportamento da barra de notificação, estilo antigo ou o novo (bi-partido)
Então.. embora agora é um “Mocotrola” mas quando passar por esses pequenos desabores, posta aqui no blog, sempre tem alguém que já passou pelo mesmo problema e pode ter descoberto o caminho pra resolver.
O consumo de bateria usando o Waze com a tela ligada parece estar em torno de 6 minutos para cada 1% de bateria. Pìor do que o Samsung A11, que conseguia 8 minutos. Não lembro de ter testado isos com o Poco.
O aplicativo de câmera decodifica códigos de barra e QR automaticamente. Se for o Qr Code de um contato, por exemplo, se oferece para adicioná-lo. No Poco eu precisava abrir um app específico para isso.
A câmera não parece ser tão boa para fotografia macro quanto à do Poco. É chato, mas posso viver com isso. É raro eu precisar fazer macro na rua e em casa eu posso ter um equipamento mais caro destinado a isso. Eu até tenho um microscópio HDMI que não instalei ainda por falta de espaço (casa em obras).
O volume do telefone nos fones blueteooth parece bem inferior ao que eu estava acostumado no POCO. Este me avisava a partir de um certo ponto que não era recomendável continuar aumentando o volume, mas me permitia fazer isso. O G54 no máximo parece estar no ponto que o POCO recomendava não ultrapassar. Não gostei disso.
Estou de novo em Dublin* desde 03/04 e o G54 é agora minha câmera principal. Ele está atendendo relativamente bem e mostrou uma capacidade de estabilizar a imagem quando eu estou filmando em movimento que me surpreendeu pois eu esperava menos de um telefone nessa faixa de preço mas infelizmente deixa a desejar quando a luz ambiente não é das melhores.
*por enquanto, para acompanhar o que tenho a dizer e mostrar na minha viagem você precisa ver meus stories no Instagram (@_jefferson.ryan), mas cada postagem desaparece após 24h. Um dia, com mais tempo, eu pretendo transformar o conteúdo dos stories em posts no Instagram ou aqui.
Confirmado o problema da câmera com iluminação deficiente. À noite eu precisei usar o Motorola Edge 40 de minha mãe para filmar, porque o Moto G54 é péssimo em comparação.
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
O seu microfone bluetooth funciona quando você não está usando o app “telefone” do seu aparelho android ? Ou seja: o seu microfone BT funciona no whatsapp? Tem certeza?
Faça o seguinte teste: Em um ambiente silencioso conecte seu headset BT favorito ao telefone e inicie uma mensagem de áudio do whatsapp para si mesmo (ou qualquer outra pessoa). Deixe o áudio gravando e se afaste do telefone alguns metros, falando durante a ida e a volta enquanto mantém o mesmo tom de voz. Volte e ouça a gravação. Você ouve claramente tudo o que você falou quando se afastou do telefone, sem alterações no volume?
Eu comecei a me dar conta do problema ao experimentar o headset bluetooth Lenovo GM2 Pro. Ao produzir áudio no whatsapp em um local barulhento usando os fones é impossível distinguir o que eu estou falando. Por acidente eu descobri o motivo: o whatsapp continua usando o microfone do aparelho, que precisa estar próximo à sua boca em um local barulhento.
Então eu testei com um Samsung A11 (2021) e o problema persistiu. Problema do headset Lenovo, certo?
Será que o problema é do whatsapp ou só afeta aplicações sem acesso root? Testei com o app “Recorder” que vem no Moto G54 e não pode ser desinstalado (app “nativo”). Mesmo problema. Se eu me afastar do telefone durante a gravação o som desaparece.
Encontrei várias pessoas se queixando disso há anos por razões diferentes. Esta queixa é de 2020. E nela o autor afirma ser um problema apenas da Samsung (ou seja: na época funcionava com outras marcas). Diversas outras pessoas se juntaram para reclamar do mesmo problema e muitas nem haviam se dado conta de que o problema existia até ele insistir para que elas testassem.
Nesta thread, alguém disse que garantir a permissão “Nearby Devices” resolveu o problema. Mas o meu whatsapp já tem essa permissão. Outro disse que desabilitar Dolby Atmos foi sua solução. Experimentei aqui (tive que desabilitar o app) mas não surtiu efeito.
Resolvi voltar no tempo e testei com meu Samsung A5 (Android 7, 2016, último patch de segurança em agosto de 2019) pareado com meu headset Zealot B20, adquirido em 2019.
Whastapp: usa o microfone do aparelho
Gravador de voz (v21.0.22.166): usa o microfone do aparelho
No caso do whatsapp: a versão do app é a mais recente e a mesma em todos os meus testes em todos os aparelhos: 2.24.11.79, então um possível bug no app não pode estar descartado. Mas isso não explica o app nativo de gravação de voz do aparelho, sem atualizações, também não conectar ao microfone do headset. Nas permissões do gravador de voz ele tem acesso a “Memória, microfone e telefone”.
Discussões antigas dizem que dois apps resolvem o problema:
BT Mono: Não achei no Google Play, mas aparentemente este vídeo mostra que surtia efeito;
Usando este app de teste de microfone, o áudio do Lenovo GM2 é gravado no Motorola G54. Então não parece ser problema de API, nem do headset;
Testei com o Signal no Motorola G54 e Lenovo GM2. Mesmo problema. Não está mesmo limitado ao Whatsapp.
Só para me certificar eu fiz uma ligação telefônica tradicional com o Motorola G54 e o Lenovo GM2. O áudio do microfone continuou funcionando enquanto eu me afastava do telefone.
Agora eu me pergunto quantas avaliações de headsets bluetooth minhas não foram comprometidas no quesito microfone por causa desse problema.
Alguém tem algo a acrescentar? Outros apps em que isso pode ser testado? Algum app de uso popular (que não seja de telefonia tradicional) em que o microrofone BT comprovadamente funcione na versão mais recente?
Não conheço todos os detalhes técnicos, mas em linhas gerais Bluetooth tem profiles diferentes de audio para situações diferentes; o profile usado para escutar música tem bitrate maior mas consequentemente um pouco de latência, o que não chega a incomodar, quem vai perceber 100ms de latência escutando música? (se bem que olhando um vídeo pode ser mais perceptível se o player não compensar)
O problema é que em conversas (profile telephony?) a latência é algo que incomoda muito e é facilmente perceptível. Para reduzir a latência o bitrate nesse profile é bem menor, o que é perceptível na qualidade do audio …
No PC da pra notar que quando vc está usando um headset BT e inicia uma conversa (Discord, etc), a qualidade do audio cai bastante, fica bem chato para escutar música por exemplo.
No whatsapp:
– O zap não precisava usar esse profile para GRAVAR audio, afinal nesse momento latência não importa. Mas não sei se BT tem um profile de alta qualidade COM acesso ao microfone.
– Chegaste a testar se em ligação de audio via whatzap o comportamento é o mesmo? (microfone do celular usado). Porque em ligação em tese o headset vai estar usando o profile de telefonia, mono e com bitrate menor.
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Na academia eu usava o xiaomi Poco X3 GT para cronometrar meus exercícios de mais de 10 minutos sem problema algum. Eu deixava o telefone no chão e podia acompanhar, sem precisar interromper o que estava fazendo, o tempo em cada parte do exercício. Aí de um dia para outro a tela do telefone passou a apagar após dois minutos. Fiquei sem saber o que tinha ocorrido até notar que a posição dos botões na tela do app também tinha mudado. Eu tenho o hábito de bloquear as atualizações automáticas do Google Play para não ser mordido por essas coisas mas, como descobri depois disso, a Xiaomi tem seu próprio processo de atualizações de apps.
Eu posso entender a tela desligar com o timer rodando. Você ajusta para x minutos e tudo o que você espera é ouvir o alarme no fim. Mas durante o uso do cronômetro? Quais as aplicações de um cronômetro onde o usuário não quer ver imediatamente o tempo ao olhar?
Acabo de testar com o telefone bem mais modesto que aposentei dois anos atrás, o Samsung A11 (2021, Android 11): a tela permanece acesa com o cronômetro rodando.
Em tempo: o maior problema nem é a atualização automática: é a ausência de um mecanismo para reverter essa atualização, que resolveria o problema do usuário e serviria para sinalizar ao desenvolvedor o descontentamento do usuário com a novidade. Isso não seria difícil, porque as versões anteriores de um app usadas pelo usuário poderiam ficar armazenadas no próprio dispositivo do usuário. Não haveria custo de infraestrutura. Mas Google e Apple decidiram que priorizar a vontade do desenvolvedor é mais importante que a do usuário.
Eu sei que isso seria complicado no caso de apps multi-gigabyte como jogos e no caso de apps que precisam estar atualizadas para conversar com o backend, como aplicações bancárias e o whatsapp (que mesmo assim é desenhado para poder conversar com versões mais antigas, embora com menor funcionalidade).
Mas um cronômetro?
Desde que eu comprei o telefone a Xiaomi não parece perder uma oportunidade de me deixar puto. Primeiro uma atualização no gerenciador de arquivos (!) trouxe tanta propaganda que deixou seu uso quase inviável. Depois o media player passou a me encher o saco repetidamente me oferecendo mídia online quando tudo o que eu queria era executar meus arquivos na memória do celular. Depois passou a se colocar como intermediária em todo o processo de atualização de app, querendo que eu baixasse a mesma (?) da app store dela. Aí veio uma atualização que paralisou completamente a funcionalidade de assistência e não pude mais usar a utilíssima (para quem não enxerga mais bem de perto) lupa de tela.
Meu telefone foi furtado essa semana. Por esses e outros motivos (eu nem contara a vocês que o Poco X3 GT, apesar de ter tela Gorila Glass, foi o primeiro telefone cuja tela eu quebrei) eu já encomendei um Motorola. Talvez, daqui há alguns anos, eu dê uma nova oportunidade à Xiaomi. Eu adorava a câmera, o microfone e a velocidade de carregamento.
A propósito, o telefone que eu perdi, Poco X3 GT 8/256 me custou R$1750 há dois anos. Me ofereceram um Poco X6 Pro por R$2150 e fiquei balançado, mas as circunstâncias da perda do meu telefone foram tão idiotas que, por enquanto, preferi comprar um Motorola Moto G54 por R$1100. O telefone de 2023 tem especificações muito semelhantes às do Poco X3 GT de 2021 e eu prefiro correr o risco de perder tolamente R$1100 a perder R$2150.
Como diz uma amiga: “não posso ver uma vergonha que eu quero passar!”
Vamos lá, então:
Eu coloquei o meu telefone sobre o teto do carro e esqueci de tirar
Quer mais tolo e vergonhoso que isso?
Eu SEI que não devo deixar nada sobre o teto do carro, mas meu cérebro fez isso *no automático*. Eu só me dei conta de que fizera isso ao investigar o sumiço do telefone. O Google Timeline indicou que o telefone desapareceu no meu trajeto de carro, onde eu não havia desembarcado. Fui olhar na gravação das câmeras da casa e vi o carro saindo com o celular no teto.
Para o meu azar, meu destino era ao mesmo tempo próximo, o que não exigia que eu sentisse falta do Waze, e passando por um mercado popular de tráfego lento conhecidíssimo pela plorififeração de ladrões. Ao passar pelo mercado, o meu telefone foi visto e retirado do teto. Minutos depois o telefone desapareceu da rede Find My Device da Google.
Nota: Entre o telefone e a capa, transparente, eu tinha um cartão de ônibus com meus dados e três cartões de visita com tudo o que é preciso para entrar em contato comigo.
Bom, não te culpe demais por isso, antes dos celulares o que não faltava era carteira indo passear no teto do carro.
Eu nunca fiz isso porque geralmente nem tiro do bolso para entrar/sair do carro, MAS, umas décadas atrás já entrei na garagem (baixa) com uma bicicleta no rack de teto, da qual eu lembrei imediatamente quando ela foi arrancada e jogada ao chão (bateu no vidro traseiro mas felizmente não quebrou).
Hoje eu uso somente carregador na bolota do reboque, mas enquanto ainda usava aquele de teto adotei reliosamente a prática de colocar o controle remoto da garagem na bolsa de quadro da bike, assim chegando em casa eu não tinha como abrir o portão e lembrava “ah! descarregar a bike antes”, hehehe.
Clique para comentar
(Prefira clicar em "Responder" se estiver comentando um comentário)
Enchi a minha casa com esses switchs, tanto wifi quanto zigbee. Quero nem ver quando eles começaream a dar pau hehehe
Já perdi seis. O objeto desse levantamento (versão “A”) é um deles.
Eita ferro, melhor eu deixar uns de reserva…
Eles são muito diferentes internamente. Eu já contei quatro modelos aqui e não sei sei onde coloquei os outros cinco que estão pifados, mas se forem do mesmo modelo “A” que levantei acima, está explicado. É o projeto mais simples dos quatro que examinei até agora.
Se você pegou um modelo com um bom projeto tem mais chances de não se aborrecer.
Abri cerca de 30 unidades do meu estoque, do grupo sem medição de energia, e identifiquei por alto cinco modelos diferentes (três além dos já mostrados aqui). Estes cinco podem se desdobrar em mais se após uma análise mais cuidadosa eu encontrar diferenças.
Em dois desses modelos o chip Wi-Fi está na placa principal. Esses são mais complexos e por isso talvez eu nem faça o levantamento do esquema deles. De qualquer forma eu só preciso mesmo do esquema das unidades que tenho pifadas.
Sobre estragarem depois de um tempo, eu tenho usado para WiFi switch exclusivamente Sonoff desde 2018 e até agora nenhum deles falhou (devo ter uns 10 ao todo)
Compro na loja oficial no Ali:
https://www.aliexpress.com/store/3063001/pages/all-items.html
Gosto do Sonoff porque é muito fácil trocar o firmware para ESPHome (ou Tasmota tb, se preferir), o que abre integração totalmente local com Home Assistant, sem depender de cloud de terceiros.
Um modelo mais novo que comprei recentemente e ainda não cheguei a colocar em testes é o “Sonoff Basic R4 com Magic Switch”. A grande novidade desse modelo é que ele pode ser ligado alimentado em série com um interruptor 1×2 com um “jumper” entre os contatos externos, de forma que ao mudar o interruptor de posição, a alimentação do dispositivo é interrompida rapidamente, e ele “percebe” isso e troca o relé de estado (on/off ou vice-versa).
Dessa forma você tem o melhor de dois mundos: automação via WiFi no Home Assistant e AO MESMO TEMPO o interruptor de parede continua funcionando normalmente, o que é praticamente obrigatório para lâmpadas.
O R4 é esse daqio: https://www.aliexpress.com/item/1005006235161737.html
Olhando no “ver mais” tem um esqueminha com a forma de ligação para habilitar o modo “Magic Switch”. Basicamente, num interruptor de dois polos (vulgo “chave hotel”) você interliga os dois polos com um jumper e alimenta a fase por alí, e leva o condutor central até a lâmpada normalmente. E daí na lâmpada você simplesmente coloca o Sonoff em série, na frente da lâmpada (L e N entrando no Sonoff e a lâmpada alimentada pela saída de L e N do switch)
Esses vagabundinhos que tenho também podem, se eu instalar o OpenBeken, já que nenhum deles é baseado em ESP então não suportam Tasmota. O problema do OpenBeken para mim é que até onde sei não suporta Alexa e no momento essa integração é o ponto alto dos smart switches. Estou fazendo experiências com o novo suporte a Wake Words do Home Assistant usando ESP32 (eu venderia todos os meus Smart Switchs, dispensaria a nuvem da Amazon e criaria minhas próprias soluções), mas até agora falhei miseravelmente.
Eu comprei os meus exclusivamente pelo preço. Saíram por entre R$16 e R$20 no ano passado. Todos antes do programa Remessa Conforme aumentar o preço de tudo.
A diferença de preço para o sonoff já era significativa, ele é muito grande para muitas aplicações e no ano passado não tinha esse recurso Magic Switch. Eu tenho um ou dois Sonoff Basic aqui. São dispositivos com uma construção mais robusta até porque o preço e o espaço ajudam.
“Gosto do Sonoff porque é muito fácil trocar o firmware para ESPHome (ou Tasmota tb, se preferir), o que abre integração totalmente local com Home Assistant, sem depender de cloud de terceiros.”
É facil aprender isso? Tem algum tutorial/site que eu possa aprender.
Devo ter uns 30 MiniR2 em funcionamento, na minha casa e no meu escritório. Até agora só tive problemas com 1, mas por descuido meu. Fui trocar o interruptor de lugar na caixa 4×2, e encostei a ponta do fio (ligadas no terminal S1 e S2) na caixa, que é metálica. Deu curto e queimou a função interruptor. Porém o sonoff continua funcionando no wifi.
Se tiver como postar foto aqui, coloco a foto de como a placa ficou…
Encontrei três dos defeituosos. Todos do mesmo modelo “A”. Todos com o mesmo defeito: 4V ou menos na entrada do conversor linear (o correto são 5V). Todos com 315Vcc na entrada do conversor chaveado, então o problema parece estar na etapa 220V->5V.
Não sei se mencionar isso faz diferença, mas colocar a ponta de teste do multímetro digital na saída do conversor chaveado parecia provocar uma mudança no comportamento. Em dois dos aparelhos o multímetro, automático, não conseguiu medir a tensão. Mas ao colocar a ponta do outro lado do indutor já dava para medir. Não tenho a experiência com medição de fontes chaveadas necessária para concluir algo a partir disso, mas sei que é uma manifestação do defeito, porque as unidades que estão boas me permitem fazer a medição normalmente.
Confere o capacitor que BC2 que está na saída do conversor 220V -> 5V. Capacitores eletrolíticos SOOOOFREM em fonte chaveada. Não basta inspeção visual. Meça a capacitância. Se não tiver como medir, tente trocar.
Caramba… Se eu fosse apostar em sofrimento minhas fichas estariam todas em BC1, conectado diretamente à rede por um mero retificador meia-onda (não sei se faz real diferença) e sem qualquer proteção contra transientes (isso eu sei que faz).
Eu removi BC2 de um dos dispositivos. É a segunda pior peça para trocar porque requer dessoldar o módulo WiFi. Tem um leve estufamento por cima que se eu não estivesse procurando defeito não veria. Sendo de 470uF e medindo 420uF, está dentro da tolerância, mas eu sei que isso é enganador e ao retirar ficou visível um estufamento bem maior por baixo.
Eu preciso de um capacitor low ESR nessa posição, não é?
Sim, um low-esr é o indicado. Dica, capacitores de 105 graus são melhores nesse quesito. Não se deixe levar somente pela capacitancia, o estufamento já indica que algo de errado não está certo.
Em tempo, o BC1 sofre bem menos que o BC2.
Eu acabei por nunca ligar nem o sonoff nem esses outros por uma dúvida bem idiota talvez e quem sabe talvez possa explicar.
Na minha casa é 220V. Mas acho que é um 220V diferente da Europa ou do nordeste. Aqui são 2 fases de 110V e o neutro da rede. Que eu aterro lá no relógio no padrão de entrada com a barra enterrada de cobre e etc.
Mas esses dispositivos listam fase neutro terra. Normalmente com 110v ou 220v monofasico.
É seguro usar com bifasico? E como ligar uma lâmpada simples com ele assim no meu 220v?
Bem vindo de volta, Ygor!
Se você pode usar um aparelho 220V na sua casa, você pode ligar um smart switch desses em 220V nela.
Em um aparelho desses a indicação de quem é o neutro tem o único propósito de contribuir com a segurança. Em uma instalação com neutro o condutor que deve ser interrompido por uma chave é o fase. Ligando o neutro ao terminal correto você se assegura de que o relé vai interromper o fase. Se sua instalação é bifásica, não faz diferença. A resposta à questão de que condutor você vai ligar ao neutro da chave é a mesma resposta à questão de que condutor você vai ligar diretamente à rosca da lâmpada: provavelmente qualquer um.