No futuro de Knights of Sidonia antes da Terra se destruída por uma raça alienígena centenas de naves geracionais foram lançadas ao espaço para tentar salvar a raça humana. A série conta a estória dos sobreviventes em uma dessas naves, a Sidonia, cuja tripulação não faz idéia se as outras naves sobreviveram e acaba de reencontrar os alienígenas 100 anos depois da última batalha.
Apesar de ser mais uma estória de “Mecha“, os combates são apenas uma parte pequena da narrativa e o autor se esforça para que a ciência seja plausível. Tanto que algumas situações você não consegue entender até perceber que está muito habituado ao modelo “Star Trek” de absurdos. Existem poucas cenas de humor e estas são praticamente centradas no triângulo (quadrado? pentágono?) amoroso entre os personagens principais.
A estória de Sidonia e seus habitantes é interessante e é contada aos poucos. Você só consegue realmente entender o que se passa a partir do oitavo episódio. Eu tenho mais dificuldade porque:
Em japonês, sobrenomes vem antes do nome e eu tenho dificuldade para me adaptar a isso. Entre outros problemas eu deixo de perceber imediatamente que dois personagens são parentes;
Alguns personagens são chamados pelo nome e pelo sobrenome na mesma cena, por pessoas diferentes;
Eu tenho grande dificuldade para lembrar nomes japoneses;
Tenho dificuldade para lembrar de rostos em geral e isso parece particularmente difícil para mim em anime. O fato de existirem 11 gêmeas e esse número só ser revelado no episódio 6 só me deixou mais confuso;
Então eu tenho que freqüentemente parar e assistir a cena ou cenas relacionadas de episódios passados de novo antes de prosseguir para não perder completamente o fio da meada.
A única coisa que eu realmente não gostei foram dos eventos do episódio 7. Para não dar spoiler, um dos pilotos trai a população da Terra colocando a culpa em outro, que não se defende apesar de saber perfeitamente quem fez e como. E a reação de parte da população é no mínimo de ingratidão.
A primeira temporada tem 12 episódios de 24 minutos. Tirando as introduções e créditos finais são quatro horas e acaba com muita coisa explicada mas ainda com diversos buracos. Vou assistir à segunda.
Eu só encontrei o trailer em japonês. Dá para ter uma idéia dos visuais.
Eu gostei da segunda temporada, mas não tanto quanto gostei da primeira. Nenhuma das dúvidas que eu tinha ao final da primeira foi esclarecida, novas dúvidas surgiram, e a série descambou para a fantasia. E falta pelo menos uma terceira temporada para terminar a estória.
Vou ver se o manga responde minhas dúvidas
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Na realidade alternativa de Counterpart um experimento feito em Berlim, Alemanha Oriental, durante a guerra fria, abriu um portal para uma realidade paralela que era uma perfeita cópia da nossa, mas no momento da abertura do portal iniciou-se uma divergência. Hoje, 30 anos depois, a existência da duplicata ainda é um segredo muito bem guardado nos dois mundos e o trânsito entre eles, que só pode ocorrer pelo portal, é rigorosamente vigiado. A tensão diplomática é grande e constante principalmente porque anos atrás a Terra Prime (a “outra”) foi devastada por uma pandemia e culpam a Terra Alpha (a “nossa”) por isso.
O foco da trama é um plano secreto e não autorizado criado na Terra Prime para matar certos indivíduos na Terra Alpha em preparação para um evento maior, mas francamente eu estou dando pouca atenção a isso. Eu fiquei fascinado com a narração da divergência entre as duas realidades. Entre outras diferenças, por causa da pandemia, o desenvolvimento tecnológico na Terra Prime foi atrasado indiretamente pelos milhões (bilhões?) de mortos e pelo esforço concentrado em avanços na medicina. A diplomacia na Terra Alpha tenta barganhar as descobertas na medicina e outras, como agricultura e mineração, sempre que pode.
Até onde deu para entender porque ainda estamos no quarto episódio criou-se lá um estado quase autoritário onde sequer o fumo existe mais e não reportar que se está doente é um crime, incluindo prisão para os amigos e familiares que não denunciarem. Viajantes diplomáticos da Terra Prime, incluindo o próprio embaixador, são instruídos pelo seu próprio governo a não prestarem atenção a nada na Terra Alpha e viajam em carros fechados.
Gosto do fato de que os diálogos parecem naturais e você precisa prestar atenção para pescar aqui e ali o necessário para entender o que se passa entre as duas realidades, mas ainda estou explicando esperando que se esclareçam alguns pontos que não fazem sentido, como o fato de existirem espiões e assassinos passando por um portal que é fortemente vigiado dos dois lados.
Também estou assistindo e gostando. J. K. Simmons é um excelente ator. É notável como ele consegue fazer as súteis diferenças entre os Howard dos dois mundos. E a escolha de Berlim para ter esse portal foi uma clara referência a existência no passado do Muro de Berlim.
Off-topic: acabei de assistir à quarta temporada de “Black Mirror”, e principalmente o primeiro e o último episódios foram excelentes! Recomendo fortemente, Ryan!
Ah, mas é isso que eu até ia te dizer, mas te esqueci: o primeiro episódio (o do porco, né?) é um dos PIORES da série… tente mais um (ou alguns)… recomendo, por exemplo, o primeiro da quarta temporada (a vantagem é que são estórias totalmente independentes, então podes ver sem sequência), “USS Callister”: http://www.imdb.com/title/tt5710974/?ref_=ttep_ep1
E não: é uma produção em conjunto americana/inglesa, então tem episódios tanto com atores britânicos quanto com norte americanos (e escritos e dirigidos por pessoas dos dois países)…
Outro que gostei muito foi o primeiro episódio da terceira temporada, “Nosedive”: http://www.imdb.com/title/tt5497778/?ref_=ttep_ep1
Na verdade eu apenas “tentei” assistir ao primeiro episódio. Antes da metade eu já estava tão sobrecarregado de “vergonha alheia” e sem conseguir imaginar qual seria o propósito de tudo aquilo que fui direto para o desfecho.
O “artista” atingiu seu objetivo e como crítica social, pegando apenas o início e o fim da estória e principalmente ignorando as tentativas de humor, o episódio funciona. Eu não espero nada melhor da geração Facebook. Mas isso me lembrou de uma passagem de Resgatem o Titanic! (o livro, não o filme) onde tentam humilhar um membro da tripulação fazendo-a se despir na frente de todo mundo. Todos os membros da tripulação dão as costas para a cena.
Já no episódio do porco, a reação da população da Inglaterra é mais vergonhosa que a cena.
Uma informação dada em S01E05 me deixou encucado. Como justificativa para o shopping center estar vazio Emily revelou que na pandemia 7% da população da Terra Prime morreu. Ora, embora isso signifique algo entre 350 e 420 milhões de pessoas considerando que a população no início da década de 90 era de entre 5 e 6 bilhões, a ausência de 7% das pessoas ainda é quase impossível de notar casualmente em um centro urbano.
Ainda supondo que China, Índia e todo o continente africano (totalizando metade da população mundial) tenham sido poupados da doença, isso significaria apenas 14% de mortes no resto da população, que continuaria difícil de notar casualmente.
Ou eu deixei de considerar algo ou o roteiro não é tão bem amarrado quanto eu gostaria, apesar de ser bom assim mesmo.
Outra coisa que eu notei é que o fumo, que é raro de se ver hoje em dia em séries de TV, nessa série serve para avisar ao espectador que dimensão ele está vendo, já que fumar publicamente só é possível na Terra Alpha.
Me ocorreu agora que eles podem explicar mais adiante que foram 7% da população mundial mas 50% da população da Alemanha, onde fica o portal. Isso explicaria a desconfiança da Terra Prime de que foi algo orquestrado na Terra Alpha.
Estava pensando agora: você, Jefferson (ou qualquer outro) conseguiu descobrir qual o trabalho que o “nosso” Howard fazia logo no primeiro episódio? Ficar trocando mensagens codificadas com uma pessoa do “outro lado” separadas por um vidro? Qual o sentido?
Eu não faço idéia. Faltam informações. Não está claro se os dois lados daquela sala estão na mesma dimensão nem se os agentes do outro lado do vidro pertencem à Terra Prime ou são espiões da Terra Alpha.
Não sei se você notou, mas na “outra Terra” tudo ok em eles usarem nos escritórios computadores mais “antigos” (com monitores CRT “de tubo”)… mas notou que na “nossa” Terra tem um escritório cheio dos mesmos monitores?
E continuo cada vez mais impressionado com J. K. Simmons e suas “micro expressões faciais”: nesse episódio eu de cara identifiquei o Howard “de lá” somente pela sua face e seus trejeitos antes de identifica o ambiente… que baita ator!
Não sei se você notou, mas na “outra Terra” tudo ok em eles usarem nos escritórios computadores mais “antigos” (com monitores CRT “de tubo”)… mas notou que na “nossa” Terra tem um escritório cheio dos mesmos monitores?
Eu notei isso lá no início enquanto procurava os elementos distintos para me situar em cada realidade. É restrito ao prédio onde está o portal. Os roteiristas ainda estão devendo a explicação. Seria um exigência da Terra Alpha? Uma necessidade para intercambiar informação?
Já identificar que personagem J.K. Simmons está fazendo é um pouco mais difícil para mim. Existem diferenças nas expressões e na posição dos ombros mas eu ainda me atrapalho. É mais fácil se basear nas roupas mas a inversão que eles fizeram também me confunde.
Minhas impressões quanto ao episódio 7 são mistas. Por um lado ganhamos uma boa dose de informação sobre o “lado de lá”. Por outro lado ficou ainda mais evidente o problema do roteiro, que não explica como essa infiltração é possível.
Correndo o risco de repetir o que já disse, trata-se do segredo mais bem guardado em dois planetas, o trânsito só pode ser feito por um portal fortemente vigiado, mas aparentemente visitantes da Terra Alpha podem ficar indefinidamente na Terra Prime sem fazer check-in periodicamente com as autoridades. E apesar dos visitantes serem claramente fotografados, como deve ser, ninguém pensa em verificar de quem essas pessoas são cópias. Isso é um absurdo imenso.
Num caso “real” a identidade de todos os visitantes provavelmente seria checada com a localização da cópia, o visitante receberia uma espécie de tornozeleira eletrônica e medidas seriam tomadas para que o visitante não pudesse cruzar com ninguém “conhecido” na outra terra.
E para completar, Claire Alpha é instruída a contratar criminosos da terra Prime, permite que esses criminosos percebam a semelhança e ainda deixa por conta deles dar um fim ao corpo!
Uma operação tão bem organizada e eles deixam móveis escolares fotos e corpos de crianças para trás? Eu sei que minar um prédio de forma segura é difícil, mas provocar um incêndio está ao alcance de qualquer um.
Emily Prime deveria estar num local secreto, mas é a segunda vez que ela é encontrada por gente “de fora”.
Mas fiquei curioso para saber como Howard vai se livrar da traição de Peter.
O episódio 9 melhorou um pouco, mas ainda tem problemas freqüentes:
A infiltrada-master, Clare, tem três celulares ocultos do marido em um esconderijo mas configura um deles para que possa tocar e denunciar tudo?
Talvez seja a minha grande dificuldade de reconhecer rostos, mas não sei como a namorada de Baldwin Alpha (a violinista) pudesse estar tão certa de que Baldwin Prime (a assassina), que não faz a menor questão de parecer com sua contraparte, fosse a mesma pessoa e não uma sósia.
Pelo menos Aldritch não é um idiota e desconfia da verdade.
Em todas as cenas anteriores com Pope em público nós o vemos acompanhado de ao menos um guarda-costas, mas justamente neste episódio o roteirista quer que acreditemos que ele estava sozinho passeando com o cão e que o chefe de “Housekeeping”, que deveria ser muito melhor informado e preparado, também acreditasse nisso e fosse assim facilmente desarmado.
Aquele celular do olheiro de Pope na estação aos 19m28s parece muito sofisticado para a Terra Prime.
O treinamento dos guardas de fronteira na terra Alpha é muito ruim para um único atirador, sem usar granadas ou bombas, matar tantos deles mesmo após o alarme estar soando.
Espero que o próximo episódio explique o propósito dos três atiradores, porque isso não ficou claro. Um plano preparado com tantos anos de antecedência para matar algumas dezenas de funcionários do pequeno escalão? É bom que aquele trio tenha feito bem mais que isso antes de morrer.
Uma coisa que só me ocorreu agora: a incompetência da vigilância da fronteira da terra Alpha é ainda pior do que eu imaginava, já que desta vez eles não conseguiram ver que estavam atravessando três contrapartes de funcionários da agência. Sendo uma a secretária do diretor de diplomacia. Diante de tanta incompetência, me surpreende que a terra Prime não tenha substituído elementos chave (não os “cabeças”, que aparecem na TV) de diversos governos mundiais na terra Alpha.
Eu juro que estava pensando que aquele infiltrado que queria ir para o portal tinha explosivos na mochila e iria soterrar o portal, cortando a comunicação entre os mundos… quem sabe isso pode vir a ocorrer no próximo episódio?
Eu também pensei nisso, mas depois pensei: por que não fizeram isso na ida?
Porque não podiam passar com explosivos? Mas de que lado vieram as armas que eles receberam? A operação que eles montaram é exageradamente complexa para isso. Se você quer sabotar uma fronteira por onde é mais fácil: pelo lado do inimigo ou pelo seu lado? Os roteiristas estão deixando muitos buracos no roteiro.
Acaba de me ocorrer um problema extra: realisticamente nenhum explosivo convencional que o terrorista pudesse estar carregando seria capaz de demolir o portal se detonado no corpo dele. A explosão desintegraria o terrorista, feriria todos os presentes e tiraria alguns pedaços das paredes. Nada mais.
Para ser eficaz em demolição o explosivo precisa ser depositado em um compartimento pequeno e fechado ou ser inserido em perfurações. Num espaço aberto daqueles existe muito ar para ser comprimido e amortecer a reação.
É claro que isso não impede os roteiristas de fazê-lo, porque esse tipo de explosão irreal é quase regra no cinema e na TV. Mas vai ser um ponto a menos para eles.
Me ocorreu agora que os roteiristas podem usar o fato (que ainda não foi explicado) de que dos dois lados da fronteira no prédio se usa tecnologia antiga para justificar a falta de reconhecimento facial na aduana da terra Alpha. Porém a simples (e evidentemente necessária) coleta de impressões digitais de todos os visitantes para posterior verificação já teria impedido toda essa infiltração desde o começo. Afinal, todos os envolvidos trabalham na agência ou são parentes de quem trabalha então até o cadastro de DNA é 100% possível.
Os roteiristas precisam se esforçar mais para me manter interessado. A fila anda…
Comecei a assistir; estou evitando reler os defeitos que o Jeff listou kkkkkk pra não virarem spoilers; a premissa tá parecendo legal. E como você disse que a 2a temporada está sensacional, vou tentar correr pra chegar nela.
No momento estou vendo:
-Flash
-TWD
-Manifest
-God friended me
-Living biblically
-Star trek discovery
-Counterpart
aguardando:
-The 100
-Vikings (recomeçar a 5a temporada)
-Demolidor (3a e ultima temporada)
Sensacional o episódio dessa semana, “Twin Cities”, onde é finalmente revelado como foi criado o portal, os seus criadores, e como dois universos “espelhos” foram lentamente se diferenciando… claro que do ponto de vista da mecânica quântica tem falhas (e eu entendo disso?) mas é um ótimo episódio…
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Pena que Stargate: Univesrse demorou a deslanchar: para mim foi uma das séries mais “ousadas” da franquia, mas os produtores não souberam sair dos “cacoetes” das séries “Sessão Aventura” anteriores ao tentar fazer uma série mais “introspectiva”, mais “sombria” (vê-se claramente ali uma tentativa de inspiração na nossa BSG) e erraram na dose… mas ainda gosto dela… o episódio final foi um dos mais emocionantes de toda a franquia… e sobre essa nova série aqui tem o trailer final: https://youtu.be/yVRtbn-ElX4
O novo Stargate Origins está sendo um fiasco. O retorno da franquia deveria ter sido melhor, com no mínimo episódios de 40 minutos e conteúdo à altura de Stargate. A nova “aventura” só reforçou o que sempre pensei: Stargate é uma grande ideia que foi parar nas mãos da empresa errada. Começou cancelando o SG Atlantes, que apesar de ter tido partes ruins, foi inovador levando o Comando Stargate a uma nova galáxia. O pior foi o cancelamento de Stargate Universe, que estava excelente, inovou trazendo um ar mais “adulto” à série e foi “brilhantemente” cancelado. Ao invés de reviverem o Atlantis e finalizá-lo e continuar o SGU os “gênios” vieram com uma ideia absurda de fazer um remake dos filmes, o que seria um merda, pois jogaria tudo no lixo. Fiquei ansioso pra assistir o Origins, mas ao me deparar com uma média de 10 minutos por episódio, ver o maricas(fresco mesmo) do namorado de Catherine junto com o coleguinha egípicio, concluí que fizeram merda de novo com a franquia. Por isso repito: Stargate é uma grande ideia que foi parar nas mãos da empresa errada.
No futuro de Travelers, a humanidade está quase extinta. Soldados são enviados para o século 21 através de transferência de consciência, ocupando os corpos de pessoas que historicamente estavam prestes a morrer, com a missão de fazer certas alterações que salvariam a humanidade de seu futuro catastrófico. Os soldados chegam normalmente em grupos de cinco, com especialidades definidas: um líder, um historiador, um tático, um médico e um engenheiro e, após evitar o evento que causaria a morte do host, devem prosseguir com a vida deste nos intervalos entres missões.
A série é centrada em uma dessas equipes, suas missões, interações com outras equipes e eventuais inimigos.
Eu gosto dos personagens, dos atores e geralmente da direção e do roteiro, mas para continuar gostando é preciso não olhar muito de perto certas situações porque senão você percebe a lógica desmoronar. O roteiro não é consistente dando a impressão que os roteiristas “mudaram de idéia” em certos pontos e a partir da segunda temporada os absurdos aumentam bastante. Em S02E06 eu cheguei a pensar que os roteiristas estavam zombando da minha inteligência, mas no final a situação absurda foi explicada então eu quero crer que outras explicações estão por vir, mas não se preocupe que não é nem de longe tão absurdo quanto um episódio médio de Star Trek TOS ou TNG. Travelers apesar de não ser “hard sci-fi” pelo menos parece tentar criar uma ficção verossímil e não tem tanta tecno-baboseira.
Eu também gosto, mas realmente tem momentos que a lógica foge do controle. Mas o que é realmente difícil é imaginar como eles fazem varias atividades, que em muitas vezes poderiam ser classificadas com atos terroristas, e não atraem todas as agencias de espionagem do mundo para o seu encalço. Tirando isso, mas tem muita coisa plausível mesmo assim!
Mas o que é realmente difícil é imaginar como eles fazem varias atividades, que em muitas vezes poderiam ser classificadas com atos terroristas, e não atraem todas as agencias de espionagem do mundo para o seu encalço.
Eles tentam cobrir esse ângulo. Logo no primeiro episódio o FBI desconfia das atividades do grupo do agente MacLaren, que no segundo episódio trata de sumir com a investigação.
E em parte por causa disso, em S02E12, o agente Wakefield explica a MacLaren que os viajantes foram descobertos por todas as agências de inteligência “provavelmente no mundo inteiro” e que os governos não tomaram uma atitude ainda porque estão apavorados com o nível de infiltração.
Mas eu concordo que as atividades do grupo de Maclaren deveriam chamar muito mais atenção, não só das agências de inteligência mas das polícias locais.
Eu gostei da serie porem vi com tristeza a segunda temporada (e a trama da serie) se transformar no chavao da guerra de gangues. Mais ou menos o que aconteceu com walking dead.
Eu não assisti ainda a Walking Dead mas eu acho garantido que num futuro apocalíptico qualquer o maior inimigo do homem seja o homem. Uma utopia com todo mundo na Terra colaborando contra o inimigo comum sem disputas pelo poder é tão pouco realista que faria a matrix resetar
Se o pano de fundo dos zumbis sustenta uma (boa) estória de mais um conflito entre humanos, aí depende da habilidade dos roteiristas.
Quanto a Travelers, a coisa tende a ficar pior na terceira temporada. É muito conflito para resolver.
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Na verdade a primeira temporada eu adorei. Da segunda eu só “gostei” por isso o “gostei muito” é uma média.
Os atores que interpretam as crianças são incríveis. Li em algum lugar (não consegui encontrar de novo) que as audições incluíram 600 crianças para preencher os quatro papéis masculinos e 300 para o papel de Eleven. E que Millie Bobby Brown só pegou o papel porque não passou no teste para X-23 (eu bem que achei enquanto assistia que ela teria servido para esse papel também), perdendo para a incrível Dafne Keen.
Mas também gostei dos atores adultos. Winona Ryder estava extremamente convincente na primeira temporada e David Harbour (que eu não conhecia) como o xerife não ficou muito atrás. Gostei também da direção e da música.
Do que não gostei
A interação entre Will no universo sombrio e as luzes de sua casa no nosso universo não foi adequadamente explicada;
Na primeira temporada o que mais me incomodou foi como o xerife decidiu bancar o exército de um homem só e se safou. E ficou ainda pior na segunda onde ele se meteu voluntariamente numa roubada onde inicialmente eu achei que ele era muito corajoso mas depois concluí que era muito estúpido;
A representação do universo paralelo não me convence. Seria melhor se pelo menos excluíssem todos os veículos ou se estes aparecessem se movendo também, com ocupantes em tudo;
No episódio onde Eleven encontra Eight eu não consegui gostar de praticamente nenhum dos personagens.
Os roteiristas incluírem aquele papo sobre BASIC e um “hack” patético (S02E08) em uma série cheia de cultura nerd foi de ranger os dentes;
Eu gostei muito de Dustin na primeira temporada por isso ver ele se comportar duas vezes como uma criança estúpida na segunda foi muito incômodo.
Um opinião impopular: Eu não achei o pai de Billy “abusivo” que é como ele é descrito em toda parte. Talvez ele seja mas na única cena em que ele aparece eu vejo apenas um pai muito severo (talvez ex militar), na década de 80, repreendendo severamente (S02E08) seu filho de 17 anos (meu palpite) que evidentemente precisa mesmo que alguém o coloque na linha, por ter sido incumbido de cuidar de sua meia-irmã mais nova e ter falhado miseravelmente nisso.
Outro problema com a segunda temporada. Em um momento as crianças descobrem que não existe apenas um mas uma meia dúzia de demodogs e fica evidente que eles não podem lidar com os monstros (S02E06). Quando os monstros vão embora por motivo desconhecido eles aparecem no momento seguinte andando tranqüilamente, ainda à noite (S02E07), pela linha férrea, como se eles tivessem a certeza de que os monstros estavam mortos ou se eles tivessem sido atacados apenas por algumas galinhas raivosas.
Problema na primeira temporada: Nanci deveria ter recuado ao entrar no buraco daquela arvore (S01E05) e ter saído em um lugar completamente diferente. Ela achou que estava no País das Maravilhas?
Em S01E06, quando Mike se coloca à beira do precipício, a câmera mostra claramente que o que existe diretamente abaixo dele não é água. Ele pode ou não saber que uma queda daquela altura na água é fatal mas certamente sabe que nas pedras é, mas em vez de pegar impulso e se jogar ele dá apenas um passo no vazio. E eu também não gostei da forma como o salvamento ocorreu.
Para mim a cena teria sido melhor se ou a câmera não tivesse mostrado as pedras ou ele tivesse se jogado e Elevem tivesse feito ele voltar como se estivesse preso por um elástico.
Como é que a mãe de Will não percebeu (S01E01) que estava faltando a arma no barracão e/ou que esta havia sido retirada e carregada? E por falar nisso, deve ser muito bom morar em uma cidade onde você pode deixar sua arma e as balas expostos num barracão destrancado do lado de fora de sua casa que não tem muros.
Em S01E07 não ficou claro como Lucas conseguiu usar o Walkie Talkie enquanto as duas mãos estavam na bicicleta. Estava convincente até ele responder a Mike.
Essa eu posso meio que chutar, embora não assisti, mas walkie talkie pode ter um recurso chamado de VOX, que aciona a transmissão apenas quando você fala. Tá… pro publico leigo é WTF, mas… não é tããão estranho assim pra quem é radioamador.
Eu não sou radioamador mas não sou tão leigo assim. Eu sei o que é VOX e por isso eu não falei nada sobre outro garoto, o Dustin, que é o único a conversar no rádio com um headset, sem usar as mãos. Todos os outros sempre usam (ou parecem usar) o PTT para falar, incluindo o Lucas (exceto nessa cena).
O diretor poderia argumentar que o rádio de Lucas também tem VOX e que este funciona muito bem sem headset, mas isso não explica por que o VOX de um aparelho da década de 80, do tamanho de um sapato, funciona tão bem com o garoto na rua, pedalando freneticamente e berrando para o rádio amarrado no guidão (custa-me crer que um aparelho tão velho tenha a tecnologia para ignorar o som do próprio alto-falante) mas nunca é usado quando ele está sozinho em casa num ambiente silencioso.
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Eu comecei a assistir The Orville meses atrás depois de uma sugestão de Rodrigo Motta. Não são todos os episódios que me agradam mas um em especial me chamou a atenção e por ter me lembrado dele hoje outra vez eu achei interessante registrar minhas impressões aqui.
“S01E07 – Majority Rule” (Governo da Maioria) nos mostra um mundo onde a tecnologia permite uma forma de democracia direta como nunca existiu no nosso (nem na Grécia antiga teria dado certo) e espero que nunca exista. Cada cidadão tem nas pontas dos dedos a capacidade de votar a favor ou contra em todas as questões, incluindo problemas ambientais, médicos e criminais. Isso parece bom até você pensar em todas as pessoas que você conhece e como elas votariam. Em cinco minutos você percebe que democracia direta é uma idéia terrível e que a democracia representativa é “menos ruim” e fica melhor com gente que dedica suas vidas a esses assuntos tomando essas decisões por nós. Mas fica pior que isso: nesse mundo você pode votar positivo ou negativo em cada ato de uma pessoa, conhecida ou estranha. E após x milhões de votos negativos qualquer pessoa é automaticamente “disciplinada”.
A idéia de que um mundo possa ter chegado no nível tecnológico que alcançou com uma população tão tacanha exercendo democracia direta é absurda. Eu não esperaria nada mais avançado que a idade média. Mas o exemplo é interessante e vale a pena conferir.
Eu assisti os 12 episódios e gostei de todos eles, de alguns mais do que outros (é claro), achei a série melhor que o Star Trek Discovery (apesar de ter gostado também mesmo cheia de furos). Achei Orville muito bem humorada e bastante interessante, pena que foram só 12 episódios, espero que tenha uma segunda temporada, de preferência mais longa, 12 episódios é muito pouco!
Achei surreal este episódio da “democracia” direta, bem insano, e gostei também do episódio da mudança de sexo (4º episódio), bastante surreal, que retrata um problema bem serio do nosso tempo, a discriminação racial (acho que nesse caso a mudança de sexo é uma metáfora para falar de descriminação racial).
Jefferson, você ainda não assistiu Black Mirror? Tem um episódio que é até pior do que democracia direta. As pessoas são avaliadas segundo os “likes” que recebem em uma mídia social.
Recentemente eu tentei postar um comentário sobre séries da Netflix no tópico de off topic, mas acabei postando em lugar errado, acho que você nem chegou a ver.
Vou aproveitar esse post para comentar, se me permite.
Se você gosta de viagem no tempo, recomendo Dark, gostei bastante da primeira temporada. E fora da seara da ficção científica, se é que você já não viu, MindHunter merece uma conferida.
Está na minha lista faz tempo, mas não vi nenhum episódio ainda.
Recentemente eu tentei postar um comentário sobre séries da Netflix no tópico de off topic, mas acabei postando em lugar errado, acho que você nem chegou a ver.
Eu vejo todos os comentários. Alguns eu posso demorar a ver porque caíram em uma lista de SPAM. Eu não respondi o seu porque estava muuuuito off topic e movê-lo para o tópico certo não é tão fácil quanto eu gostaria.
Por enquanto, Enterprise ainda é a melhor série desse universo que já vi.
Meu maior problema é com o modo com que decidiram fazer a chamada “exposição“. Informação demais é passada sobre os personagens nos dois primeiros episódios da série e de um jeito completamente artificial. Começando já na primeira cena com toda a conversa entre a comandante e Michael. Por exemplo, a explicação que Saru dá a Michael de que ele é capaz de “pressentir a morte” deveria ter sido dada por Michael a outro personagem para a cena ser verossímil. Ora, espera-se que um oficial superior da frota conheça perfeitamente o be-a-bá da espécie de qualquer outro oficial. E Michael foi criada em Vulcan, por isso espera-se que ela seja uma enciclopédia. Pior que isso: aparentemente Saru e Michael são colegas de ponte há sete anos.
Parecia uma revista em quadrinhos antiga da Marvel, com os heróis dizendo em voz alta, sozinhos (sim, é ridículo) o que aconteceu na edição anterior.
Mas a série tem potencial basicamente por ser “diferente”. Eu não vou falar muito mais porque é muito cedo para dar spoilers. Estou curioso para ver o que acontece no terceiro episódio.
Eu sei que não se pode ser muito “retrô” com a audiência e a gama atual de efeitos especiais, MAS… uma série que se passa creio que 10 anos antes da Série Clássica apresentar comunicação holográfica (ainda melhor que Sat Wars)? E aquele computador central da nave com uma baita IA? Desse jeito eles estão tecnologicamente até superiores que TNG, DS9 & VOY juntos… e olhe que foi dito que a Shenzou é uma nave “antiquada”…
Coincidência que me deixou matutando ontem: no trailer do terceiro episódio Michael fica muito parecida com a personagem “Bill Potts” da décima temporada de Doctor Who. E ambas tem um nome normalmente atribuído a homens (“Michael” e “Bill”). No caso de “Michael” isso faz mais sentido por ser o nome de um anjo e estes não terem sexo.
Talvez seja uma referência “sutil” ao fato de ST sempre querer quebrar paradigmas… há tempos já se falou em ter personagens homossexuais em filmes/séries da franquia… quem sabe não é uma “mensagem subliminar” que no futuro poderemos ter Michael bissexual???
Você quer dizer “transgênero”, não? Eu não conheço todo o canon de Star Trek mas pela longevidade da obra e do número de séries eu tenho razoável certeza de que em alguma delas algum personagem era bissexual, até porque isso dá margem para diálogos cômicos.
O fato dela se chamar “Michael” foi explicado como idéia do ex-showrunner da série, que criou o hábito de dar a personagens femininos nomes masculinos.
Sim: em DS9 tivemos o caso da Trill Jadzia Dax, que pelo fato de ter uma simbiose com um ser que já tinha passado pro vários corpos (inclusive por homens) em certo momento se “relacionou” com uma outra mulher humana na série…
Eu não vejo problema nisso desde que faça sentido. No caso de Caça Fantasmas não fazia e o resultado terrível acompanhou as expectativas.
No caso de Doctor Who, o fato dos “Time Lords” não terem um sexo específico já foi estabelecido no mínimo desde 2014 quando “The Master” ressuscitou como “Missy”.
A “mudança de sexo” pode ser interessante e certamente divertida quando a estória permite isso.
O terceiro episódio foi “mais ou menos”. A direção poderia ser melhor mas o que realmente me incomoda é que a atriz interpretando Michael definitivamente não me convence. O personagem é complicado: uma humana que cresceu em Vulcan é uma personalidade difícil de antecipar. Mas isso não é desculpa pois ou você serve para o papel ou não serve.
Jeff, ontem assisti aos 3 episódios, por conta da sua recomendação; por mais que tenha gostado, me parece que essa série talvez não sobreviva à segunda temporada.
Continuo achando chato isso do nome, pow, é como ver um cara sendo chamado de Joana, mas isso é o de menos. Aquele “computador” é muito ilógico pra mim, e os Klingons não convenceram tanto, gostei mais deles no trailer rs.
Gosto de Michelle Yeoh desde A serpente e o dragão; espero que de alguma forma ela apareça mais vezes.
Discovery para mim ta parecendo uma “Enterprise” … Tá … humm.. ok.
O StarTrek legal de se ver no momento é o The Orville.
Esse sim é StarTrek na veia.
Se tirar a comédia =)
O episódio S01E05 “Choose your pain” ofende minha inteligência. E olha que eu sei que Star Trek geralmente não se esforça nesse sentido, mas este foi demais.
Num momento, a almirante diz que a frota tem razões para acreditar que os Klingons sabem sobre a Discovery e determina que esta precisa ficar “na moita” até que a tecnologia de salto possa ser duplicada.
No momento seguinte o capitão está num inexplicável passeio “sozinho” onde inexplicavelmente é interceptado por uma nave Klingon.
No momento seguinte a mesma almirante despacha a Discovery para resgatar o capitão.
Nãaaaooo, não há nenhuma incoerência nisso.
Nãaaaooo, não havia nenhuma chance de ser uma armadilha Klingon para capturar a Discovery
E o pior de tudo mesmo: não era uma armadilha Klingon.
ahhh… e quando você controla uma prisão, não precisa colocar microfones nos bichinhos de estimação de prisioneiros e muito menos precisa da colaboração destes. “As paredes tem ouvidos” não é uma metáfora maluca.
Achei a segurança da prisão fraca de mais, mas eu ainda acho que foi facilitado a fuga de propósito, quem garante que ele não saiu de lá com um equipamento de rastreio implantado (ou até com alguma lavagem cerebral Klingon ?) no corpo para facilitar a captura futura da Discovery ??? Achei a fuga fácil demais para uma suposta prisão Klingon, que ninguém nunca escapou vivo! Ainda acho que vai ter desdobramentos (não é possível que tenha sido assim tão fácil, ofende a nossa inteligência se realmente foi assim tão simples!), caso contrário o nível da estória é similar a uma novela da Globo (das mais ruins) como por exemplo, Malhação!
Só a da prisão? Como aquela nave Klingon pôde entrar e sair do território da federação, presumivelmente nas proximidades de um posto de comando, que também presumivelmente só faz sentido existir bem longe de fronteiras, sem ser molestada? Os Klingons já tem a tecnologia da Discovery? Que vantagem oferece a Discovery se qualquer nave Klingon pode fazer essas incursões relâmpago?
ou até com alguma lavagem cerebral Klingon ?
Só mesmo uma lavagem cerebral explica o capitão Lorca ter deixado a torturadora dele viva. Nada menos que isso é satisfatório, pois Lorca não é um “bom moço”, eliminar um capitão inimigo estabelece vantagem tática (principalmente em uma fuga) e ele teve excesso de oportunidade para isso.
Outro problema de roteiro está na estória do tardígrado, que eles retratam no terceiro episódio como um animal decididamente feroz e “predador” para depois transformá-lo em vítima com uma explicação nada convincente.
O episódio 7 subiu muito o nível da série. Quer dizer, na minha humilde opinião, que sou fanático por roteiros que envolvem viagem no tempo. Mas a resolução do episódio foi no mínimo ridícula, sem contar que não citam o sequestro da almirante em nenhum momento.
e ainda deixou algumas coisas sem explicação, sobre o Mudd
Ah, e de que serviu saber que a “baleia” tinha uma nave dentro dela?, já que Michael não lembraria disso no reboot.
Esse episódio realmente é o melhor até agora, mas não por mérito dele e sim por porque os outros deixam ainda mais a desejar.
Enquanto assistia fiquei incomodado com as seguintes situações:
1)Num momento Stamets deixa claro que eles tem apenas 30 minutos entre reboots e que “cada segundo que você duvida dele leva os mais próximo da morte” e no monento seguinte ele está esperando pacientemente e até encorajando o romance entre Michael e Tyler. Nenhum dos dois vai lembrar disso então o que se ganha com isso? Aquele momento de romance foi tão absurdo naquela situação que eu dei um FF nele.
2)É um absurdo que justamente Stamets tenha se entregado a Mudd e mais absurda ainda a razão “não posso mais ver você matando pessoas”. Ora, enquanto Mudd não obtivesse a resposta todas as mortes eram reversíveis e o que ele fez, em um roteiro mais sensato, teria condenado todos.
3)Eles só tinham 30 minutos e apenas uma pessoa que aprendia com todos os loops. Como eles conseguiram fazer tudo o que fizeram para resolver o problema nesses parcos 30 minutos? Convencer apenas o capitão Lorca já levaria pelo menos 5 (estou sendo bem generoso) e Stamets precisava convencer em um loop apenas *várias* pessoas. E isso com Mudd já andando pela Discovery
4)Aquela “piscada” na energia da Discovery não tinha nada a ver com o problema?
5)Por que Mudd precisou sair pela boca da baleia para entrar na Discovery no inicio, mas depois não precisou mais?
6)É, a resolução do episódio eu ainda não consegui entender.
E as fichas que caíram depois que eu assisti:
1)Como Mudd sabia onde encontrar a Discovery? Existe uma app para isso?
2)Por que Stamets fala com Michael em vez de falar diretamente com Lorca? Por que ele não sobe no elevador com Michael? Por que ele perde tempo indo procurar Michael na festa se seria mais rápido ir até a ponte e avisar sobre a baleia antes mesmo dela ser detectada?
3)O episódio mostra que cada reboot é diferente do anterior e a audiência entende que isso se deve às diferentes escolhas feitas pelos personagens devidas a mínimas variações entre interações, mas mesmo assim nós vemos Mudd agir com se ele tivesse que cronometrar cada passo dos tripulantes para passar por um corredor. Essas duas abordagens do que acontece dentro de um loop me parecem incompatíveis sem uma explicação.
É, tem bastante furo no roteiro mesmo. Mas em relação às suas dúvidas, pelo que eu entendi, a piscada acontece sempre que se inicia um loop temporal, e é quando a Discovery detecta a “baleia”. Quanto ao Stamets falar com a Michael, ele comenta logo na primeira tentativa que já tentou falar direto com o Lorca, mas sem sucesso.
a piscada acontece sempre que se inicia um loop temporal,
Faz sentido, mas eu gostaria que o roteiro explicasse o motivo. Então a Discovery “sente” o loop? Como?
Quanto ao Stamets falar com a Michael, ele comenta logo na primeira tentativa que já tentou falar direto com o Lorca, mas sem sucesso.
Eu assisti de novo a primeira tentativa dele (porta do elevador), a segunda (engenharia) e a terceira (a caminho do hangar). Ele não diz nada nem parecido com “tentei falar com o capitão”.
Em um dos loops Stamets chega até Michael seis segundos após a piscada (22m53s). Se ela marca o início do loop temos mais um problema no roteiro, porque no primeiro loop vemos que ele estava com o “esposo” em outro lugar da nave.
Essa é fácil de responder, o Stamets se move também no tempo, ele pode sim mudar fatos passados a partir de conhecimentos futuros. Aliás, esse é o personagem que, se bem desenvolvido, pode tornar essa série a melhor coisa da ficção cientifica na tv nos últimos 20 anos.
E um outro detalhe, o roteiro não precisa explicar tudo o tempo todo, né? Alguma coisa pode ser deixada pra imaginação da audiência. Afinal, não é um filme do Christopher Nolan
off-topic: As notificações de novas mensagens e comentários do blog estão indo para a caixa de spam para mim, mais alguém com esse problema? Uso gmail.
ele pode sim mudar fatos passados a partir de conhecimentos futuros.
Mas aí ele seria um Deus Ex Machina que destruiria toda a graça não só do episódio mas da série inteira.
Ihhh… f*deu!
Chama o Stamets!
o roteiro não precisa explicar tudo o tempo todo, né? Alguma coisa pode ser deixada pra imaginação da audiência.
Isso funciona quando as questões deixadas para a imaginação da audiência geram principalmente respostas interessantes. Mas quando a primeira coisa que vem à cabeça e, pior ainda, a solução mais plausível é “o roteirista é um idiota preguiçoso” isso foi feito errado. Para mim é o caso desse episódio.
Mudd deixou claro que tinha olhado a lista de oficiais. Como ele não pensou em ir atrás justamente de Stamets se ele queria saber como a propulsão funcionava?
E o motivo para o personagem de Mudd ter se safado para mim é claro: o ator é melhor que a atriz principal e o personagem é interessante. Se a série durar ele vai voltar para ser o “Q” da Discovery.
Com certeza, até valeria a pena ressuscitar ela em TWD kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Outro furo que pensei depois de ler tudo aqui: Stamets matou Mudd na sala do reator, e poderia ter matado em outros loops; como engenheiro, como ele não percebeu (ou procurou) o artefato no braço de Mudd, que gerava os loops? Bom, aguardando o próximo episódio.
Pelo que eu entendi, a destruição do cristal (no braço de Mudd ou dentro da baleia) provocava o reboot. Então bastaria matar Mudd antes que ele colocasse uma bomba na Discovery.
Porém, para um plano como o de Mudd funcionar é imprescindível o uso de um dispositivo “homem morto” que provoque o reboot automaticamente. É evidente que Mudd usou um para garantir que com sua morte tudo começasse de novo. A única saída que vejo era impedir Mudd de entrar na Discovery.
Você não conhecia Q? É um dos personagens mais interessantes “desse universo”. E as interações dele com a tripulação costumam ser no mínimo divertidas.
btw, seu link wikipedia abre na mesma aba do Quicktalk, tirando o visitante do site.
Ao comentar eu não tenho a opção de adicionar a tag para abrir em outra janela ou aba com um clique e dá preguiça adicionar manualmente.
Os últimos dois reboots são os mais problemáticos.
Para começar, como Stamets é o único além de Mudd que pode aprender algo de um loop para outro, qualquer evento que não seja do conhecimento de Stamets é inútil. É tempo perdido. Então vamos lá:
No penúltimo reboot Mudd já tomou todo o controle da Discovery, incluindo o poder de fazer gestos teatrais para teleporte, bem cedo. Eu estimo que mais ou menos uns 20 minutos antes do prazo acabar. Após a suprema estupidez de Stamets, Mudd teleporta-se com ele para a engenharia para aprender sobre o papel de Stamets na propulsão. Michael vai com Tyler até a baleia, aprende sobre a nave de Mudd e vai entregar a ele que é o único outro membro valioso da tripulação.
Isso tudo sem ser do conhecimento de Stamets!
Último reboot. Michael não sabe de nada do que aprendeu, nem que se entregou para Mudd. Stamets só sabe que agora Mudd vem direto atrás dele. Mudd, que agora sabe tudo o que é preciso e está no encalço de Stamets e Michael convenientemente só chega à ponte mais ou menos dois minutos antes do prazo de meia hora expirar.
Embora existam possíveis explicações para a demora de Mudd que salvou a Discovery, o roteirista poderia ter encaixado uma cena em que Michael explica seu plano para Stamets antes de falar com Mudd para não ficar esse gigantesco buraco na lógica da trama.
Eu estou acompanhando The Orville e estou achando bastante interessante (sem compromisso com ser sério e com bastante humor), quase como o 1º Startreck com Spock e o Capitão Kirk, recomendo! A estória não tem uma continuação, pelo menos as estórias terminam em cada episódio, diferente do Discovery.
Estou gostando do também Discovery, apesar dos enormes buracos na estória. Mas poderia ter uma estória melhor amarrada!
Eu estou em dúvida se o episódio S01E08 novamente ofende minha inteligência ou não. Os guerreiros Klingon são retratados como estúpidos assim sempre ou é só nessa série? O roteirista mostrar que KOL sabe que L’RELL está mentindo não muda o fato de que eles deixaram uma prisioneira valiosa escapar debaixo do nariz deles.
Tem assistido aos episódios da volta da primeira temporada, Jefferson? Ainda tem seus furos (todo o plano do Lorca é inverossímel, e ele ainda conta com um idiota útil pra libertá-lo), mas no geral eu achei que melhorou muito. Como série de ficção e ação, está bem interessante.
Eu desisti de ST:Discovery no começo de S01E09 quando o capitão disse que Stamets precisava fazer 133 saltos em sucessão. A série não tem nenhum atrativo que me faça tolerar as altas doses de bullshit.
kkkkkkkkkkkkkk até agora não entendi essa dos 133 saltos; e só deu em zebra.
Pra piorar, entraram na onda de “multiverso”, já tá chato várias séries usando isso.
O episódio até que começou bem. Eu estava justamente pensando em como a decisão de Lorca de obedecer a ordem de retornar, mas usando o Warp Drive, tinha sido sensata, quando ele me veio com essa logo depois do blá-blá-blá doideira de Michael e Saru sobre como detectar as naves Klingon invisíveis.
É muito absurdo junto, numa série que se passa antes de todas as outras do universo Star Trek.
Tente dar mais uma chance, eu realmente acho que melhorou, principalmente no aspecto da ação, e algumas pontas começam a ser amarradas, algumas explicações começam a fazer sentido, incluindo essa dos saltos. Quanto ao multiverso, é bom lembrar que ele sempre esteve presente em Star Trek, desde a série clássica. Aliás, acredito que isso também vai ser usado pra explicar várias outras questões.
Qual deles? Da última vez que olhei já tinham inventado uma dezena só para a língua inglesa
Mas apesar da minha birra com a palhaçada que virou a chamada “política de gênero” uma coisa é preciso admitir: o português precisa de um pronome neutro. Mesmo que você não concorde com sua aplicação a seres humanos e mesmo descartando as possibilidades acrescentadas pela ficção científica, a necessidade deles para outras criaturas e para conversação online é evidente.
Sempre que falo sobre um animal eu digo “ele”. Eu não sei se é “ele”. Meu interlocutor não tem como saber se eu disse “ele” por não saber ou se disse por saber. Hoje isso só fica claro se você usar “ela”.
Numa conversação online, onde eu não tenho como saber qual o sexo de uma das partes, eu deveria usar um pronome neutro e não assumir que seja “ele”, como faço hoje, pela mesma razão acima.
Eu não sei sobre a tal cena do episódio, mas se o original tinha “it” eu sou a favor de usar um pronome neutro na dublagem.
Lembrando que eu não sei de qual pronome neutro você está falando. A quantidade de pronomes neutros proposta lá fora chega a ser ridícula.
A terceira temporada está estranha… uns odeiam, outros amam, outros (como eu) assistem “na inércia”, pois tem tempo e são fãs da franquia, mas que está estranho, isso está…
O episódio final da terceira temporada foi decepcionante (como aliás toda ela)… Discovery está se tornando séria candidata a ser a pior série da franquia, rivalizando com “Picard”…
Nota: O título deste post era “Game of Thrones: O absurdo do conflito entre Arya e Sansa.” mas antes de completar meu raciocínio, enquanto expandia o texto nos comentários, eu me dei conta de qual pode ser a intenção dos roteiristas. Leia meus comentários também.
Eu vou começar com duas frases importantes:
A única diferença entre realidade e ficção é que a ficção precisa ser plausível.
Mark Twain
No primeiro contato com essa frase você acha que Mark Twain deve estar brincando, que no mínimo é sarcasmo. E se você não sabe de quem se trata, que ele seja um comediante. Mas o famoso escritor norte-americano estava falando sério e quanto mais eu vivo e leio, mais me convenço de que ele tem razão.
Já esta outra frase é uma peça de estupidez que há décadas é repetida como se tivesse sido dita por alguém que sabia do que estava falando (um sábio, um rei ou um estrategista militar):
Mantenha seus amigos perto e seus inimigos mais perto.
Michael Corleone – O Poderoso Chefão 2, 1974
Não, essa é uma noção imbecil e tanto a realidade quanto a (boa) ficção vivem demonstrando isso. Existe até um bom exemplo em Game of Thrones, de uma época onde o roteiro ainda era bem escrito. Fragmento de uma conversa entre Stannis Baratheon e Jon Snow aos 26min15s do episódio S05E03 – “High Sparrow”
Stannis:Você tem muitos inimigos por aqui. Já pensou em mandar Alliser Thorne a outro lugar? Dê-lhe o comando de Eastwatch.
Jon:Ouvi dizer que é bom manter os inimigos perto.
Stannis:Quem disse isso deveria ter poucos inimigos.
Jon não se abalou e manteve seus inimigos perto. Lembram quem foi que enfiou a primeira faca no peito dele? Sim, Thorne.
O comportamento de Arya até que faz sentido
O que nós sabemos que Arya sabe sobre o que aconteceu com Sansa depois da morte do pai? Quase nada. Arya tinha uma boa relação com Jon e viveu em atrito com Sansa, que era uma menina realmente esnobe e fútil até o último momento. Esqueça a imagem de Sansa pedindo pela vida do pai no dia da execução e lembre da Sansa furiosa com o pai por este querer cancelar o noivado dela com Joffrey e fugir com elas de King’s Landing. A Sansa que “queria porque queria” ser rainha. E Arya estava presente.
Durante sua fuga Arya testemunhou outra coisa importante: Littlefinger e Tywin Lannister fazendo planos para a derrota de Robb Stark, então “Rei no Norte” em S02E07:
Se alguém conhecer uma versão dublada ou legendada, por favor avise para que eu coloque aqui. Eu não assisto a mais nada dublado/legendado em português faz tempo.
Avancemos alguns anos e cinco temporadas. Arya adia seu plano de matar Cersei para encontrar seu irmão Jon como rei em Winterfell. Em vez disso encontra Sansa aparentemente muito à vontade no papel de “Lady Stark” e acompanhada de… Littlefinger.
A série mais uma vez mostra no que dá manter seus inimigos “mais perto”.
No lugar dela você acreditaria imediatamente em qualquer estória sobre o sofrimento de Sansa? Em S07E04 enquanto Arya e Brienne estão treinando, quem observa do alto? Sansa a centímetros de Littlefinger. O homem que “supostamente” entregou Sansa para ser aprisionada, estuprada e possivelmente torturada por Ramsey Bolton. Eles tinham acabado de chegar conversando amigavelmente sobre os suprimentos para o inverno. Isso fora as outras ocasiões em que os dois devem ter sido vistos andando juntos pelo castelo.
Sua primeira reação seria pensar que Sansa está “mantendo seus inimigos mais perto” ou que ela está mentindo? Para ser franco eu não lembrava o que Arya sabia de Littlefinger e tive que fazer uma pesquisa. Rever a conversa com Tywin me faz ver a cena em que ela encara Littlefinger em Winterfell com outros olhos.
Quando Littlefinger se aproveita disso para encenar que estava recuperando aquela mensagem a pedido de Sansa. O que Arya vê é o “amiguinho” de Sansa ajudando-a a se livrar de evidências contra ela.
Tendo isso em mente, tudo o que Arya diz a Sansa faz sentido. Ela está testando Sansa e deixa isso claro no último diálogo: “Se você me enganar, você ganha. Se eu te pegar mentindo, você perde”.
Já o comportamento de Sansa…
Nota: Eu comecei a escrever isto com uma idéia a respeito do personagem e nos meus comentários eu acabei formando outra que parece explicar tudo.
Em primeiro lugar (e segundo, terceiro e quarto): Littlefinger!
Como se não bastasse todo mundo em Winterfell ver os dois juntos, Sansa ainda chama o safado do Lorde Baelish para pedir conselhos sobre Arya?! E duas vezes!
O argumento de que Littlefinger esteja sendo testado não cola. O que Sansa precisa testar? A essa altura dos acontecimentos Sansa ainda precisava ter certeza das intenções dele?
Sansa está “brincando” com Baelish? Isso não é característico do personagem dela.
Arya escutando atrás da porta? Nem Arya precisa disso para se convencer de que Littlefinger é um traidor, nem coisa alguma é dita nas conversas que seja útil para Arya ou inocente Sansa.
E ainda temos o comportamento dela ao ser confrontada por Arya.
E sou apenas eu que ainda não consegue encontrar lógica no envio de Brienne para King’s Landing? Para mim Brienne precisava estar lá para conversar com Jaime e os roteiristas arrumaram a desculpa mais esfarrapada dos sete reinos para fazer isso acontecer.
Mas depois eu completo meu raciocínio sobre Sansa. Este post estava esperando para ser publicado desde ontem. Por ora eu vou resumir o que penso: os roteiristas inventaram uma reviravolta depois de criar uma tensão ridícula, digna de roteiro de novela. Edit: leia meus comentários.
Sim, mas o problema não é a reviravolta. Com um “vidente” em casa ela tinha que acontecer em algum momento. O problema está no comportamento de Sansa *até* ela pedir a ajuda de Bran, algo que supostamente ocorreu depois de todas as discussões entre ela e Arya, porque se ocorreu *antes* só aumenta o absurdo.
A propósito, Sansa poderia ter encarcerado Littlefinger a qualquer momento, sem precisar da ajuda de Bran. O fato dela ter testemunhado Littlefinger matar Lady Arryn já seria o bastante para ela se livrar dele. Bastava ela encontrar uma boa desculpa (medo e ingenuidade serviriam) para não tê-lo denunciado antes.
Sobre “manter os inimigos mais perto” eu só consigo pensar num caso em que funcionaria: Você é o vilão impiedoso e seus inimigos são os mocinhos honrados. Entretanto um vilão impiedoso não tem “amigos” para manter por perto.
Acredito que ela não tinha confiança suficiente em suas próprias memórias devido aos traumas que passou e só agora com Bran conseguiu consolidar.
Tambem tenho uma idéia que Sansa usa Arya para matar Littlefinger, o que parece ser uma união entre as irmãs talvez tenha sido um teste pra saber a real periculosidade dela, mas isso acho já estou profundo demais com essa teoria.
Acredito que ela não tinha confiança suficiente em suas próprias memórias devido aos traumas que passou e só agora com Bran conseguiu consolidar.
Isso poderia ser uma boa explicação se houvessem indicações na trama de que assim seja. Mas as indicações são opostas. Vamos relembrar por exemplo o que ocorre no início de S06E05. Sansa recebe uma mensagem de Littlefinger e vai se encontrar com ele. O primeiro contato desde que ele a entregara a Ramsey. Ela foi, sabiamente, escoltada por Brienne.
Littlefinger: Eu vim para o Norte com os Cavaleiros do Vale para ajudá-la.
Sansa: Para me ajudar? Você sabia sobre Ramsey? Se não sabia você é um idiota e se sabia você é meu inimigo. Gostaria de ouvir sobre nossa noite de núpcias?
Eu não creio que alguém possa imaginar que Littlefinger seja um idiota. Então fica mais ou menos claro o que Sansa pensa dele.
Depois dela descrever como foi a noite de núpcias e sugerir para a audiência que apenas o seu rosto não foi marcado pela crueldade de Ramsey, ela prossegue:
Eu não acredito mais em você. Eu não preciso mais de você. Você não pode me proteger. Você não seria capaz de proteger a si mesmo se eu disser a Brienne para matar você. E por que eu não deveria?
Se Littlefinger saiu vivo desse encontro porque Sansa não queria dar a ordem ou porque ele precisava estar vivo na temporada seguinte, nunca vamos saber. Em S07E01 a mesma Brienne que presenciou isso, depois de encontrar Sansa do lado de Littlefinger em Winterfell, pergunta:
Brienne: Por que ele ainda está aqui?
Sansa: Nós precisamos de seus homens. Sem o Vale, Ramsey Bolton ainda teria este castelo. Littlefinger nos salvou.
Brienne: Ele quer alguma coisa.
Sansa: Eu sei exatamente o que ele quer.
E quando Sansa manda Brienne para Winterfell:
Brienne: Não é seguro deixar você com Littlefinger.
Sansa: Eu tenho muitos guardas que ficariam felizes em aprisioná-lo ou decapitá-lo esteja ou não você aqui.
Brienne: E você confia na lealdade deles? Você confia que ele não esteja conversando com eles pelas suas costas?
Brienne tem razão. A audiência e Sansa não tem quaisquer motivos para duvidar da lealdade de Brienne ou acreditar na lealdade dos outros homens. O “motivo” do voto que Briene fez de proteger as duas irmãs ser uma ameaça a Sansa é uma fabricação de um roteiro ruim. Isso só seria uma ameaça a Sansa se ela fosse a “irmã má” tentando destruir a “irmã boa”. Nesse caso Brienne contaria como uma ameaça.
Veja bem: a mesma Sansa que fala em decapitar Littlefinger teve dois encontros secretos com ele para discutir sobre Arya. E ela dispensa Brienne justamente após o encontro em que tem esse diálogo com Littlefinger:
Littlefinger: Talvez Lady Brienne possa ajudar. Ela jurou proteger ambas as garotas de Catelyn Stark, não jurou?
Sansa: Sim.
Littlefinger: Então se uma de vocês estivesse planejando machucar a outra de qualquer forma ela não estaria obrigada a interceder?
Enxergar Sansa como manipuladora me faz ver a decisão de não contar a Jon sobre Littlefinger e os cavaleiros do Vale na batalha dos bastardos de outra maneira. Ela deixou Jon sacrificar todos os que eram leais a ele para só então colocar no tabuleiro as peças leais a ela.
E na cena em que ela está no muro de Winterfell sozinha pensando sobre o “julgamento” ela estava avaliando o sacrifício de Littlefinger, que ela já manipulava, para conseguir a confiança dos irmãos.
A única coisa que não se encaixa é o comportamento de Littlefinger. Esse jogo dele de colocar Sansa contra Arya usando psicologia reversa era bizarro e ele não tinha razão aparente para crer que Arya era uma inimiga.
Sansa parece perigosa e gostar de poder. Ainda acho que elas vão se matar em algum momento, nesse caso Arya só seria derrotada através de algum golpe baixo, como envenenamento por exemplo.
Arya é uma assassina formidável, mas lembre-se de que até Jaqen H’ghar foi parar em uma gaiola e só não morreu pela ajuda providencial de Arya.
Ter dito a Sansa (dizer a qualquer um) do que ela é capaz foi excesso de arrogância que pode pôr tudo a perder. Se Arya for apanhada de surpresa por meia dúzia de guardas armados, nenhuma das “faces” dela vai ajudá-la a escapar.
Isto seria um golpe baixo, envenenamento é apenas um deles, o pessoal de Game of Thrones é bem criativo, não faltam formas de matar num golpe baixo, e muitas que a gente nem imagina.
Me ocorreu agora que embora seja possível que elas entrem em conflito novamente, estrategicamente é muito melhor para Sansa (para qualquer um) ter Arya como aliada. E a menos que Sansa traia Jon ela não tem mais motivos para se preocupar com a irmã.
Interessante as colocações sobre Sansa. Se realmente ela está agindo assim, diminue muito minhas críticas sobre essa temporada. Ainda acho que se Arya morrer, será no Sul, tentando ou matando Cersei. Sansa sabe dos planos dela de matar todos de sua lista e pode simplesmente deixar acontecer sem precisar sujar as mãos em um possível ataque contra Arya.
Após ver Jon e seus conselheiros prepararem um plano de batalha que envolve atrair Ramsey para uma armadilha, Sansa critica Jon por não pedir sua opinião e subestimar Ramsey. Afirma que Ramsey não cai em armadilhas pois é ele quem as coloca. Depois de uma acalorada discussão onde Sansa demonstra ter uma percepção melhor da situação que a de Jon, vem a parte interessante:
Sansa: Se Ramsay vencer, eu não vou voltar para lá viva. Você entendeu?
Jon: Eu jamais deixaria ele tocá-la novamente. Eu protegerei você, eu prometo.
Sansa: Ninguém pode me proteger. Ninguém pode proteger ninguém.
Existem duas coisas importantes nesse trecho de diálogo. Primeiro, Jon é um imbecil. Honrado e corajoso mas um imbecil. Ele promete proteger Sansa, mas no mesmo episódio ele cai na armadilha de Ramsey arrastando todo o seu exército com ele. Exatamente o que Sansa disse que ia acontecer e ele negou. E tem mais: no mesmo episódio, entre a discussão e a batalha, Jon dá ordens à Melisandre para não trazê-lo de volta de novo caso ele morra.
Que grande protetor de Sansa ele pretende ser, não é?
O que nos leva ao que há de mais importante no diálogo: não é a primeira vez que Sansa repete “ninguém pode me proteger”. Depois do trauma de se ver livre de um monstro para cair nas mãos de um monstro pior, Sansa pode acreditar agora que o único jeito de se proteger é amealhar poder para si. Como Jon demonstrou, simplesmente buscar a proteção de alguém que tenha poder não é o bastante, principalmente quando se trata de um imbecil que pode pôr tudo a perder.
Resta saber se ela está pensando também no que resta de sua família ou apenas em si mesma.
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Interessante mesmo. As coisas voltaram aos trilhos:
– Cersei continua egoísta e, por isso, ter liberado os inimigos sem nenhuma armadilha faz sentido, já que eles têm de estar saudáveis para enfrentar a ameaça que ela não quer enfrentar.
– Bran não sumiu ou se omitiu, ele realmente deve ter dado uns conselhos a Sansa sobre Mindinho, então toda essa temporada de conversa entre os dois era Sansa enrolando e testando o Mindinho. Realmente, ela aprendeu com o mestre.
– Não era lerdeza do exercito dos mortos vivos. Eles simplesmente não tinham para onde ir. Precisaram esperar os milênios para conseguir um dragão. Talvez até manipularam Jon, através do Bran. Até guardar umas correntes pra para esse uso faz sentido…
– Cersei continua egoísta e, por isso, ter liberado os inimigos sem nenhuma armadilha faz sentido, já que eles têm de estar saudáveis para enfrentar a ameaça que ela não quer enfrentar.
– Bran não sumiu ou se omitiu, ele realmente deve ter dado uns conselhos a Sansa sobre Mindinho, então toda essa temporada de conversa entre os dois era Sansa enrolando e testando o Mindinho. Realmente, ela aprendeu com o mestre.
Eu concordo com os dois pontos mas questiono a qualidade da apresentação. Para mim a série ou carece de bons roteiristas ou eles deliberadamente estão escrevendo conflitos de qualidade “big brother brasil” para agradar a mais pessoas.
Mas estou sem tempo para escrever o que penso disso agora.
– Não era lerdeza do exercito dos mortos vivos. Eles simplesmente não tinham para onde ir. Precisaram esperar os milênios para conseguir um dragão. Talvez até manipularam Jon, através do Bran. Até guardar umas correntes pra para esse uso faz sentido…
Eu não aceito as correntes. Existiam outros modos de se criar aquela cena sem apelar para duas sequências de Diabolus ex Machina ou Asspull .
1)O Rei da Noite já havia demonstrado em HardHome que não precisava tocar um morto para levantá-lo. Caramba… ele demonstrou poder levantar centenas só com o pensamento. Ele poderia ter feito um gesto teatral e kra-ka-tooooon… dragão morto-vivo se erguendo das profundezas!
2)O dragão poderia ter ficado só com a cabeça para fora da água;
3)O dragão poderia ter se chocado violentamente com a montanha e caído evidentemente morto mas fora da água.
Quanto à lerdeza do Rei da Noite, eu aceitaria a explicação dele estar esperando se os personagens perguntassem na tela “por que ele não atacou ainda?”. Mas a atitude dos personagens era sempre: “ele está vindo”. Enquanto estávamos na fase “O inverno está chegando” havia uma explicação, mas chegamos na fase do “O inverno chegou” faz tempo e nenhum personagem se perguntou o que o vilão-maximus-super-imbativel estava esperando?
Note que meu problema é que a conclusão apesar de ser razoável fora de contexto quando aplicada ao resto da obra deixa buracos evidentes.
E é importante frisar que o problema não está apenas na existência das correntes. Até onde sabemos os zumbis não nadam então qual foi a equipe de mergulho especializada em salvage que amarrou o dragão com elas? Caramba… eu teria dificuldade para amarrar um dragão morto com elas até no chão seco!
Quer dizer então que, no episódio anterior, quando Arya ameaça Sansa dizendo que bastaria ter sua “face” para se torna ela era enrolação? Mas elas estavam sozinhas! Para que a encenação? A gente deve “subentender” que o Mindinha “poderia” estar atrás da porta escutando? rsrsrs…
Por um problema no meu receptor da Sky (congelou com tela preta faltando menos de 2 minutos para as 22:00, e demorou uns 12 minutos para voltar depois que eu religuei, me deixou realmente muito puto da vida) eu perdi os primeiros 10 minutos deste 7º episódio (o que fez muita falta para a compreensão do que vem depois). Mas depois de assistir desde o início eu gostei bem mais deste final de temporada.
Realmente Cersei voltou a ser o que era, mas eu achei que ela iria matar o irmão quando este se rebelou. Em outras temporadas ele não teria escapado, mas nesta temporada o nível de crueldade dos personagens está baixo, nem parece o Game of Thrones que a gente conhece.
Se Sansa tivesse caído nas conversas de Mindinho, provavelmente ela iria morrer nas mãos de Arya (mais provável que o contrário) e a estória iria parecer uma novela da Globo, mas felizmente não foi assim e finalmente Mindinho achou o seu destino.
Na 8ª temporada os vivos terão um grande problema nas mãos, um dragão do lado dos mortos, e que vai ser bastante difícil de ser neutralizado, um vivo já é um páreo bastante duro. Nenhuma muralha é forte o bastante para deter uma coisa daquelas.
Por um problema no meu receptor da Sky (congelou com tela preta faltando menos de 2 minutos para as 22:00, e demorou uns 12 minutos para voltar depois que eu religuei,
Rapaz, esses receptores da SKY são um troço impressionante. Deve rodar Windows Vista ali dentro porque a demora para dar boot é inacreditável.
O plano de Cersei depender do Banco de Ferro, se a qualidade da narrativa melhorar, promete ser sua próxima ca**da colossal. Eu só vejo razões para o banco não dar dinheiro a Cersei.
1)Os Lanisters estão quebrados
2)Ela tolamente pagou a dívida integral com o ouro dos Tyrell
3)A vitória dos mortos significaria a perda total de todo e qualquer investimento já feito ou a se fazer em Westeros. E Cersei não luta “pelos vivos”;
4)Achar que em Essos eles estão seguros é tolice. O Rei da Noite tem um dragão e se nada for feito poderá ter três. Assim que o Iron Bank souber disso vai ser inacreditável investir em Cersei.
Depois de muito refletir devo concordar que a cena do rei da noite tirando o dragão do lago foi totalmente desnecessária. teria sido muito, mas muito mais interessante e impactante se não tivéssemos sequer conhecimento do que ele faria depois do dragão mortos e pudéssemos nos surpreender após ficar uns 40 segundos vendo o exército dos mortos parado e imóvel frente a muralha…. perguntaríamos o que eles esperam???” e Do nada sem mais avisos teríamos um belíssimo e exclusivo dragão cuspindo Fogo Azul! Os produtores devem estar imaginando que temos 10 anos de idade ou menos…. E sobre a “Sonsa” o corte da cena dela com o Corvo de 3 olhos, foi apenas para aumentar a credibilidade da personagem que estava se mostrando bem menos madura ou esperta do que realmente era… Tentaram resgatar isso dando a ela a função de preparar o norte para o inverno (cenas anteriores dela decidindo como preparar as casas e os exércitos para resistirem) mas ficou superficial demais e se perdeu na narrativa.
Depois de muito refletir devo concordar que a cena do rei da noite tirando o dragão do lago foi totalmente desnecessária.
Concordo. E o tempo gasto naquela cena, 80s, poderia ter sido revertido para adicionar alguma lógica ao conflito em Winterfell. Pode parecer pouco, mas dá para explicar muita coisa em 80s, se o diretor quiser. “O sexto sentido” tem sua reviravolta e explicação completa em 110s.
Tentaram resgatar isso dando a ela a função de preparar o norte para o inverno (cenas anteriores dela decidindo como preparar as casas e os exércitos para resistirem) mas ficou superficial demais e se perdeu na narrativa.
Meu palpite é que agora que Bran sabe que Jon é um Targaryen, por uma razão ou outra ele vai deixar de ser o Rei no Norte e “Lady Stark” vai assumir o papel de líder das forças do Norte. Esse desfecho poderia ser muito melhor se os roteiristas não tivessem derrapado tanto no desenvolvimento de Sansa nos últimos episódios.
E para agradar e mulherada, não duvido nem um pouco que surja um triângulo amoroso, com Sansa ao descobrir que não é irmã de Jon “inventar” que secretamente o amava.
Mas esse problema pode ocorrer também por razões politicas. Se Jon se tornar rei como Targaryen pode se ver obrigado a casar com Sansa para ter o apoio do Norte. Por outro lado Daenerys tem um compromisso com seus aliados, principalmente os Dothraki, de conquistar Westeros. E Jon não deseja poder. Daenerys como rainha não pode “casar” com Sansa.
E há uma coisa da qual eu só me dei conta agora que pode ser importante na próxima temporada: Gilly é irmã da maioria dos White Walkers. Talvez de todos eles!
Acreditem, eu pensei em escrever no meu post anterior que a Sociedade dos Imbecis ia se ver cercada e o Ser Jorah ia mandar um Raven para Daeneris, que ia salvar as bundas estúpidas deles com um dragão. Mas eu achei absurdo demais para mencionar. Um Benjen com superpoderes era muito mais verossímil.
Que ingenuidade a minha.
A única pessoa naquele bando em quem Daenerys tinha motivo para acreditar era Ser Jorah. A segunda, com algum esforço de imaginação, era Jon. Quem os roteiristas fizeram mandar o Raven? Gendry? Ser Davos?
Mas esse foi o absurdo acrescentado à minha idéia absurda. Vamos analisar agora o absurdo que eu também havia imaginado e os produtores gastaram alguns milhões para colocar na tela.
Depois de ter enfrentado uma jornada já longa, Gendry saiu correndo, no frio, por um terreno acidentado coberto de neve, com altos e baixos. Certamente os meses (ou segundos na nova lógica da série) que ele passou remando o tornaram um atleta insuperável no chão, assim como Bronn demonstrou ser o maior nadador de Westeros no episódio anterior;
Sem errar o caminho, certamente graças às migalhas de pão que eles deixaram na neve, chegou ainda vivo e inteiro à muralha. Alguém então envia uma mensagem para Daenerys;
O Raven voa da muralha até Dragonstone. Tenho certeza agora de que no jargão de Westeros “Raven” quer dizer “Twitter”;
Daenerys e seus três dragões fazem todo o caminho de volta;
E conseguem achar os imbecis mesmo com aquele mau tempo. Só isso já é um feito e tanto, mas deve ter sido a ajuda do mapa detalhado de além da muralha que Daenerys tinha no vestido.
E durante todo esse tempo nossos intrépidos imbecis estavam cercados e esperando. Não morreram de fome, nem de frio, nem anoiteceu… (edit: pode ter se passado uma noite). Parece que todo o continente de Westeros é menor do que o Recife. Se esses pombos-correio glorificados de Westeros (e os dragões) viajassem à velocidade do som esse resgate ainda seria difícil de engolir.
Mas os absurdos não param aí.
É impressão minha ou nenhum dos imbecis exceto Ser Jorah estava usando armas feitas de Dragonglass?
De onde vieram aqueles trouxas que morreram primeiro? Eram camisas-vermelhas teleportados da Enterprise? Eu juro que não contei com eles no grupo;
O mesmo exército zumbi que fez o ataque espetacular a Hardhome foi detido por… medo de quebrar o gelo? É sério?
Depois que o ataque começa, magicamente os buracos que existiam no gelo desaparecem;
Qual era exatamente o resultado que o imbecil Clegane esperava ao ficar dando pedradas nos zumbis?
Eles estão completamente cercados. Quando Jon grita “Fall back! Fall back!” só faltava ouvir a voz fantasmagórica de Igrytte ao fundo “Você ainda não sabe de nada, Jon Snow“. Recuar para onde, ó Rei dos Imbecis?
Jon, com toda aquela roupa pesada, consegue voltar sozinho do mergulho na água gelada, mas os zumbis que estavam arrastando ele para o fundo, não. E Longclaw está esperando por ele;
O que aquele navio com a insígnia Targaryen estava fazendo em Eastwatch? Ou aquelas velas vieram no bolso dos dragões?
Onde o Rei da Noite encontrou aquelas correntes de rebocar navio? É por isso que o exército dele anda tão devagar? A logística para guardar e transportar essas coisas importantíssimas para quem já morreu deve ser um inferno.
A Sociedade do Anel Estúpido só voltou para casa porque o Rei Atleta da Noite (dá para acreditar naquele lançamento de dardo? É teleguiado?) insiste em se mover como a tartaruga e não como a lebre. E como bem apontou o amigo José Carneiro, se preocupou em acertar o dragão menor, no ar, em vez de pegar o dragão maior que estava visivelmente mais perto.
As únicas coisas que se salvam em todo o episódio:
Os diálogos entre os imbecis durante a jornada. A cara que Gendry fez quando Tormund disse algo como “a gente se vira com o que tem” não tem preço;
O Rei da Noite agora tem um dragão. Era sabido pelos fãs que isso ia acontecer porque GRRM já havia mencionado a existência de “dragões de gelo”, mas até o momento em que Daenerys levou três para a batalha ainda havia a possibilidade de que o Rei da Noite já tivesse um, morto centenas de anos antes. Agora ele tem um quase zero quilômetro e o dragão de três cabeças só tem duas. Pobre Tyrion.
Como as idéias imbecis estão liberadas, acho agora perfeitamente provável, como já se profetizou nos fóruns, que Danerys realmente caia numa armadilha de Cersei ao levar o zumbi pessoalmente para o Red Keep (edit: o trailer sugere que não será no castelo) e que Jon seja mesmo à prova de fogo. A julgar pelos olhares e diálogos trocados entre “Dany” (ainda bem que ela pelo menos destacou a intimidade) e Jon, os produtores estão determinados a agradar às massas de “shippers” (a mulherada) e mostrar o dedo médio para os fãs que estavam nessa por uma estória inteligente.
Já desisti da idéia de que haja um traidor no exército de Daenerys. Quem precisa da justificativa da traição quando se está liberado para escrever qualquer insanidade no roteiro?
Não retiro nem uma virgula do seu texto. Até a temporada passada eu ainda ficava ansioso pra ver o próximo capitulo mas essa está de doer. Uma pena o seriado ter passado os livros e a história passar a ser tão mal contada como nos últimos capítulos.
Na temporada passada eu estava todo domingo às 22h na casa do amigo José Carneiro porque ele tinha HBO e eu não podia perder o episódio. Agora, francamente, eu tenho HBO em casa e estou pensando que é melhor ligar apenas depois que terminar, para ver as gatas de Ballers.
Seu comentário sumiu do banco de dados e eu tive que restaurá-lo a partir da cópia que recebo por email. Você editou ou fez algo que não costuma fazer?
Uma das explicações que encontrei sugere que os imbecis ficaram cercados por entre 3 e cinco DIAS.
Isso certamente explica o gelo reaparecer e o teleporte mas ainda é um tempo danado de longo para você ficar cercado sem comida, no gelo, chupando neve. E as noites devem ser terríveis.
Sem contar que os “zumbis” no final avançam contra elas às CENTENAS e eles dão conta do recado, né? Parece aqueles filmes toscos de luta onde o mocinho é cercado por uns 20/30 mas os bandidos “convenientemente” decidem atacar UM por vez, né?
Parece aqueles filmes toscos de luta onde o mocinho é cercado por uns 20/30 mas os bandidos “convenientemente” decidem atacar UM por vez, né?
Sim funciona igual seriados de super sentai no Japão. O monstro alienígena espera os mocinhos invocarem robôs gigantes pra contra atacar. E ambos os lados precisam dizer o nome do golpe.
… Mas que esse episódio foi interessante foi. Rodou em 10x de velocidade né. Esse corvo é melhor que o whatsapp. Notificação instantânea.
Bem observado. Essa é a trope chamada “Cavalheirismo de Capangas“,que eu acho particularmente irritante quando a “coreografia” fica evidente. No caso desse episódio não ficou evidente para mim ou porque o diretor tomou cuidados ou porque eu já não estava dando a mínima para os imbecis naquele momento e não prestava mais atenção. Mas só de olhar o tamanho do cerco fica evidente que por melhor que eles lutassem eles não tinham como sair dessa. Até porque os imbecis deixaram o gelo se solidificar ao redor deles. O que é particularmente bizarro no caso de Tormund.
Para mim foi muito emocionante: Quando Tormund começou a ficar sentimental com o Sandor e a Brienne, senti que ele estava na lista de futuros falecidos. Caiu na água e… nada! Quem vai morrer é Jon Snow que ficou para trás para que os outros se salvassem! Vai morrer como um herói! Game of Thrones está de volta… Não também.
Infelizmente, sim. Porém reforçaria o fato de que toda a jornada foi uma imbecilidade. Ao contrário do que Daenerys sugere, em um esforço do roteirista para “colocar batom no porco”, essa missão não é coisa de heróis: é coisa de loucos. E idéia de ninguém menos que Tyrion.
Heroísmo foi a missão de resgate em Hardhome.
Se, como eu sugeri depois de ver o absurdo do episódio anterior, Jaime tivesse sido capturado e levado para testemunhar a ameaça junto com Ser Jorah, a maioria dos problemas de lógica nos dois episódios desapareceria, Caramba, eles poderiam ter sequestrado dois ou três daqueles maesters arrogantes de Citadel só para ter certeza de que a mensagem ia ser passada adiante.
É lamentável ver alguém envolvido com obras de fantasia tão caras fazer pouco caso dos princípios elementares e quase contratuais da Suspensão de Descrença.
nenhum dos imbecis exceto Ser Jorah estava usando armas feitas de Dragonglass?
Eu demorei para entender porque Jorah não estava lutando com uma espada longa. Achei que ele era o trouxa. Por isso que foi dele o único golpe que matou o urso? Parece que Tormund colocou Dragonglass no machado também. Só não sei porque não levaram milhares de flechas desse material. Seriam uma boa diversão ficar aniquilando os mortos-vivos enquanto esperavam o lago congelar novamente.
É por isso que o exército dele anda tão devagar?
Com aquele cerco no lago, deu para ver que esse pessoal tem bastante paciência.
A direção definitivamente não faz qualquer esforço para mostrar que alguém levou Dragonglass para o confronto. Eu só consegui “pescar” um momento, logo depois da ca**da de Clegane, quando os mortos começam a avançar de novo e Ser Jorah retira as duas facas que tem no cinto. Em alta definição numa tela grande dá para ver claramente um padrão irregular nas duas que sugere que sejam esculpidas e não forjadas. Isso mais o fato de que ele derrubou o urso com um único golpe me fez supor que ele seja o único com Dragonglass.
O que não faz o menor sentido. Mais absurdo que isso somente se Clegane fosse o único com essa arma.
Com aquele cerco no lago, deu para ver que esse pessoal tem bastante paciência.
Existe uma teoria de que o Night King tenha armado essa armadilha para pegar um dragão. Que ele tenha uma capacidade semelhante à de Bran. Entretanto isso não explica a aparente falta de controle sobre os zumbis no final. Porque se ele sabia que Daenerys estava prestes a chegar e deixou a coisa rolar para gerar uma distração então estamos diante de um adversário formidável do nível 200 com sérios poderes e é melhor abandonar logo Westeros e fazer um “puxadinho” lá no deserto Dothraki.
1)Quem fez a fogueira que chamou a atenção do grupo com o White Walker? Se foram os imbecis, eles fizeram um esforço e tanto para fazer uma fogueira convincente que não tinha o objetivo de aquecer ninguém. Se não foram eles (Benjen seria o suspeito mais provável mas ainda incerto), por que raios eles não se perguntaram quem acendeu?
2)Eu fiz uma rápida pesquisa e não encontrei nenhuma indicação de que já seja do conhecimento de todos que aço valiriano mate White Walkers, porque Jon só tinha conseguido essa proeza uma vez, em Hardhome. Agora que ele conseguiu pela segunda vez ninguém parou para perguntar como Jon fez o White Walker se desmanchar? Será que isso foi para não chamar a atenção para o fato de que faltou dragonglass na missão? Jon continua fazendo questão de não saber de nada? Tantas perguntas…
Me lembro que nas primeiras temporadas de GOT eu reclamava que a série dramaticamente era muito boa, mas que na minha opinião ela “pecava” por não ser mais no estilo “Senhor dos Anéis”, com mais cenas de batalhas, efeitos especiais, cenários grandiosos, etc. Se arrependimento matasse!!! Hoje é exatamente o oposto: injetaram horrores de dinheiro nos efeitos, nas batalhas, nos cenários, etc., mas em compensação a “profundidade”, a “dramaticidade”… AFF!!!
Ahhh… e Jon teve uma viagem de navio inteira (de 30 segundos pelo novo timing da série) para isso mas decidiu devolver Longclaw a Ser Jorah no meio da missão, quando aparentemente ele não tinha nenhuma outra arma. E esse é o Rei no Norte.
Sobre Gendry conseguir achar o caminho de volta, eu vi gente por aí defendendo que “bastaria ir em direção à muralha”. Aposto que esse pessoal tem os requisitos para se candidatar a um prêmio Darwin no futuro.
Segundo minhas estimativas, considerando que o mundo de Westeros seja plano, a muralha tenha 233m de altura (700 pés) e eles estivessem a meros 5km dela, estique seu braço e levante seu polegar. A muralha pareceria ter essa altura. E você precisaria ver isso por trás de todos os obstáculos do terreno, como elevações, árvores…
É útil estar ciente também de que humanos tendem a andar em círculos e que memorizar pontos de referência indo não é 100% eficaz quando você está voltando.
Não era insano, era tirar sozinho a mega de natal. Considerando o desastre desse episódio da pra tirar algumas coisas boas. Finalmente a estória desenrolou um pouco. Os White walkers devem estar bem próximo a muralha.
Achar uma passagem de não mais que 10m em um intervalo de 15 milhas (24km) requer que o local esteja ativamente sinalizado como se fosse um aeroporto. É possível imaginar que essa sinalização exista, principalmente quando estão esperando o retorno de uma missão. Mas é preciso saber qual a distância mínima requerida para poder distinguir uma chama acesa no topo da muralha.
Este texto diz que é possível ver a chama de uma vela a olho nu a uma distância de 2.76km, no escuro. Uma chama maior supostamente deve poder ser vista de qualquer distância onde se possa distinguir a muralha, se a iluminação natural não atrapalhar.
Segundo o que se pode ver aqui, o mundo de Westeros tem a tecnologia para construir lunetas, então o viajante adequadamente equipado não deveria ter muita dificuldade para localizar a sinalização na muralha. Mas Gendry certamente dependia do que podia ver a olho nu.
Não acredito que a muralha seja toda cortada por passagens.
Como existem 19 castelos é razoável supor que existam 19 passagens, mas como o comprimento é de 300 milhas e a maioria dos castelos está abandonada, para todos os efeitos práticos Gendry tinha que achar o portão de Eastwatch.
A informação oficial é o que vimos nas visões de Bran: O Rei da Noite é criação das Crianças da Floresta que acabou se voltando contra o criador.
A única teoria convincente que conheço envolve o Rei da Noite ser o próprio Bran, que numa atitude desesperada para salvar o mundo acabou fazendo mais uma ca**da.
Eu espero que não. Já foi suficientemente ruim ver Game Of Thrones se envolver com viagens no tempo.
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Esqueci de mencionar que as duas temporadas estão disponíveis dubladas e legendadas no catálogo brasileiro da Netflix.
Eu adorei o anime e fui ler o mangá para completar a história.
O enredo é muito bom.
Eu gostei da segunda temporada, mas não tanto quanto gostei da primeira. Nenhuma das dúvidas que eu tinha ao final da primeira foi esclarecida, novas dúvidas surgiram, e a série descambou para a fantasia. E falta pelo menos uma terceira temporada para terminar a estória.
Vou ver se o manga responde minhas dúvidas