Como converter todos os arquivos SVG de uma pasta em PDF de uma vez

A versão simples:

Você precisa do Inkscape instalado.

Crie um arquivo powershell no Bloco de Notas com o seguinte conteúdo:

Get-ChildItem *.svg | ForEach-Object { & “C:\Program Files (x86)\Inkscape\bin\inkscape.exe” $_.FullName –export-filename “$($_.FullName -replace ‘\.svg$’, ‘.pdf’)” }

Edite o caminho indicado no arquivo para apontar para a sua cópia do inkscape. Geralmente você pode deixar assim mesmo.

Salve como “conv.ps1” na mesma pasta que os arquivos SVG.

Crie um arquivo “conv.bat” com o seguinte conteúdo:

powershell -executionpolicy bypass -File conv.ps1

e salve na mesma pasta.

Se Inkscape estiver em execução, feche.

Agora execute conv.bat. Se tudo correr bem os arquivos *.pdf vão aparecer silenciosamente na mesma pasta.

Eu me baseei na dica encontrada aqui .

Porém essa solução simples tem vários problemas que são resolvidos a seguir.

A versão complicada

Você precisa do Inkscape e do pdftk free instalados. Nesta versão do meu script você precisa copiar pdftk.exe para o diretório onde estiverem os seus arquivos SVG.

Crie um arquivo powershell no Bloco de Notas com o seguinte conteúdo:

OBS: Não sou proficiente em powershell e você vai encontrar meus vícios de outras linguagens no script.

$SVGCount = @( Get-ChildItem *.svg ).Count;
Write-Host 'Número de arquivos SVG para processar: ' $SVGCount


$PDFCount = @( Get-ChildItem *.pdf ).Count;
if ($PDFCOunt -gt 0) {


Write-Host 'Encontrei ' $PDFCount ' arquivos PDF na pasta.'

$ArquivosApagados=$false
$confirmation = Read-Host "Para apagar todos os arquivos PDF da pasta, tecle s, seguido de ENTER. 
Ou apenas ENTER para prosseguir sem apagar.";
if ($confirmation -eq 's') {
Write-Host 'Apagando os arquivos PDF';
$ArquivosApagados=$true
    Get-ChildItem *.pdf | ForEach-Object { $_.Delete()}
} 

}
else {$ArquivosApagados=$true}

Write-Host 'Convertendo todos os arquivos SVG da pasta para arquivos PDF.';
Write-Host 'Você pode interromper a qualquer momento com CTRL+C.';

#Sem uma pausa entre cada conversão o número de arquivos criados pelo Inkscape frequentemente é menor
#que o número de arquivos SVG. Com 100ms funciona na maioria das vezes para mim ao converter 25 arquivos
#simples em um Ryzen 5 5600G com 24GB de RAM, mas com 10ms ou menos os problemas acontecem.
#Eu não sei ainda a razão, mas eu imagino que se seus arquivos forem mais complexos ou em maior
#quantidade ou sua máquina for menos robusta você vai precisar aumentar essa pausa.
Get-ChildItem *.svg | ForEach-Object { & "C:\Program Files (x86)\Inkscape\bin\inkscape.exe" $_.FullName --export-filename "$($_.FullName -replace '\.svg$', '.pdf')" 
Start-Sleep -Milliseconds 100}

if($ArquivosApagados)
{

#O Inkscape é executado de forma assíncrona e quando chegamos a este ponto do script, 
#mesmo tendo 25 arquivos SVG na pasta, apenas 2 arquivos PDF foram gerados no meu PC.
#É preciso usar estratégias para esperar que o Inkscape termine  


Write-Host 'Esperando que a contagem de arquivos PDF chegue a ' $SVGCount;


$PDFCount = @( Get-ChildItem *.pdf ).Count;

while ($PDFCount –lt $SVGCount)
    {

      $i = @( Get-ChildItem *.pdf ).Count;

      #Método alternativo de contagem
      #$filepath = "."
      #$filetype = "*.pdf"
      #$i = [System.IO.Directory]::GetFiles("$filepath", "$filetype").Count

      #Sem fazer essa checagem, vou escrever centenas de vezes a mesma contagem na tela
      if ($i -gt $PDFCount){
      $PDFCount=$i
      Write-Host 'Número de arquivos PDF: ' $PDFCount;
      } 


     }

    
}
else
{   #Se os arquivos PDF não foram apagados no início do script eu não tenho como me basear
    #em contagem de arquivos para saber se inkscape acabou. Então eu arbitro uma pausa.
    #Você pode ter que aumentar essa pausa para atender ao seu caso.
    Write-Host 'Aguardando 5 segundos para dar tempo ao Inkscape antes de tentar combinar os arquivos...';
    Start-Sleep -Seconds 5
    $PDFCount = @( Get-ChildItem *.pdf).Count;
    Write-Host 'Número de arquivos PDF: ' $PDFCount;
}

$NomeArquivoCombinado = "multipaginas.pdf"

#pdftk aborta a execução se encontrar o resultado de uma execução prévia. E isso
#vai acontecer se você tiver optado por não apagar os arquivos PDF lá no ínicio
if (Test-Path $NomeArquivoCombinado) {
    Remove-Item $NomeArquivoCombinado -Force
}

#O fato do número de arquivos PDF ser o esperado não significa que o inkscape terminou
#de escrever o último deles. pdftk vai acusar erro e abortar se um dos arquivos PD
#ainda estiver em uso. Uma pequena pausa pode ser necessária.
Start-Sleep -Milliseconds 100

pdftk *.pdf cat output $NomeArquivoCombinado
Write-Host 'Terminado. Pressione qualquer tecla para sair...';
$null = $Host.UI.RawUI.ReadKey('NoEcho,IncludeKeyDown');

Edite o caminho indicado no arquivo para apontar para a sua cópia do inkscape. Geralmente você pode deixar assim mesmo.

Salve como “conv.ps1” na mesma pasta que os arquivos SVG.

Crie um arquivo “conv.bat” com o seguinte conteúdo (propositalmente sem acentuação):

@Echo Off
REM sem isto, executar um script powershell no Windows fica desnecessariamente complicado
Powershell -executionpolicy bypass -File conv.ps1

REM Sem esta pausa você não verá a razão se erros de sintaxe no arquivo *.ps1 abortarem a execução.
REM Você pode removê-la quando tiver terminado de ajustar o script para os seus interesses 
pause

e salve na mesma pasta.

Se Inkscape estiver em execução, feche.

Agora execute conv.bat. Se tudo correr bem os arquivos *.pdf vão aparecer silenciosamente na mesma pasta e você terá no final um arquivo “multipaginas.pdf” com a mescla de todos os outros.

Problemas desse processo: 

  • Não é possível determinar a ordem dos arquivos PDF na cópia final via script. Você precisa se certificar de que cada arquivo SVG esteja em ordem alfabética correspondente à  posição desejada no arquivo PDF final.  Por exemplo, se você tiver os arquivos “página1.pdf”, “página2.pdf”… “página100.pdf”, pode precisar renomear os primeiros com zeros na frente do número para a ordem ficar correta (“página001.pdf”);
  • O fato do script apagar *.pdf por default requer que você saiba o que está fazendo ao colocá-lo em uma pasta qualquer. Você assume que sabe ao teclar “s” seguido de ENTER;
  • Eu ofereço a opção de não apagar os arquivos PDF apenas por desencargo de consciência, porque eu não quero oferecer um script que apaga todos os arquivos PDF sem dar ao usuário a oportunidade de mudar de idéia. Porém se você escolher continuar sem apagar os arquivos e o inkscape não gerar todos os arquivos novos, os arquivos PDF existentes na pasta não vão corresponder aos SVG.
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Como combinar arquivos PDF de graça e no seu computador

Eu vou precisar combinar periodicamente 37 arquivos PDF de um projeto e embora existam muitos serviços online que fazem isso por você de graça, nesse caso eu tenho um pequeno problema: o conteúdo desses arquivos não é algo que eu deva ficar enviando para qualquer serviço online por aí, seja gratuito ou pago.

Eu tenho um programa no meu computador que faz isso, mas usei pela única vez mais de um ano atrás e não consigo lembrar o nome. Acabou sendo mais fácil encontrar outro procurando no Google. PDFSAM Basic é gratuito e open source. Faz a combinação das páginas e muito mais. Eu usei a última versão de 32bits, que apesar de estar seis anos atrasada em relação à versão de 64 bits tem tudo o que quero e deve rodar em qualquer máquina Windows.

O único problema é ser em java. Mas ninguém é perfeito.

 

7 comentários
  • Snow_man - 303 Comentários

    Conheci o pdfsam ao atender um cliente advogado pra instalar o pje {argh} e pjeoffice; por ser gratuito foi recomendado pra ser usado nos ambientes da justiça, inclusive com o formato pdf/a.

    Mas eu usava outro pra juntar, separar, etc em pdfs, não sei se você conhece, é o PDFill.

  • Claudio - 76 Comentários

    Como sei que vc gosta de automatizar as coisas com scripts quando possível, vou deixar a dica do programinha de linha de comando que eu uso: PDFTK

    Eu uso basicamente para duas funções: explodir (separar as páginas) e combinar PDFs, mas ele faz muito mais, vale dar uma olhada.

    http://www.pdflabs.com/docs/pdftk-man-page/

    A sintaxe para os dois comandos que eu mais uso:

    Split pages:
    pdftk x.pdf burst

    Merge pages:
    pdftk 1.pdf 2.pdf 3.pdf 4.pdf cat output y.pdf

  • Elder - 8 Comentários

    E pq não ir direto na fonte de quase todos esses aplicativos, usa direto o ghostscript, só tem via prompt, mas isso não deve ser um problema pra ti, talvez seja até umas vantagem.

    • Jefferson - 6.543 Comentários

      Porque eu esquecera completamente que ghostscript manipula arquivos PDF :lol:

      Eu sou do tempo em que ghostscript era “A” ferramenta para lidar com postscript. Eu sempre associo ghostscript a postscript.

      Eu fui checar agora e realmente o suporte a PDF “só” começou no final de 1994. :lol:

  • Trabalhadoir Anonimo - 27 Comentários

    O PDF24 é gratuito e faz junção de pdf, mas via GUI.

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Testes com o farol auxiliar LED 108W Spot+flood da JP2 Auto JP2AUTO-017


Cuidado para não ser enganado como eu fui pelas especificações. Apesar do farol ser especificado como 108W, o consumo dele em 24V com spot+flood ligados é de apenas 0,7A (16,8W). Fiquei tão surpreso que medi com três instrumentos diferentes. Na melhor das hipóteses, acreditando que há algum traço de honestidade, o fabricante deve estar tentando dizer que “ilumina o equivalente” a uma certa tecnologia que consome 108W.

O importante é que não foi comprado pela suposta potência, mas pelo poder de iluminação. E a amostra foi aprovada pelo cliente.

Comprei 15 unidades desse farol para um projeto. Vamos ver como se comporta e se sobrevive às condições cruéis da máquina. Custa em torno de R$60 em diversos vendedores no Mercado Livre.

Pelo menos o susto foi numa direção positiva. Eu fiz as contas no projeto reservando 1620W (67,5A) para essa iluminação e só vou precisar de 252W (10,5A).

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Testei o motor do limpador de para brisas do jeep Willys

Para um projeto eu precisava de um motor de limpador de para brisas qualquer que atendesse as seguintes restrições:

  • Caber no espaço que tínhamos. Se fosse um modelo que exigia espaço à esquerda do furo de fixação do eixo por exemplo, nada feito;
  • A mecânica do vai e volta da palheta incorporada, porque muito menos tínhamos espaço para isso também.

O segundo item praticamente exige que você procure por um modelo usado em porta malas. Pesquisei no Mercado Livre e todas as opções que pareciam mecanicamente compatíveis eram caras. Hoje refiz a pesquisa só para não deixar o post incompleto e o mais promissor é este modelo para Fiat Mobi. Mas custa R$360 e mesmo sendo uma das opções mais compactas que vi na busca ainda é um trambolho.

Por sorte o cliente tinha uma amostra. Descobri que era o motor do limpador do Jeep Willys e nem lembrara de usar o Google Lens para isso. Descobri mesmo à moda antiga descrevendo textualmente e comparando fotos.

A chave que você vê na foto serve para desligar o limpador, mas na nossa aplicação os dois vão ser operados pelo painel.

Paguei R$210 há um ano por duas unidades na aliexpress, mais um pequeno imposto. O item que comprei não existe mais, mas você encontra outros vendedores, como este.

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Testes com o alternador de 24V x 150A DITA 10150A

Compramos dois desses alternadores para um projeto e no momento eu só fiz um teste em bancada ligado a um motor monofásico. Conseguimos 100A mas só testamos por um minuto, porque sem estar parafusado na carcaça da máquina a dissipação de calor fica comprometida e a temperatura logo estava em 70 graus.

Cada um custou R$1447 no Mercado Livre

Preste atenção ao fato de que é 24V (3600W). Alternadores 12V x 150A (1800W) não tinham a menor chance de atender a aplicação.

Os alternadores vão ficar ligados em paralelo porque a máquina possui dois condicionadores de ar que consomem até 70A cada. Dois alternadores de 80A ou mesmo de 100A deixavam muito pouca margem para alimentar todo o resto da máquina, até mesmo porque eu não estou certo de que um alternador de 100A vai ficar feliz operando no seu máximo por horas. O próximo valor comercial fácil de achar foi 150A, que pelo menos nos deixou com uma margem confortável.

Quando os alternadores estiverem em pleno funcionamento eu pretendo divulgar mais sobre ele, incluindo imagens com o termógrafo (sim, comprei um para o projeto e já devia ter feito um review).

Este modelo foi escolhido por ser o mais barato de 150A disponível no mercado. Outras opções saltavam facilmente para R$3mil e é incerto se a diferença de preço está realmente ligada à qualidade. Alternadores, como a maioria das peças de uso automotivo, não são vendidos baseado nas suas características elétricas e mecânicas, mas na peça que eles substituem.

Veja o site do fabricante. Você vê dimensões? Características elétricas? Nada disso. Só existe uma lista de veículos compatíveis. Este é destinado a uma série de ônibus da Volvo. Foi um problema achar um desenho com as dimensões para a gente ter uma mínima idéia de que ia caber. Mas só quando chegou a primeira unidade o pessoal da mecânica pôde começar a trabalhar na fixação.

Tem um vendedor de autopeças no Instagram com um canal onde ele mostra que exatamente a mesma peça OEM quando ganha o part number de um veículo tem um preço e com o de outro custa três, cinco vezes mais. Não é a qualidade da peça que determina o preço.

Eu tive que comprar diversas peças de uso automotivo para o projeto e é sempre um problema porque o vendedor não faz idéia do que está vendendo. Você pode ir pessoalmente a uma grande loja de Recife especializada em caminhões e voltar de mãos abanando. Se você levar uma peça similar talvez tenha uma chance, se o vendedor tiver boa vontade e ou a capacidade de procurar no estoque, mas é difícil.

A única experiência boa que tive nesse sentido foi na Real Ônibus de Recife. Cheguei lá com um limpador de para-brisas (não apenas a palheta, eu precisava do conjunto mecânico inteiro) austríaco de 50 anos e a loja não tinha um igual (ninguém em Recife tinha, fui até em loja de tratores) mas o vendedor deu uma olhada nas peças e trouxe um diferente do estoque mas me explicou o que poderia ser feito para adaptar ao projeto. Fui autorizado a comprar três kits na hora.

Esse “fenômeno” não se limita a peças automotivas, claro. Quebre a jarra de vidro de uma cafeteira que não é comum no mercado e veja como é difícil achar uma compatível só pesquisando online. Ninguém divulga dimensões. Você precisa ir a uma loja que te deixe tocar nas peças e medir as jarras de outras cafeteiras porque dificilmente um vendedor vai levantar a bunda da cadeira para fazer isso para você numa consulta pelo whatsapp.

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Testei um medidor de nível de combustível tubular de método magnético e imã flutuante.

Eu comprei esse sensor para um projeto um ano atrás e já está instalado no tanque de diesel. Infelizmente não lembro da maioria dos testes que fiz com ele, mas ainda tenho acesso a ele.

Comprei o modelo mais comprido disponível, de 600mm (não aparece nas opções hoje). No kit com um medidor de painel compatível custou na ocasião R$235 com os impostos de 20%.

Mede zero ohms com o tanque vazio e 190 ohms com o tanque cheio (padrão europeu).

Como é de se esperar nesse tipo de sensor a leitura ocorre aos saltos. A cada vez que a bóia deixa de ativar um sensor e ativa o próximo, o indicador vai dar um pequeno pulo. Eu só pude notar cerca de dez saltos. A técnica para se fazer isso não é nova: reed switches convenientemente espaçados. Se não fosse o fato de o sensor responder com resistência e não tensão eu desconfiaria do uso de algo mais sofisticado como sensores hall.

Parece ser de boa qualidade. Todo mundo que manuseou gostou. A furação parece seguir um padrão, porque encaixou no furo do tanque que era destinado a um sensor bóia convencional (potenciômetro) sem precisar de modificações.

Este video mostra um sensor similar em funcionamento a partir dos 12m06s,

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Por dentro de um “mini smart switch” Wi-Fi

Este modelo não tem medição de consumo de energia e é um dos seis relés que instalei na minha casa que já pifaram.

 

Clique ou abra a imagem do esquema em uma nova aba para maior legibilidade.

Estes dispositivos são clonados em massa na China e iguais por fora mas muito diferentes por dentro. Para o esquema ter alguma chance de estar certo o modelo que você tem precisa ser igual por dentro ao das minhas fotos.

Se você também trabalha desenhando esquemas vetoriais em arquivos SVG e quiser o original deste esquema, deixe um comentário.

Notas:

  • A fonte interna é chaveada não isolada e provavelmente o ponto mais fraco do circuito. Além de oferecer risco de choque;
  • Sim, são 318Vcc no capacitor de entrada. É a tensão de pico em uma rede de 220V (220×1,44);
  • Sim, dá choque mesmo sendo CC. Um dos terminais está aterrado. E ao contrário do que muita gente pensa CC é mais perigosa que CA (mas não nesta aplicação);
  • Caso a fonte falhe e você não tenha os recursos para consertar, ainda pode usar esse módulo com uma fonte externa de 5V fazendo a remoção de alguns componentes, começando com FR1 e D5. Segundo os datasheets, o consumo máximo do CB2S é 342mA e o do relé 40mA. Então você precisa de uma fonte de 400-500mA;
  • O papel de S1 e S2 é conectar o terminal s1 do módulo ao neutro. Então observe que se você não respeitar as ligações de L-in e N na instalação, S1 e S2 darão choque;
  • Pela mesma razão acima é possível usar apenas S2 numa instalação cuidadosa, economizando um fio;
  • O resistor de 1W faz o papel de fusível;

 

O módulo WiFi usado é o Tuya CB2S e há instruções de como mudar o firmware mas você vai precisar usar o OpenBeken. Para usar o Tasmota seria preciso mudar a placa para uma ESP02S, baseada em ESP8266. Mas com cada módulo custando cerca de R$12 acho economicamente inviável a não ser que você esteja substituindo um módulo já pifado.

O OpenBeken é compatível com Home Assistant.

Esta outra é bem parecida mas tem um projeto levemente mais cuidadoso. E é identificada por um modelo tanto no exterior quanto na placa: DS-1311WN. Esta amostra está funcionando.


 

15 comentários
  • Diogo Lima - 16 Comentários

    Enchi a minha casa com esses switchs, tanto wifi quanto zigbee. Quero nem ver quando eles começaream a dar pau hehehe

    • Jefferson - 6.543 Comentários

      Já perdi seis. O objeto desse levantamento (versão “A”) é um deles.

      • Diogo Lima - 16 Comentários

        Eita ferro, melhor eu deixar uns de reserva…

        • Jefferson - 6.543 Comentários

          Eles são muito diferentes internamente. Eu já contei quatro modelos aqui e não sei sei onde coloquei os outros cinco que estão pifados, mas se forem do mesmo modelo “A” que levantei acima, está explicado. É o projeto mais simples dos quatro que examinei até agora.

          Se você pegou um modelo com um bom projeto tem mais chances de não se aborrecer.

  • Jefferson - 6.543 Comentários

    Abri cerca de 30 unidades do meu estoque, do grupo sem medição de energia, e identifiquei por alto cinco modelos diferentes (três além dos já mostrados aqui). Estes cinco podem se desdobrar em mais se após uma análise mais cuidadosa eu encontrar diferenças.

    Em dois desses modelos o chip Wi-Fi está na placa principal. Esses são mais complexos e por isso talvez eu nem faça o levantamento do esquema deles. De qualquer forma eu só preciso mesmo do esquema das unidades que tenho pifadas.

  • Claudio - 76 Comentários

    Sobre estragarem depois de um tempo, eu tenho usado para WiFi switch exclusivamente Sonoff desde 2018 e até agora nenhum deles falhou (devo ter uns 10 ao todo)

    Compro na loja oficial no Ali:
    https://www.aliexpress.com/store/3063001/pages/all-items.html

    Gosto do Sonoff porque é muito fácil trocar o firmware para ESPHome (ou Tasmota tb, se preferir), o que abre integração totalmente local com Home Assistant, sem depender de cloud de terceiros.

    Um modelo mais novo que comprei recentemente e ainda não cheguei a colocar em testes é o “Sonoff Basic R4 com Magic Switch”. A grande novidade desse modelo é que ele pode ser ligado alimentado em série com um interruptor 1×2 com um “jumper” entre os contatos externos, de forma que ao mudar o interruptor de posição, a alimentação do dispositivo é interrompida rapidamente, e ele “percebe” isso e troca o relé de estado (on/off ou vice-versa).

    Dessa forma você tem o melhor de dois mundos: automação via WiFi no Home Assistant e AO MESMO TEMPO o interruptor de parede continua funcionando normalmente, o que é praticamente obrigatório para lâmpadas.

    O R4 é esse daqio: https://www.aliexpress.com/item/1005006235161737.html

    Olhando no “ver mais” tem um esqueminha com a forma de ligação para habilitar o modo “Magic Switch”. Basicamente, num interruptor de dois polos (vulgo “chave hotel”) você interliga os dois polos com um jumper e alimenta a fase por alí, e leva o condutor central até a lâmpada normalmente. E daí na lâmpada você simplesmente coloca o Sonoff em série, na frente da lâmpada (L e N entrando no Sonoff e a lâmpada alimentada pela saída de L e N do switch)

    • Jefferson - 6.543 Comentários

      Gosto do Sonoff porque é muito fácil trocar o firmware para ESPHome (ou Tasmota tb, se preferir), o que abre integração totalmente local com Home Assistant, sem depender de cloud de terceiros.

      Esses vagabundinhos que tenho também podem, se eu instalar o OpenBeken, já que nenhum deles é baseado em ESP então não suportam Tasmota. O problema do OpenBeken para mim é que até onde sei não suporta Alexa e no momento essa integração é o ponto alto dos smart switches. Estou fazendo experiências com o novo suporte a Wake Words do Home Assistant usando ESP32 (eu venderia todos os meus Smart Switchs, dispensaria a nuvem da Amazon e criaria minhas próprias soluções), mas até agora falhei miseravelmente.

      Eu comprei os meus exclusivamente pelo preço. Saíram por entre R$16 e R$20 no ano passado. Todos antes do programa Remessa Conforme aumentar o preço de tudo.

      A diferença de preço para o sonoff já era significativa, ele é muito grande para muitas aplicações e no ano passado não tinha esse recurso Magic Switch. Eu tenho um ou dois Sonoff Basic aqui. São dispositivos com uma construção mais robusta até porque o preço e o espaço ajudam.

    • Marco Arthur - 26 Comentários

      “Gosto do Sonoff porque é muito fácil trocar o firmware para ESPHome (ou Tasmota tb, se preferir), o que abre integração totalmente local com Home Assistant, sem depender de cloud de terceiros.”

      É facil aprender isso? Tem algum tutorial/site que eu possa aprender.

      Devo ter uns 30 MiniR2 em funcionamento, na minha casa e no meu escritório. Até agora só tive problemas com 1, mas por descuido meu. Fui trocar o interruptor de lugar na caixa 4×2, e encostei a ponta do fio (ligadas no terminal S1 e S2) na caixa, que é metálica. Deu curto e queimou a função interruptor. Porém o sonoff continua funcionando no wifi.

      Se tiver como postar foto aqui, coloco a foto de como a placa ficou…

  • Jefferson - 6.543 Comentários

    Encontrei três dos defeituosos. Todos do mesmo modelo “A”. Todos com o mesmo defeito: 4V ou menos na entrada do conversor linear (o correto são 5V). Todos com 315Vcc na entrada do conversor chaveado, então o problema parece estar na etapa 220V->5V.

    Não sei se mencionar isso faz diferença, mas colocar a ponta de teste do multímetro digital na saída do conversor chaveado parecia provocar uma mudança no comportamento. Em dois dos aparelhos o multímetro, automático, não conseguiu medir a tensão. Mas ao colocar a ponta do outro lado do indutor já dava para medir. Não tenho a experiência com medição de fontes chaveadas necessária para concluir algo a partir disso, mas sei que é uma manifestação do defeito, porque as unidades que estão boas me permitem fazer a medição normalmente.

    • Luciano - 476 Comentários

      Confere o capacitor que BC2 que está na saída do conversor 220V -> 5V. Capacitores eletrolíticos SOOOOFREM em fonte chaveada. Não basta inspeção visual. Meça a capacitância. Se não tiver como medir, tente trocar.

      • Jefferson - 6.543 Comentários

        Caramba… O_o Se eu fosse apostar em sofrimento minhas fichas estariam todas em BC1, conectado diretamente à rede por um mero retificador meia-onda (não sei se faz real diferença) e sem qualquer proteção contra transientes (isso eu sei que faz).

        Eu removi BC2 de um dos dispositivos. É a segunda pior peça para trocar porque requer dessoldar o módulo WiFi. Tem um leve estufamento por cima que se eu não estivesse procurando defeito não veria. Sendo de 470uF e medindo 420uF, está dentro da tolerância, mas eu sei que isso é enganador e ao retirar ficou visível um estufamento bem maior por baixo.

        Eu preciso de um capacitor low ESR nessa posição, não é?

        • Luciano - 476 Comentários

          Sim, um low-esr é o indicado. Dica, capacitores de 105 graus são melhores nesse quesito. Não se deixe levar somente pela capacitancia, o estufamento já indica que algo de errado não está certo.

  • Luciano - 476 Comentários

    Em tempo, o BC1 sofre bem menos que o BC2.

  • YGOR Almeida - 136 Comentários

    Eu acabei por nunca ligar nem o sonoff nem esses outros por uma dúvida bem idiota talvez e quem sabe talvez possa explicar.

    Na minha casa é 220V. Mas acho que é um 220V diferente da Europa ou do nordeste. Aqui são 2 fases de 110V e o neutro da rede. Que eu aterro lá no relógio no padrão de entrada com a barra enterrada de cobre e etc.

    Mas esses dispositivos listam fase neutro terra. Normalmente com 110v ou 220v monofasico.

    É seguro usar com bifasico? E como ligar uma lâmpada simples com ele assim no meu 220v?

    • Jefferson - 6.543 Comentários

      Bem vindo de volta, Ygor!

      Se você pode usar um aparelho 220V na sua casa, você pode ligar um smart switch desses em 220V nela.

      Em um aparelho desses a indicação de quem é o neutro tem o único propósito de contribuir com a segurança. Em uma instalação com neutro o condutor que deve ser interrompido por uma chave é o fase. Ligando o neutro ao terminal correto você se assegura de que o relé vai interromper o fase. Se sua instalação é bifásica, não faz diferença. A resposta à questão de que condutor você vai ligar ao neutro da chave é a mesma resposta à questão de que condutor você vai ligar diretamente à rosca da lâmpada: provavelmente qualquer um.

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Gostei de Atlas

Atlas é um filme de ficção científica da Netflix estrelado por Jennifer Lopez. Eu gostei do filme no geral, que conseguiu me deixar entretido do começo ao fim (hoje em dia é muito comum eu perder o interesse após 20 minutos), apesar de todos os seus problemas.

Por exemplo:

  • A fuga da IA para outro sistema solar não foi convincente;
  • Não foi explicado como esperavam achar o objetivo deles (um punhado de robôs e uma nave roubada) em um planeta que estavam visitando pela primeira vez em outro sistema solar, levando uma relativamente pequena missão militar;
  • Como a nave humana (Dhaib) foi apanhada de surpresa pelo ataque do solo. Então a missão tinha tecnologia suficiente para achar o inimigo em um planeta deserto, mas não tinha tecnologia suficiente para detectar a iminência do ataque desse inimigo feita com armas convencionais, em espaço aberto (o céu)?
  • Por que não foram enviadas naves batedoras primeiro, com Dhaib devidamente protegida em órbita?
  • Por que não foram enviadas mais naves?
  • Como Atlas sobreviveu no solo sem treinamento algum e sem querer se unir ao seu traje, quando um pelotão inteiro devidamente treinado com seus aperfeiçoamentos robóticos e de IA foi morto aparentemente sem qualquer chance de reação;
  • Uma tentativa de explicar por que o traje de Atlas não podia recarregar sua fonte de energia com a ajuda da dúzia de trajes quase intactos dos soldados mortos na emboscada seria boa;
  • O traje de Atlas ser inteiramente desabilitado uma vez mas não ser desabilitado uma segunda vez não foi explicado;
  • Por que levaram o traje de Atlas para dentro da base?
  • Novamente, o que tornava o traje de Atlas mais resistente que os trajes da dúzia de soldados que foram mortos?
  • Não foi explicada a “sabedoria” de se produzir e enviar para um planeta “inimigo” uma nave carregando uma bomba que pode destruir um planeta inteiro sem salvaguardas suficientes para evitar que ela exploda no nosso. E se isso deveria ser impossível não foi dedicado tempo suficiente para explicar como a IA contornou os bloqueios. E não, depender dos códigos na memória de dois oficiais distintos nem de longe parece o bastante;

Um problema de roteiro atrás do outro me empurrando para fora da zona de suspensão de descrença e mesmo assim eu gostei do filme. Vá entender…

 

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Achei Night Agent interessante, mas não prestei real atenção

Night Agent é uma série disponível na Netflix. Assisti aos dez episódios enquanto trabalhava em um projeto no computador por isso problemas de roteiro e atuação não me incomodaram.

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Gostei de Planeta dos Macacos: O Reinado (Kingdom of the Planet of the Apes, 2024)

Fui com uma família de amigos assistir no cinema e honestamente não esperava muito, até porque com esses amigos eu só assisto dublado, que eu detesto (vou pela companhia) mas a dublagem nem me incomodou. Esse é o primeiro filme do reboot que aponta em uma direção diferente do futuro prometido pela série antiga.  Não tem um final deprimente e me deu vontade de saber que idéias os roteiristas tem para próximos filmes. Antes deste eu sempre terminei pensando: “tá, é o fim”.

Achei interessante ver que a morte de Cesar deu origem a uma religião em torno dele, mas que assim como a maioria das religiões que conhecemos, muitas gerações depois apareceu um líder para deturpar “a palavra” e usar uma religião de paz para alimentar suas ambições pessoais.

O que poderia ter sido melhor:

  • Não ficou realmente claro para mim por que Mae achou que era seguro: 1)Invadir sozinha a tribo de Noa. 2) Seguir Noa após sua tribo ser atacada e destruída e conseguir fazê-lo mesmo a pé com Noa a cavalo. Preciso ver o filme de novo;
  • A cena em que Mae está fugindo dos cavaleiros e é resgatada por Noa ficou longe de ser convincente;
  • A tecnologia da arma usada pelos macacos é exageradamente sofisticada para estar prontamente disponível em um mundo que nem tem acesso fácil a motores;
  • Noa “aceita” o que é dito por Raka sobre os ensinamentos de Cesar rápido demais;

 

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